sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Parte 2: Kuduro, a voz da periferia de Angola






Sua origem tem muito a ver com o contexto nacional. Até 2002, o país vivia em guerra civil entre o Movimento Popular de Libertação de Angola, ligado à ex-União Soviética, e à União Nacional para a Independência Total de Angola, apoiada pelos Estados Unidos e pela África do Sul. A guerra empobreceu a população e deixou cerca de um milhão de mortos e 4,5 milhões de refugiados. Hoje, Angola ocupa a 157ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU (Organização das Nações Unidas) com mais de 60% da população vivendo abaixo da linha de pobreza.

Sem indústria própria, o país importa quase tudo o que consome, inclusive culturalmente, segundo a pesquisadora Marissa Moorman, da Universidade de Indiana. “O uso de sons eletrônicos vindos de teclados e de mixers tem tanto a ver com o alto custo de instrumentos acústicos tradicionais e o seu sumiço desde a independência em 1975 quanto com a influência de ritmos estrangeiros, como o rap americano”. Para ela, o ritmo é uma reapropriação pelas classes populares marcadas pela guerra civil do espaço cultural geralmente restrito.

“Os últimos anos de guerra civil levou ao deslocamento massivo de áreas rurais para urbanas, em especial para Luanda. Essas pessoas só tinham aquilo que podiam carregar – e o próprio corpo. No kuduro, dançarinos sem pernas ou braços – por causa das inúmeras minas terrestres e outras tragédias da guerra  – transformavam sua incapacidade em vantagens na hora da performance”, diz ela.  “Em vez de fugir da realidade ou apagar a história e a memória da guerra, o kuduro relembra esse mundo através da dança. O ritmo articula o trauma da guerra e a destruição da nação”.

Em meados da década de 90, o ritmo foi se popularizando graças às caseiras fitas cassetes e à ajuda do comércio informal que predomina nos guetos de Luanda. “No início não foi através das rádios, mas dos chamados "candongueiros" (lotações) que fazem o transporte entre os bairros e a cidade”, diz Jorge António, diretor do documentário “Kuduro, Fogo no Musseque”, sobre as origens do ritmo.

Divulgação

Gravação do documentário Fogo no Musseque

Assim, no boca a boca, o ritmo foi ganhando espaço e se espalhando. Hoje em dia, há milhares de bandas nos musseques (guetos) angolanos, cada uma com seu estilo. “O Kuduro acaba por marcar pelas variantes que encerra. Aliás, é essa facilidade que permite que todos os dias surjam kuduristas”, completa Jorge Antônio.

Ritmo dos guetos

Mesmo assim, ainda há muito preconceito por parte da elite angolana. A fala do gueto, o chamado “calão”, tem se espalhado com a influência do kuduro, popularizando palavras como mwadyé (rapaz) e mangopé (angolano). Críticos acusam as letras de baixa qualidade e até de incitarem o ato sexual e trabalharem a favor da aids. Além disso, o kuduro é frequentemente associado à violência de gangues que existem em Luanda.

Para Jorge Antonio, nada é mais errado: “É na chamada zona dos mousseques que se concentra grande parte da população desfavorecida. E é aí que proliferam as gangues que, como em todo o mundo, se degladiam. Se é ao ritmo do kuduro ou do samba, depende do momento”.

Para o escritor angolano José Eduardo Agualusa, as classes mais altas têm “receio” da liberdade criativa do kuduro. “Um dos aspectos mais interessantes tem a ver com a forma como se vem afirmando, não apenas à margem do poder, mas em muitos casos, contra o poder instituído. O poder - e os seus diferentes representantes, inclusive os culturais desse mesmo poder - estão perplexos e assustados. Talvez nunca antes em toda a história de Angola um outro fenômeno cultural tenha conseguido ganhar tanta expressão. Ignorar isto é pura estupidez - ou então medo, apenas medo”.

A pesquisadora Marissa Moorman conta uma história que ilustra o efeito político do kuduro. Segundo ela, quando o Dj Dog Murras começou a fazer sua música, trazendo sempre nos CDs e nas roupas símbolos nacionais de Angola, como bonés, calças e camisas com a bandeira do país, virou uma febre nacional. “No final de 2005, o governo emitiu um comunicado pedindo à população para não “profanar” a bandeira e outros símbolos nacionais angolanos”.

Mas, para Dog Murras, é esse mesmo o papel do músico de kuduro. Com letras que denunciam a situação social (Angola do petróleo, do diamante e muita madeira/ Angola do paludismo, febre tifóide e muita diarreia / Angola dos talé bosses comem sozinho e muita ambição/ Angola que é da gasosa, corrupção tapa visão”- até a exortação da participação política dos jovens), Murras é o principal representante da vertente política do kuduro, e o ícone de uma geração. Para ele, muito além da diversão, o kuduro tem uma importante missão política.

“O papel mais abrangente é a transmissão de um conceito de “angolanidade”. O kuduro vem criar uma sensação de orgulho nacional, por ser o estilo que, a seu modo, chegou e conquistou um lugar ao sol, sem brigar com ninguém, espelhando o modus vivendi das pessoas simples e menos abastadas, realçando o que existe de melhor em criatividade, da união entre dança e ritmo. A cara dessa nova juventude é criativa, é pacifica, e é desta forma que se constrói uma nação”, diz Murras.




A explosão do kuduro – que se popularizou na Europa a partir de Portugal e chegou ao Brasil há alguns anos – faz dele um fenômeno cultural sem precedentes em Angola.

Como o funk carioca ou o rap paulista, o kuduro é feito por jovens de classes baixas com meios técnicos simples e baratos. “Não precisa de muitos artefatos para se produzir”, diz Dog Murras, um dos mais famosos DJs do ritmo. “Nos bairros, os jovens têm somente um computador, e costumam usar recursos baratos de produção musical, tal como Fruit Loops [programa de edição de som baixado de graça na internet]. Deixando a imaginação fluir, vão fazendo maravilhas”.

Vídeo mostra ritmo kuduro ao som de DJ Dog Murras:


Fonte: Opera Mundi

Imigrantes trazem ritmo kuduro angolano ao Brasil



Há alguns anos, um ritmo de batidas rápidas e forte sotaque lusófono chegou ao Brasil. No Rio e em São Paulo, o kuduro pode ser ouvido em casas noturnas e, em Salvador, o som tem até bloco próprio durante o carnaval.

O kuduro é um ritmo angolano cuja trajetória se assemelha ao funk carioca. Nascido nas periferias da capital Luanda há cerca de dez anos, com base em uma dança que envolve fortes movimentos nos quadris (sim, o nome vem daí), a música é hoje um fenômeno naquele país. É uma espécie de mistura de elementos da música tradicional africana, como afro zouk, com hip hop, techno ou house music.

Divulgação
Ritmo veio da periferia de Luanda

As letras, cantadas em português angolano, refletem temáticas simples e bem-humoradas em tom de crônica social, centradas na vivência das classes mais pobres que habitam os guetos, ou musseques, das cidades angolanas.

