terça-feira, 28 de dezembro de 2010

República Democrática do Congo: a "maldição" de ser rico

A “maldição” de ser rico

O país segue sofrendo as consequências de um conflito que, em grande medida, nasceu e se alimenta do interesse que suas riquezas despertam em empresas e nações estrangeiras

28/12/2010

Janaina Stronzake e Iker Zirion

Hoje em dia, e de acordo com a versão que nos é imposta sobre o que é a África, pode parecer ela se acabou, que se trata de um continente pobre e doente, com milhões de refugiados, homens armados sobre jipes, mulheres carregando seus filhos nas costas.

Contudo, a realidade não é assim. Muito pelo contrário: a África é rica. A África é verde. A África é, hoje, muito atrativa para interesses capitalistas, tanto de estados ocidentais como das empresas transnacionais.

Um exemplo é o que ocorre na República Democrática do Congo (RDC, também conhecida como Congo-Kinshasa), em cujo território há grande quantidade de recursos naturais – a segunda maior floresta tropical do mundo, depois da Amazônica – e minerais – diamante, ouro, cobre, nióbio, coltan etc.

Localizada no centro do continente africano e com um tamanho quase igual aos estados de Amazonas e Pará juntos, a RDC segue sofrendo as consequências de um conflito que, em grande medida, nasceu e se alimenta do interesse que suas riquezas despertam em países e empresas estrangeiras.

Contexto sociopolítico

A RDC é uma república cujo atual presidente, Joseph Kabila, foi eleito em 2006, em eleições consideradas democráticas por observadores internacionais. Todavia, as acusações de corrupção, repressão de opositores/as e violação de direitos humanos por parte de diferentes instâncias do Estado têm sido recorrentes em uma estrutura administrativa que, por outro lado, tampouco pode satisfazer os serviços básicos da população.

A saúde e a educação, especialmente, dentro de um claro processo de privatização, são, desde há anos, excessivamente caras e, portanto, de difícil acesso para grande parte da população.

Por outro lado, a falta de acesso à água potável, as infraestruturas precárias e, especialmente, a insegurança generalizada – mais grave na parte leste – permitem que a RDC, apesar de suas imensas riquezas, se encontre, em 2010, na posição 168 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) anualmente elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Entre 1998 e 2003, a RDC sofreu com uma das guerras mais mortais do século 20, na qual perderam a vida mais de cinco milhões de pessoas. Ainda que a paz tenha sido assinada em 2003, os conflitos matavam cerca de 45 mil pessoas a cada mês até 2008 – ano até quando se têm dados.

O problema da terra

Aproximadamente 80% da população da RDC vivem do que produz no campo, e sua vulnerabilidade é elevada porque o campesinato se vê submetido a contínuas pressões. Por um lado, em determinadas zonas do país, especialmente no leste, a pressão demográfica sobre a terra é enorme. Em um processo relativamente recente, grandes extensões de terra permanecem sem ser cultivadas, nas mãos de grandes comerciantes, enquanto a maioria da população mal tem terra para plantar para comer.

Por outro lado, a Lei Agrícola (Code Agricole) que está sendo debatida neste momento pelo Parlamento congolês prioriza o latifúndio, a produção intensiva e para exportação, desconsiderando as necessidades ou a defesa dos direitos das campesinas e campesinos.

Um exemplo desse tipo de política vincula diretamente o país centro-africano com Brasil. O Ministério de Agricultura da RDC assinou, em 2008, um convênio com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

A então ministra de Comércio e Consumo do Congo-Kinshasa, Jeanne Dambedzet, expressou sua esperança de que o aumento da produção de cana-de-açúcar e dendê seria estratégico para seu país. No entanto, se tomamos em conta que a produção de cana tem um papel estratégico muito mais importante para a produção de etanol do que para a de alimentos, esse tipo de acordo pode ser um problema a mais para o povo congolês.

Minérios

O leste da RDC armazena em seu solo e subsolo uma considerável quantidade de matérias-primas: ouro, diamante, madeira, cobre e, sobretudo, coltan, um material supercondutor muito utilizado nos aparelhos eletrônicos – telefones celulares, iPod, mp3, computadores portáteis, playstations etc. Calcula-se que nessa região se encontra 80% das reservas mundiais desse mineral estratégico.

Sem nenhuma dúvida, a incidência dos recursos naturais e minerais no conflito é evidente, ao contrário da usual explicação étnica que agrada aos grandes meios de comunicação.

Ainda que durante a época em que o ditador Mobutu presidia o país (1965-1997) havia enfrentamentos e conflitos, a pior parte se inicia a partir de 1996, quando uma aliança de grupos armados nacionais, apoiados por países vizinhos, enfrentou o governo e chegou ao poder um ano depois. Posteriormente, entre 1998 e 2003, teve lugar uma guerra na qual participaram, além de muitos grupos armados congoleses, vários estados vizinhos, como Ruanda, Burundi, Uganda, Angola e República Centro-Africana.

Essa guerra tem o triste recorde de ser o conflito armado mais mortal desde a Segunda Guerra Mundial: o número de vítimas diretas ou indiretas, desde 1998, é superior a cinco milhões de pessoas. Mesmo que a paz tenha sido assinada em 2003, a violência e a instabilidade permanecem até hoje, com muitos grupos armados ativos no leste do país.

