segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Tunísia, o Egipto e quejandos …

marcolino jose carlos moco 10Nos meus telemóvel e e-mail, recebo reiterados convites anónimos ( embora alegadamente orientados pelo plurínomo “Agostinho Jonas Roberto dos Santos”) para participar da manifestação que se diz vir ter lugar no dia 7 de Março, à semelhança e na sequência do que se vai passando no mundo árabe-muçulmano, com sucessos já consumados contra regimes pessoais, instalados durante décadas, na Tunísia e no Egipto; por enquanto.
Se eu estivesse convicto de completas semelhanças do nosso caso com os precedentes tunisino e egípcio, mesmo que não tomasse parte da manifestação, apoiaria com certeza, a iniciativa, sem vacilar. O problema é que tenho muitas dúvidas sobre a pertinência dum acto dessa natureza, aqui e agora. Por tantas razões que enumerá-las e fundamentá-las consumiria tantos “rios de tinta” e tempo aos meus leitores, baseado na minha experiência pessoal e nas constantes reflexões sobre as lições da História, da Ciência e Filosofia Política e do Direito; e sempre partindo do princípio da necessidade da exaustão dos meios pacíficos antes de qualquer recurso a meios aventureiros que podem custar o preço de vidas ou da deterioração maior dos níveis de precariedade humana com que convivemos.
É evidente que se torna difícil adivinhar o que pode efectivamente resultar (de positivo ou de negativo) de tal tipo de acção, especialmente porque, sendo comandada por uma estrutura clandestina, não podemos avaliar os seus pressupostos organizativos para aquilatarmos da seriedade das suas intenções ou para se saber se não estamos perante uma simples brincadeira ou até um disfarce de quem menos se espera, a fim de tentar apanhar mais algum peixe nestas já intemperadas águas turvas.
É evidente também que não alinho, de modo nenhum, com o actual Secretário-Geral do MPLA, o General Dino Matross, quando depois de alardear um “Cuidado que isto aqui não é nem Tunísia nem Egipto!” tenta explicar que aqui os “donos do poder” nunca contribuíam para que tal tipo de analogias fossem estabelecidas. Na verdade, é nesta hora que mais uma vez se evidencia que tenho toda a razão em divergir com a actual direcção do MPLA sobre a forma como devia terminar a alegada transição de regime.
Com efeito quando, com o fim da guerra em 2002, se devia continuar a prosseguir a abertura do país às regras democráticas que encetámos em 1991-92, com o consenso de todas outras principais forças políticas e sociais e sem qualquer perigo para a supremacia do MPLA na sociedade angolana, empurrado pelo grupo presidencial (em que não se distingue onde começa a presidência do partido e acaba a da República) a direcção actual desse partido aceitou subverter todo um conjunto de princípios consensuais que acabavam de ser sufragados pelas eleições legislativas de 2008: foi retirado o direito adquirido dos angolanos de elegerem directamente o Presidente da República, mesmo com poderes tão expressivos que quase apagam a força dos outros poderes soberanos; o actual Presidente da República, nessa altura já com 30 anos de exercício efectivo do poder, foi reconduzido, sem eleição, para cerca de mais três anos com plenos poderes; foi eliminada a possibilidade de candidaturas independentes; a tudo isso junte-se o apagamento material de vários direitos fundamentais formalmente enunciados na Constituição, durante os dias que correm. Como é que querem que as pessoas não estabeleçam semelhanças com os regimes que pela África e pelo Mundo ainda não apreenderam que com fechaduras e autismos, mais cedo ou mais tarde não se vai a lado nenhum?
A História ensina que só regimes transparentes e respeitadores das normas consensualmente estabelecidas se subtraem à emergência de situações imprevistas e que por vezes podem ser incontroladas. Independentemente das consequências desses convites para certa manifestação, provenientes de alguma platónica caverna, uma lição deve ser tirada da sua simples alusão: como políticos deste tempo, deixemos de fazer da política um campo de exercício para os nossos próprios caprichos para fazermos dela um palco de transparência e promoção da participação de todos os cidadãos. Assim, nunca teremos, com certeza, o surgimento de convites clandestinos para manifestações, que são um direito consagrado interna e internacionalmente. Doutro modo, não estaríamos aqui apavorados nas nossas incertezas e desconfianças.
Temos que acabar de vez com os pretextos para acções clandestinas, neste tempo (que não começou ontem!) onde mais do que a riqueza material e o poder político que tanto ofuscam alguns, o conhecimento e as novas tecnologias de informação são o verdadeiro novo poder, ao serviço das liberdades e de outros direitos dos povos. Não há regresso na História. Só as aparências é que por vezes nos iludem.
Marcolino Moco
http://www.marcolinomoco.com