“Os jovens conseguiram impor o kuduro como uma música nacional de Angola”, diz Josue Isaias, adido de imprensa da embaixada angolana no Brasil. Hoje em dia, kuduro atravessou fronteiras e pode ser ouvido em outros países africanos, além de casas noturnas da Europa, em especial na Espanha e em Portugal.

Chegada ao Brasil

No Brasil, o kuduro chegou com os imigrantes, já que o país é um dos principais destinos de angolanos, segundo a embaixada do país em Brasília. Mesmo assim, não se sabe exatamente quantos vivem aqui – a soma varia entre 10 e 15 mil. “Não dá para ter uma ideia precisa porque é uma população muito móvel. Muitos vêm para fazer comércio, ficam um ou dois meses e voltam”, diz Isaias.

Em São Paulo, as sacoleiras angolanas são conhecidas nos bairros centrais. Elas ficam hospedadas em hotéis da região e se especializam nesse tipo de venda. Na maioria das vezes, além de roupas, comercializam também acessórios, sapatos e até cabelos para extensões capilares e perucas.

Entretanto, a maioria da população angolana que se fixou no país está no Rio de Janeiro, na rua do Riachuelo, no centro, e no Complexo da Maré, na zona norte. Ali vivem também muitos imigrantes que vieram durante a guerra civil e formam a maior população de refugiados no país, cerca de 1.700 pessoas. Os estudantes, que vêm ao país com bolsas concedidas pelo governo ou entidades privadas, concentram-se em bairros como Tijuca e Copacabana.

Na noite carioca

Para o estudante e DJ angolano Anderson Machado, tocar kuduro em festas de compatriotas aconteceu de maneira espontânea. Morador do Rio de Janeiro desde 2006, onde estuda recursos humanos, ele diz que conhece “90%” da comunidade angolana na cidade. “Como o kuduro já estava famoso em Angola, foi natural tocá-lo nas pistas aqui. Quando mudei para o Rio, comecei a brincar com outros DJs e um dia me chamaram para tocar numa festa angolana. A música alegrou o pessoal, e o dono da boate acabou me chamando pra ficar”, diz ele, que hoje trabalha na boate Espaço África, no bairro da Lapa.

Além de imigrantes africanos, muitos brasileiros frequentam a festa, segundo Machado, conhecido como DJ Digital. “Eles pedem muito para tocar kuduro, que é um ritmo mais animado, para o final da festa”.

O DJ carioca Ze McGill, que promove a festa Makula, no Rio de Janeiro, de afrobeat e outros ritmos africanos, diz que o kuduro tem se popularizado e hoje é tocado em algumas festas na cidade. “É uma música que tem proximidade com o miami base e o funk pancadão, e traz o discursos do gueto, das camadas menos favorecidas. Não dá pra ficar parado. Sempre que a gente toca, todo mundo dança”.

E na Bahia

De certa forma, a chegada do kuduro é a inversão de uma tendência que durante décadas tem marcado as relações culturais entre os dois países. Os angolanos consomem muitos produtos culturais brasileiros, desde música até novelas. Não é a toa que um dos principais mercados ao ar livre de Angola se chama Roque Santeiro, em homenagem ao personagem da novela brasileira.

Com o kuduro, os brasileiros entram em contato com a realidade dos jovens daquele país, segundo Alvaro di Amaro, o DJ Panafricano, precursor do ritmo em Salvador. “É bom para o pessoal conhecer a realidade deles, que estão ainda saindo da guerra civil. As letras são de crítica relacional, falam da temática da juventude, uma crítica construtiva, de usar camisinha. Têm uma crítica, mas também uma sátira bem apimentada, é sempre muito engraçado”.

Di Amaro costuma animar as festas de rua com um carrinho de sol móvel chamado “kuduro sound system”. Junto com outros músicos, ele fundou a Academia de Kuduro Bahiano Angola, que divulga a dança e organiza festas dedicadas à música dos países que fazem parte do Palops - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. “É importante divulgar por aqui, por causa da ligação que tem a cultura baiana com a africana. É importante resgatarmos essa origem”, explica.

Divulgação

Academia Bahiana de Kuduro, fundada em Salvador

Nos últimos anos, grandes nomes do kuduro angolano passaram a visitar com frequência o Brasil. Músicos como o DJ Zenobia e o cantor Yuri Cunha também vieram para cá divulgar o ritmo.

O DJ Dog Murras, um dos maiores nomes do ritmo, passou por Salvador, onde fez parcerias com Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Claudia Leite e Marcio Victor do Psirico. “Desde aquela data começou todo o movimento expansionista desta via de exportação de algum elemento da cultura angolana”, diz ele. “É a porta de entrada deste movimento de corpo e alma, foi o estado mais negro da América Latina, a Bahia”.




Ritmo de batidas rápidas, o kuduro nasceu na periferia da capital Luanda e já se tornou um sucesso em casas noturnas de são Paulo, Rio de Janeiro e Salvador

Veja o vídeo da música Fogo no Musseque, do DJ Dog Murras:

