quarta-feira, 30 de junho de 2010

Saúde/Velhice acelerada.

*Doença rara e fatal faz com que crianças envelheçam cinco vezes mais rápido.

Quem vê o Britânico Harry  Crowther,o garoto pode ter dificuldade em a creditar que ele tem 11 anos.Além da aparentar ser mais velho,ele tem problemas típicos da velhice,como a artrite(Inflamação das articulações).Crowther é portador de Progéria,doença genética extremamente rara e sem cura,que provoca envelhecimento cinco vezes mais rápido do que o normal.Enquanto Crowther sofre de um tipo menos severo da doença,a Brasileira Bianca,de 4 anos,possui o tipo clássico e muito raro,denominado síndrome de hutchinson-guilford.O único caso relatado de membros da mesma família com enfermidade é o de quatro irmãos no estado de Bihar,na Índia.A progéria é uma doença pouco conhecida e diagnosticada,tanto que a entidade Norte-Americana progéria research foundation(PRF),a mais importante do mundo no tema,relata apenas dois casos no Brasil."Acredito que já houve muitos outros com diagnóstico apenas clínico e não genético.Mesmo registrando poucos casos,a ciência tem obtido avanços consideráveis que,no futuro,poderão ajudar a impedir o envelhecimento precoce em geral",comenta a médica Paula M,professora de genética da Universidade Federal de Campina Grande(PB),que a companha Bianca desde os 19 dias de vida.Paula se refere a uma nova droga,que foi testada em ratos e poderá ser em breve utilizada nas 64 crianças com progéria já idetificadas em 30 países.O medicamento inibe a progerina,proteína acumulada em função de mutação genética e que desencadeia o processo de rápido envelhecimento celular.A expectativa de vida para quem possui a sindrome é de,em média,14 anos para as mininas e 16 anos para os mininos,que morrem principalmente de aterosclerose,doença crônica que provoca a obstrução das artérias geralmente a criança nasce normal e,por volta dos 18 meses, passa a desenvolver sintomas como perda de gordura subcutânea,voz anormal,lábios finos,estatura baixa,magrza,clavícula anormal,e face estreita.A doença ganhou destaque em 1996 com o filme"Jack"estrela do por Robin Williams,mas a PRF acredita haver ainda 150 casos não diagnosticados ou identificados.Para Decio Brunoni,fundador da sociedade brasileira de genética  clínica,o interesse científico em torno da doença é limitado em fução da raridade."ela é uma entre mais de cem síndromes genéticas com envelhecimento precoce e que provavelmento começa no embrião e deve envolver vários mecanismos diferentes"


Há apenas 64 casos registrados pelo mundo.Dois deles estão no Brasil.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cerimônia de Inauguração dos serviços de apoio a LGBT, aos religiosos e às pessoas vivendo com HIV-Aids



Prêmio João Cândido




VII Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde: Dialogando com as Políticas Públicas de Saúde e discutindo os novos rumos para o SUS

O seminário tem como objetivo estabelecer um canal de diálogo entre as lideranças de terreiros, gestores, profissionais e conselheiros de saúde, assim como com os gestores de promoção de igualdade racial, que possibilite conhecer os desafios e as possibilidades de estratégias de implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em consonância com as outras políticas e programas do Sistema Único de Saúde.

O evento também pretende discutir os novos rumos do SUS e a integração dos conhecimentos e práticas de saúde dos terreiros às práticas de saúde do SUS.

18 a 20 de agosto de 2010

Local: Hotel Excelsior - Avenida Atlântica 1800 - Copacabana -Rio de Janeiro

Realização: Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro/Caravana do Axé

Número de participantes: 150 pessoas

Público: lideranças de terreiros, coordenadores de núcleos da Rede, Pesquisadores/as, Gestores e profissionais de saúde, Conselheiros de saúde, Gestores PIR e jornalistas.

Programação

18 de agosto de 2010(quarta)

15h – Presente as Deusas das Águas

17h - Mesa de Abertura

18h – Painel 1 - Religiões Afro- Brasileiras, Desenvolvimento e Saúde

19 de agosto de 2010(quinta)

08:30h - Conversa Afiada: A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: desafios e perspectivas para a implementação nos estados e municípios.

11:30h – Comunicaçao: Os terreiros, a população negra e a seguridade social

12:30h - Almoço

14h - Painel 2: Dialogando com as Políticas Públicas de Saúde

Política Nacional de Humanização do SUS, Política Nacional de Promoção da Saúde e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

15:30h – Conversa Afiada: Dialogando com as Políticas Públicas de Saúde

Política Nacional de Saúde LGBT, Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais e Programa Nacional de Tuberculose

18h – Apresentação Cultural


20 de agosto(sexta)

08:30h – Painel 3: Integração de saberes e práticas:

Política Nacional de Educação Permanente

Por uma Política Nacional de Educação Popular e Saúde

10:00h – Conversa Afiada: Novos rumos para o SUS e o Controle Social

12:30h – Almoco

14h – Comunicação:

100 Anos de Doença Falciforme

Terreiros – a dinâmica da vida e da saúde

15:30h – A Carta do Rio de Janeiro

16:00h - Encerramento

Estamos enviando a ficha de inscrições em anexos. As inscrições devem ser enviadas para seminariorede2010@yahoo.com.br até o dia 15 de julho.

Informações no blog www.religioesafrosaude.blogspot.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Orientação: grande problema, simples solução


Um paciente vai a um consultório psicológico e diz ao médico: "

- Toda vez que estou na cama acho que tem alguém embaixo.  Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima.  Para baixo, para cima, para baixo, para cima... estou ficando maluco.
- Deixe-me tratar de você durante 2 anos, diz o psicólogo.  Venha três vezes por semana e eu curo este problema .
-E quanto o senhor cobra?  Pergunta o paciente.  Cento e vinte reias por sessão, responde o psicólogo.
-Bom, vou pensar, conclui o sujeito.

