quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Célestin Monga lança o livro 'Niilismo e Negritude'

O economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial Célestin Monga, que vive há quase vinte anos em Washington, nos EUA, veio ao Brasil para lançar seu livro mais recente “Niilismo e Negritude”, em que trata os problemas africanos sem o exotismo e o preconceito do olhar ocidental. Ele apresenta uma África sem os velhos estereótipos e mostra o continente pelo avesso em uma conversa com a repórter Elizabeth Carvalho.



Monga é camaronês e um dos mais importantes pensadores africanos da atualidade. Tornou-se uma personalidade em toda a África Ocidental ao ser preso após criticar o presidente do Camarões, Paul Biya (no poder a 28 anos), em um artigo no jornal francês Le Messager. Crítico das lideranças políticas africanas, Celestin exercita um olhar desapaixonado e pragmático sobre as mazelas sociais, políticas e econômicas no continente. Para ele, os povos africanos sofrem de um isolamento crônico por parte da mídia e da comunidade internacional, mas também não conseguiram se desenvolver com eficácia por causa da falta de interesse da sociedade civil e de caráter das lideranças políticas.


Célestin Monga lança o livro 'Niilismo e Negritude'

Escritor desmonta os velhos estereótipos da África

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Angola está entre os 11 países com maior índice de corrupção


Angola está entre os 11 países com pior pontuação no ranking de corrupção elaborado pela Transparência Internacional, descendo seis posições na tabela em relação ao ano passado, segundo o relatório divulgado hoje pela organização não governamental.
No documento, intitulado "Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2010", a Transparência Internacional determina que a pontuação do ranking varia de 10 (livre de corrupção) a zero (altamente corrupto).
O documento avaliou o grau de corrupção no sector público em 178 países.
Angola obteve 1.9 pontos, a mesma pontuação obtida no relatório do ano passado, mas a prestação de alguns países foi considerada melhor que a sua neste último documento, levando o país africano a cair no ranking (do 162.º lugar para o 168.º).

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Congo: Bemba anuncia candidatura presidencial apesar de preso

O Tribunal Penal Internacional está a julgar, em Haia, Jean-Pierre Bemba por assassínio, violação e pilhagem. O congolês aguarda o veredicto preso. No entanto, anunciou a candidatura às eleições presidenciais da República Democrática do Congo.

O veredicto deve ser conhecido no início de 2012. As presidenciais acontecem a 27 de Novembro de 2011. A revista Jeune Afrique, citada pela Renascença, adianta que não há impedimento jurídico contra a candidatura de Jean-Pierre Bemba.

O actual político foi preso em Maio de 2008, em Bruxelas, na sequência de um mandato do Tribunal Penal Internacional. Os crimes por que é indiciado remetem a 2002 e 2003, na República Centro Africana, onde Bemba liderou a milícia do Movimento de Libertação do Congo, que apoiava Ange-Félix Patassé, então Presidente da RCA.

Morre homem que jogou pedra em presidente do Congo

Um homem detido após jogar pedras contra uma carreata do presidente Joseph Kabila cometeu suicídio em sua cela, informou hoje o governo, em comunicado. Mas entidades de direitos humanos levantaram questões sobre a morte de Armand Tungulu, um cidadão congolês que morava na Bélgica.

Tungulu, que estava em visita ao Congo desde 29 de setembro, foi detido pelos guarda-costas de Kabila após ter lançado pedras contra uma carreata do presidente na última quarta-feira. Testemunhas disseram que os guardas espancaram Tungulu antes de detê-lo.

Um comunicado da procuradoria-geral congolesa diz que Tungulu se matou na noite da última sexta-feira com um pedaço de pano que ele usava como travesseiro. Grupos de direitos humanos, porém, dizem que este foi apenas mais um dos incidentes deste tipo contra oponentes do regime de Kabila.

Em junho, Floribert Chebeya Bahizire, presidente do Voix des Sans Voix (Voz dos que foram calados, em tradução livre), foi encontrado estrangulado no interior de seu carro na periferia de Kinshasa. Bahizire havia trabalhado para documentar os abusos aos direitos humanos no Congo e recebia várias ameaças de morte.