A falta de patriotismo e a maldade

jornal de angola 10Há uns meses atrás escrevi a denunciar algumas estratégias que o meu partido havia engendrado para execução pela nossa Juventude Unida e Revolucionária de Angola – JURA.
Lembrem-se que eu até enviei cópia integral do documento que me foi entregue na altura, ao Senhor Director do Jornal de Angola, que entendeu por bem não o divulgar, contrariando o que eu havia pedido.
Só para recordar, naquelas “teses” orientava-se os nossos jovens para o desrespeito à ordem pública, incitava-se os jovens a vir para a rua provocar escaramuças, destruir bens públicos, etc., etc..
Alguns iluminados vieram, logo a seguir, acusar-me de tudo e mais alguma coisa.
A verdade é que aquela estratégia continua a ser executada. Será que ainda não perceberam que aquilo que eles chamam de “intolerância política” só está a acontecer nas zonas onde nós tínhamos alguma supremacia até 1992?
Ainda não perceberam que aquilo que o general Numa fez no Lunge, foi em conluio com o Liberty, tal como denunciei naquele texto?
Não perceberam que, enquanto o general Numa dirigia aquelas acções, o presidente Samakuva estava na região leste a dar uma de santinho? Alguém acreditou que dois homens desarmados podem capturar um ninja, com todos os seus meios militares, e entregá-lo à polícia? Alguém pode acreditar que o Tribunal condenou os criminosos, sem culpa formada? Nem os Mãos Limpas tiveram essa coragem, porque sabem que aqueles indivíduos têm as mãos sujas. A história continua. Eles vão fazer cada vez pior, para provocar uma reacção dos órgãos do Estado e poder continuar a dizer que estão a ser vítimas e que há intolerância política em Angola. Não vão olhar a meios para atingir os seus fins.
Não posso dizer tudo aqui, mas já mandei denúncias para os órgãos competentes, com dados que me têm sido fornecidos por elementos que me conhecem bem e com quem estive em diversas ocasiões, no nosso processo de luta.
Eu gosto de assistir às reuniões da Assembleia Nacional e, sempre que posso, vou. Mas ontem fiquei muito preocupado quando ouvi a presidente do nosso grupo parlamentar dizer que “acreditamos na força do diálogo permanente e inclusivo entre os angolanos”.
Acreditamos nisso e passamos a vida a dizer que não nos revemos na Constituição, que não acreditamos nas instituições, que os outros são bandidos, que as eleições foram uma fraude, etc.?
Mas, não somos capazes de dizer ao general Numa que aquilo que ele está a fazer não é correcto, que as instituições devem ser respeitadas e que ele não tem autoridade nenhuma para se substituir à polícia? Que compete aos Tribunais, em última instância, dirimir conflitos entre cidadãos?
Não somos capazes porque essa é, de facto, a estratégia que a nossa direcção definiu e o Numa e o Liberty só estão a cumprir. É ou não é verdade?
O curioso é que a presidente do grupo parlamentar lamentou o facto do general Numa ter de responder perante a Comissão de Ética e Decoro e, lá mesmo nos corredores da Assembleia Nacional, ter ouvido dizer que os computadores daquela Comissão, onde se diz estar o processo, tinham sido roubados. É só coincidência ou será que convinha que isso acontecesse? E se convinha, quem seriam os beneficiários? Os deputados da UNITA ou os outros?
Os cidadãos sabem quem é o presidente daquela Comissão? É o mano Jaka Jamba, que não está cá. E sabem onde está? Está em Paris para mobilizar os angolanos na diáspora a manifestarem-se contra o nosso Estado e as nossas instituições democráticas. Mas aproveito para dizer que não é só ele. Vários dirigentes foram enviados para capitais europeias para fazer esse trabalho. Por exemplo, o Adalberto da Costa Fernandes está em Roma, etc., etc..
Não se admirem se, daqui a dias, começarem a ouvir comunicados como os do tempo da guerra e que eram lidos pelo presidente Samakuva, pelos manos Adalberto, Samondo, Muekália e outros. Neste momento estão todos fora do país à espera de ordens para começar a festa.
Se alguns andam distraídos e pensam que a estratégia é só para fazer confusão interna, estão muito enganados.
A direcção da UNITA está a aproveitar o momento para tentar ganhar na rua o que não fomos capazes de ganhar nas urnas e, como sabe que não estamos suficientemente organizados para as eleições de 2012, vai acelerar o cumprimento da estratégia que definiu, custe o que custar.
Sobre o processo do general Numa, só espero que haja cópias e que o trabalho da Comissão continue. Penso, no entanto, que é hora de dizer que a nossa UNITA não merece a direcção que tem.
Eu disse que o presidente Samakuva esteve no leste a fazer o seu trabalho e, por isso, não estranho nada do que o PRS disse na Assembleia Nacional. Eles foram alinhados para dizer o que a UNITA não quer dizer. Cada um faz o seu trabalho: o PRS fala e a UNITA faz.
Vejam a mobilização que a UNITA fez na Quibala. Alguém tem dúvidas de que havia agentes a instrumentalizar aquelas pessoas para se revoltarem contra as instituições do Estado?
Tal como digo sempre, eu só posso alertar. Quem de direito que assuma o dever de garantir a paz, a tranquilidade social e o bem-estar do nosso povo. Foi com esta convicção que lutei pela democratização da nossa sociedade e tudo farei para que o desenvolvimento do nosso país seja um facto. Sei que ainda há muito para fazer e que só unidos será possível ultrapassar as barreiras que ainda existem. Mas, entendo que a democracia e o desenvolvimento são processos que levam tempo a amadurecer. Aproveito para apelar aos cidadãos de bem a não participarem em aventuras que levarão o nosso país a viver momentos iguais aos do passado recente. A nossa qualidade de vida está a melhorar, os nossos filhos estão a ter aulas em melhores condições, temos mais luz, mais água e teremos, seguramente, melhores casas e melhores empregos. Não nos deixemos levar pela ambição de alguns. Em 2012 vamos voltar a ter eleições e aí cada um de nós terá mais uma oportunidade de votar em quem quer que governe o país. A nossa realidade não tem nada a ver com o Magrebe ou o Médio Oriente. No nosso país já há democracia.
Os nossos jovens não se devem deixar influenciar por aqueles que vivem fora e que nem sequer conhecem a realidade actual do nosso país. Se houver problemas, quaisquer que eles sejam, somos nós, que estamos aqui, que vamos ter de resolver.
Eles estão a curtir a Europa e as Américas.
Nós estamos a reconstruir a nossa pátria.
Voltarei dentro de pouco tempo para dizer outras coisas que aqui não couberam.
Obrigado pela vossa atenção.
Justino Justo
Jornal de Angola