No âmbito local, os diferentes atores armados encontram nos recursos naturais uma subvenção permanente para suas atividades e sempre tentaram se legitimar amparado em diferenças étnicas que são no mínimo discutíveis.

Intervenções

Em nível regional, os países vizinhos intervieram durante muitos anos na RDC. E continuam intervindo hoje. Especialmente alguns grupos de Uganda e Ruanda se enriqueceram muito com a exploração ilegal das riquezas do leste do Congo-Kinshasa, e não duvidaram em apoiar diferentes grupos armados em seu território.

Ainda hoje, parece que a maioria do tráfico ilegal de matérias-primas congolesas que chegam ao mercado internacional se realiza através de Ruanda. Curiosamente, e apesar de não existir coltan no território ruandês, este país é um dos principais exportadores mundiais do minério.

Finalmente, todas as matérias-primas que saem da RDC se dirigem ilegalmente, através dos mercados internacionais, a nossas casas. O papel de certos estados e, sobretudo, certas empresas transnacionais no conflito e na exploração das matérias-primas congoleses é tão evidente que foi denunciado repetidamente por informes da ONU.

Entre os países com maiores interesses econômicos e geoestratégicos na zona, estão a Bélgica (a antiga metrópole colonialista), França (que interveio na região repetidas vezes), e EUA e Inglaterra, que são, atualmente, os principais apoiadores do regime ruandês. Quanto às empresas estrangeiras e transnacionais, as de telecomunicações e de exploração mineira, por exemplo, obtêm grandes lucros com a atual insegurança.

Enquanto isso, nós, cidadãs e cidadãos a pé, entramos no jogo, trocando de celular a cada poucos meses, sem nos perguntar de onde estão vindo as matérias-primas para sua fabricação.

Janaina Stronzake é historiadora e integrante do MST; Iker Zirion é pesquisador e professor da Universidad del País Vasco. Morou na Republica Democratica do Congo em 2008.

Fonte: Brasil de Fato

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Crise política pode levar Costa do Marfim à guerra civil

Delegação africana irá à Costa do Marfim para pedir saída de presidente

Tropas da ONU na Costa do Marfim

ONu está protegendo adversário de presidente, isolado em hotel

Uma delegação de líderes do oeste africano afirmou que irá à Costa do Marfim na próxima terça-feira para tentar persuadir o atual líder do país, Laurent Gbagbo, a deixar a Presidência.

A delegação será constituída pelos presidentes de Benin, Cabo Verde e Serra Leoa, segundo anúncio da Chancelaria beninense.

A Costa do Marfim está à beira da guerra civil por causa da incerteza política causada pelas eleições presidenciais de novembro, em que os dois principais candidatos reclamam vitória.

Cerca de 17 mil pessoas já fugiram do país para escapar da violência que se seguiu ao pleito, disse neste sábado a agência de refugiados da ONU (UNHCR). Catorze mil foram para a Libéria, e três mil, para outros países da região.

A visita de líderes à Costa do Marfim se segue a um comunicado do bloco regional de nações oeste-africanas (Ecowas), que na sexta-feira ameaçou usar a “força legítima” caso Gbagbo se recuse a deixar o cargo e não aceite a vitória de seu adversário, Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como o vencedor do pleito de novembro.

Até o momento, Gbagbo não tem dado sinais de que vá ceder.

Neste domingo, um assessor do presidente, Yao Gnamien, disse à rede Al-Jazeera que os líderes estrangeiros têm primeiro de “ver a situação antes de decidir que ação deve ser tomada”.

“A ONU não pode usar a força contra o presidente. A União Africana não pode usar a força contra o presidente. Devem primeiro identificar claramente qual o motivo desta crise. Por que precisamos usar a força em algum momento?”, agregou o assessor.

Eleição contestada

Gbagbo alega que a votação do dia 28 de novembro – que tinha como objetivo unificar o país após a guerra civil iniciada em 2002 – foi fraudada em áreas do norte do país, controladas por rebeldes aliados ao adversário Ouattara.

A comissão eleitoral do país declarou Ouattara vencedor do pleito, mas o Conselho Constitucional deu a vitória a Gbagbo, a despeito de queixas da comunidade internacional.

Ouattara e seus simpatizantes estão isolados em um hotel no centro de Abidijan, protegidos pelas tropas de paz da ONU.


Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Coleção História Geral da África em português


8 volumes da edição completa.

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.

Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Download gratuito (somente na versão em português):

Informações Adicionais:


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Presidente do Sudão defende lei islâmica e chicotadas em mulheres

Segundo Bashir, se sul se separar do país, nova Constituição será formada.
Em discurso, ele também defendeu policiais que chicotearam mulher.