Outra ativista dos direitos humanos, Nicole Bondo Muaka, foi detida na semana passada, acusada de ter filmado a detenção de Tungulu, disse Rbert Ilunga Numbi, presidente da Organização Congolesa de Direitos Humanos. Numbi e outros ativistas pediram hoje a libertação de Muaka. "Não sabemos em que condições ela é mantida                                                               
Violência, Congo, Morte, Prisão, Internacional, Geral

Tribunal em Haia retoma julgamento de ex-rebelde congolês

NOVA IORQUE (Rádio ONU) - O órgão de apelação do Tribunal Penal Internacional, TPI, anunciou nesta sexta-feira que será retomado o julgamento do ex-rebelde da República Democrática do Congo, Thomas Lubanga.

Ele é acusado de crimes de guerra e de ter recrutado menores para participar do conflito civil no país entre 2002 e 2003. Mas o ex-líder rebelde nega as acusações.

O julgamento foi suspenso há três meses, após os advogados de Lubanga terem afirmado que os promotores do caso não estavam passando informações para a defesa.

Lubanga, de 49 anos, liderou a União dos Patriotas Congoleses, UPC, que fazia parte de grupos que tentavam obter o controle da região de Ituri.

Em meados de julho, o TPI chegou a autorizar a libertação do réu, mas depois decidiu mantê-lo sob custódia.
O julgamento de Thomas Lubanga começou em janeiro

ONU divulga relatório sobre atrocidades na República do Congo

GENEBRA — A ONU divulgou nesta sexta-feira seu polêmico relatório sobre as atrocidades cometidas na República Democrática do Congo (RDC) de 1993 a 2003, indicando que os ataques das forças ruandesas contra refugiados hutus "poderão ser classificados de genocídio" se esses atos forem confirmados "por um tribunal competente".

O relatório, já denunciado com virulência por Ruanda e Uganda, citados no documento, revela que "os ataques aparentemente sistemáticos e generalizados (...), que tiveram como alvo um grande número de refugiados hutus ruandeses, além de civis hutus, e causaram sua morte, revelando vários elementos agonizantes que, se forem comprovados diante de um tribunal competente, poderão ser classificados como crime de genocídio", indica o relatório que traça o inventário das atrocidades cometidas de 1993 a 2003 no antigo Zaire.

"Esses ataques foram registrados em cada localidade de onde refugiados foram desalojados pelo AFDL/APR (Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo-Kinshasa/Exército Patriótico Ruandês) em uma vasta extensão do território", prosseguiu a ONU em seu relatório.

Esses hutus estavam refugiados na RD Congo em razão da chegada ao poder no ano de 1994 em Kigali da rebelião da Frente Patriótica Ruandesa (FPR), que tinha posto fim a um genocídio que deixou cerca de 800.000 mortos, segundo a ONU, sobretudo em meio à minoria tutsi.

Fruto de uma investigação realizada de julho de 2008 a junho de 2009, o relatório de mais de 550 páginas, elabora uma lista de 617 crimes graves que deixaram dezenas de milhares de civis mortos de 1993 a 2003 no antigo Zaire, principalmente durante as duas guerras de 1996-1998 e 1998-2001.

Em Nova York, o embaixador da RD Congo na ONU pediu "justiça" em nome da República Democrática do Congo, "consternado" pela extensão dos crimes praticados e revelados no relatório da ONU.

Já Ruanda "rejeitou categoricamente o relatório" da ONU.

"Espero que, agora que o relatório foi divulgado, ele seja examinado atentamente, em particular as medidas propostas a fim de que os autores dos atos respondam e por justiça à RDC, após a relação de atos espantosos. As milhões de vítimas congolesas de violações cometidas por uma gama extremamente ampla de atores merecem isso", disse nesta sexta-feira a alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay.

A alta comissária de Direitos Humanos considerou que "o relatório fala por si mesmo". "Não se trata de uma investigação judicial e não pretende ser outra coisa além do que é - um exercício preliminar" indica

244 refugiados burundeses repatriados da RD Congo

Bujumbura, Burundi (PANA) - Pelo menos 244 refugiados burundeses, de 1972 a 1993, foram repatriados terça-feira da vizinha República Democrática do Congo (RDC) onde vários deles viviam desde os anos 1972 depois de terem fugido da primeira guerra civil no seu país, soube a PANA de fonte humanitária em Bujumbura.