Passam-se 6 meses e eles se encontram na rua.

-Por que você não me procurou mais? Pergunta o psicólogo.

-A 120 a consulta, três vezes por semana, durante 2 anos ficaria caro demais.  Aí um sujeito num bar me curou por R$10, disse.

-Ah é? Como? Perguntou o psicólogo.

O sujeito respondeu: por R$ 10 ele cortou os pés da cama.  

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples.  Há grande diferença entre foco no problema e foco na solução.  Foque uma solução ao invés de ficar pensando no problema.

Animais sem Lar?

A organização não governamental"Patinhas online",que cuida de 110 cães resgatados no campus da Universidade de s.p (USP)e que moram em um espaço cedido pela Universidade,tomou um susto na semana passada.Um cartaz afixado no canil afirmava que ele seria desativado."tentamos conversar,mas não nos atendem.Agora mudaram o discurso e falam de um projeto para os cães,mas não explicam o que de fato vão fazer.Se fecharem,não temos para onde levar os animais",conta Rafael Splichal,um dos responsáveis pelo "Patinhas online".A USP não quis falar e mandou uma nota na qual diz que"a coordenadoria do campus da capital(COCESP)tem desenvolvido estudus em conjunto com a faculdade de medicina veterinária e pretende que esse debate seja levado a todos os âmbitos da Universidade".

Fonte:F.U

Saúde na Mesa-Nutritivo e pouco Calórico.

Conhecido por sua "Bata",o Quiabo é uma hortaliça que deve ser incluída na alimentação por oferecer muitos nutrientes e poucas calorias.É rico em vitaminas A e C,além de cálcio,fosforo e potassio.Segundo Solange de oliveira Saavedra,gerente-tecnica do conselho regional de nutricionistas de são paulo e minas gerais  (CRN-3),estudos apontam que o quiabo melhora o funcionamento do intestino e o chá,feito a partir das folhas do vegetal,é utilizado em caso de problemas pulmonares (Bronquite,por exemplo).Pode ser consumido refogado e até cru."não é necessário descascálo,somente remover as pontas.Se quebrar com facilidade é sinal de que está bom.mas se as pontas apenas dobrarem,ele já está murcho ou está muito fibroso".

Fonte:F.U

Saúde-Meningite C assusta Bahia.

Vinte e cinco pessoas morreram de Meningite tipo C na Bahia desde o começo do ano.O número representa metade do total de mortos pela doença em todo o ano passado,segundo a secretaria de Saúde do estado,para conter a enfernidade, 15,milhão de doses da vacina contra a doença foram adquiridas para serem aplicadas em crianças com até 5 anos incompletos.Atualmente,a imunização contra a meningite tipo C não faz parte do calendário da vacinação pública,mas,segundo o ministério da Saúde,será incluida a partir do segundo semestre deste ano.
Fonte:F.U

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Angola: países vizinhos sem refugiados


Os 100.000 refugiados de guerra angolanos que ainda estão instalados em países vizinhos perdem este estatuto em finais do próximo ano, anunciou ontem em Luanda o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em Angola, Bohdan Nahajlo, citado pela AFP.

“Em finais de 2011 o ACNUR, Angola e os países que acolhem os refugiados angolanos desde a guerra vão aplicar a cláusula de cessação da convenção de 1951. Todas as partes estão de acordo sobre o fato de que já não há qualquer razão objetiva para considerar os refugiados angolanos como tal”, declarou o representante do ACNUR à AFP em Luanda.


“Não há mais razões fundadas para recear a perseguição, a guerra acabou, e eles podem regressar com toda a segurança”, prosseguiu Bohdan Nahajlo, antes de precisar que “o estatuto de refugiado não é um privilégio, é aplicado em situações desesperadas em que as pessoas precisam de uma proteção suplementar”.

Durante a guerra 600.000 angolanos fugiram para os países da região, segundo dados oficiais. Hoje, segundo os cálculos do ACNUR, ainda restam 70.000 refugiados na República Democrática do Congo (RDC), 25.000 na Zâmbia, 6.000 na Namíbia e 2.000 no Congo.

O anúncio deste procedimento, que implica o fim da ajuda logística e material concedida pelo ACNUR, obriga os países de acolhimento a pronunciarem-se sobre a sua vontade ou não de transformar os refugiados em seus cidadãos.

“Trabalhamos de forma estreita com as autoridades destes países para se encontrar uma solução de integração local: a naturalização, no melhor dos casos, ou pelo menos a emissão de um título de estadia vitalício”, explicou Dlhdan Nahajlo. Mas “a principal solução durável que encorajamos é o repatriamento”e para isso as autoridades angolanas devem tomar medidas, acrescentou o representante da agência das Nações Unidas.

Bohdan Nahajlo criticou como “insuficiente” a distribuição de “pacotes de reintegração” pelo Executivo angolano e apontou como exemplo o caso do repatriamento de 400.000 pessoas entre 2003 e 2007. “É necessário também dar a essas pessoas documentos atualizados e assegurar a sua integração” na sociedade, acentuou o representante do ACNUR em Angola.

Fonte: Jornal de Angola

Enviado por Regina Petrus. NIEM/IPPUR/UFRJ

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Diego Maradona,Contra as Drogas.

"Não uso drogas Há 6 anos.Completei este período nesta semana graças as minhas filhas.Hoje dou muito valor a tudo que tenho".

Diego Maradona.
Fonte: Canal"Telefe".

Projeto Gringo Legal - Assistência Jurídica a Refugiados no Rio de Janeiro

Projeto piloto na comunidade acadêmica das ciências jurídicas no Brasil, que tem por público alvo os estrangeiros que não podem contratar advogados sem o prejuízo de sua saúde econômica.