O presidente do Sudão disse neste domingo (19) que o país adotará uma Constituição inteiramente islâmica se o sul se dividir da nação após um referendo. As afirmações foram feitas em um discurso no qual ele também defendeu policiais que foram filmados chicoteando uma mulher.
'Se o Sudão do sul se separar, mudaremos a Constituição e, nesse momento, não haverá mais tempo para falar sobre diversidade de cultura e afiliação étnica,' afirmou o presidente Omar Hassan al-Bashir a partidários em um comício na cidade de Gedaref, no leste do país.
'A sharia e o islã serão a fonte principal da Constituição, o islã a religião oficial e o árabe o idioma oficial,' afirmou.
Os sudaneses do sul realizarão uma votação daqui a três semanas para decidir se querem declarar independência de parte do Sudão, um plebiscito prometido em um acordo de paz de 2005 e que encerrou décadas de guerra entre o norte, que é muçulmano, e o sul, onde a maioria segue os credos do cristianismo.
Esse acordo de 2005 estabeleceu uma Constituição interina, que limitava a lei islâmica sharia ao norte e reconhecia 'a diversidade cultural e social do povo sudanês.'
Bashir também defendeu policiais que deram chibatadas em uma mulher em vídeo que foi publicado no site YouTube.
'Se ela é chicoteada de acordo com a lei sharia, não haverá investigação. Por que as pessoas estão envergonhadas? Essa é a sharia,' disse.

História de Angola.

Os portugueses chegaram a Angola em 1482. A sua história desde então, foi recheada de conflitos contra a presença dos portugueses. Em 1961, perante a intransigência do Governo português chefiado por Salazar, os nacionalistas angolanos iniciaram uma luta pela independência nacional que só veio a acontecer em 1975. Infelizmente, o País não conheceu de imediato a paz, devido a uma violenta e atroz guerra civil, que se arrastou até 2002, a 4 de Abril, data da assinatura dos Entendimentos de Paz em que se estabeleceu a Paz duradoura que hoje o País vive. 
A 17 de Setembro comemora-se o Dia do Herói Nacional.

O Pensador

 

A peça “O Pensador”, é uma das mais belas esculturas de origem Tchokwe, escola tradicional desenvolvida ao longo de muitos séculos, constituindo hoje o referencial cultural de todos os angolanos, visto tratar-se do Símbolo da Cultura Nacional. Olhando para esta escultura, misturam-se os sentimentos mais diversos e, tentar exprimir a emoção que ela provoca, a estética que lhe é intrínseca, sugere interrogar como admirá-la: se com o olhar de alguém endógeno ao grupo que assumiu como símbolo da sua cultura, ou se admirá-la como alguém capaz de livremente interpretar a sua estética e tecer opiniões a respeito.
Ela representa a figura de um ancião, que pode ser uma mulher ou um homem. Concebida simetricamente, face ligeiramente inclinada para baixo, dimana um subjetivismo intencional.
Em Angola, os idosos ocupam um estatuto privilegiado. Eles representam a sabedoria, a experiência de longos anos, os conhecedores dos segredos da vida.
A peça é o segundo estudo escultórico elaborado a partir do original, furtado das coleções do Museu Nacional de Antropologia, por acções de pirataria de arte.

Vacinados mais de 600 mil cidadãos contra poliomielite em Cabinda

Cabinda - Seiscentos e dez mil e 130 cidadãos, entre crianças e adultos, foram imunizados, na província de Cabinda, durante a segunda fase da campanha de vacinação de bloqueio contra a poliomielite, realizada de 3 a 5 do mês em curso, segundo o balanço provisório tornado público, hoje, quarta-feira, nesta cidade.

 Em declaração à imprensa, o chefe do Departamento da Saúde Pública e Controlo de Endemias da Secretaria Provincial de Cabinda da Saúde, António Tati Gomes, disse tratar-se de balanço provisório, porque os postos fixos montados para o efeito continuam a vacinar até sexta-feira.

 O responsável manifestou-se satisfeito pela aderência massiva da população, o que, na sua opinião, demonstra o grau de assimilação da campanha de sensibilização contra as epidemias.

 Disse acreditar que a imunidade colectiva está garantida com a realização das duas primeiras fases de vacinação de bloqueio, razão pela qual não se registam novos casos de poliomielite, tanto em crianças como em adultos, desde o dia 22 de Novembro, mantendo-se os 33 casos suspeitos e quatro óbitos.

Acerca de Angola

Venha viver a Diversidade de Angola!

Angola é um puzzle gigante de diferentes climas, culturas e paisagens. Desde montanhas de cortar a respiração até vastas planícies, longas praias brancas a densa floresta tropical, Angola tem de tudo, como se cada uma das suas 18 províncias fosse um país diferente.
Localizada na costa Oeste da África austral, Angola foi uma colónia portuguesa até 11 de Novembro de 1975, tendo-se depois tornado uma nação independente. O seu território cobre uma área de 1.246.700 km2.
Angola tem 18 províncias, sendo Luanda a capital. Angola faz fronteira com o Congo-Brazzaville na Província Norte de Cabinda, República Democrática do Congo (antigo Zaire) a Norte e Este, Zâmbia a Este e Namíbia a Sul.
Angola possui uma linha costeira com o Oceano Atlântico de 1.650 km, tornando-a ideal para passeios tropicais. Os principais portos do país incluem Luanda, Lobito e Namibe. O ponto mais alto do país é o Monte Moco, com 2.620 m de altura, localizado na província de Huambo. Com um sistema hidrográfico continental privilegiado, os principais rios de Angola são o Kwanza, o Zaire, o Cunene e o Cubango. A moeda nacional é o Kwanza (Kz). As suas línguas são o Português (oficial), o Bantu e outras línguas africanas.
Angola é morada do raro antílope Palanca Negra, que apenas existe em Angola, bem como de vida animal típica africana, designadamente elefantes e leões. Também existe uma próspera cultura nas áreas da arte, artesanato, dança e música. Angola possui um grande potencial para caça, pesca, mergulho, surf, desportos aquáticos e caminhadas. Também existe uma animada vida nocturna em Luanda.