Dino Matross Ajuda a Enterrar o Regime Corrupto de JES

dino matrosse 45É uma pena que nos inúmeros artigos escritos em respostas as ameaças de Dino Matross, a maioria deles, sugerem que o nosso “comandante”, general e ex-guerrilheiro é um burro! E, ainda, que o critério para se chegar ao poder, nesse atual regime, é aquilo que sempre se suspeitou: a competência e o mérito dos quadros sempre esteve em dúvidas e dentro do MPLA isso nunca foi “problemas”.
O importante nesse partido era a fidelidade canina que caracterizam os servos bajuladores que se apresentam como defensores da paz. O importante mesmo era a ignorância de quem defendesse quem, desde que aquele se mantém fiel a este ( sempre um chefe a ser venerado e com todas as qualidades do além). Mas esquecessem que a paz é mantida respeitando a dignidade e o sentimento dos adversários. Em política, mesmo nas matas, sempre foi assim. E se não era deveria ser!
A paz se mantém, também, respeitando a dor dos homens, de todos, de um povo e de toda uma nação. Essa dor, nesse momento, é a comoção intestinal (e) social que a corrupção provoca aos Angolanos. Sim ou não, “Senhor General”!?
Não existe essa de um partido serrar fileiras envolta de um homem, isso é coisa da época de Lenin ou em Cuba de Fidel Castro. Coisa que nem mais naquele lugar ou neste existem. Uma instituição democrática, partido político, empresa pública ou privada, enfim, pessoa jurídica de direito público ou privada, têm que serrar fileiras envolta de princípios, envolta das leis e das normas. Um partido político, como o MPLA, seus militantes, têm que se aglomerar envolta do bom senso e dos princípios democráticos que ajudarão o país a ser mais justo com todos os seus cidadãos; que é o que verdadeiramente manterá a paz e a estabilidade.
O MPLA existe para democratizar a nação angolana, as instituições do estado e educar o povo a se defender dos oportunistas, entre eles os corruptos, e não para dar proteção a um homem. Certas pessoas que surgem na imprensa angolana a darem declarações –entre eles secretários e adjuntos de todas as áreas para todos os fins- deveriam ter mais responsabilidade a usarem esse partido ou a força que tem o mesmo partido para defender seus interesses de manterem uma suposta fidelidade ou poder a custa de qualquer coisa. A “fidelidade” é um fenômeno que cabe a organizações fechadas e mafiosas, governadas como seitas com estilos medievais, que tentam atrair seus membros fazendo-se o uso da chantagem espiritual ou econômica, em que os mesmos podem estar envolvidos como conseqüência de seus interesses mesquinhos, duvidosos, sempre a desejar, longe de tudo que é social e digno. Qual fidelidade é a sua, Camarada Dino Matross? Na do MPLA, para manter verdadeiramente a paz, ou a de manter laços promiscuo e individualistas!?
O MPLA não é um patrimônio pessoal de generais e comandantes corruptos, não importa o que eles andaram fazendo no passado, mesmo porque ninguém trava guerras e batalhas sozinho. A legitimidade de uma conquista e vitória vem do povo, de milhões de cidadão que têm a visão aguçada ou não para corroborar as conquistas alcançadas e iniciadas por um grupo de homens. A conquista e a declaração da independência só é legitima, gloriosa e heróica se todo povo e toda nação apoiar. Assim, a obra do MPLA não pode ser reduzida a obra de uma minoria de oportunistas, que fizeram da falsidade ideológica o uniforme, a vestimenta, com que se apresentavam diante desse povo, que tanto dizem defender ou defendia.
O MPLA é patrimônio de toda a Nação, de Cabinda ao Cunene. Até daqueles, que por qualquer razão, não militam no mesmo.
O pragmatismo que se exige nesse momento é que os verdadeiros militantes desse partido, mais uma vez, estejam ao lado do povo, contra todos os corruptos, incluindo o seu atual presidente: o homem que se deixou consumir pelos vícios e a corrupção.
Nesse momento serrar fileiras envolta de JES, é serrar fileiras envolta da corrupção, é dar proteção ao mal que assola o nosso país. Serrar fileira com JES é levarmos novamente o país a guerra, a guerra que tanto custou a milhões de Angolanos. Precisamos dizer ao Senhor José que acabou o seu mandato. E quem tiver coragem de dizer isso, não estará na pele do Eu ou Nós, será a voz da historia, que é a única que tem autonomia e autoridade para cilindrar fatos e eventos que vão contra ela.
Não adianta apavorarem a nação com uma suposta guerra em iminência. Quem existe e é iminente em cada um dos momentos de nossas vidas é a corrupção. É ela, que além da miséria provocada em tempos de paz, provoca indiscutivelmente a guerra. A guerra também é provocada pelo inconformismo de milhões de pessoas ao verem que uma minoria de pessoas, representantes de determinadas famílias, se enriquecem sem esforço exigido comumente a cada um de nós, simples mortais.
O trafico de influência, a falta de transparência, as leis e normas violadas e nunca compridas, são os esqueletos da corrupção. E é contra isso que todos devemos combater.
É contra isso, que o Parlamento composto “só” de militantes do MPLA, deviam combater. Conclamando o povo, aos angolanos e à nação a unirem-se contra o Corrupto Mor!
Nelo de Carvalho
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Uma governação acompanhada e fiscalizada ajuda estabilizar o país”