O projeto Gringo Legal visa o desenvolvimento acadêmico-profissional dos discentes, assim como o atendimento especializado aos estrangeiros em questões de nacionalização, regularização da situação do estrangeiro no Brasil, deportação, expulsão, extradição, questões ligadas a direito de família, da utilização de tratados e convenções, até mesmo questões envolvendo a justiça comum (casos de relevância acadêmica, entre outros).

O projeto desenvolve-se na sede da FND, na Rua Moncorvo Filho nº 8, Central do Brasil, Centro, RJ, no núcleo de prática jurídica localizado no térreo. A priori, o atendimento realizar-se-á das 16 às 18 horas, todas as terças-feiras. Para maiores informações, acessar o sítio da Faculdade Nacional de Direito.



Enviado por Regina Petrus.  NIEM/IPPUR/UFRJ



sábado, 12 de junho de 2010

Dia Mundial dos Refugiados.

Onde há refugiados,há esperanças.

Ponto de vista: Pedofilia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pedofilia como doença, distúrbio psicológico e desvio sexual.  Encontramos essa categoria diagnosticada nos manuais de classificação dos transtornos mentais e de comportamento.  A atração sexual de adultos por crianças é uma característica da pedofilia.  O simples desejo sexual já caracteriza a pedofilia, independente da realização do ato sexual.  Para haver pedofilia não é preciso que ocorram relações sexuais. 
Ultimamente a imprensa tem noticiado vários casos de crianças que são abusadas por pedófilos.  Levantamento realizado pela agencia de notícias "Associated Press", em 21 países revelou 30 casos de padres que, depois de sofrerem denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes, foram transferidos para outros países.  Dois desses envolvem o Brasil.  Entre eles está o caso do padre xavieriano Mario Pezzotti, que estava trabalhando com crianças indígenas no Pará, mesmo após ter sido acusado de abuso e estupro nos Estados Unidos.  É preciso dar basta na pedofilia.  Há muitas entidades envolvidas nesse crimer, sendo uma das causas preocupantes a questão do turismo sexual, onde estrangeiros se aproveitam de nossas crianças e adolescentes nas cidades turísticas e as usam como se fossem objetos de prazer.  Vamos tomar atitudes e empunhar a bandeira da indignação para mudar esse quadro vergonhoso que caracteriza a essa situação no Brasil.  Nos países africanos há muitos casos da pedofilia, mas são encobertas porque algumas  autoridades dos governos cometem crimes de pedofilia.  No entanto, não são condenados e não tem investigação.  Na República Democrática do Congo (RDC), por exemplo, no leste do país, os soldados congoleses estrupram muitas mulheres, adolescentes e crianças, mas ninguém foi julgado e ninguém foi condenado.

Assédio Sexual-Intimidação no Trabalho é Crime.

Piadas ou comentários vexatórios,carícias,pedidos de favores sexuais,intimidação,ameaças,represálias.No local de trabalho e partindo de um superior hierárquico,esse comportamento é definido pela lei brasileira como assédio sexual.Como o título"tomar providências",o programa"coisas Mulher" discutiu o problema do assédio no trabalho.A apresentadora P.B e as convidadas F.A e V.C observaram que esse comportamento pode partir de homens contra mulher,delas contra eles e de uma pessoa em relação à outra do mesmo sexo.Mas,segundo algumas pesquisas,em 99% dos casos o acressor é um homem e a vítima uma mulher.Foram entrevistadas pelo programa a psicóloga R.M.O e as advogadas C.A e F.M.Está falou que situações de assédio e constrangimento fora das relações de trabalho não se caracterizam como crime,mas isso não significa que a vítima não possa cobrar pelo dano moral. 
"Em qualquer situação é importante guardar provas como bilhetes ou e-mails recebidos e presentes arranjar testemunhas,filmar ou grava as conversas",
disse F.P completou afirmando que por mais que seja constrangedor e humilhante, a vítima deve denunciar "não se culpe.Valorize-se e invista no seu futuro".

Fonte: F.U

Nova Catedral para Angola.

Uma nova catedral da Igreja Universal do Reino de Deus,com capacidade para mais de 3 mil pessoas comodamente sentadas,sera inaugurada em breve no município de Viana pelo bispo A.D,responsável pelo trabalho evangelístico no país.As obras começaram há 18 meses,após o lançamento da"pedra fundamental".

Dois templos foram construídos só no primeiro trimestre deste ano em Angola.

De acordo com um dos empreiteiros,a nova catedral,localizada na avenida 11 de novembro,comportará ,além da nave principal,outra auxiliar com capacidade para 595 pessoas.Além disso,ela terá um grande estacionamento,três sala para a escola Bíblica infanto-juvenil(EBI),um berçário,cinco salas para aulas de alfabetização,sob a orientação da IURD e um auditório com mais de 340 lugares.

Crescimento.

A obra de Deus no país vem crescendo.Só no primeiro trimestre deste ano dois templos foram construídos e muitos restaurados.Imponentes catedrais também estão sendo erguidas.O bispo A disse que a vida dos que comparecerem ao novo templo será completamente reerguida."Para muitos este será apenas mais um edifício,mas,para nós,haverá vidas que serão reconstruídas,casamentos restaurados e grandes conquista.Aqui começa o sonho e o futuro de milhares de pessoas que não tinham nenhuma perspectiva de vida".Segundo ele,em breve serão realizadas reuniões no local.O bispo A clamou a Deus para que ele se faça presente no templo auxilie o povo Angolanos.Em uma das ações.

Fonte: F.U

O Princípio do Fim da Impunidade.