Os comboios chegaram à fronteira burundesa de Gatumba em camiões do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) onde eles foram acolhidos pelas autoridades do Ministério burundês da Solidariedade Nacional.

Um centro de trânsito foi instalado na periferia noroeste de Bujumbura enquanto se aguarda pela identificação completa dos mesmos e pelo seu transporte para as províncias de origem com um pacote de consumo, para um mês, composto nomeadamente por víveres.

O representante dos refugiados, Sadoc Biganza, regressou com nove filhos crescidos após mais de 40 anos de exílio no estrangeiro.

O octogenário enalteceu a paz recuperada no seu país e deseja que os seus companheiros de exílio, que já não têm conhecimento das suas localidades de origem, possam ter direito a uma terra para a sua reinserção sócio-profissional como é o caso para os refugiados burundeses provenientes da vizinha Tanzânia.

Mais de 15 mil refugiados burundeses estariam atualmente na RD Congo e o seu repatriamento assistido deverá prosseguir durante todo o mês de Outubro, indicou o ACNUR.

Um movimento inverso de repatraimento de mais de 40 mil refugiados congoleses recenseados no Burundi vai iniciar-se a 28 Outubro próximo com base nos acordos tripartidos que ligam o ACNUR aos dois países vizinhos desde 2008.

O Burundi deve ainda repatriar da Tanzânia 60 mil das centenas de milhares de refugiados que viviam recentemente em exílio neste maior país vizinho do sul.

A normalização da situação sócio-política do país nestes ultimos sete anos contribuiu sobremaneira para o regresso espontâneo dos refugiados burundeses.

Primeiro repatriamento voluntário de refugiados desde a RDC
Bujumbura - Cerca de 240 refugiados burundeses na República Democrática do Congo (RDC) chegaram hoje (terça-feira) ao Burundi no primeiro repatriamento voluntário organizado entre os dois países pelo Alto Comissariado da ONU para os refugiados (HCR), constatou um jornalista da AFP.

Os refugiados foram acolhidos numa cerimónia oficial organizada em Gatumba, localidade a 13 quilómetros a oeste de Bujumbura.

"A coluna que acompanhamos é composto de 244 antigos refugiados burundeses na RDC que manifestaram a sua intenção de serem repatriados com dignidade e segurança", indicou na ocasião um responsável da província congolesa do Sul-Kivu (este), Sadoke Buganza.

Uma primeira coluna de refugiados congoleses para a RDC, provenientes do Burundi deve, por outro lado, ser organizada a 28 de Outubro, precisou.

O Burundi, a RDC e o HCR assinaram em Dezembro de 2009 um acordo tripartido sobre o repatriamento voluntário das pessoas refugiados nos dois países, na sequência de tumultos nos campos de refugiados congoleses no Burundi.

Hoje, " existe agora 15 mil e 666 refugiados burundeses na RDC, dos quais 10 mil manifestaram o interesse de regressar, e 40 mil 458 refugiados congoleses no Burundi, dos quais dois mil são voluntários ao regresso", precisou a AFP, Hugues Van Braband, encarregado das relações exteriores no HCR.

Relatório da ONU sobre atrocidades cometidas na RDC levanta reacções

 As reacções em torno do relatório da ONU sobre atrocidades cometidas no Congo democrático, o levantamento das sanções a Serra Leoa assim como a candidatura às presidenciais do opositor exilado, Etiene Tshisekedi, foram entre outros acontecimentos que marcaram a o panorama politico, em África, durante a semana finda.

Entretanto, a República Democrática do Congo (RDC) "consternado" pela extensão dos crimes perpetrados e revelados no relatório da ONU, exige "justiça" para as vitimas congolesas, indicou hoje (sexta-feira) a embaixadora da RDC na ONU, Ileka Atoki.

A ONU publicou sexta-feira o seu relatório detalhando as atrocidades cometidas na República Democrática do Congo (RDC) de 1993 à 2003 e que colocou em causa o Rwanda e o Uganda.

Por sua vez, o Governo rwandes considera "mau e perigoso"e um insulto a história relatório da ONU, que acusa o exército rwandês de ter cometido na República democrática do Congo de crimes graves contra os refugiados hutu.