Um homem Inteligente Falando das Mulheres

  
 
Um homem Inteligente Falando das Mulheres
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.
Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!
Luiz Fernando Veríssimo



 

 

Cursos em andamento

Cursos em andamento:
Oficina de percussão Ketu e Jedje: Inscreva-se já!
Quintas de 19:00 ás 21:00
Sábados de 13:00 ás 15:00


 Aulas de N`Korin Òrìsà:
Inscreva-se pelo site e ganhe grátis a matrícula!
 
(Cantando para os Orixás)
turmas abertas a partir de Janeiro

 Oficina de percussão de Umbanda: Inscreva-se já!
 
Terça-feira de 14:00 ás 16:00 e sábados de 11:00 ás 13:00

 Oficina de percussão de Angola: Inscreva-se já!
 
Sábados de 09:00 ás 11:00

 Curso de Educação e Cultura religiosa no Candomblé:
turmas abertas a partir de Janeiro Inscreva-se já!

 

 Curso de Adês e paramentos: Inscreva-se já!
 
Terças de 16:00 ás 18:00

 Curso de Dança p/os Orixás: Inscreva-se já!
 
Quintas de 19:00 ás 21:00 e sábados de 13:00 ás 15:00

 Aulas de Baralho e magia cigana: Inscreva-se já!
 terças de 10:00 ás 12:00

 Aulas de Dança Afro Inscreva-se já!
Professor Kaio Ventura
 
turmas abertas a partir de Janeiro

Aulas de Folhas (Ewè Òrìsà): Inscreva-se já!
turmas abertas a partir de Janeiro


 
Venha nos conhecer e fazer parte de nosso círculo de amigos. A todos muita paz e asé!!!!
Novidades Afro Rio
 

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Do Batuque ao Samba

Do Batuque ao Samba, um rápido histórico das danças afro–brasileiras.