O Arcebispo Emérito desmond Tutu recordou,numa declaração escrita,que o dia 11 de fevereiro de 1990,quando Nelson Mandela  foi libertado da cadeia de Victor Vester,marcou"O Princípio do Fim da Impunidade".Numa mensagem alusiva ao 20 Aniversário da libertação do maior simbolo da resistência ao Apartheid,o Prémio Nobel da Paz e ex-arcebispo Anglicano do Cabo exortou os compatriotas a "Captarem o Espírito desse dia"."No dia em que Nelson mandela saiu em liberdade da prisão de Victor Vester,o nosso espírito coletivo ele vou-se",escreveu Tutu.Para o religioso,uma das figuras mais respetadas da África do Sul,é de fundamental importância que os Sul-Africano nunca se esqueçam de onde vêm na sua missão diária de construir um futuro melhor.
Desmond Tutu recorda que o apartheid criou uma nação de rendimentos individuais dos cidadãos,sendo também uma herança de umvítimas e sobre viventes e que o fosso entre ricos e pobres não tem apenas a ver com os sistema brutal que criou deliberadamente condições inferiores e degradantes para o povo Negro."O dia [ 11 de fevereiro de 1990] prometeu o princípio do fim da Indignidade,quatros anos depois,votamos pela primeira vez.Alguns chamaram à nova África do Sul um milagre,a nação Arco-Iris de Deus",refere 
Tutu.O Arcebispo recorda que hoje,20 anos e quatro eleições mais tarde,a ainda infantil democracia Sul-Áfricana está a aprender a andar ."Foi tanto o que conquistamos,mas no entanto,temos tanto ainda para conquistar",
alerta.Salientando que a liberdade não é pertença apenas do cogresso nacional Africano,mas sim de todo o povo Sul-Africano,Desmond Tutu recorda Steve Biko (o ativista do movimento da consciência negra morto em 1977 pelas forças de segurança)e o espírito de orgulho nacional nele personificado."Quando olhamos em redor e vemoso número de compatriotas nossos que ainda vivem na pobreza absoluta,que frequentam escolas mal equipadas,empilhados como sardinhas em táxi coletivos iseguros,tentamos adivinhar qundo os frutos da democracia chegarão á mesa do nosso povo",Alerta Tutu,para concluir que é importante manter vivo o espíritoreinante no Dia da libertação de Mandela.A copa do mundo em África é milagre isso é orgulho de ser Africanos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

20 Anos após a sua Liberdade.

Madiba For Ever.
Aos 91 anos,o homem que deixou pelo seu próprio pé a cela da cadeia de Victor Vester,nos arredores do Cabo,continua a ser principal inspirador de uma nação que tenta reconciliar-se com o passado.Há 20 anos,no dia 11 de fevereiro,Nelson Mandela caminhou,com Winnie,com quem era casado na altura,pelo braço,em direção a um mar de gente que o aguardava nas ruas,sem  aparato de segurança especial,dando início a um processo de edificação de uma democracia pleina e representativa que ainda hoje surprende o Mundo.Esse gesto,aparentemente intrépido,de um Lider que viveu 27 anos encarcerado por ousar opor-se a um regime brutal,ancerra em si própio a natureza do político que acredita que quando a causa é justa não há lugar para o medo.Por isso,foi sempre coerente nas abordagens e na vida,quer como cidadão,quer como chefe do estado quer como líder na reforma.Essa atitude perante a vida e perante o povo crioudores de cabeça sem fim aos seguranças ao longo dos últimos 20 anos: quando Mandela caminha não há barreiras que o segurem.Em certa medida,Frederik de Klerk,o homem que ordenou a libertação do "Pai" da democracia Sul-Áfricana,tem uma abordagem semelhante perante o processo político.Frederik de Klerk,que em 2 de fevereiro de 1990,poucos meses após ter sido eleito,ordenou a libertação de Mandela e a legalização dos partidos políticos e sindicatos,mostrou durante as fases criticas do processo de transição o mesmo espírito temerário,apesar das amesças que enfrentava de todos os setores,designadamente do seu própio povo,os afrikaners,para quem,na altura,simbolizava"o supremo traidor".A importância do papel de De Klerk na libertação de Mandela e no sucesso do processo de conciliação que se seguiu ainda hoje não é pacifico.A versão oficial do congresso nacional Africano(ANC),reiterada na semana passada,é a de que De Klerk fez apenas aquilo que deveria ter feito,não lhe restando,em 1990,outras opções,face ao isolamento a que o Mundo tinha condenado o país e á paralisia económica provocada pelas sanções.De Klerk acreditava que ao nível dos princípios e dos valores,a única via a seguir era libertar Mandela e todos os presos políticos e construir um regime democrático.No processo tentou garantir os direitos básico para a minoria Branca que representava,uma tarefa difícil face à pressão contra a maioria Negra que Mandela,orgulhosamente,representava .Isso mesmo transmitiu numa entrevista em 1992,no período em que se negociava uma nova constituição,a partilha transitória do poder e o calendário do processo eleitoral.Nisso mesmo ele continua a acreditar:que não existem"meias democracias",embora sejam necessárias garantias de proteção das minorias em regimes democráticos,face às constantes tentações totalitárias dos dirigentes eleitos.Apesar dos recuos,dos persistentes episódios de corrupção e desvios à linha reconciliatória imposta por Mandela  e altos  dirigentes do ex-movimento de libertação,a África do Sul mantém-se firme no caminho da democracia.O dinamismo das instituição,a liberdade de imprensa e o relativo bom funcionamento do sistema judicial,não totalmente controlado pelo partido no poder,são garantias de sucesso,20 anos após a libertação de Mandela.

Viva África! Viva Mandela! Viva Desmons!
Orgulho de ser Africano.