O governo rwandês transmitiu quinta-feira às Nações Unidas os seus comentários sobre o projecto de relatório que constitui " um fracasso moral e intelectual e um insulto à História".

O Uganda, igualmente posto em causa pelo texto já fez saber quinta-feira que rejeitava esse projecto na sua totalidade e pede que não seja publicado".

O Uganda, o Zimbabwe, o Burundi e o Tchad - que intervieram militarmente na RDC- bem como as autoridades congolesas são igualmente mencionados.

Durante a semana finda, foi também destaca a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao levantar o embargo sobre armas e outras sanções infligidas à Serra Leoa há mais de 12 anos, devido a guerra civil que fez pelo menos 75 mil mortos e vários mutilados.

A decisão do Conselho de Segurança de pôr termo às sanções impostas pela Resolução 1171 de 1998 foi tomada apenas algumas semanas após o pedido formulado pelo Governo da Serra Leoa de ver estas sanções levantadas.

E no Congo democrático, Tshisekedi anuncia candidatura às eleições presidenciais, durante a semana finda.

O opositor histórico congolês e presidente da União para a democracia e progresso social (UPDS), Etienne Tshisekedi, anunciou a partir de em Paris (França), onde vive exilado há três anos, a sua candidatura às eleições presidencias previstas para o próximo ano na República Democrática do Congo (RDC).

Foi igualmente manchete na imprensa a festa nacional da Nigéria pelo seu 50º aniversário, cujas as celebrações foram marcadas por explosões que causaram 7 mortos, em Abuja.

Entretnto, informações oficiais dão conte de sete pessoas, incluindo um oficial da policia, morreram nas explosões registadas em Abuja, perto do local das comemorações da independência da Nigéria.

Horas antes, o principal grupo rebelde da Nigéria, o Movimento pela Emancipação do Delta do Níger (MEND), afirmou num comunicado ter colocado bombas no lugar onde seriam celebradas as cerimónias, em que assistem dirigentes nigerianos e delegações estrangeiras.

No Burundi, durante a semana em analise, o governo esteve em cruzada contra corrupção, durante a qual altos funcionários do Estado e seus próximos colaboradores presumíveis culpados de actos de corrupção e malversações económicas e financeiras foram detidos pela Polícia na cadeia central de Bujumbura.

Em Cabo Verde, durante a semana finda teve lugar a assembleia-geral extraordinária das Instituições de Controlo das Finanças Públicas da África Francófona Subsahariana (CREFIAF), na Ilha de Sal, Cabo Verde, que discutiu sobre a organização institucional e o funcionamento do órgão, com a participação de delegações de 24 países, dos quais três são lusófonos, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé.

Por outro lado, foi manchete na imprensa, durante a semana em referência a noticia sobre a solicitação da força de estabilização pelo Governo da Guiné Bissau, segundo declarações do seu Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, à saída de uma audiência com o presidente da Comissão da União Europeia (UE), José Manuel Durão Barroso, segunda-feira em Bruxelas, a capital belga.

Mas, o anúncio do Primeiro-ministro sobre o envio pelo Presidente bissau-guineense de uma carta solicitando a vinda de tropas estrangeiras contraria Malam Bacai Sanhá, que afirmara num discurso alusivo ao 37º aniversário da independência do país, "nunca ter tomado ou imposto uma decisão sobre esta matéria".

Nas Comores, a primeira volta das eleições presidencias e dos governadores das ilhas das Comores, previstas para 7 de Novembro próximo, foram adiadas para 25 de Dezembro", por razões de financeiras, anunciou hoje (terça-feira), o representante da União Africana (UA), nesse país, citado pela AFP.

E Na Somália, o tribunal de Puntland (nordeste da Somália), condenou oito piratas, dos quais um à pena de morte, por ataque a 2 de Junho último do navio MV QSM Dubai, e no qual morreu o seu capitão, soube-se de fontes oficias, citadas hoje (terça-feira) pela AFP.

Detidos sete cidadãos por tentativa de travessia ilegal na fronteira Zaire.

Mbanza Kongo - Sete cidadãos estrangeiros foram detidos nos últimos sete dias pela polícia de guarda fronteira na província do Zaire, por tentativa de travessia ilegal na fronteira norte que delimita Angola com a República Democrática do Congo (RDC).