ngola kabangu 80“Uma governação acompanhada e fiscalizada ajuda a estabilizar o país do ponto de vista político e social. E aproxima cada vez mais os cidadãos das instituições que dirigem o país”, afirmou o Presidente do Grupo Parlamentar da FNLA, Ngola Kabangu.
Ngola Kabangu que discursou esta terça-feira, 23 de Fevereiro, na sessão plenária da Assembleia Nacional, questionou “como deverá a Assembleia Nacional exercer as suas competências e funções constitucionais no tocante a fiscalização das actividades do Executivo, porquanto Aida não possuímos nem o regulamento nem o orçamento, que nos permitam exercer a nossa função constitucional de maneira legal e transparente”.
O Presidente dos irmãos sugeriu “a preocupação de todos deve ser a de servir mais e melhor as nossas populações, sobre tudo neste momento em que elas se debatem com graves problemas sociais”.
“O fornecimento de água potável e energia, saúde, educação, segurança alimentar, transporte e habitação” são as situações que Kabangu citou como sendo causas que leva as populações a viverem numa situação de profunda e inaceitável miséria.
O Líder dos irmãos apelou ao Presidente Nacional, Paulo Kassoma, no sentido de responder, positivamente, aos anseios mais profundos pelos quais os deputados foram mandatados para representar os respectivos eleitores num fórum que quero que seja cada vez mais democrático e actuante.
Por outro lado, Kabangu destacou “a Lei sobre alguns órgãos encarregues da administração da justiça, tais como o Tribunal Supremo, o Conselho Superior da Magistratura Judicial e o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, são de suma importância para a criação das bases para a instauração em Angola de um Estado democrático e de direito”.
Estas leis, em nossa humilde opinião, sublinhou “visam não só definir as normas do seu funcionamento, mas também definir também de maneira clara e inequívoca as normas e os mecanismos para garantir aos cidadãos, em todo espaço nacional, uma justiça democrática e eficiente”.
“Por conseguinte, são leis que devem ser cuidadosamente implementadas para que não se criem mecanismos que se constituam em entraves para a vida dos cidadãos”, Concluiu.
Apostolado

"Fui envenenado na prisão" - Activista das Lundas

jota filipe malakitoPresidente da comissão alega obstrução às suas consultas médicas. Dr. Jota Filipe Malakito está detido desde Maio de 2009
O Presidente da Comissão do Protectorado das Lundas, Jota Filipe Malakito, alegou numa carta ao Director Provincial de Luanda dos Serviços Prisionais que foi envenenado.
Malakito que se encontra detido sem julgamento desde Maio de 2009 escreveu na carta que as autoridades estão a obstruir o seu acesso a consultas médicas apesar de anteriormente terem sido acordadas datas para essas consultas e análises medicas.
Numa declaração a Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchkowe disse que na sua carta o Dr. Malakito “lembra que foi envenenado com um produto denominado ZOMAN-Zarin=Z2 que os efectivos da casa militar da Presidência da Republica que o haviam raptado introduziram nas 19 refeições e água que usou durante os dias que permaneceu na prisão da Força Aérea Nacional antes de ser transferido a DNIC”. O Dr. Malakito foi preso em Maio de 2009 ao abrigo de uma lei de crimes contra a segurança de estado que advogados afirmam ter sido já considerada de inconstitucional pelo tribunal constitucional.
Numa entrevista á Voz da América o secretário-geral da organização José Mateus Zecamutchima disse que a acusação do envenenamento já tinha sido anteriormente feita.
Interrogado sobre se havia provas concretas sobre isso este dirigente da Comissão do Protectorado das Lundas disse que por não ser médico não podia comentar especificamente sobre a acusação mas recordou que o Dr. Malakito estava de boa saúde e “era um homem forte” antes de ser preso.
O Engenheioro Zecamutchinma disse que o dirigente da sua organização continua a queixar-se de “dores nos testículos”, não pode andar devido a problemas num joelho e a sua visão “continua a deteriorar-se”.
A carta que o Dr. Malakito escreveu queixando-se de obstrução ás suas consultas médicas deu entrada no gabinete do Director Provincial dos Serviços Prisionais a 11 de Fevereiro mas até agora não houve qualquer resposta.
VOA

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Novos protestos na Líbia com manifestantes a enfrentarem tiros

libia manifA contestação continua este domingo na Líbia com novas manifestações a decorrerem em Benghazi, no leste do país, e manifestantes a enfrentarem tiros, declarou à agência noticiosa francesa AFP um advogado, Mohammed al-Mughrabi, contactado telefonicamente.
Milhares de pessoas manifestam-se diante de um tribunal de Benghazi e outros "atacaram a guarnição e enfrentam tiros", assegurou o advogado.
Al-Mughrabi disse que "pelo menos 200 pessoas" morreram em Benghazi, segunda cidade do país e bastião da oposição a 1.000 quilómetros a leste de Tripoli, desde o início da contestação ao regime líbio, na terça-feira. Mas o número não pode ser confirmado no hospital da cidade.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), citando um funcionário do hospital Al-Jalal em Benghazi, anunciou à AFP que o estabelecimento de saúde tinha recebido no sábado mais de 20 mortos e que 25 feridos se encontravam em estado grave.
Segundo a HRW, 20 pessoas tinham sido mortas na quinta-feira e 35 na sexta-feira em Benghazi.
"Pedimos à Cruz Vermelha para enviar hospitais de campanha. Já não temos condições", adiantou o advogado.
JN