A África é o Berço da Humanidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Copa do Mundo: Ex-craque africano torna-se refugiado na África do Sul

Mulamba em 74 e atualmente
Seu recorde de gols na Copa da África perdura até hoje










 
Um grande herói do futebol africano na década de 1970 foi pego pelo turbilhão que se abateu sobre a República Democrática do Congo, antigo Zaire, e tornou-se um refugiado na África do Sul.
Em 1974, Ndaye Mulamba era a maior promessa do Zaire, primeiro país da África subsaariana que se classificou para uma Copa do Mundo, no Mundial da Alemanha.
Naquele mesmo ano, no Egito, ele havia instituído o recorde que perdura até hoje ao marcar nove gols na Copa da África.
Mas as coisas começaram a dar errado para ele em meados da década de 90 quando o Zaire foi engolfado por uma guerra civil e mudou de nome.
Soldados tentando extorquir o antigo herói nacional lhe alvejaram a perna. Mulamba ainda leva as balas consigo.
Para salvar a vida, o ex-atacante diz ter fugido do país para a África do Sul sozinho e sem pertences, primeiro para Johanesburgo, depois Cidade do Cabo.
"Não tinha família nem dinheiro. Só pensava em como conseguir comida. Me senti abandonado", diz ele, que mal domina o inglês, idioma falado na nação mas não em seu país de origem, que adota o francês.
Copa de 74
Passei um dia na semana passada com Ndaye e ouvi como ele foi tirado das ruas por uma família sul-africana e como agora dirige pequenos times amadores locais. E que casou-se com uma sul-africana.
"É como um círculo", diz ele em francês, caçando a frase certa para explicar sua tortuosa jornada de vida. "Mas agora estou feliz porque a Copa do Mundo finalmente veio à África."
O ex-goleador não recebeu ingressos para os jogos e planeja assisti-los "na TV, como todo mundo".
Ele afirma que a federação de futebol da República Democrática do Congo não lhe presta auxílio, limitando-se a dizer com um grunhido que "há problemas por lá".
Falamos sobre a Copa de 74. Mulamba não jogou contra o Brasil (vitória brasileira por 3x0), a última partida do país em um Mundial, por ter sido expulso no jogo anterior, derrota por 9x0 para a Iugoslávia.
Ele diz que antes do jogo, cada jogador iria receber US$ 45 mil mas na véspera do jogo, um integrante da deleção fugiu com o dinheiro.
"Decidimos então não jogar", diz ele para explicar o placar elástico.
Quando lhe pergunto se esta não seria não seria uma atitude pouco patriótica, ele diz que "obviamente, tudo tem a ver com dinheiro".

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 8 de junho de 2010

I Seminário de Religiões de Matrizes Afrincanas de Niterói - 11 de junho de 2010




UPPs em conflito com as comunidades

Por Marília Gonçalves

Duas horas da manhã. É quando as caixas de som da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, devem ser desligadas, mesmo nos finais de semana. Os responsáveis por garantir que esta regra seja cumprida são os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do local, a primeira implantada no Rio de Janeiro, em dezembro de 2008. Hoje, já existem outras oito unidades espalhadas por favelas da cidade.

Na madrugada de sábado, 22 de maio, o rapper Emerson Nascimento, conhecido como MC Fiell, foi preso por policiais da UPP por desrespeitar esta regra. Segundo ele, os policiais entraram no bar onde estava com amigos às duas horas da manhã pedindo que o som fosse desligado. Fiell então começou a ler, no microfone, a lei do silêncio, alegando que a festa poderia continuar com o som mais baixo. Neste momento, segundo o relato do artista, os policiais desligaram os equipamentos de som na tomada e lhe foi dada a voz de prisão por desacato à autoridade. Fiell ainda afirma que desceu as escadarias do Santa Marta sob agressões dos policiais.

Desde a implantação da UPP, os moradores do Santa Marta chamam a atenção para a relação entre a polícia e a comunidade. Uma queixa bastante comum era sobre o desrespeito nas revistas pessoais e buscas nas residências, questão que parece já estar superada. No entanto, outros conflitos com policiais da Unidade continuam surgindo. Foi o que motivou a organização comunitária Visão da Favela Brasil, da qual Fiell faz parte, a produzir a Cartilha Popular sobre Abordagem Policial. O objetivo da cartilha era esclarecer aos moradores quais são os seus direitos, e alerta-los acerca de situações de possível coação, como, por exemplo, a exigência de apresentarem documentos, já que a lei não obriga nenhum cidadão a isso.

Na Cidade de Deus, favela localizada na zona oeste do Rio de Janeiro que já recebeu uma UPP, também existem histórias de abusos de policiais. O Observatório Notícias & Análises conversou com o presidente da Associação de Moradores da comunidade, Alexandre Ferramenta, que relatou algumas delas. Os moradores que sofreram agressões não querem ser identificados, por questão de segurança. Segundo Alexandre, não são todos os policiais da unidade que praticam atos ilegais. Pelo contrário, apenas uma minoria deles que, nos finais de semana, com a saída do comandante, “se consideram donos da comunidade”. “Eles batem, agridem, xingam idosos, acabam com festas familiares. As lideranças não são contra o projeto da UPP, mas contra esse tipo de policial. Não queremos que a UPP vire uma milícia de farda”, explica ele.













Itamar Silva, do Ibase. Foto: Ratão Diniz/Imagens do Povo

O objetivo de pacificar

Originalmente, os policiais da UPP são "uma tropa especializada e tecnicamente preparada para exercer ações de pacificação e manutenção da ordem nas comunidades carentes" (Decreto nº 41.650). O objetivo é formar uma polícia diferenciada, mais humana e menos militarizada para atuar dentro das favelas. Para o jornalista, morador do Santa Marta e coordenador do Ibase, Itamar Silva, o que causa este desequilíbrio entre teoria e prática é o tipo de orientação que vem sendo dada aos policiais, causando uma imprecisão sobre qual é o papel da polícia. “Eles estão atuando como organizadores do cotidiano da comunidade. O papel da polícia é tirar o tráfico? Então isto já está feito”, questiona.