A informação vem expressa num comunicado de imprensa do comando provincial do Zaire da Polícia Nacional entregue hoje, segunda-feira, à Angop, em Mbanza Kongo.

Segundo a nota, estes estrangeiros todos da RDC, tentaram penetrar no território nacional através das localidades fronteiriças da Ponta do Padrão (Soyo) e Mpala, no município do Nóqui.

Após o registo operativo, refere o documento, os infractores foram encaminhados à direcção provincial do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) para o devido tratamento.

Situada a norte de Angola, a província do Zaire partilha 330 quilómetros de fronteira com a região do Baixo Congo Democrático, República Democrática do Congo.
Tribunal condena cidadão por facilitar entrada ilegal de estrangeiros.
Angola e Congo Democrático fortalecem os laços históricos.

Comandante suspeito de violações em massa detido na RD Congo

As Nações Unidas anunciaram a detenção, junto com forças congolesas, de um comandante das milícias Mai-Mai, suspeito de estar envolvido nas violações em massa cometidas no leste da República Democrática do Congo.

Entre Julho e Agosto, cerca de cinco mil mulheres e criança foram violadas no enclave de Walikale, região a oeste do Kivu Norte. As suspeitas recaem sobre os rebeldes das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda e as milícias Mai-Mai.

As violações têm sido utilizadas como arma de guerra, para intimidar, punir e controlar a população, observam as Nações Unidas. «A situação vai brutalizar toda a sociedade, passar de geração em geração, e destruir todos os valores e todas as normas», alertou a enviada especial da ONU para as violências sexuais nos conflitos, Margot Wallström.

 ONU admite falhas da missão na Rep. Democrática do Congo

Guebuza Nega Falta de Liberdade de Expressão em Moçambique.

O presidente Moçambicano,Armando Guebuza,nega que haja falta de liberdade de expressão em Moçambique,apesar de reconhecer que por vezes existem "Comportamentos que desviam".Armando Guebuza falava em nampula,em conferência de impresa,altura em que comentou o caso de um administrador distrital que fez prender um habitante só porque este o criticou.Caso,que fez primeiras páginas de jornal em moçambique,envolveu o administrador do distrito de Muecate (Nampula),Adelino Fábriga,e um mecãnico de bicicletas,Aiuba Assane.Aiuba Assane criticou a prestação do administrador este,depois de o chamar ao seu gabinete,fez com que o prendessem,tendo o homem sido julgado e condenado a uma multa e pena de prisão.Sem dinheiro,o mecânico colocou a casa em venda.O caso incomodou os órgão do estado e obrigou a procuradoria geral da república a pedir ao tribunal supremo a anulação da sentença,"Manifestamente ilegal por ter sido qualificado como crime o exercício de uma liberdade fundamental,a liberdade de expressão",disse na altura fonte judicial.Na semana passada,o governo exonerou o administrador Adelino Fábiga e foi anulada a sentença que condenava Aiuba Assane por ter dito:"O administrador Fábriga deve sair do distrito porque ele é indesejável" e "Fabriga´já foi transferido daqui,mas não quer sair".Questionado sobre o assunto,o presidente disse que é exagerado generalizar-se o comportamento das estruturas locais a partir de um caso.Entretanto,Eduardo Mulémbwé,até janeiro presidente da assembleia da república,recusa-se a deixar a casa que lhe fora dada por ocupar esse cargo,uma situação que embaraça o governo e vai custar pelo menos 24 mil euros.Desde janeiro que Eduardo Mulémbwé devia ter cedido a casa à nova presidente da assembleia da república,Verónica Macamo,mas a recusa em sair tem obrigado a nova titular do cargo a continuar na casa particular,nos arredores de Maputo.Verónica Macamo,da bancada parlamentar da Frelimo,foi eleta em janeiro deste ano presidente da assembleia da república,substituindo no cargo Eduardo Mulémbwé,também da força política no poder,que ocupava o cargo desde 1994.Eduardo Mulémbwé teima em não deixar o palácio que ocupou e,ouvido pela imprensa sobre a suposta relutância, afirmou,laconicamente,que "quem me colocou lá deve dizer para onde devo ir".Para resolver o imbróglio,a assembleia da república aprovou na semana passada uma verba de um milhão de meticais (Cerca de 24 mil euros) para a compra do mobiliário de uma nova casa do estado que será a tribuira a Eduardo Mulémbwé, até ao desfecho definitivo do problema.