Sobre Cabinda e uma guerra esquecida



Ok, parece que não tem sentido escrever qualquer coisa que não seja sobre o trágico terremoto no Haiti, e eu reluto em colocar este post, que vinha preparando quando aconteceu o inominável acidente haitiano. Mas em respeito à luta e dignidade do povo Haitiano, que tenta se reorganizar (confira aqui), dou continuidade à vida deste blog com a pequena pesquisa sobre Cabinda, palco do atentado à seleção do Togo no dia 08 de janeiro.
O território de Cabinda é separado de Angola. A história dessa separação física e institucional reverbera até hoje, como vimos no atentado do dia 08 de janeiro.  Ele foi ligado a Angola em 1885, pelo tratado de Simulambuco, feito com as autoridades cabindesas, que reconhecia um status distinto de “enclave” para Cabinda. Logo a seguir, no mesmo ano, a conferência de Berlin dividiu o Congo entre três países (Portugal, Bélgica e França), e criou uma saída marítima ao congo Belga, dividindo o território português (em cerca de 60 km). Cabinda foi administrado separadamente por Portugal até 1956, quando passou a ser governado pelo Governador Geral (português) de Angola.
Segundo Comerford, “A génesis do problema de Cabinda advém do longínquo ano de 1885 (aquando da Conferência de Berlim), quando a África foi repartida a régua entre as potências coloniais. Para garantir o acesso ao oceano Atlântico, a conferência atribui ao antigo Congo Belga uma faixa de terra ao longo do rio Congo, separando fisicamente Cabinda de Angola. Embora Portugal contestasse a divisão, foi forçado a aceitá-la quando o rio Congo ficou posteriormente internacionalizado”. (“The peaceful face of Angola : biography of a peace process, 1991 to 2002 – Luanda : M. Comerford, 2005. – 297 p.)
A guerra civil angolana, que seguiu o fim da guerra colonial, acabou em abril de 2002, depois de 27 anos de conflito entre a UNITA e o governo (MPLA) . Porém, a guerra não acabou por completo, continuou em outras configurações no enclave de Cabinda. As forças angolanas estão se dedicando a acabar com a resistência cabindesa desde então, com o auxílio de ex-soldados da UNITA incorporados às FAA (Forças Armadas Angolanas). O conflito contra os insurgentes de Cabinda também trouxe os mesmos problemas relatados durante a guerra civil: execuções sumárias, estupros, abuso indiscriminado de civis, tortura, destruição e saques às propriedades. O ano de 2002 foi marcado por uma grande ofensiva das FAA contra as forças insurgentes de Cabinda, destruindo grande parte da estrutura revolucionária e gerando graves acusações de violações aos direitos humanos. Houve, inclusive, acusações de repovoamento com angolanos do sul em algumas localidades de Cabinda.
mapa pós 1885
O conflito é de teor nacionalista: o governo angolano reconhece Cabinda como parte integral de seu território e os separatistas aludem a uma identidade distinta, tradições distintas e uma vontade “natural” de independência. Uma solução ao problema não parece ser exclusivamente militar, mas negociada com algum nível de autonomia. O problema é encontrar algum interlocutor que fale em nome de Cabinda (veremos que há dissensões entre os separatistas, que a “sociedade civil” não tem representantes constituídos etc.).
O Movimento pela libertação do Enclave de Cabinda (MLEC) foi criado no começo da década de 1960, liderada por Luis Ranque Franque e se tornou rapidamente o grupo mais importante da resistência (apoiados pelo governo do Congo Brazzaville). Em 1963, o MLEC e outros grupos se fundiram na FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda). Em 1977, a FLEC se dividiu em FLEC e CMLC (Comando Militar de Libertação de Cabinda). Nos anos oitenta a FLEC dividiu-se novamente em FLEC-FLAC (Força de Libertação Armada de Cabinda) e FLEC-R (renovada). Foi a FLEC-FLAC, comandada atualmente por João Baptista N’Guimbe, que realizou o atentado contra a seleção do Togo, no início da Copa Africana de Futebol, em Cabinda. A FLEC-R depois se dividiu novamente em FLEC-R e FLEC Plattaform.
Com essa tendência à fragmentação, parece impossível tanto a conquista da independência como a negociação de alguma autonomia. Atualmente a FLEC-R tende a aceitar uma negociação política, enquanto a FLEC-FLAC mantém-se fiel à luta armada. Além desse problema central, os separatistas vivem um problema estrutural: seus governos no exílio não foram reconhecidos pelos países africanos (com poucas exceções). Isso porque o separatismo cabindense levanta fantasmas de outros separatismos em África. E, além disso, as exceções de reconhecimento são mais um problema que uma ajuda: o apoio do Congo-kinshasa (ex-Zaire) e Congo-Brazzaville  (vizinhos de Cabinda) é visto como um interesse expansionista por Luanda, levantando a temores da anexação de Cabinda por um desses países.
Mapa de Cabinda pelas FLEC
Em agosto de 2006, formou-se o Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), reunindo algumas facções da FLEC numa negociação com o Governo Angolano. Assinou-se o Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação em Cabinda. As negociações levariam ao reconhecimento de um “estatuto especial” para Cabinda e incorporação dos combatentes às FAA. Nesse processo muitos dos ex-guerrilheiros passaram ao governo de Cabinda, sob a égide do acordo de 2006. A FLEC-FLAC, entretanto, continuou sua atuação, mas já bastante enfraquecida pela deserção e pelo acordo de 2006. Na verdade, a escolha de Cabinda como uma das cidades que acolheriam a Copa Africana das Nações era um sinal da confiança do governo angolano no seu controle sobre o território de Cabinda.
A ação de repressão não se encerrou em 2006 e muitos relatos de prisões arbitrárias, torturas e violações de direitos civis tem sido feitas. Um relatório da Human Rights Watch indica que “membros dos partidos políticos e da sociedade civil disseram à Human Rights Watch que o acordo de paz de 2006 tem tido pouca credibilidade, contudo, porque o governo não fez concessões significativas, e uma parte influente da sociedade civil foi excluída das conversações. A insurreição armada continua.”
Mas qual é a importância de Cabinda para Angola e África, você deve estar se perguntando? Bom, Cabinda sozinha é responsável por mais de 60% da produção de petróleo angolana, segundo maior produtor de petróleo da África (atrás da Nigéria). Apenas 10% dos impostos gerados pelo petróleo de Cabinda ficam na Região (houve um acordo em 1995 para garantir esse repasse). Esse petróleo tem sido explorado principalmente pela Chevron-Texaco e ELF.
A exploração é feita, porém, à revelia de uma integração com Cabinda: há uma cidade separada, fortificada e ainda em 2003 cercada por minas terrestres. O transporte dos funcionários estrangeiros era feito por helicópteros. Em termos de trabalho, um emprego nas petrolíferas de Cabinda é bem perigoso, pois os seqüestros de estrangeiros são as principais ações dos guerrilheiros (até o atentado recente).
Em 2008 houve eleições nacionais em Angola, inclusive em Cabinda. Foi o único lugar onde a UNITA (agora como partido político de oposição) obteve maioria, com a promessa de considerar uma autonomia de fato ao enclave, numa revisão constitucional. Obviamente que a eleição da UNITA significa uma grande insatisfação popular com o estado atual das coisas, mesmo que muitos acusem a UNITA de oportunismo e de ter feito apenas proselitismo com as agruras cabindesas.
Enfim, a situação parece longe de um desfecho, seja ele a incorporação efetiva de Cabinda, a autonomia dentro de um Estado angolano ou a independência.
Brasão de Cabinda pela FLEC
Uma curiosidade: ao buscar no Google por “Petrobrás e Cabinda”, descobri que a prefeitura de Macaé e o Governo de Cabinda, em 2005, assinaram acordos de intercâmbio comercial, cultural e técnico. A justificativa era a semelhança entre as duas regiões, ricas em petróleo e com desenvolvimento criado por grandes petroleiras (Petrobrás e Chevron). Curioso desentendimento, pois as petroleiras em Cabinda estão separadas apartheidicamente da população.
Os rendimentos não ficam em Cabinda. As brigas do governador do Rio para manter determinadas taxas de impostos no Pré-sal parecem brincadeira de criança perto do que acontece no Enclave.
Sobre a exploração de petróleo em Angola, confira este mapa
(A Petrobrás não explora a área de Cabinda. A partir de 2006 tem explorado petróleo nas bacias de Benguela e do Kwanza.)