Para Mário Pires, geógrafo e membro da coordenação do Observatório de Favelas, a questão dos conflitos está ligada à falta de mecanismos que controlem as ações da polícia pacificadora. “Tem que haver controle social sobre as UPPs. É importante que elas prestem contas à sociedade, que possuam legislação específica e que a sociedade conheça essa legislação”, afirma.

Itamar defende que a comunidade participe dos processos que dizem respeito ao território, definindo questões como a do som alto, por exemplo, buscando um acordo e evitando os exageros. A lei do silêncio existe e deve ser cumprida por todos, mas em muitos outros lugares da cidade essa pressão pela ordem não se dá da mesma forma. “Essas questões não devem ser tratadas pela polícia e de forma arbitrária. Assim, estamos apenas trocando um poder por outro. A médio prazo isso prejudica a cidadania”, diz. O jornalista afirma ainda que, se a lei que vale para outras áreas da cidade vale também para o Santa Marta, então os moradores desta comunidade devem ter garantido muitos outros direitos como saneamento e iluminação. “Vamos aplicar, então, todas as leis”, afirma. Mário conclui no mesmo sentido, lembrando que a presença do Estado é importante, mas que “as UPPs precisam ser acompanhadas de políticas integradas no campo da oferta de serviços e equipamentos”.
 
Enviado por: http://tiaocidadaoniteroi.ning.com//

I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa - SUS - Brasília, 01 a 04 de Julho de 2010


Conteúdo:


• Experiências e práticas relativas ao processo de implementação da ParticipaSUS – Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS;

• Promoção de debates sobre ética, democracia, participação popular e controle social;

• Debates sobre o papel do Estado na formulação e implementação de políticas públicas, transparência, instersetorialidade, dentre outros, pertinentes à gestão pública, com vistas à equidade social.

Quando:

• 01 a 04 de Julho de 2010

Onde:

• Brasília – DF

Como se inscrever:

•  Fenagep




Mais informações:



(61) 3315-3616

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dia Mundial do Refugiado 2010


O Dia Mundial do Refugiado deste ano tem como tema “Casa”, em reconhecimento ao sofrimento de mais de 40 milhões de pessoas que foram forçadas a se deslocar em todo o mundo. Entre elas estão cerca de dez milhões de refugiados sob os cuidados do ACNUR.
No ACNUR, ajudamos as pessoas a encontrarem um novo lar e novos futuros por meio do reassentamento, da repatriação voluntária e da integração local. Na maioria das vezes, e quando é possível, os refugiados preferem retornar a seus países de origem. Entretanto, com os conflitos continuando ou se intensificando em muitos países, é cada vez mais difícil encontrar um novo lar para essas pessoas e permitir que elas recomecem suas vidas.
Para o Dia Mundial do Refugiado deste ano, estamos organizando eventos em todo o mundo para destacar a situação dos refugiados que estão sob nossos cuidados e advogar em favor dos seus interesses e necessidades. Pedimos a você que pense sobre o que significaria ser um desses milhões de seres humanos. E pedimos a você que contribua da forma que for possível para ajudá-los a reconstruir suas vidas.
O Dia Mundial do Refugiado é celebrado nos dia 20 de junho, conforme resolução da Assembléia Geral da ONU que criou a data em expressão de solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta mesma ocasião.
No Brasil serão realizados os seguintes eventos:
  • Rio de Janeiro, 07 a 09 de junho: Feira Acadêmica com refugiados e estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no campus da UERJ
  • Rio de Janeiro, 11 de junho: Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo 2010 – sessão especial para refugiados, na Cáritas RJ
  • Santos, 17 e 18 de junho: 1º Seminário Nacional Cátedra Sérgio Vieira de Mello, no campus da UNISANTOS
  • São Paulo, 18 de junho (a confirmar): atividade cultural “Novos caminhos, novas culturas”, no SESC Carmo
Para mais informações sobre as atividades do Dia Mundial do Refugiado no Brasil, entre em contato com a Unidade de Informação Pública do ACNUR, no telefone 61.3044.5755 ou pelo e-mail informacao[arroba]unhcr.org

Enviado por Regina Petrus.  NIEM/UFRJ

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como Criminosos.

Estado do Arizona,nos Estados Unidos,Cria Lei que persegue Imigrantes.

Uma nova Lei aprovado no final do mês passado no Estado do Arizona,nos Estados Unidos,gerou polêmica ao transformar a Imigração Ilegal em Crime .A norma,que entra em vigor em julho,permitirá que a polícia interrogue suspeitos de serem Ilegais em qualquer lugar,o que abriria precedentes para Abusos e Racismo,
principalmente contra Lantino-Americanos e os Africanos.O Imigrante que não conseguir provar que está legal pode ser multado ou preso.Calcula-se que no Arizona,estado na fronteira com México,vivam cerca de 460 mil Imigrantes Ilegais.Contrário à Lei,o presidente Norte-Americano Barack Obama afirmou que o texto é "equivocado" e pediu para que o departamento de justiça o examinasse.O México estuda formas de ir contra a Lei que atinge seus cidadãos.A câmara dos deputaados do país pediu ao governo um boicote comercial contra o Arizona,além de um manifesto para que governadores  e prefeitos Mexicanos não realizem mais viagens oficiais para o estado.O advogado George,presidente da comissão de relações internacionais da ordem dos advogados do Brasil(OAB) em SP,lembra que o Arizona já tem um histórico de Leis aprovadas contra os Imigrantes Ilegais."Desde 2007 o empregador ficou proibido de dar trabalho a um estrangeiro não autorizado,com sanções em caso de violação",explica.Ele respondera ainda que,embora a declaração universal de direitos Humanos impliça qualquer tipo de discriminação "sem distinção de qualquer
espécie,seja de Raça ,Cor,Sexo,Idioma,Religião,Opinião político ou de outra natureza,origem nacional", há que ser respeitada a soberania de cada país,de acordo com a convenção interamericana de direitos Humanos.No dia da divulgação da Lei,o governo do Arizona a segurou que,com a nova regra,quer "proteger cada cidadãos ".afirmou ainda que precisou toma a medida pois o governo federal não resolveu oproblema da Imigração Ilegal no estado.