Fonte: N.J

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Energia que não Temos.

*Dirão alguns,que terei eu começado uma crozada contra a Edel.Errado!o que faço,é dar voz (por via da escrita) a reclamações de muitos dos cidadãos moradores da cidade de Luanda que,como eu,sofre na pele,ossos e carne as agruras perpetradas pela Edel.

-Poderei muito se deveria ou não escrever este texto,cheguei mesmo a ter receio de não o ver publicado.
-Depois de hesitar,decide refletir uma vez mais sobre o que considero ser uma brutal e inaceitável falta de respeito que a Edel,empresa de distribuição de energia eletrico de Luanda demonstra ter para com os seus clientes.
-Dirão alguns,que terei eu começado uma cruzada conta a Edel.Errado? O que faço,é dar voz (por via da escrita) a reclamações de muitos dos cidadãos moradores da cidade de Luanda que,como eu,sofrem na pele,ossos e carne,as agruras perpetradas pela Edel.
-Chega a ser Criminoso o comportamento desta empresa.
-Talvez fosse o caso da PGR ou o ministério publico intentar já uma ação (no mínimo) contra esta empresa, tal é a péssima qualidade de serviço que presta aos seus clientes,como se de um favor se tratasse.
-Como perceber e até aceitar que em pleno século 21,bem no centro da cidade de Luanda (a mais cara do mundo,pelo que se diz),a mesma capital que albergou a Taça Africana das Naçoes em Futebol,Can Orange 2010,centenas de cidadãos fiquem privados do fornecimento de energia eletrica (responsabilidade da Edel) desde dezembro de 2009?
-Para saber do calvário pelo que estão a passar os pobres moradores daquele bairro,mais exatamente na rua júlio américo de carvalho e imediações da igreja,bem como dos escritórios da sonangol pesquisa e produção.
-O mais grave de tudo é que num autêntico e prepotente abuso,ninguém da Edel (engenheiro,diretores,operários,serventes...) se digna vir a terreiro,menos explicar as pessoas as razões desta falha e apontarum horizonte temporal para a resolução do problema.

*Até quando essa atitude? Não sabem os senhores diretores da Edel que sendo uma empresa de capitais públicos é com dinheiro dos contribuintes que sustentam as panças e afins?

-Chegaraqm ao ridículo de faze escavações para a reparação da aludida avaria e procederam a ligação da energia,Pasme-se: Apenas para a casa com o numero 19/21,que por uma estranha coincidência pertence a um antigo PCA da Edel!
-Se querem com participação dos moradores nós custos inerentes à reparação da avaria,que sejam honestos e diretos e digam qual o valor que os moradores têm de pagar e resolve-se de uma vez por todas este problema!
-Até onde sei,o governo da província de Luanda é órgão do estado que tutela a Edel... Seria bom que na agenda dos governantes de Luanda,para além da Kibulu às Zungueiras e aos putos lavadores de carro na via pública,ou ainda do reboque indiscriminado de viaturas de pacatos cidadãos,colocassem também visitas de inspeção à atividade da Edel.
-O nosso tão querido Inadec também é para a festa chamado .
-É que andam por cá a vender gato por lebre! a Edel,empresa bem Angolana,faz exatamente a mesma coisa se calhar até mais grave! Porque a Edel,não dá energia e depois ainda tem a fuça de madeira (já teve a cara de pau) de cobrar a tal luz que não fornece!
-A publicidade dos "olhos no futuro e mãos da distribuição" já faz lembrar uns shows de uma propaganda maior empresa de espetáculos da África Austral.
-Os olhos no futuro anunciados pela Edel,de certeza que são olhos fechados,cegos mesmo e,as mãos devem ser mãos sem dedos.
-Porque se assim não fosse,ao menos a parte urbanizada de Luanda teria energia,no mínimo 12 horas ao dia.
-Nem isso conseguem? precisaremos nós de cientistas,professores catedráticos e semelhantes detentores destes títulos,academicos para que se consiga em 2010 ter energia eletrica na capital de um país de dimensão de Angola? Haja paciençia...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

África,Sempre!