Fonte: http://igorreno.wordpress.com/

Enviada pelo prof. Helion Póvoa Neto.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Representantes das beleza afro das cidades de Cotia e Embu das Artes são recebidas no Palácio do Governo de São Paulo




 






No último dia 20 de Janeiro, Talita Domingos Veloso da cidade Cotia e Debora Rodrigues de Embu das Artes, juntamente com a coordenação de do Etnic Hair Beauty  e da direção da Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro - ANTAB, foram recebidas no Palácio dos Bandeirantes e onde participaram da cerimonia de um almoço oferecido pelo Governador Jose Serra.
A delegação chefiada pelo Sr. Francisco Henrique Silvino - Presidente da ANTAB e do Etnic Hair Beauty, contou ainda com a presença dos empresários Juvenal Pereira da Silva ( Casa dos Cabelos  de Osasco ), Edilene Maria ( Cabeleireira de Itapevi ), Cristóvia Pereira ( Cabeleireira de Itapevi ), Raquel Domingis ( Embu das Artes ). Do governo estiveram presentes o Coronel Luis Fláviano da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, Claudia Matarazzo e Mário Ameni do Cerimonial do Governador.
Na ocasião foram tratados diversos assuntos de reelavância para a comunidade negra e afro descendente do estado de São Paulo, como por exemplo o apoio do governo na questões burocráticas junto as secretarias de estado; a elaboração do calendário de eventos culturais afro-brasileiro; promoção e divulgação dos eventos realizados no sentido de se efetuar a qualificação profissional de afro-descendentes no segmento empresárial; e a intermediação junto aos municipios do estado com a meta de buscar sedes para a realização de 16 workhops técnicos de cabeleireiros afros e étnicos, além da realização de audiências públicas sobre a questão do turismo étnico como atrativo para a Copa do Mundo de 2014.
Foi entregue um documento oficial da ANTAB que solicita a presença de um representante do governador no dia 29 de Março no lançamento do Programa Etnic World Cup 2014 e do Congresso de Cabeleireiros Afros e Étnicos do Brasil que acontecerá na Feira Internacional Hair Brasil.
Uma das propostas feitas pela ANTAB e também pela Etnic Hair Beauty foi a redução de impostos para as empresas e organziadoras de eventos que incluirem os projetos das entidades suas programações e que venham favorecer a população afro descendente do estado de São Paulo.

Bolsa de Estudos na Unisuam para associados à Entidade ARABOYÁ


Prezados amigos informamos que a ARABOYÁ - Entidade Gestora Nacional do Projeto SEPSAPBR, firmou convênio com a Faculdade UNISUAM e está proporcionando aos seus associados descontos de até 40% nas mensalidades.
As pessoas interessadas deverão aproveitar e prestar vestibular logo neste mês de Janeiro.
TODOS DEVERÃO FAZER A INSCRIÇÃO PELA INTERNET E O VESTIBULAR GRATUITO DA UNISUAM DIA 30/JANEIRO/2010 EM TODOS OS CAMPOS DA UNISUAM.  Mais informações no sítio:
http://apl.unisuam.edu.br/vestibular/vest2010/

Para garantir a bolsa, os interessandos devem fazer a ASSOCIAÇÃO NA ARAABOYÁ - POIS O PROCESSO SELETIVO É GRATUITO E SOMENTE PRECISARÃO DA DECLARAÇÃO DE ASSOCIADO PARA EFETIVAR A MATRÍCULA COM A REFERIDA BOLSA DESCONTO.

Todos poderão se associar a ARABOYÁ, paga-se apenas uma pequena parcela semestral de R$ 60,00 que será utilizada como reserva de manutenção de estudos e pesquisa da entidade. Formalizado este vínculo cultural de promoção ao ensino superior e pós-graduação, o associado poderá aderir a todas as conquistas da ARABOYA, benefícios que estamos buscando com convênios com entidades privadas.

Dr. Carlos Obará
Presidente da ARABOYÁ
GESTOR NACIONAL DO PROJETO SEPSAPBR
TEL: (21) 2289-2380 - 9825-7328

Ministério da Justiça oferece 200 mil vagas de Educação à distância para trabalhadores da área de Segurança Pública



 

Nota oficial da ABGLT sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos



A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – é uma entidade de abrangência nacional que congrega 220 organizações congêneres e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.


Neste sentido a ABGLT vem a público manifestar o seu apoio às resoluções presentes no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3), recém-lançado pelo Governo Federal.


Compreendemos que os direitos sexuais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) são direitos humanos e por isso direitos fundamentais a serem respeitados em uma sociedade democrática.


Sabemos que, porém, o alcance da consolidação dessa democracia não se dará sem que exista o reconhecimento da importância que têm os espaços de construção de políticas públicas em conjunto com a sociedade civil.


O Programa não foi feito apenas pelo governo, mas democraticamente por milhões de brasileiros e brasileiras. Nós lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) participamos de em torno de 10 conferências – das mais de 50 que houve durante o governo atual – para contribuir para a elaboração do Programa Nacional de Direitos Humanos 3, incluindo a Conferência de Direitos Humanos, a Conferência LGBT, a Conferência da Igualdade Racial, a Conferência da Criança e do Adolescente, a Conferência de Saúde, a Conferência de Segurança Pública, a Conferência de Comunicação, a Conferência da Pessoa Idosa, entre outras.



Os processos das Conferências nos demonstram como é possível garantir, a partir da reunião dos mais diversos setores da sociedade civil em conjunto o poder público, a construção de políticas públicas para nosso país. Hoje vemos todo este trabalho e dedicação concretizados no Programa Nacional de Direitos Humanos 3.


Queremos referendar o apoio à busca da verdade sobre a ditadura militar. No mínimo precisamos saber a verdade, mas sem revanchismo. Devemos conhecer o passado para não repetir os mesmos erros.

Precisamos respeitar a autonomia das mulheres.

O Brasil ainda é um dos países que mais concentra renda e terra. Precisamos fazer uma reforma agrária democrática, com a participação das comunidades envolvidas.

Os meios de comunicação em nosso país precisam sim da participação cidadã da sociedade, para garantir que todos os meios de comunicação, sem distinção, respeitem os direitos humanos.
O Brasil está sendo um exemplo de democracia. Nossa nação cresceu e está ganhando reconhecimento mundialmente. Aumentaram nossos índices de desenvolvimento humano em todos os institutos e a promoção dos direitos humanos nesse contexto é fundamental.

Convocamos a sociedade para que apoie o Programa Nacional de Direitos Humanos 3, porém sabemos que projetos, planos e programas sempre podem ser dialogados e aprimorados. Isto é democracia.

No final das contas, o Programa não deve ser deste ou daquele governo, desde ou daquele partido político e deste ou daquele grupo. Deve ser de todo/as, e todos/as devem participar democraticamente para aprimorá-lo, implementá-lo, monitorá-lo e avaliá-lo.

O Programa também deve ser assumido pelo Estado, afinal os planos, projetos e programas não devem ser só do governo, e sim do Estado Brasileiro.



Desta forma, unimos as nossas vozes às diversas da sociedade que hoje estão em defesa das resoluções presentes no PNDH 3 democraticamente construídas no conjunto da sociedade civil brasileira.


A ABGLT luta e continuará lutando para garantir que as vozes de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, assim como de todos seus defensores(as), sejam sempre ouvidas e respeitadas, pois acreditamos que só assim poderemos garantir uma sociedade democrática como um direito de todas e todos.


Toni Reis
Presidente
ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Desafio Global 'Violência contra mulheres, um problema de todos'

 




Convidamos a todos que atuam no combate à violência de gênero para participar do Desafio Global 'Violência contra mulheres, um problema de todos', uma realização do Changemakers da Ashoka em parceria com o Campus de Excelência.