Fonte: Folha Universal

Saúde na Mesa.

Proibida para doentes Renais.

Rica em fibras e fonte das vitaminas A, e C,a carambola pode ser apreciada em natura,em sucos,doces ou licores.A exótica fruta e indicada para combater a febre e manter o peso,além de estimular o apetite.Apesar das qualidades,o consumo de carambola e seu derivados não é recomendado para pessoas com insuficiência Renal.Segundo Sandra ,coordenadora do curso de Nutrição do centro Universitário são camilo,em SP,estudos mostram que a carambola tem efeito tóxico para esses doentes,pois apresenta grande quantidade de carambotoxina,que o organismo dessas pessoas não é capaz de filtrar podendo gerar intoxicação e levar à morte.

Fonte: Folha universal

Chade Expulsa Onu e abraça Sudão.

A Onu lamentou o pedido de retirada da sua missão de Paz no Chade (Minurcat),feito pelo governo de N´djamena,e negou que a operação seja um fiasco,como afirmou o presidente Chadiano,Idriss Déby itno."É deplorável que o governo do Chade reclama a retirada da Minurcat,justificando o pedido com o fiasco da missão",declarou o porta-voz da Onu Martin Nesirky."A força não é,em definitivo,um fiasco.Tem visibilidade e empenha-se em marcar presença em todas as áreas,através de patrulhas num longo e curto raio de de ação e servindo de escolta àqueles que prestam auxílio Humanitário",acrescentou Nesirky.Ainda segundo o porta-voz das Nações Unidas,a missão "facultou condições para a formação e treino à unidade de segurança integrada Chadiana,que garante a segurança dentro e em redor dos compos de Refugiados e de deslocados".A missão dos capacetes azuis no Chade e na República Centro-Africana é um "Fiasco",
afirmou o presidente Déby durante uma visita ao Sudão,justificando com isso o pedido de não-renovação da
missão de Paz.Numa conferência de imprensa com o presidente Sudanês Omar Al-Bachir,o chefe de estado do Chade declarou que a Minurcat"não é operacional nem se tornaria mesmo que lhe fosse dado mais um ano".A Minurcat foi criada em 2007 para garantir a segurança de cerca de 450 mil Refugiados e deslocados
na zona este do Chade e no nordeste da República Centro-Africana,dois países afetados pela guerra no Darfur(oeste do Sudão),estando também encarregada de favorecer o regresso dos Refugiados e facilitar a
ajuda Humanitária.Omar El-Bechir garantiu que o Sudão e o Chade ultrapassaram o clima de conflito entre
os dois países,afirmando que o regime de Cartum está pronto a normalizar as relações com o estado vizinho.
"Os povos do Sudão e do Chade viraram completamente a pagina",declarou o chefe de estado,num discurso proferido em Cartum,por ocasião da visita do seu homólogo Chadiano Idriss Déby itno,que concluiu esta semana a primeira visita ao território Sudanês desde 2004.A Paz entre o Chade e o Sudão é considerada essencial pela comunidade internacional para resolver o conflito que dura há mais de seis anos no Darfur,
região Sudanesa transfronteiriça com o Chade,que já fez cerca de 300 000 mortos,segundo a ONU,e         10 000 de acordo com Cartum."Quando fomos informados de que o presidente Deby vinha a Cartum foi uma supresa,mas uma supresa agradável",sublinou Omar El-Bechir,sobre quem pende um mandado de captura do tribunal penal internacional.O presidente Sudanês aceitou entretanto o convite de Idriss Deby itno
para se deslocar a N´djamena,não existindo ainda uma data.

Fonte: Novo jornal.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Abaixo assinado pelo direito das comunidades quilombolas


Convido todos a aderirem ao abaixo-assinado em apoio ao Decreto Federal 4887/2003 que regula a efetivação do direito territorial das comunidades de remanescentes de quilombo no Brasil que será julgado no
início de junho pelo STF.

A decisão pode pôr em risco até os 106 títulos já emitidos para 11.070 famílias com base na Constituição de 1988.

http://new.petitiononline.com/quilombo/petition.html



STF vota em junho ação sobre quilombos

MARCELO LEITE, Folha de São Paulo

O assunto explosivo da demarcação de remanescentes de quilombos entrará na pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal na primeira quinzena de junho.

A decisão pode pôr em risco até os 106 títulos já emitidos para 11.070 famílias com base na Constituição de 1988, temem antropólogos envolvidos no debate.

Essas famílias quilombolas obtiveram o reconhecimento da posse coletiva de uma área de 9.553 km2 desde 1995, parte dela após desapropriação de terras particulares. A área equivale a um Distrito Federal e meio, ou menos de 1 km2 por família.

Apesar de envolver áreas individuais muito menores que os 17 mil km2 da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol, espera-se uma polêmica similar à de dezembro de 2008, quando o STF manteve a demarcação contínua
daquela área indígena.