Os Africanos não estarão,certamente,entre os povos mais felizes do mundo.Cinquenta anos depois das independência,África continua refém do atraso e do subdesenvolvimento liberando negativamente os principais indicadores mundiais de desenvolvimentohumano.Meio século depois,fica dificíl aceitar o gasto argumento da culpa colonial para os males que afligem o continente.Só o numero verdadeiramente assustador das crianças que morrem anualmente por causa da pandemia do HIV-SIDA seria,por si só,motivo suficiente para as lideranças Africanas repensassem as suas estratégias de governação.Quase meio milhão de crianças morrem todos os anos por esta verdadeira praga que se veio somar a outras tão antigas como solúveis em que a malária é campeã.Enquanto noutros continentes a média de esperança de vida vai subindo na proporção dos investimentos que são feitos para melhoria da qualidade de vida,em África os números são confrangedores.Não se pode falar propriamente da falta de recursos para que a situação esteja como está,já que até mesmo naqueles países onde abunda riqueza os resultados não são muito melhores do que em outros onde rareiam as fontes de receita publica.Só com uma aposta forte no homem se pode aspirar a inverter o quadro de dependência quase geral por que passa o continente berço. Desde alimentação à saúde,passando pela educação,África precisa de uma nova revolução para que os seus filhos possam ser os donosdos seus destinos,fugindo da quase fatalidade com que parece estarem condenados.Cinquenta anos depois das independências,África está mais dividida que nunca,embrulhada ainda em conflitos internos,quase sempre de motivação étnica,que resultam em abomináveis golpes de estado que apenas criam maior instabilidade numa região que precisa,mais que as de mais,de dar o saltyo para o desenvolvemento para acabar de vez com desbotado cartão de visitas da fome,da pobreza,das guerras,da corrupção,da imigração ilegal e dos tempos das cavernas.Angola conhece bem essa face má com que África é rotuladsa .Teve um longo conflito armado interno de implicâncias externas,a que só pôs fim há oito anos.Quase três décadas de desperdício em que se alteraram de forma significativa padrões sociais e valores morais que hoje se pretende resgatar.A destruição das infra-estruturas e a alterração do tecido social e Humano são preços altos que ainda estamos a pagar e que está visto,levarão mais algum tempo a reparar.Sobretudo porque se instalou uma mentalidade de descaso,de deixar andar,de falta de autoridade,que compromente os mais nobres propósitos de "resolver os problemas do povo".Foi,aliás,no tempo do autordesta proclamação que se registou,também,uma intentona de golpe de estado que,por sinal,não tarda vai fazer trinta e três.Mais desperdício pelo extremar de posições que levou a morte de muita gente que tanta falta faz não só aos seus familiares como ao próprio país.Trinta e três anos depois ainda se atiram ping-pongueiam as culpas entre partes que se conheceram como um todo.A nível social,Angola também já conheceu o PAM,a "sigla mágica"das nações unidas que para as populações significa comida! desapareceram os sacos e as caixa com as inscrições desde organismo da ONU,mas a fome continua sem que se visliumbre no horizonte uma solução que altera este desiderato de possuir terras férteis para a produção agricola,em alguns casos haver excedentes de produtos e ainda assim continuar-se a morrer por falta de alimentos.Malária,cólera e HIV-sida ajudam para o elevado número de mortes de crianças até aos cinco anos e muitos adultoscontribuindo para o drama de pobreza em que vive a maioria da população Angolana.A rede hospitalar é escassa e faltam quadros para um setor onde não há estímulos profissioais sendo alarmantes os dados revelados na úiltima semana sobre os técnicos de saúde,principalmente enfermeiros,que estão a optar por outras profissões.Para um sem número de crianças e jonvens,educação é um sonho,qual casa própria ou eletricidade e água potável.Os empregos andam pelas ruas da amargura e a esperança de vida vem regredindo não chegando aos quarenta cacimbos.Uma bem redesenhada malha burocrática instituiu a "gasosa"como primeiro passo da corrupção.Dependendo do nível,pode ir de uma simples corrida de táxi a chorudas comissões que fazem a alegria do despesismo além mar.Com todo este "potencial"e histórico não estranha que o país tenda aprendido o suficiente para não repetir erros e espreite agora uma era de esperança em constituir-se como mais uma excepção e não a regra em África.