Por David J. Santos
Professor de História
Chega o Carnaval. No Rio de Janeiro, o domínio é do samba, os passistas tomam conta do Sambódromo . Nas ruas da Bahia, predominam as bandas de axé, os afoxés e ilês. Porém de onde saiu tudo isso? Quem foi a matriz desses ritmos e danças afro-brasileiros? A você leitor, faço o convite para que neste texto, venha conhecer algumas das danças que antecederam aos atuais ritmos que hoje são referência de nossas heranças culturais negras.
Devido a diáspora do tráfico negreiro, os africanos vieram para o Brasil , trazidos nos tumbeiros (navios de transporte de escravos, também conhecidos como negreiros) , sendo dispersos por nosso território, para trabalharem nos grandes centros urbanos ou nas áreas produtoras agrícolas e de extração mineral. Nestas regiões ,recriam sua forma de visualização do mundo , sendo sua cultura influenciada ,não somente pelos costumes locais, como também , pela diversidade cultural dos diversos grupos africanos que iram se encontrar na mesma situação de cativo. A música e a dança, além de outras formas de expressão cultural, serão utilizados como forma de manutenção da identidade africana , como também será uma formadora de novos laços solidariedade e relação social ,já que suas antigas relações , foram desfeitas , seja no embarque na África ou na dispersão indivíduos de tribos semelhantes pelo território, onde se buscava exatamente a destruição desses laços.
A música e a dança, possuem presença marcante na cultura original desses indivíduos, seja em suas comemorações, passando até mesmo pelos ritos religiosos, e aqui servindo até como forma de amenizar as dores da escravidão. Mas como já mencionado anteriormente ,vão sofrendo adaptações aos costumes locais e até mesmo vão sendo incorporados a cultura local .A seguir veremos alguns desses ritmos:
Batuque: O viajante Johann M. Rugendas , que no século XIX esteve no Brasil, o descreve da seguinte forma:
A dança habitual do negro é o batuque... ouve a batida cadenciada das mãos... consiste em certos movimentos do corpo que talvez pareçam demasiado expressivos, são principalmente as ancas que se movem.(...)”
No Brasil, o batuque , se inicia nos terreiros e vai sendo introduzido nas práticas católicas, apesar das autoridades eclesiásticas não verem tal dança com bons olhos , por a acharem imoral devido seus movimentos, principalmente das ancas .Mesmo assim, eram estimuladas a prática e participação nessas festas, os senhores de escravos, viam como uma forma de dissimular o contraste social em que viviam assim coibindo possíveis tensões provocadas por essa percepção. Porém as autoridades se mantinham vigilantes nas manifestações, pois imaginavam ser essas reuniões, um momento propicio para revoltas e levantes de escravos, devido a grande concentração destes. Para os negros, era um bom momento de encontro, confraternização e criação de laços de solidariedade, já que algumas vezes, os festejos católicos acabavam, e os escravos continuavam o batuque até o dia seguinte, porém também serviam para conspiração e planejamento de fugas. Segundo escritos da época, sua origem seria a África Centro-Oriental, especificamente do Congo e de Angola, onde se denominava “batuco”.
Lundu: Também conhecido como umbigada, Era dançado aos pares, onde em determinados momentos, os dançarinos avançavam em direção ao umbigo de seu par. Ritmado inicialmente pela marcação das palmas, sofre a incorporação de instrumentos de corda, a medida que vai sendo aceito e praticado por pessoas de outras camadas sociais. O Lundu, chega até aos salões de Portugal. Dentre os seus apreciadores, podemos citar Dona Beija, que não deixava faltar o lundu em suas famosas festas em Araxá-MG.
Maxixe: Final do século XIX, no Rio de Janeiro, surge uma adaptação popular da polca (ritmo de origem européia), onde sofre grande influência do Lundu e do batuque, apresentando seus movimentos requebrados, sendo seu principal instrumento o piano. O maxixe alcança seu auge entre 1880 e 1930, quando sai da esfera popular e invade os salões da elite fluminense. Invade as ruas e teatros, por meio dos cordões carnavalescos e o teatro de revista, seus principais veículos de divulgação.
Samba: Palavra derivada do termo “semba’, que em quibundo significa - movimento pélvico, porém em quioco de Angola ,significa - brincar ,divertir-se.
Durante a segunda metade do século XIX, muitos escravos, migram da Bahia para o sudeste. No Rio de Janeiro, se estabelecem em uma região que abrangia desde a Pedra do Sal (Morro da Conceição, atual Praça Mauá) até a Cidade Nova, próximo ao Sambódromo, esta área seria conhecida como “Pequena África”, onde era constante a prática do chamado samba rural, ao som das palmas , do pandeiro e do raspar de facas em pratos, e dançado a moda da umbigada. Com o advento da reforma urbana do Rio de Janeiro, a Pequena África e desfeita e a população negra se desloca para os morros da cidade, assim também marcando o surgimento do samba urbano carioca.
Em 1876, Hilária Batista de Almeida ,nascida em Salvador, então com 22 anos, chega ao Rio de Janeiro onde ficaria conhecida como Tia Ciata. Morava próximo a região da atual estação ferroviária da Central do Brasil. Filha de Oxum e sendo Mãe de Santo, organizava suas festas dedicadas aos orixás, onde não podia faltar o samba , ainda mais reunindo os então desconhecidos, Sinhô, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, Pinxinguinha e Donga, que futuramente seriam reconhecidos como grandes músicos e compositores do nosso país, sendo até hoje cultuados nas melhores rodas de samba do Brasil.
Em 1916, Donga e Mauro de Almeida, escrevem Pelo Telefone, que veio a ser o primeiro samba gravado.
Dos terreiros e manifestações religiosas, dos primeiros negros que chegaram ao Brasil, surgem os sons de atabaques e tambores, que durante muitos anos soavam os lamentos do cativeiro ou a revolta dos quilombolas. Porém ao passar das areias da História , o atabaque recebe o acompanhamento do piano e do violão e se transforma,deixando de ser lamento africano, virando expressões da cultura brasileira.
Caro amigo leitor. Sei que fiquei devendo escrever sobre o coco, o jongo, o afoxé, o tambor de crioula ... fiquei devendo muita coisa! Peço desculpas, mas terá de ficar para um próximo encontro, entre as letras e a sua sede de leitura.
 

Premiados no I Troféu Identidade Negra

Premiados no I Troféu Identidade Negra PDF Imprimir E-mail


Sandra de Sá
Em 27 de agosto de 1955, Sandra Cristina Frederico de Sá, nasceu em Pilares, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Seu pai era baterista e a família possuia tantos músicos que, nos bailes de carnaval, os Sá tocavam em diferentes clubes da cidade, participando de várias bandas.
Admirando ídolos de várias línguas e estilos, a menina Sandra aprendeu que o coração do povo abriga todas as tendências e fez dessa lição uma diretriz para nortear seu futuro artístico.
Em 1977, começou a estudar psicologia e ingressou em sua primeira gravadora. Fez também muitas viagens pelo interior do Brasil.O velho sonho começou a se tornar realidade quando Lecy Brandão gravou sua primeira composição, "Morenando". No festival MPB 80, da TV Globo, classificou "Demônio Colorido" entre as 10 finalistas e a música obteve repercussão nacional. O Brasil foi apresentado a SANDRA DE SÁ, começo de um romance duradouro. Ainda em 80, saiu pela RGE seu primeiro LP. Sucederam-se LP’s de sucesso, e a interpretação de Sandra para Vale Tudo, de Tim Maia, estourou em todo o País. Em 1984, Sandra obteve sucesso ainda maior com "Enredo do Meu samba", de D. Ivone Lara e Jorge Aragão, música de abertura da novela Partido Alto. Considerada uma das grandes cantoras brasileiras, o timbre grave e caloroso, a potência e o "swing", a personalidade feita de ternura e malandragem, a identificam…Sandra de Sá.