Juntos podemos identificar iniciativas inovadoras e empreendedoras em todo mundo que põem fim à violência sexual, física, psicológica e emocional de mulheres.

COMO PARTICIPAR:
 
- Inscreva-se - Preencha a ficha de inscrição, aqui, até o dia 3 de março de 2010 e apresente a sua iniciativa. Sua ideia poderá receber um apoio financeiro de US$5.000 para ser colocada em prática e ainda participar do evento Campus de Excelência 2010, na Espanha.
 - Vote até o dia 15 de março e ajude a selecionar os 10 finalistas com as soluções mais inovadoras no combate e prevenção à violência de gênero.
- Indique um projeto ou ideia inovadora aqui.
- Divulgue esta oportunidade para suas redes de contatos. 
Os Desafios do Changemakers estimulam a inovação no setor social e aproximam boas práticas locais de investidores globais. Ao participar do Desafio, você integrará uma comunidade on-line de pessoas que pensam e buscam soluções criativas aos problemas mais urgentes no mundo. Você poderá trocar experiências e aprimorar seu trabalho em um rico ambiente de colaboração.
Visite a página do Desafio para mais informações sobre critérios de seleção e orientações. Inscreva-se o quanto antes!
Estamos à disposição em caso de dúvidas e contamos com a sua participação!

Atenciosamente,

Equipe Changemakers da Ashoka

Aluna da Renaesp assume Unidade de Polícia Pacificadora


Abaixo assinado para que se cancelem as dívidas do Haiti

Firme la pericion en el enlace de abajo para solicitar rapida accion para
cancelar la deuda externa de Haití:


Please sign and resend to other
friends
Sign the petition below to ask Haiti's creditors to act quickly and cancel
Haiti's debts: 


http://one.org/international/actnow/haiti/index.html?rc=haiticonfemail

Cotia, Osasco, Itapevi e Carapicuiba representam região oeste na Couromodas e Hair Brasil



A região oeste da Grande São Paulo já inicia o ano com a condição de promoção de algumas cidades em importantes feiras do segmento de negócios no Brasil.
Osasco, Cotia, Itapevi, Carapicuíba são as representantes da região nas Feiras Couromodas que acontece de 18 á 21 de Janeiro no Pavilhão de Eventos do Anhembi e na Hair Brasil que será realizada de 27 á 30 de Março no Expo Center Norte.
Os municípios serão representados por personalidades afro-brasileiras, e que façam parte do projeto de Empreendedorismo e Turismo Empresarial Sustentável que é de autoria da Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro- ANTAB.
O Objetivo do projeto é promover a questão da igualdade racial através de geração de oportunidades de geração de emprego, renda e inclusão social.
O Coletivo de Gestor de Negócios de Turismo Afro Brasileiro - CGTNAB, que foi criado no Salão Roteiros do Brasil durante a palestra sobre Turismo Étnico Afro Brasileiro e que formado por micros empresários, juntamente com a cúpula da ANTAB estão realizando várias iniciativas com o objetivo de destacar algumas cidades como referência para negócios e turismo de lazer tendo como atrativos locais que possuam produtos turísticos do segmento étnico.
A meta é desenvolver estratégia para o crescimento da cadeia produtiva do segmento, e para isto precisamos estar inseridos em eventos de representação internacional destacando nossos valores não só como empreendedores, mas também como profissionais capacitados para estar atuando em diversas áreas de negócios.
Um dos atrativos que serão apresentados pelos municípios nestas feiras será a beleza afro, com a participação de jovens afro descendentes com idade entre 17 á 29 anos que conjuntamente com cabeleireiros e artesãs capilares(trancistas) estarão realizando apresentações e demonstrações de serviços e desfiles para empresas expositoras no evento.
Além disto, no estande da ANTAB, será feita a promoção dos municípios que farão parte do cronograma de" Negócios e Turismo Afro, uma oportunidade para promoção da Região Oeste ".
Dentre os profissionais de beleza da região estão nomes conhecidos como por exemplo; Edilene Maria, Cris Pereira e Sandra Mendes ( Itapevi ), Marizete Domingos ( Cotia ); Juvenal Silva, Elaine e Adilson Roldan ( Osasco );
Na próxima quarta-feira a direção da entidade estará definindo em uma reunião na Assembléia Legislativa dos Deputados em São Paulo qual município entre os participantes será a sede do primeiro encontro de Negócios de Beleza e Turismo Afro Brasil/África/Estados Unidos, que contará com a participação de autoridades do cenário artístico, político e empresarial e que vai ocorrer em Abril.


Fonte:- Paulo César
Ass. de Imprensa da ANTAB

domingo, 24 de janeiro de 2010

Luta Contra a AIDS /SIDA e Vamos Preservar a Vida.

O que é AIDS(Sindrome da imunodeficiência adquirida)?
A AIDS-SIDA é uma síndrome(um conjunto de sintomas)causada pelovirus HIV. Este virus ataca o sistema de defesa da pessoa. Perdendo sua proteção o corpo acaba ficando sujeito a "pegar"muitas outras doenças.

AIDS não tem cura?
A AIDS,embora possa ser tratada,não tem cura.Só o exame de sangue da pessoa pode dizer se ela está ou não contaminada e,ainda assim,cuidado,há um període inicial,chamado de janela imunológica,em que a pessoa pode estar contaminada sem que apareça no exame que deve ser repetido.Por isso,o melhor modo de se proteger é previnindo-se.

ASSIM PEGA AIDS.
-Sexo na vagina sem camisinha.
-Sexo por trás sem camisinha (tanto com homem quanto com mulher).
-Sexo na boca sem camisinha.
-Pico / baque compartilhado.
-Sangue contaminado com o virus.
-Durante a gravidez ou no parto se a mãe for contaminada.
-Leite materno da mãe doente ou contaminada com o virus.

ASSIM NÃO PEGA.
-Aperto de mão / abraço.
-Beijos /carícias.
-Saliva /lágrima / suor.
-Espirro.
-Banheiro / vaso sanitário / sauna / piscina.
-Copos /talheres.
-Picada de inseto.
-Sabonete / toalha / roupa de cama.
-Cadeira / banco / assento de transporte coletivo.
-Termômetro / aparelho de pressão / estetoscópio.

COMO USAR A CAMISINHA?
O uso correto da camisinha ajuda você a se previnir de várias doenças na hora de transar (sexo),conhecidas como DST (doenças sexualmente transmissíveis),tais como Sífilis,Gonorréia,Herpes Genital,e até mesmo a AIDS. Por isso leia atentamente as instruções de como colocar e tirar a camisinha.
1-Só coloque com o pênis duro.Aperte a ponta para sair o ar e evite que ela se arrebente.
2-Desenrole até em baixo,segurando a ponta.Se usar algum lubrificante,deve ser a base de água ou de glicerina.Não use creme,óleo ou vaselina (pode ajudar a romper).
3-Tire com ele ainda duro,segurando em baixo.
4-Jogue no lixo,use uma vez

O QUE É O TESTE ANTI-HIV?
Este teste vai dizer se você entrou em contato com o vírus.A pessoa pode ficar muitos anos com vírus sem apresentar nenhuma doença. Atenção: Se você transou (sexo) sem camisinha e ficou preocupado(a),você deve esperar 90 dias para fazer o teste pois os anticorpos levam aproximadamente estetempo para aparecerem no exame.