Fonte: N.J

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Infância Perdida.

Esquecidas,crianças vivem à mercê das drogas,dos abusos sexuais,da violência,dos trabalhos forçados.Sem futuro,são presas fáceis do crime.Tudo por que o Brasil ainda teima,por força de setores consevadores,em não levar a sério o planejamento familiar.

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA.

Qual o futuro de um país que negligência suas crianças?
A pergunta se faz necessária num momento em que o Brasil se volta para a escolha de seu próximo Presidente.A reportagem mostra que enquanto no 12 de outubro comemora-se o dia das crianças,muitas delas ainda são vítimas indefesas de violência brutais,abusos sexuais,exploração,além de serem abandonadas inertes diante de um caminho que pode leva-las à criminalidade.É hora,portanto,de se tratar com seriedade e sem preconceitos questões como o planejamento familiar.Trazemos ainda nesta edição outra denúncia gravíssima que envolve meninas que são recrutadas para orgias sexuais com estrangeiros em iates de de luxo às margens do rio negro,na região Amazônica.Mostramos também o novo alvo da cobiça dos endinheirados de todo o mundo,inclusive Brasileiros:Participar de viagens espaciais na órbita da terra a preço de ouiro.

ESTRADAS DA VERGONHA.

Rodovias Federais possuem 1.820 pontos vulneráveis á exploração sexual de crianças e adolescentes. Nordeste é a região mais crítica.A polícia rodovíaria federal localizou 1.820 pontos onde há risco de exploração sexual de crianças e adolescentes em estradas federais de todo o país.A região Nordeste é a mais vulnerável,com 545 pontos de riscos,contra 399 da região sul,371 da sudeste,281da centro-oeste e 224 da norte.A Bahia é o estado com mais áreas em nívelcrítico,o mais elevado na escala de vulnerabilidade criada para a realização do estudo,com 117 pontos,seguido pelo Paraná,com 133.Esses são alguns dos resultados apresentados no mapeamento de vulneraveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais 2009/2010,realizado pela polícia rodoviária federal em parceria com a secretaria especial de Direitos Humanos e a organização não-governamental Childhood Brasil.Os resultados serão usados para nortear ações de prevenção e combate a esse tipo de crime.A pesquisa considerou como indicadores de risco da existência de exploração sexual de crianças e adolescentes a confirmação de prostituição de adultos,relatos anteriores de ocorrências de exploração sexual infantil no local,Tráfico e consumo de drogas e álcool,grande concentração de caminhoneiros,presença constate de jovens e a proximidade de áreas urbanas.
              MAIS DE 1 MILHÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS.

Para a IURD,crianças e pré-adolescentes necessitam de atenção especial para que possam se desenvolver integralmente.Por isso,a EBI tem como objetivo levar educação cristã para crianças de 2 a 10 anos e pré-adolescentes de 11 a 14,de forma dinâmica e atrativa,com atividades próprias para cada faixa etária. Em todo o país,são atendidas mais de 1 milhão de crianças e 180 mil pré-adolescentes.A EBI conta com berçários nos templos,onde as mães podem deixar seus bebês com a certeza de que estão sendo bem cuidados,enquanto assistem às reuniões.Outra missão da EBI é dar apoio,suporte e orientação aos pais e responsáveis sobre como educar os seus filhos.Funcionando na maioria dos templos da IURD espalhados  por todo o país,a EBI conta com a colaboração de mais de 25 mil educadoras voluntárias.Periodicamente,são realizados Workshops e reuniões para essas educadoras,com o objetivo de instrui-las pedagogicamente,consagrá-las espiritualmente e levar dicas e orientações para que transmitam aos pequeninos a educação cristã de forma inovadora.Neste final de ano,EBI tem preparado importantes novidades,como a criação dos produtos da "Turminha da fé".No ano que vem,as educadoras vão poder contar com o lançamento de novos materiais pedagógicos com esses personagens,para melhor desenvolver seu trabalho junto às crianças.

Fonte: F.U