Gilberto Gil
Gilberto Gil nasceu no bairro do Tororó, em Salvador, na Bahia. Seu pai, o médico José Gil Moreira e sua mãe Claudina, em busca de uma vida melhor, mudam do bairro pobre da capital baiana para o interior do Estado. Ali Gil passou os primeiros oito anos de vida. Deste período o artista registra a influência das músicas ouvidas, sobretudo no rádio.
Nos tempos de faculdade de Administração, Gil conhece Caetano Veloso, sua irmã Bethânia, Gal Costa e Tom Zé. Realizam a primeira apresentação na inauguração do Teatro Vila Velha em junho de 1964 - com o show "Nós, Por Exemplo". Formado em administração de empresas, seu primeiro emprego em São Paulo foi na Gessy Lever. Nos anos 1970, Gil acrescentou elementos novos da música africana, norte-americana e jamaicana (reggae), ao já vasto repertório, e continuou lançando álbuns como Realce e Refazenda.
Gil e Caetano Veloso, cuja importância no Brasil era, e é, de certa forma comparável à de John Lennon e Paul McCartney no mundo anglófono, foram presos pelo regime militar brasileiro instaurado após 1964 devido a supostas atividades subversivas, de que foram taxados. Em 1989, mesmo gravando, fazendo espetáculos e se envolvendo em causas sociais, elegeu-se vereador em Salvador, sua cidade natal, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com exatos 11.111 votos. Em 21 de março de 1990, filia-se ao Partido Verde (PV), como membro da Comissão Nacional Executiva.
Em janeiro de 2003, quando o presidente Luís Inácio Lula da Silva tomou posse, nomeou-o para o cargo de Ministro da Cultura.


Iyalorixá Nitinha D’Oxum
Areonite da Conceição Chagas, foi Iyakekerê, Iyatebexê e Ojuodé da Casa Branca do Engenho Velho em Salvador e Iyalorixá em sua casa no Rio de Janeiro, Terreiro de Nossa Senhora das Candeias, em Miguel Couto na Baixada fluminense. Iniciou um grande legado deste conceituado axé. Em 2000 foi a primeira Yalorixá a se aposentar, como (mãe de santo), após 50 anos de serviços. Naquele ano, o Ministério da Previdência e Ação Social reconheceu os "zeladores" do culto afro como religiosos assim como qualquer sacerdote católico ou pastor evangélico, que já recebiam o benefício previsto no artigo sobre a "assistência cultural" do INSS. Em 2005, mãe Nitinha foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para representar o candomblé na comitiva multirreligiosa que foi à Roma por conta da morte do papa João Paulo II. Mãe Nitinha, porém, perdeu o avião e não conseguiu embarcar. Em 2007, admitida pelo Conselho da Ordem do Rio Branco no Grau de Comendadora, recebeu a homenagem das mãos do Presidente Lula, no Palácio Itamaraty , em Brasília.

Luiz Fernando do Carmo
Laíla, como é mais conhecido, considerado uma das personalidades mais conhecidas do carnaval carioca. Conhecido por sua personalidade discreta, Laíla é natural do Morro do Salgueiro, na Tijuca, onde cresceu e aprendeu tudo o que sabe de carnaval no Salgueiro. Lá, ele ocupou o cargo de diretor de harmonia até 1975, quando o Anísio Abrãao da Beija-Flor de Nilópolis o contratou, juntamente com Joãozinho Trinta, para reforçar a Beija-Flor que, até então, era uma escola discreta, sem grandes resultados no Grupo Especial. Nos três primeiros anos, a parceria Joãozinho-Laíla deu certo. A escola nilopolitana conquistou um tricampeonato (1976, 1977 e 1978).
Laíla teve rápidas passagens pela Tijuca e pela Grande Rio e até pelo carnaval de São Paulo, na Peruche. Na década de 80, participou da transmissão dos desfiles do Grupo Especial pela Rede Globo de Televisão. Atualmente, participa da comissão de carnaval da Beija-Flor, onde tem conquistado vários campeonatos.


Profª. Magali da Silva Almeida
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Serviço Social (PPG-SS) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Mestre em Memória Social e Documento pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro(UNIRIO).
Pesquisadora na Área de Gênero, Raça e Politicas Públicas; Cultura e Religiosidade Afro-brasileira e Coordenadora do Programa de Estudos e Debates dos Povos Africanos e Afro-Americanos - PROAFRO, criado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ em 1993 pelo Prof. Dr. José Flávio Pessoa de Barros.

O PROAFRO é um Centro de Pesquisa e Documentação que realiza atividades de extensão universitária articuladas à pesquisa e ao ensino de graduação e pós-graduação e está vinculado ao Centro de Ciências Sociais (CCS) da UERJ.
É o único centro de pesquisa público do Estado do Rio de Janeiro voltado para o estudo e ensino da África e da Diáspora Africana nas Américas.
 

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Cia de Teatro Identidade Negra

Inscrições Abertas


Estamos com inscrições para seleção de atores e não atores para integração na "Cia. Teatral Identidade Negra", que tem como missão o resgate, pesquisa, promoção e valorização da cultura negra. A proposta
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Projeto Africanidade e Trabalho.

CIAFRO com inscrições abertas para aulas gratuitas de Cultura Afro e Cidadania, Telemarketing e Informática.