ONDE FAZER O TESTE ANTI-HIV?
Você deve procurar um dos CTas (Centro de Testagem e Aconselhamento).Você pode fazer o teste sem nenhum receio de que outras pessoas saibam do seu resultado.Sua identificação é feita através de um número e o serviço é seguro e totalmente gratuito.

CTA / centro.
Hospital Escola São Francisco de Assis
Av.Presidente Vargas,2863-pça. Onze
Rua.Afonso Cavancanti,455(após 16 horas)-Cidade Nova
Tel: (21) 2293-2255.

CTA / botafogo.
Unidade Integrada de Saúde Rocha Maia
Rua General Severiano,91-botafogo
Tel: (21) 2295-2295.

CTA / madureira.
Unidade Integrada de Saúde Herculano Pinheiro
Av. Ministro Edgar Romero,278-madureira
Tel: (21) 3390-0180 / R-225.

CTA /santa rosa
Centro Municipal de Saúde de Santa Rosa
Av. Vital Brasil s/n-santa rosa-Niteroi
Tel: (21) 2711-2366.

CTA / nova iguaçu.
Centro Municipal de Saúde de Nova Iguaçu
Av. Mal.Floriano,2370-sl.303-Nova Iguaçu
Tel: (21) 2767-9812.

CTA / Caxias
Rua General Argolo,s/n-Centro / Duque de Caxias
Tel: (21) 2671-7659.

CTA / Volta Redonda
Rua 566,n 3
Nossa Senhora das Graças

CTA / Campos
Rua Gil Góes,157

CTA / Macaé
Rua do Sacramento,222-Imbetiba

Luta contra a AIDS. REalização: Disciplina DIP,Hospital Universitário Pedro Ernesto,UERJ.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Violência Sexual Procure Ajuda.

Deixe a vergonha de lado.Ser maltratada não é natural e não deve ser tolerado. Procure ajude nos telefone abaixo ou em uma unidade de saúde perto de sua residência.Maternidade do Hospital Municipal de Duque de Caxias.
Rua Manoel Lucas,s/n-Tel:(21)2671-8379 /2771-7525.
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher(DEAM):tel:(21)2671-7757.
Disque-Mulher:(21)2299-2121.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Site cria "agentes virtuais" para caçar imigrantes


Já não bastasse a repressão feita a imigrantes ilegais, surge uma enfadonha leva de anti-imigrantes que se julgam acima do bem e do mal e perdem horas a frente do computador se voluntariando como patrulhador virtual da fronteira entre o Texas e o México.
O polêmico Programa de Monitoramento Virtual da Fronteira do Texas, que já custou US$ 4 milhões, convida civis para visitar o site Blueservo.net e observar transmissões ao vivo de 21 câmeras de vigilância instaladas ao longo da fronteira.
Mais de 130 mil pessoas já se cadastraram no site e assistem às imagens transmitidas. Em um ano o Blueservo.net recebeu mais de 50 milhões de visitas. São pessoas que chegam de seus empregos e param diante do monitor e começam a prestar o trabalho voluntário.
E se engana quem pensa que apenas americanos estão na lista de ‘patrulheiros virtuais’. Há cidadãos da Austrália, México, Colômbia, Israel, Nova Zelândia e Grã-Bretanha. Todos dispostos a ajudar os Estados Unidos a combaterem a imigração ilegal e o tráfico de drogas na fronteira.
Os simpatizantes da idéia vêem o projeto como um passo adiante nos esforços dos Estados Unidos para combater a imigração ilegal, o tráfico de drogas e a violência na fronteira.
Até agora, 21 detenções já foram feitas graças ao programa, que é operado pela Coalizão de Xerifes de Fronteira do Texas (TBSC, na sigla em inglês).
A maioria das prisões foi por tráfico de drogas, levando à apreensão de 2.140 quilos de maconha. Os críticos dizem que isso não representa um bom retorno para o dinheiro gasto. O senador estadual democrata Eliot Shapleigh, da cidade fronteiriça de El Paso, diz que o programa é um desperdício de dinheiro.
Ele argumenta que as câmeras na fronteira “convidarão os extremistas a participar da caçada virtual de imigrantes”.
A medida, que cresceu durante o governo democrata de Barack Obama, lembra a luta do ex-presidente George W. Bush para combater a imigração ilegal e o tráfico de drogas construindo muros em partes da fronteira entre o México e os Estados Unidos.
As câmeras de vigilância estão dirigidas aos trechos que não são protegidos por muros ou por guardas de fronteira.
Visitei o site que exige cadastro e criação de senha para entrar. O Blueservo.net diz aos usuários o que eles devem procurar: grupos apertados em barcos tentando cruzar o Rio Grande, indivíduos carregando mochilas ou pacotes, carros estacionados em áreas isoladas e pessoas rastejando pelo caminho.
Se os ‘patrulheiros virtuais’ observam qualquer coisa suspeita, eles apertam um botão no site e enviam uma mensagem para o xerife da localidade correspondente.
O xerife local decide então se investiga pessoalmente o local ou se repassa a informação para a Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos.
O esquema coloca em risco a segurança dos próprios americanos que precisam confiar no sistema de segurança do país.
Até que ponto cidadãos trabalhando como voluntários podem dar conta correta deste serviço? Ou quem são eles para julgarem o direito de ir e vir de outros cidadãos?
Em entrevista a BBC, Jay Stanley, da União Americana para Liberdades Civis, disse que “apesar de ser legítimo proteger a fronteira do país, é preocupante se as câmeras encorajarem o vigilantismo”.
“As pessoas podem pensar que viram imigrantes ilegais e subir em seus caminhões com uma arma (para ir atrás deles)”, diz. Os administradores do site dizem que ele mantém o objetivo principal do projeto, que é combater o crime, não a imigração ilegal.
O governo do Texas deu ao programa US$ 2 milhões em fundos oficiais para financiá-lo em seu primeiro ano e outros US$ 2 milhões para o segundo ano, com a instalação prevista de novas câmeras nos próximos meses.
O ‘patrulheiro virtual’ John Spear, de Nova York, afirmou que realmente se diverte “chegando em casa depois de um dia de trabalho e fazendo o papel de guarda de fronteira”.
“É mais interessante que ver TV”, garante.
Ou seja, ele não sabe o que é viver. E acha que pode impedir quem quer fazê-lo.