Líbia: Soldados rebelaram-se e estão com manifestantes nas ruas

libia manifest. 026Os protestos na Líbia ameaçam ficar fora de controlo, agora que há militares que se juntaram aos manifestantes. Muitos líbios voltaram a sair às ruas para exigir mudanças, mas as autoridades responderam com violência.
Os profissionais de saúde já utilizam a palavra massacre.
Os profissionais de saúde nos hospitais falam num verdadeiro massacre, afirmando ter já contabilizado pelo menos 200 mortos.
Habitantes de Benzagi, segunda cidade do país, revelaram à agência Reuters que há soldados que se rebelaram e entraram em confronto com as forças leais ao presidente Muammar Kadhafi.
Segundo esses habitantes, os soldados revoltosos já assumiram o controlo de Bengazi.
O representante líbio na Liga Árabe anunciou que está em curso uma revolução e demitiu-se do cargo, dizendo que se junta aos revoltosos.
Tentativa para sabotar poços de petróleo
Na noite passada, um grupo tentou levar a cabo uma operação de sabotagem de poços de petróleo a sul da capital, Tripoli. A operação foi no entanto neutralizada, indicou uma fonte oficial.
De acordo com a mesma fonte, seis líbios foram detidos na operação que causou dois feridos entre as forças de segurança: "Um grupo de pessoas que trabalhava no campo petrolífero de Sarir incendiou um edifício administrativo do campo e danificou outros locais, incluindo um restaurante e dormitórios".
Aquelas pessoas "tentaram ainda incendiar poços de petróleo" mas "os serviços de proteção das instalações petrolíferas detiveram os membros do grupo, identificaram os sabotadores e interrogaram-nos", acrescentou em declarações a agência France Press, revelando que "os resultados preliminares do inquérito indicam que o grupo recebeu as armas de estrangeiros e as instruções via Internet".
A Líbia é o terceiro produtor africano de petróleo, com cerca de dois milhões de barris por dia; as suas reservas estão avaliadas em 42 mil milhões de barris e é um dos principais fornecedores de petróleo bruto a Portugal.
Filho de líder da Líbia: repressão a protestos foi um erro
O filho do líder líbio Muamar Kadafi admitiu na noite deste domingo que a ação do Exército na repressão a manifestantes foi um erro. Em um comunicado transmitido pela televisão estatal do país, Saif Al-Islam Kadafi disse que houve excesso na ação militar. Não há números oficiais, mas estima-se que cerca de 200 pessoas tenham morrido até agora nos protestos no país.
No entanto, Kadafi também criticou a ação de manifestantes. No longo pronunciamento, retransmitido por emissoras internacionais para o mundo, o filho do líder da Líbia indicio que entre os participantes dos protestos há "pessoas que roubaram armas e mataram soldados". "Se as pessoas estiverem armadas, nós teremos uma guerra civil", alertou.
Para Kadafi, há um "complô" por trás dos protestos, o que seria originado por manifestantes vizinhos pobres da Líbia. "Há pessoas que querem criar um governo em Benghazia. (...) Se a Líbia se separar, ela será dividida em pequenos emirados", analisou, indicando que isso levaria a um estado de guerra civil no país.
Os protestos na Líbia representam mais uma repercussão das revoluções populares que encerraram governos longevos na Tunísia e no Egito e produzem eco em inúmeros países no norte africano e no Oriente Médio. Kadafi, todavia, alertou repetidamente que "a Líbia não é o Egito ou a Tunísia", fazendo menção à natureza, na sua opinião, dos protestos líbios. "Não deixe seu entusiasmo levar você", alertou, dirigindo-se à população.
"Nós não queremos uma guerra civil na Líbia", reiterou. "Quem controla o país? Quem controla o petróleo? O que poderia acontecer na Líbia (em caso de guerra civil) é realmente perigoso".
O filho de Muamar Kadafi também criticou a cobertura dos protestos feita pela mídia, indicando que os relatos são "imprecisos". O pronunciamento ocorre de Kadafi ocorre após um fim de semana em que os protestos se espalharam pelo país e o volume de mortos e feridos cresceu de modo acentuado.
RTP

Kinshasa: golpes de fogo ao redor a residência presidencial hoje:6 mortos

- Alameda do 30 de Junho à Kinshasa, Dezembro de 2010.- Alameda do 30 de Junho à Kinshasa, Dezembro de 2010.

Golpes de fogo foram entendidos este Domingo 27 de Fevereiro no início da tarde nos arredores da residência do chefe do Estado, de trás o Grande Hotel Kinshasa, na comuna do Gombe. Estas detonações perturbaram as actividades neste sector. Certas pessoas que habitam este bairro não puderam acedidas às suas residências devido às barreiras erigidas sobre todas as saídas para a residência do chefe do Estado.

Adiá-lo de Rádio Okapi constatou uma despregadura importante dos soldados da Guarda republicano bem como os tanques dos combates. Pelo momento, uma calma relativa é observada neste sector.

Golpes de fogo foram entendidos igualmente para o campo Kokolo, causando do pânico nos bairros circundantes como Bandal e Lingwala.

De acordo com informações recolhidas, uma equipa da polícia militar é estendida nos arredores do campo Kokolo.

O Ministro Lambert Mende tranquiliza a população

Intervindo este Domingo à televisão nacional às 16 horas locais, o ministro da Comunicação e Meios de comunicação social Lambert Mende indicou que um comando não diferentemente identificado atacou a residência do chefe do Estado. Foi dominado à primeira barreira da guarda presidencial.

“A situação está sob controlo, a calma retornou e as instituições existentes funcionam normalmente. O Conguês pode vagar pacificamente às suas ocupações”, declarou o ministro, antes de convidar a população denunciar todos os vendedores dos rumores de nature de semear o pânico na capital.