O debate ficará restrito ao STF, porque não está prevista audiência pública, como nos casos de Raposa/Serra do Sol e das cotas raciais. O relator e atual presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, decidiu não convocá-la.

Quilombos reconhecidos recebem títulos de posse coletiva emitidos para a comunidade e não podem ser desmembrados nem vendidos. A posse coletiva também vale para terras indígenas homologadas, que integram o patrimônio da União.

Há cerca de mil outros processos sobre quilombos no Incra. Uma centena já avançou para as fases de identificação, delimitação, reconhecimento e desapropriação (no caso de terras privadas).

Os processos em andamento totalizam 21.244 famílias, que viriam a ser beneficiadas com 19.541 km2 de terra -quase um Sergipe. O quinhão de 0,9 km2 por unidade familiar se mantém.

O decreto que regulamenta o processo de demarcação de quilombos (n.º 4.887, de 2003) foi posto em questão em 2004 por ação direta de inconstitucionalidade do PFL (hoje DEM), que também luta contra as
cotas raciais.

O partido alega que a desapropriação, por criar despesa, teria de ser regulamentada por lei, não decreto. O DEM rejeita, ainda, o critério da autodeclaração para identificar remanescentes.

Sua interpretação da Constituição condiciona o reconhecimento à posse efetiva do território em 1988, época da promulgação da Carta.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendem o decreto e a autodeclaração. Afirmam que não é o único critério para reconhecer um quilombo.

A decisão final cabe ao poder público, apoiado em laudos antropológicos que atestem o vínculo com o território e sua necessidade para garantir a reprodução física e cultural do remanescente.

Para AGU e PGR, o decreto questionado dá consequência à intenção dos constituintes e à Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais, que tem o Brasil como signatário. Não teria cabimento a distinção entre “remanescente” e “descendente” de quilombolas proposta pela ação do DEM.

NOVOS QUILOMBOS

A questão tem relação direta com a dos “direitos originais” dos índios às terras tradicionalmente ocupadas e “imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a
sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições”, como prescreve o artigo 231 da Constituição. Em ambos os casos a posse da terra teria a finalidade de garantir a sobrevivência da comunidade e sua cultura.

Nos dois campos, ganharam destaque recente supostos casos de fraudes, o que, aliado à iminência do julgamento, colocou antropólogos em pé de guerra.

“Um voto contrário [ao decreto] anulará, ou pode anular, todas as demarcações de quilombos até agora”, afirma Carlos Caroso, presidente da ABA (Associação Brasileira de Antropologia).

Enviado por Regina Petrus.  NIEM/UFRJ


Israel: novo massacre humanitário?

Os capítulos da história são tão claros, quanto dramáticos. Primeiro os judeus obtêm a aprovação da ONU para a construção do Estado de Israel. Para isso expulsam milhões de palestinos que ocupavam a região. Em seguida, aliados aos EUA, impedem que o mesmo direito, reconhecido igualmente pela ONU, seja estendido aos palestinos, com a construção de um Estado soberano tal qual goza Israel.

Depois, ocupação dos territórios palestinos, militarmente, seguida da instalação de assentamentos com judeus chegados especialmente dos países do leste europeu, recortando os territórios palestinos.

Não contentes com esse esquartejamento dos territórios palestinos, veio a construção de muros que dividem esses territórios, buscando não apenas tornar inviável a vida e a sustentabilidade econômica da Palestina, mas humilhar a população que lá resiste.

Há um ano e meio, o massacre de Gaza. A maior densidade populacional do mundo, cercada e afogada na sua possibilidade de sobrevivência, é atacada de forma brutal pelas tropas israelenses, com as ordens de que “não há inocentes em Gaza”, provocando dezenas de milhares de mortos na população civil, em um dos piores massacres que o mundo conheceu nos últimos tempos.

Não contente com isso, Israel continua cercando Gaza. Um ano e meio depois nem foi iniciado o processo de reconstrução, apesar dos recursos recolhidos pela comunidade internacional, porque a população continua cercada da mesma maneira que antes do massacre de dezembro 2008/janeiro 2009. As epidemias se propagam, enquanto remédios e comida apodrecem no deserto, do lado de fora de Gaza, cercada como se fosse um campo de concentração pelas tropas do holocausto contemporâneo.

Periodicamente navios tentavam levar comida e remédios à população de Gaza, chegando por mar, de forma pacífica, mas sistematicamente eram atacados pelas tropas israelenses. Desta vez a maior comitiva internacional de paz, com cerca de 750 pessoas de vários países, se aproximou de Gaza para tentar romper o bloqueio cruel que Israel mantêm sobre a população palestina. Foi atacada pelas tropas israelenses, provocando pelo menos 19 mortos e várias de dezenas de feridos.

Quem representa perigo para a paz na região e para a paz mundial? O Irã ou Israel? Quem perpetra massacres após massacres contra a indefesa população palestina? Quem impede que a decisão da ONU seja colocada em prática, senão Israel e os EUA, bloqueando a única via de solução política e pacifica para a região – o reconhecimento do direito palestino de ter seu Estado? Quem comete os piores massacres no mundo de hoje, senão aqueles que foram vítimas do holocausto no século passado e que se transformaram de vítimas em verdugos? 

O artigo é de Emir Sader publicado no sítio Carta Maior

Iara Lee, uma brasileira no rumo de Gaza

Reproduzo a carta enviada pela cineasta Iara Lee aos amigos brasileiros, antes de partir junto com a flotilha humanitária que foi atacada por Israel em águas internacionais.

Porque Vou Para Gaza
por Iara Lee
“Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo Israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.
Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É  resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora Presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.
O cerco à Faixa de Gaza pelo governo Israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar Israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.
O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”
Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram  a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável.
Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.
Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato  ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.
Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatía a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levará comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.
Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.”

Reproduzido do blog Fósforo