Fonte: Rádio Criciuma

Retirado do site da Refugees United Brasil:  http://refunitebrasil.wordpress.com/

Internet ajuda refugiados a vencer a solidão no Brasil




Solicitante de asilo no Brasil usa a internet para contactar família na África. (Foto: C. Montenegro/ © ACNUR)

O eritreu Yonas Samuel chegou ao Brasil no começo deste ano, vindo da África do Sul. Foram anos de fuga entre vários países africanos. Desesperado para encontrar sua esposa e filha que deixou no Zimbábue, ele encontrou a solução em um site especializado na reunião de refugiados.
Para o solicitante de refúgio Euphrem D’Fagbenou, que veio do Benin há um ano, a internet mata as saudades de casa e também é ferramenta de inclusão social no Brasil. “Costumo falar online com meus parentes na África, pelo menos uma vez por semana. Mas também venho aqui encontrar amigos que fiz no Brasil, procurar emprego, ler notícias sobre São Paulo”, afirma o jovem, de 23 anos, que deixou seu país após sofrer perseguição por fazer parte de um grupo sindical.
Os dois casos são exemplos de como hoje a internet faz parte da rotina dos refugiados nos centros urbanos e contribui para a adaptação deles no novo país de acolhida. Em uma cidade como São Paulo há cada vez mais pontos de acesso à internet para atendimento aos refugiados. Dois espaços cada vez mais procurados são as salas de internet livre da Refugees United (RU) e do SESC Carmo, localizadas ambas no centro da cidade onde o acesso é privilegiado graças à grande a circulação de transportes públicos.
D’Fagbenou é frequentador assíduo do ponto de internet da Refugees United (RU), organização internacional que promove a reunião familiar de refugiados no mundo todo pela Rede. “Aqui também fiz muitos amigos, conheci outros refugiados e os brasileiros que são voluntários no espaço. Aqui me sinto em casa”, diz o africano.
No centro da RU, 14 voluntários atendem refugiados e solicitantes duas vezes por semana. Muitos deles possuem histórias pessoais e familiares próximas aos dos refugiados e por isso, se solidarizam com o trabalho. “Minha família é de sobreviventes do Holocausto, minha mãe nasceu na Polônia e aos 11 anos veio para o Brasil. Meus avós se reencontraram em meio à guerra com a ajuda da Cruz Vermelha e eles fugiram para o Brasil como apátridas. Sempre tive um desejo não-realizado de trabalhar com refugiados por isso”, conta a jornalista Karin Fusaro, voluntária da RU desde o começo de 2009.
No site da Refugees United, os refugiados se cadastram de forma anônima e confidencial em um banco de dados, indicando características pessoais (como cicatrizes e apelidos) para que apenas familiares e amigos próximos possam reconhecê-los e reencontrá-los. Samuel é a história de um caso de sucesso no escritório da RU no Brasil. A organização tem sede na Dinamarca e outro ponto nos Estados Unidos.
Fez cadastro na RU, por indicação da ONG parceira Cáritas de São Paulo e uma semana depois recebeu os primeiros contatos de uma mulher refugiada no Reino Unido, que procurava seu marido há anos. Samuel foi reconhecido por sua esposa porque citou a palavra “expresso” em seu perfil. “A família brincava chamando ele assim, porque era sua bebida favorita”, conta a advogada Noemi Maruyama que testemunhou a troca de mensagens entre Samuel e a esposa pela internet. “Foi muito emocionante. Ele disse que nós devolvemos a ele a razão de viver”, acrescentou ela.
Homem de negócios e ativista politico na Eritréia, Samuel vive emigrando de um país para outro em busca de proteção contra perseguição desde 1998. Viveu na Etiópia, no Zimbábue e na África do Sul antes de chegar ao Brasil. Procurava sua família há um ano, sem sucesso. Tentou contactá-las por telefone, cartas, amigos e parentes, mas a resposta estava na internet.
Antes do avanço da internet, os refugiados recorriam a compatriotas que chegavam de seus países de origem para saberem notícias sobre familiares e parentes. Hoje, estas pessoas também leem jornais de seus países e ouvem músicas locais pela tela do computador.
“Até 2001, os serviços de internet eram mais restritos na cidade. Hoje várias estações de metrô e terminais de ônibus contam com pontos de acesso à Rede”, afirma Denise Collus, assistente social do SESC Carmo. Desde 2000, a prefeitura de São Paulo implantou o Programa AcessaSP para promover a inclusão digital e hoje existem 512 pontos de acesso gratuíto espalhados pela cidade.
“Aqui no SESC, cerca de 120 pessoas por semana usam nossos computadores. Cada um pode ficar conectado por até 30 minutos por dia, mas mesmo assim temos filas de espera sempre”, acrescenta Denise. No SESC Carmo há uma sala de internet livre com 16 computadores de tela plana, cadeiras para espera e profissionais que orientam os usuários.
Segundo Denise, a procura dos refugiados pelo serviço também aumentou nos últimos anos. “A internet hoje ajuda a quebrar a solidão de muitos deles. Há cada vez mais casos como o de uma jovem cubana que acompanhava daqui pela Web o crescimento de seu filho, que ficou com familiares em sua terra natal, ou de um refugiado congolês que se comunicou daqui do Brasil pela internet por cinco anos com sua esposa e filhos na África”, explica.
“A procura online de emprego também se tornou comum. Para muitos dos refugiados o email se torna seu principal endereço, porque não se sentem confortáveis em enviar o contato do abrigo em que estão hospedados para possíveis empregadores”, afirma Denise.
A maioria dos refugiados que usa os serviços de internet do SESC tem entre 22 e 35 anos e já havia acessado a Rede em outras ocasiões. “Isso porque, não só a internet está cada vez mais popularizada, mas também o Brasil costuma receber refugiados com alto grau de escolaridade em seus países de origem”, acrescenta Denise.

Fonte: ACNUR

Retirado do site da Refugees United Brasil:  http://refunitebrasil.wordpress.com/

SME repatriam mais de cento e cinquenta estrangeiros em 2009



Cento e 56 estrangeiros foram repatriados de janeiro a dezembro do corrente ano, pelos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) na Lunda Sul, informou hoje (segunda-feira) o seu diretor provincial, Henrique Buela Paca.
Em declarações à Angop, o responsável referiu que deste número constam 115 cidadãos da República Democrática do Congo, que permaneciam ilegalmente no território angolano.
Neste período, informou Henrique Paca, foram emitidos 682 passaportes nacionais, prorrogados 386 vistos de permanêcia e 13 vistos de trabalho.
Precisou que o SME controla 362 estrangeiros que prestam serviços em diversas empresas, 138 residentes e 88 refugiados requerentes de asilo.
Segundo ele, em 2009 foram realizadas atividades de controle migratório na fronteira de Chiluage, Tchivunge e Cabo Catanda, em colaboração com a Polícia Fronteiriça.