A Voz do Povo é mais que uma bomba atômica

 Em Destaque
pr da silvaHoje chegou o momento para que a voz do Povo seja ouvida de uma forma mais ampla e extrema. Hoje é essencial que as necessidades de toda a humanidade no domínio da justiça, de liberdade e de paz sejam ouvidas e reconhecidas.
Os povos de todo o planeta começam a exprimir as suas necessidades e as suas demandas vão crescendo. A nova era será marcada essencialmente com a abolição da « ditadura e do despotismo » em África, isto é, não pela vontade de quem agarra-se no poder, nem de quem o inspira, mas de quem criou o mundo e a criatura que nele habite.
Há realmente quem pensa ainda ser mais potente do que o Povo? Ninguém...
Nem Faraó, nem Hitler, nem Mubarak, nem Kadhafi e menos Dos Santos. O Mestre aparece no grande dia para estimular as suas exigências, até que nenhum governo autoritário sob a terra poderá resistir as suas reivindicações de liberdade, de justiça e de uma relação justa com o Povo que tanto ama.
Inçam aqueles que pensam que podem impedir a voz de um Povo. Inçam aqueles que pensam que podem calar a voz de um Povo.
Faraó o rei mais potente de África, queria construir um império para a eternidade, não resistiu. Hitler o grande racista austríaco, queria conquistar o mundo inteiro, não resistiu. Mobutu Sesse Seko o ditador do ex-Zaïre, proclamou-se rei para sempre, também não resistiu.
De igual modo, nos nossos tempos a atmosfera conheceu uma metamorfose importante com a vinda do novo vento e de novos líderes carismáticos, cujo desejo de reconciliar e de unificar os Povos. Esta atmosfera é estendida a todos os acampamentos da região, de Tunísia ao Egipto e do Egipto até aos vizinhos africanos.
Durante uma das minhas meditações do ano passado, uma visão apareceu-me de repente: vi uma cidade florescente disseminada fora da vista, fazendas fornecidas de uma forma abundante, população com fome, o povo preocupado para proteger a costa, para garantir o seu bem-ser, a educar os seus filhos a fim de adorar seus deuses para chegar ao seu destino. As vozes do povo transportadas pelo vento com um impacto nas esquinas das ruas.
Desgastado por minha visão, questionei-me sobre a unificação de Angola e comecei destilar na visão dos meus filhos a magia desta visão apesar da sua realização poder atingir mais gerações. Alguns dias depois, Deus revelou-me sobre o novo vento em curso e muitos de nós tiveram a sorte de ler esta visão num dos meus artigos anteriores, onde esbruçava-se sobre a « A Voz do Povo e as suas conseqüências ».
Este tsunami que começou no Oriente, não poupará jamais nem um regime ou clã ditatorial africano. Isto é, a Voz do Povo é mais que uma bomba atômica que abateu-se pela primeira vez no arquipélago do Oeste do Japão em Agosto de 1945.
Também, não há nem um governo do mundo capaz de combater contra o seu próprio povo. É impossível e incrível. Self Al-Islam filho do ditador libiano, ameaçou o povo na tarde de domingo, de poder mergulhar o país numa guerra civil sem precedente. O seu pai ditador Kadhafi, vem afirmar perante a imprensa nacional e internacional de que este dinosourro ía, exterminar todos aqueles que estariam oposto ao seu regime ou clã, cujo balanço de vítimas destas reivindicações até aqui calculados em 233 mortas, apesar de tudo, os confrontos atingiram a capitalina do país Trípoli, Kadhafi e comparsas, estão pronto a abandonar o poder ditatorial agarrado há 42 anos.
Em Angola, o assassino Dino Matross, o português Rui Falcão e o incompetente Virgílio de Fontes Pereira continuam ameaçar o Povo oriundo. Nas suas intervenções publicadas em vários jornais, portais nacionais e internacionais, estes três covardes assassinos, fazem elogios de que a voz do seu partido marxista (MPLA) vale mais que a voz do Povo angolano.
Em primeiro lugar, nem um governo marxista reconhece a legitimidade de um Povo e podem talvez ainda minimizar a iniciativa popular que teve como derrube de vários governos comunistas no bloco do leste e na antiga URSS de Gorbatchev.
Quem derrubou o ditador Tito da antiga Jugoslávia? Quem derrubou o último ditador Roménio Nicolau Ceauşescu?
Dino Matross e comparsas comunistas estão enganados pela ditadura que desaparecerá como um vento sem qualquer resistência. Esses capatazes ao serviço do ditador devem confundir-se entre a guerra oposta a UNITA e a Revolução Popular em curso.
Podem mataram alguns de nós, mas não matarão todo o Povo. Digo isto, porque os Militares, os Polícias, os Anti-motins, os Sinfos, os Sie’s e tantos outros grupos confundidos também fazem parte do povo angolano. Não temos medo de ninguém. Nem José Eduardo dos Santos, nem Roberto de Almeida, nem Fernando de Piedade dos Santos, nem Kopelipa e menos do assassino Dino Matross.
Também não hesitamos ninguém, nem instigamos ninguém mas nós somos a Voz do Povo que clama o fim da ditadura no nosso país. Nós não pedimos favor nem perdão a ninguém mas pedimos simplesmente aos camaradas de pôr fim a ditadura e deixarem o nosso país em paz.
Senhor Dino Matross, Senhor Ruí Falcão e Senhor Fontes Pereira,
A palavra Povo, não vem do dicionário comunista mas sim, do latim (populus), referindo-se a todos cidadãos, indivíduos que têm o poder de voto e que culminou na democracia romana, ao contrário no Senado e na Plebe. O Povo significa populus (latim), poblo (842), pueple, pople (século XI), peuple (nos anos 1430). Cujo termo designa geralmente um conjunto de seres humanos que vivem no mesmo território ou que têm uma cultura em comum, costumes ou um sistema de governo. Mas o vosso governo (MPLA-ESTADO), não tem absolutamente nada em comum com o povo de Angola mas sim, com o vosso clã.
Este forma em países da real cultura democrática, forma em algum momento uma comunidade histórica partilhando essencialmente um sentimento de pertinência duradoura ou uma comunidade de destino e este sentimento de pertinência pode vir de uma das suas caracteristícas que são:
1. um passado, real ou suposto;
2. um território comum ;
3. uma língua comum ;
4. uma religião comum ;
5. valores comuns etc.
O termo do povo é pois indissociavelmente ligado a uma significação política, de acordo com sua etimologia latina, um conjunto de pessoas reconhecidas como um povo, é visto sobretudo reconhecido implicitamente como um grupo com direitos políticos específicos ou o direito de formar uma nação soberana.
Por exemplo, a Constituição da V República francesa indica todavia que "a República é o governo do povo, pelo povo, para o povo", e a Carta do Atlântico apóia esta leitura dizendo que o «direito dos povos a dispôr em si-mesmo ».
Isto é, não faz parte da nossa convivência entre os povos de Angola e menos com a pequena burguesa herdeira do neocolonialismo português em Angola. Não partilhamos a dor do nosso povo em comum. Não partilhamos as riquezas do nosso país em comum e não estamos no mesmo caminho;
Fabricam leís que penalizam o povo angolano, esbanjam o bem do erário povo e ainda privam-lhe as primeiras necessidade que é a legitimidade de todos povos do mundo, ainda mais num país tão rico como o nosso!
Portanto, a resposta para a pergunta é, O que é um povo? não pode ser apolítica. Duas escolas filosóficas francesas de (a partir do século XVIII) e Alemã (a partir do início do século XIX) responderam de forma diferente, dependendo de critérios que reflectem acontecimentos políticos e sociais vividas respectivamente.
Em francês o termo de pessoas também podem ter uma conotação social, muitas vezes pejorativo. O povo também é o conjunto de cidadãos de condição modesta, em oposição as categorias privilegiadas pelo o nascimento, pela cultura e pelas riquezas.
Também uma colecção de indivíduos pertencentes às camadas « inferiores » e eventualmente, médias da sociedade, em oposição à aristocracia como a nossa. Assim há também o povo que faz assim grosseiramente ignorar a humanidade como os camaradas do partido comunistas e estrangeiros.
O povo, que foi concedido pelos radicais o privilégio exorbitante de ter pela cabeça, pipo ou mimo de muitos direitos cívis e políticos como um « Rezeau », o povo não considerado como populus mas plebe, esta magma repleta de vida obscura e desagradável suante. O povo a ( pronunciar nas pontas dos lábios como « pouco » ou mesmo!. Em francês os nomes dos povos escrevem-se sempre com uma letra maiúscula, os gauleses, os francos mas os objectivos referentes a estes nomes. O povo gauleses, os tribos francos.
Em Angola de José Eduardo dos Santos, zairenses, sulanos e asimilados como proprietários de Angola! Não, dizemos com a voz alta BASTA BASTA e BASTA. Unidos combatemos contra os invasores do nosso país. Juntam-se com nós de Angola até a Europa em 7 de Março de 2011. DITADOR FORA DE ANGOLA
Massunguna da Silva Pedro
PR do MPDA