O Projeto "Africanidade e Trabalho: pela inclusão e igualdade social", será gerido pelo CIAFRO – Centro de Integração da Cultura Afro-B
rasileira por meio do apoio da SEPPIR – Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial, está com inscrições abertas para os cursos de Cultura Afro e Cidadania, Telemarketing e Informática. Para participar não há necessidade de seleção, basta que o interessado esteja matriculado em qualquer instituição de ensino da rede pública.
As inscrições podem ser realizadas de 13 a 23 de dezembro de 9 às 17h, na matriz da Instituição, rua Orlando de Aquino, 115 Parque Anchieta – RJ. Tels: 2455-2970 / 3761-3354.
Para participar, jovens de 16 a 24 anos. Para a matrícula, os interessados devem se dirigir diretamente a matriz, levando RG e comprovante de matrícula escolar. As aulas serão iniciadas em 10 de janeiro de 2011.
O Projeto tem como objetivo levar a população o acesso a conhecimentos, à discussões criticas sobre diversidades étnicas e cidadania e à capacitação técnica, promovendo melhoria e possibilitando a atuação dos alunos na construção de suas histórias.

Site:www.portalciafro.org.br
 

Marginal Sul de Luanda.

Escrevo para lembrar os nossos políticos e governantes que o povo tem memória ao contrário do que eles muitas vezes pensam,ao enganar-nos todos os dias com as suas promessas que nunca cumprem.Moro em Luanda Sul e fiquei contente quando o antigo Ministro das obras públicas Higino Carneiro anunciou a construção de uma nova marginal sul em luanda que iria facilitar o trânsito entre a praia do bispo e a zona do Corimba.Apesar de satisfeito fiquei com uma pulga atrás da orelha pelo prazo anunciado para a construção da nova via.Prometeu o General Higino que a obra demoraria apenas dozes meses a ser construída e que isso se devia ao fato de ela passar em grande parte sobre o mar,sem necessidade dos habituais problemas de desalojamento de moradores e de afetar as redes elétrica,de água ou telefones.O tempo está a dar rzão as minhas suspeitas pois já passou um ano e pouco desde o anúncio e ninguém ainda viu a cor do asfalto da nova marginal,nem tão pouco os pilares que vão suportá-la.Se a promessa tivesse sido cumprida a esta hora já estaríamos a beneficiar da nova estrada,pois o General anúnciou o início da obra em maio do ano passado.Realimente é preciso ter mais cuidado quando se anunciam as grandes obras do governo.
A estrada de catete anda e pára há mais de cinco anos,sem que se preveja quando será finalmente concluída:o novo aeroporto que devia servir o Can anda fechado a sete chaves e não se pode sequer aproximar dele e todas outras obras que foram anunciadas continuam sem sair do papel,com raras excepções que foram os estádios de futebopl e alguns acessos.Os políticos esquecem-se que as promessas ganham votos e o não cumprimento faz perdê-los.Estamos atentos.
Benjamim.R
Luanda.
Fonte: N.J

Os "Encontros "da Edel.

Tenho acompanhado os vários programas do governo para melhorar o fornecimento de energia elétrica no país e em especial em luanda.Só os números de dinheiro assustam até mesmo aqueles que estão habituados a lidar com eles:milhões e mais milhões.A verdade é que a situação não melhora e cada dia se torna pior.A nova direção da Edel decidiu fazer encontros com os habitantes para esclarecer os problemas da falta de luz nos bairros.Seria uma medida de elogiar se depois da conversa se conseguissem soluções para as queixas dos moradores,nem que fossem provisórias.O que se tem assistido é que mal a direção da Edel se retira,os bairros ficam sem energia e à noite é um caos e um convite para a bandidagem atual dias muitas alunas que estudam à noite são violadas quando saiem da escola a caminho das suas casas,só pelo fato dos bairros estarem às escuras?Sera que quando falam nos prejuízos causados pela falta de luz também contam os morais e da dignidade provocados pela pergosa criminalidade que agora até está a ser praticada pela própria polícia?Esta aproximação da direção da Edel aos cidadãos podia sewr aplaudida como um bom gesto de prestação de informação aos consumidores mas parece mais um exercício de populismo barato.Se a empresa tem a listagem das construtoras que todos os dias dão cabo da rede porque é que não atua junto delas obrigandos-as a repará-las e a compensarem os prejuidicados pela falta de luz?
Manuel.S
Cazenga.
Fonte: N.J

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Futebol leva felicidade e orgulho ao Congo através do "Todo Poderoso" Mazembe que venceu o Internacional de Porto Alegre pelo Mundial Interclubes

Mazembe joga forte no ataque e vence Internacional pelo Mundial

Time do Congo na África vence o Colorado Gaúcho por 2 a 0 e agora espera para conhecer o outro finalista

ABU DHABI [ ABN NEWS ] — A tão esperada partida do Colorado de Porto Alegre, nesta terça-feira (14), contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, em Adu Dahbi, parecia que seria uma vitória certa pois era somente vencer para chegar à final do Mundial de Clubes e aí esperar o confronto com a Inter de Milão. O time sulriograndense buscava o bicampeonato pois venceu em 2006.

Mas o inesperado aconteceu e pela primeira vez desde que o torneio é disputado por clubes de todos os continentes, uma equipe sul-americana ficará de fora da final do Mundial, pois o surpreendente Mazembe venceu o Internacional brasileiro por 2 a 0 e disputará a final do torneio contra Inter de Milão ou Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul. As equipes vão se confrontar na outra quarta-feira (15).

Agora somente resta ao Inter assegurar o terceiro lugar, que acontece no sábado (18) - mesmo dia da final do torneio. Mas tudo indica que será mesmo difícil para os gaúchos colorados apagar a derrota desta terça-feira, tida como a mais dolorida da história do clube.