Fonte: Angola Press

Retirado do site da Refugees United Brasil:  http://refunitebrasil.wordpress.com/

Angola: progresso imparável nas áreas sociais




O ano de 2009 está a passar à história. Para a posteridade ficam muitos fatos marcantes. Para os angolanos, socialmente, o ano foi marcado por grandes progressos. O país continuou a registar notáveis avanços no domínio da reconstrução nacional. No âmbito do programa de melhoria e aumento da oferta de serviços sociais básicos para a população, novas escolas, estradas e hospitais foram construídos ou reabilitados.
O país, livre das agruras da guerra há quase oito anos, está a ser erguido.
O esforço de reconstrução nacional está a consumir enormes recursos materiais e financeiros. A cada ano que passa, melhora a circulação de pessoas e bens, mercê da oferta de novos meios de transporte e da construção e reabilitação de estradas, pontes, portos, estradas de ferro e aeroportos. Angola regista também um grande aumento de escolas, o que faz diminuir a quantidade de crianças e adolescentes fora do sistema normal de ensino.
Novos centros médicos e hospitais foram construídos e reabilitados em 2009, no âmbito de um esforço nacional que ganhou um grande impulso desde o fim da guerra.
Hoje há escolas, postos médicos, energia elétrica e água potável até mesmo em áreas onde nunca houve no tempo colonial.
A oferta de serviços de saúde, educação e até mesmo a distribuição de água e energia estão longe de corresponder às necessidades mas os progressos até agora alcançados nestas áreas são notáveis e as ações empreendidas para a melhoria dos serviços básicos às populações constituem garantia de que estamos no bom caminho. Em 2009 isso ficou provado.

Mais Educação

No sector da Educação, em 2009 o país deu grandes passos. Angola, que até 2002, ano do alcance da paz, tinha apenas 83.601 professores, no fim de 2008 já dispunha de 179.928. Em 2009 o número aumentou e está próximo dos 200 mil.
O número de salas de aulas aumentou de 1.912, no ano 2002, para 50.516, em 2008. Estes dados, como referiu o ministro da Educação, António Burity da Silva, numa conferência da UNESCO, “mostram a vontade política do Governo de levar adiante os Objectivos do Milénio”.
No âmbito da reforma educativa, foi possível expandir a todo país a rede escolar do ensino secundário, com a conclusão, este ano, do programa de construção de novas escolas, iniciado em 2007.
Ao todo foram construídos 53 institutos técnicos, 18 escolas secundárias e seis institutos médios agrários.
Com a conclusão desta etapa foi possível matricular 90.960 alunos no ensino técnico-profissional, duplicando os números atingidos em 2007.
No nível secundário houve um crescimento de 12 por cento de alunos, nos últimos quatro anos. O número subiu de 220 mil alunos para 450 mil. Em termos de escolas, o número hoje é de 50 mil em todo o sistema.
Além da edificação de infra-estruturas, no setor da Educação foi igualmente dada atenção à qualificação dos recursos humanos, visando a melhoria da qualidade do ensino e desenvolvimento sustentado de Angola.
O Ministério da Educação prevê atingir neste novo ano, um crescimento global em termos de alunos, docentes e infra-estruturas de 4, 6 por cento.

Melhoras na Saúde

Na saúde, o ano de 2009 foi marcado também pela construção ou restauro de novas infra-estruturas. O Hospital Provincial do Huambo é um exemplo disso. A unidade hospitalar, que dispõe de 700 camas, hoje dispõe de tecnologia de ponta, depois de ter sido restaurado e equipado.
Novos hospitais estão a ser construídos. Só em Luanda, segundo anunciou o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, estão em construção hospitais em Viana Cacuaco, Kilamba Kiaxi e na zona Sul da província.
O surto da gripe A, que assola o mundo, está controlado. Os últimos dados indicam que a situação é estável. Angola em 2009 empreendeu igualmente consideráveis esforços no combate a doenças endémicas, como a malária, poliomielite, doença do sono e lepra.
A tuberculose e Sida, apontadas como principais problemas de saúde pública, continuaram, em 2009 a merecer especial atenção do Ministério da Saúde.
Ainda este ano, 98 novos médicos foram lançados para o mercado de trabalho, pela Universidade Agostinho Neto. Mais médicos estão a ser formados no país, que vai receber pelo menos 200 profissionais estrangeiros.

As vias do progresso

Este ano, muitas estradas e pontes foram construídas ou reabilitadas. As pontes sobre os rios Catumbela e Cubal de Hanha (ambas em Benguela) e Xangongo, Cunene, pela sua grandiosidade e importância, são de destacar.
A ponte da Catumbela foi inaugurada em Agosto pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Com 438 metros de comprimento e 24 de largura está inserida numa via rápida que liga a cidade de Benguela ao Lobito.É uma ponte fundamental que serve a via internacional para a África Austral através da fronteira de Namacunde (Santa Clara), no Cunene.
A ponte do rio Cubal também é um grande empreendimento. Inaugurada a 15 de dezembro, pelo ministro das Obras Públicas, Higino Carneiro, a ponte tem 130 metros de comprimento e 11 de largura. Vai permitir a ligação entre o Planalto Central, Benguela e o litoral de outras províncias do país.
A ponte de Xangongo, no Cunene, é a maior de betão do país. Tem 880 metros de comprimento e 11, 6 de largura.
Muitas mais pontes foram construídas ou reparadas. Só no corredor sul Luanda-Benguela existem agora nove pontes definitivas, sobre os rios Kwanza, Longa, Keve, Kambongo, Cubal, Culango, Canjala, Catumbela e Cavaco, todas com capacidade para suportar mais de cem toneladas de peso.
Além de pontes, novas estradas vão sendo construídas um pouco por todo o país. Na Huíla, 1.200 quilómetros de estradas estão a ser reabilitadas. Em 2009, pelo menos 600 quilómetros de estradas estavam já concluídas.
Estas obras simbolizam os êxitos que estão a ser alcançados no domínio da reconstrução nacional.

Projeto habitacional

Em termos sociais, 2009 foi marcado por grandes passos no ambicioso projecto habitacional de construção de um milhão de fogos habitacionais, até 2012, anunciado, em 2008, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Os angolanos estão na expectativa da realização deste projeto, que vai resolver um dos mais candentes problemas sociais com que muitas famílias se debatem.
Pelos avanços que o projeto registou no ano que agora termina, a meta da construção de um milhão de fogos vai ser alcançada.
O programa, que conta com a participação do setor privado, que deve construir 512 mil casas, pode mesmo superar a meta. Na última semana de 2009, o ministro do Urbanismo e Ambiente, José Ferreira, perspectivou “que a fasquia de um milhão de casas pode ser ultrapassada”.
Para o efeito, em 2009 muito já foi feito. A preparação e seleção das parcelas para urbanizações estão concluídas em 80 por cento.
O ministro do Urbanismo e Habitação considerou positivo o trabalho desenvolvido durante este ano. Foram preparados e registados 89 mil hectares, dos cem mil inicialmente previstos, o que corresponde a um cumprimento do programa a 80 por cento, disse.
As primeiras habitações podem ser entregues ainda no primeiro semestre do ano que agora começa.
Um outro fato social de grande relevância ocorrido em 2009 foi a expulsão de 65 mil angolanos da República Democrática do Congo e do Congo Brazzaville.
Os angolanos fizeram face ao desafio de acolher e realojar os refugiados, numa operação que foi bem sucedida, estando hoje já encerradas todas as áreas de acolhimento.


Retirado do site da Refugees United Brasil:  http://refunitebrasil.wordpress.com/