O Imperativo da mudança e a urgente cooperação de todos Angolanos

jovem angolanoCada um de nós tem um papel a cumprir nesta Angola minha tua e nossa. Muito tenho lido sobre Angola nos últimos anos. Graças a Deus temos variedades de opções de sites que falam acerca de Angola, por exemplo, Angola 24horas e club-K e outros, mas esses citados são os meus preferidos.
Porque vejo neles diversidade de pensamentos e se pode dizer que há imparcialidade em comunicar, se há imparcialidade total não sei porque cada um de nós pode ter uma tendência de pensamento mais virado para este lado ou outro. Não há lugar para neutralidade ou você é contra ou a favor, ou quente ou frio, ser morno não dá. Portanto, nesse artigo de opinião que tem limites quero mostrar o que penso sobre Angola.
Há vozes que clamam pela mudança e esses clamores silenciados se tornam visíveis através de sites nesses últimos meses. Mas essas mudanças são almejadas faz muito tempo Angola. Não têm faltado homens e mulheres valorosos que se manifestam através de suas escritas, e entrevistas concedidas pelos nossos jornalistas em seus sites.
É verdade que devemos fazer a nossa lição de casa, para que as futuras gerações não venham a nos culpabilizar por não termos feito nada (pecado da omissão). Não fizemos nada, ou não temos feito nada, porque tem imperado o medo em vez da coragem de bons cidadãos que deveriam se manifestar pacificamente.
Talvez as vozes se ouvirão quando o povo ficar saturado, isto é, chegar no limite como já aconteceu no Egipto e outros lugares, uma revolta popular, aí ninguém nos segurará. É irreversível esse desejo de liberdade e de mudança. Pode tardar e levar mais tempo se no dia 07 de março do corrente ano, não houver as manifestações prometidas. As mudanças só ocorrerão quando se ultrapassarem as ideologias políticas e fanatismos que nos aprisionam. Penso que é urgente nos unirmos como angolanos. Será preciso colocar o amor a Pátria e a sede pela justiça em primeiro lugar, ultrapassando assim, as ideologias políticas que nos podem dividir. Antes de sermos partidários deste ou aquele partido, em primeiro lugar temos que colocar na mente que somos todos irmãos da mesma terra. Os mais ultrajados choram o mesmo mar de lágrimas da desgraça originada pela má conduta daqueles que desgovernam. Se houver unidade de acções e nos amarmos como irmãos da mesma Pátria, um dia nos compreendermos e nos perdoaremos e ofereceremos as nossas mãos uns aos outros para construirmos uma sociedade onde imperará a fraternidade, a justiça e a solidariedade real. Quando isso acontecer o angolano sentirá o orgulho de ter nascido nessa Terra de todos nós. Parece uma utopia ou sonho impossível, mas esse sonho é possível para homens e mulheres de boa vontade. Somos convocados como angolanos a colocar em primeiro lugar os interesses comuns, isto é, servir o angolano como prioridade, quando falo de servir falo de saúde, educação, lazer, habitação e o amor na pessoa humana e não colocar em primeiríssimo lugar o dinheiro e o bem-estar sómente familiar ou de um pequeno grupo partidário ou de amigos. Só assim salvaremos Angola do atraso e da letargia de todo tipo, isto é, políticas ultrapassadas e repressoras e excludentes, superando o atraso em aplicar políticas sociais concretas e não meras campanhas partidárias, enquanto isso, piora a miséria e da falta de educação e saúde em nosso país.
Urge uma a construção de sociedade nova onde haja jovens pensantes, o que só acontecerá se houver escolas boas, uma educação de qualidade. Quando deixar-se de oferecer bebidas aos jovens dando lugar a boa educação que possa valorizar a sua cultura e seu país teremos homens pensantes que darão sugestões de como melhorar a nossa Angola. Não serão mais lidas textos que contém ofensas mútuas em sites de noticias de Angola. Porque se apostará no diálogo aberto de ideias novas com políticos novos em pensamentos que possam ser executados. O espaço aberto pelos donos dos sites será usado para o bem e para o debate de ideias novas e não velhas ladainhas.... Isso só se fará com a mudança de mentalidade e colocar Angola e os angolanos em primeiro lugar. Não é o que vemos hoje em Angola, pelo contrário a repressão está pior, nossas irmãs zungueiras são expulsas das ruas, lugares que lhes permitem vencer os poucos pertences que conseguem para reven
der para ganharem o pão de cada dia. A repressão policial segue como vento que tudo leva ou arrasta. E essa policia que nunca defendeu o povo está disposto a matar quem pensa diferente. Essa é a nossa realidade que nos interpela como angolanos presentes em Angola e da diáspora, como é o meu caso. Estive em Angola no ano passado e levo comigo o desejo de voltar e servir o meu povo. Há factores que me impedem nesse momento, visto que sou missionário Católico.