Talentos e Revelações - Com a combinação do talento de duas revelações em termos de cenário internacional, o meia-atacante Mulota Kabangu e o goleiro Muteba Kidiaba, e muita eficiência, o Mazembe deu sequência a sua surpreendente campanha na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 ao derrotar o Internacional por 2 a 0, nesta terça-feira, e chegar à decisão nos Emirados Árabes Unidos.

Esta é a primeira vez que uma equipe de fora da América do Sul e da Europa alcança a final da competição. Os bicampeões africanos agora aguardam o vencedor do duelo entre a Internazionale de Milão e o Seongnam Chunma, que se enfrentam nesta quarta-feira, também em Abu Dhabi.

Assim como fez contra o Pachuca nas quartas, o Mazembe foi muito oportunista para somar seu segundo triunfo seguido – e também o segundo em sua história no Mundial, após ter sofrido dois reveses em 2009. O time teve poucas oportunidades de balançar a rede, geralmente só com chutes de longa distância. Mas, nas exatas duas ocasiões em que pôde invadir a área colorada, acabou aproveitando.

A primeira veio aos 53 minutos, quando um lançamento de longe encontrou Amia Ekanga na borda da área, pelo meio. Ele cabeceou para a esquerda rapidamente e encontrou Kabangu, que dominou bem, preparando para a finalização, para dar um tapa na bola. Com muita categoria, encontrou o canto esquerdo escancarado de Renan.

O gol fatal saiu aos 85, com Dioko Kaluyituka, em grande jogada individual. Em contra-ataque pela esquerda, ele pedalou para cima de Guiñazu, se aproximou da área e chutou firme, rasteiro, no cantinho, sem chances de defesa para Renan. Um golpe duríssimo para as pretensões de bicampeonato do Internacional, que sonhava em repetir a conquista de 2006.

Domínio sem pressão - O primeiro tempo foi praticamente de um time só, com o time gaúcho controlando as ações no gramado. Ainda que não tenham exercido uma forte pressão sobre o adversário, os colorados dominaram a posse de bola e passaram boa parte do tempo no campo de ataque, ao contrário do que ocorreu com o Pachuca nas quartas de final.

O problema foi uma certa falta de criatividade na armação das jogadas. A marcação do Mazembe era aplicada, com muita capacidade física, mas o meio-campo formado por Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga e Andrés D’Alessandro teve liberdade para atuar, sem muita eficiência.

A principal chance de gol saiu aos 11 minutos, quando Alecsandro roubou a bola na intermediária, tabelou com o meia argentino e cruzou rasteiro, certeiro, na direção de Rafael Sobis. O atacante bateu de primeira, de chapa, e acabou barrado por Kidiaba, que espalmou no reflexo.

Até conseguir seu primeiro gol, o time congolês só havia ameaçado a meta brasileira com um chute de fora da área do mesmo Kabangu. Foi uma pancada, com efeito, que exigiu uma defesa em dois tempos de Renan.

Oportunismo na Etapa Final - No segundo tempo, depois de abrir o placar com oito minutos de bola rolando, o Mazembe se fechou como pôde em seu campo defensivo. O técnico Celso Roth procurou mudar o padrão de sua equipe e sacou um volante. O Inter tentou sair para o abafa e chegou a desenvolver mais chances. Mas seus atacantes esbarraram de frente com o atlético Kidiaba.

Destaque no triunfo contra os mexicanos, o goleiro voltou a brilhar em Abu Dhabi. Se sua postura debaixo da trave não é das mais ortodoxas, é inegável que seus reflexos tranqüilizam seus zagueiros. Sua defesa mais importante aconteceu aos 59 minutos, quando Rafael Sobis ficou sozinho na grande área, de cara para o gol após um desarme errado pelo alto. O atacante chutou forte de esquerda, mas o arqueiro esperou paciente em sua posição e espalmou para o lado.

D’Alessandro e Nei ainda tentaram, mas, aos poucos, o Inter foi perdendo rendimento em sua luta contra o relógio, até levar o contragolpe fatal no final, para decepção dos milhares de gaúchos presentes no estádio em Abu Dhabi. Do outro lado, a bandinha dos torcedores do Mazembe seguia com sua festa animada, enquanto os jogadores dançavam e comemoravam muito em campo, prontos para mais surpresas.

FICHA TÉCNICA

MAZEMBE 2 x 0 INTERNACIONAL

Estádio: Mohammed bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes).
Data: 14 de dezembro de 2010
Público: 22.131
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda).
Auxiliares: Berry Simons (Holanda) e Sander Van Roekel (Holanda).


CARTÕES DISCIPLINARES:

Cartões amarelos: Nkulukuta (Mazembe); Índio (Inter).


GOLS: Kabangu, aos 6 min do segundo tempo, e Kaluyituka, aos 40min do segundo tempo


ESCALAÇÕES:

MAZEMBE: Kidiaba;Nikulukuta, Kimwaki, Ekanga, Kasusula, Mihayo, Bedi, Kasonga, Kaluyituka; Singuluma, Kabangu

INTERNACIONAL: Renan; Nei, Índio, Bolivar e Kléber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Alecsandro (Leandro Damião)


Melhores momentos do jogo