E o doutor Martin Luther king dizia: "Se um homem não tiver uma causa a qual estaria disposto a morrer, então não é digno de viver". A pergunta que faço é essa: estamos dispostos a melhor e defender Angola com armas pacíficas? Amamos realmente Angola no ponto de morrer por ela? Amamos os angolanos no seu sentido real e verdadeiro sem demagogia? Angola está nos bolsos ou em nossos corações? Há muito tempo Angola anda vendida aos estrangeiros, Angola está nos bolsos dos governantes.
Os dados negativos sobre Angola são publicadas todos anos, onde se pode ler que Angola continua sendo o pior lugar para uma criança nascer e viver, o índice humano de desenvolvimento continua um dos piores. Angola só perde do Sudão, isto é, depois da obtenção da paz, quer dizer, as coisas permanecem na mesma forma como no tempo de guerra. Antes se dizia era a guerra, tudo é guerra, mas 8 anos depois da guerra o dinheiro do petróleo não se vê onde é aplicado. E se fala muito de crescimento, mas crescimento para quem? Obvio, não é para o pobre angolano...
Há estradas sendo construídas é verdade, mas elas são poucas e as obras não são fiscalizadas pelo governo, não basta que sejam edificadas ou construídas as estradas mas é preciso primar pela qualidade delas, porque senão teremos que mandar vir outra vez os chineses para fazer a operação tapa buracos. Há comentários que já começaram as operações de tapa buracos em alguns lugares de Angola.
Na minha Província do Zaire onde é extraído o petróleo estradas não existem. As escolas são poucas. As crianças continuam a estudar nas igrejas ou capelas, e não existem carteiras. As crianças continuar a sentar em latas de leite quando há, ou se senta no chão ou banquito trazido de casa. Pergunto: como fica a caligarafia dessa criança que vai a escola sem motivação e sem comida na maioria das vezes? A miséria a fome e outras calamidades nos causam ânsia de vômito ou um mal- estar? Ou estamos acostumados e anestesiados pelo sistema político que oferece muita bebida para os jovens em maratonas da vida?
Salvemos Angola. Faça a sua parte como educador, jornalista, enfermeiro, e ame o seu próximo,não veja a cor da pele que tem, veja ele como angolano que ama Angola e luta por ela.Angolano verdadeiro é aquele que é capaz de arriscar a sua vida para defender os angolanos das injustiças cometidas pelos falsos angolanos. Mesmo que os tais “angolanos” tenham nascido em Angola, mesmo que conheçamos seus bisâvos. Mas se não ama Angola e não faz algo por ela estará sendo coerente consigo mesmo na sua angolanidade.
Não fica a lamentar sozinho junta-se com os demais irmãos presentes em Angola e na diáspora e troque ideias saudáveis edificadoras de uma Nação pacifica onde se possa respeitar as pessoas e suas opiniões. Não precisamos de violência porque basta a violência que o povo angolano sofre todos os dias quando são roubados todos seus direitos, quando não vivem como pessoas humanas, não se tem vivido como gente. Viva a paz a democracia e os direitos humanos.
Mas é preciso reforçar que sou pela liberdade e democracia. Defendo a idéia de que as leis devem ser respeitadas por todos angolanos. Não deve haver promulgação de leis que aprisionam ou inibem as liberdades individuais. Se há leis na Constituição angolana não deve ser violado, mas infelizmente é o que temos vindo a observar em Angola. Para que serve essa Constituição que se diz Nova? Onde está a novidade na não aplicação da mesma? No seu conteúdo sem prática?
Antes de findar ficam algumas perguntas para nossa reflexão: qual é o papel das igrejas no novo cenário político angolano? E a oposição angolana onde fica? Ela está disposta a apoiar o movimento para mudança? Falava-se na Campanha de 2008: ‘Angola vai mudar. Angola vai mudar. É hora da mudança”( tornou-se minha música de brincadeira e de ironia). Entretanto, o que se faz para que essa mudança seja acelerada? Onde está a marcha do movimento da mudança que se falou no passado recente no seio de alguns partidos políticos? Onde está a união das forças políticas para fazer pressão ao governo angolano, governado pelo MPLA? Onde estavam as igrejas quando se aprovou a nova Constituição de Angola? As igrejas cristãs em Angola estão sendo, ou seja, são ópios do povo? As igrejas devem se preocupar apenas com questões futuras, por exemplo, a salvação e esquecer o já e o agora de nossos cidadãos? Onde está o papel profético da igreja? Por que não vemos nenhum prelado perseguido por causa do Evangelho? ( ler, Mateus, 5, 1-12). A igreja Católica continuará a divulgar apenas suas mensagens pastorais ou comunicados conjuntos? Onde está o pronunciamento pessoal de cada sacerdote como fazia o frei João Domingos?( Em saudosa memória, que saudades de profetas e defensores do povo). Onde estão os pastores? Será que estão apascentando-se a si mesmo ou são mercenários que deixam as ovelhas para que os lobos as arrebatem e sejas elas domesticadas? e as comem . Quem são os lobos que dispersam as ovelhas em Angola? Seremos julgados pelo senhor e ele já nos alertava no livro do profeta Ezequiel dizendo: “Ai dos falsos profetas que se apascentam a sim mesmo em vez de curar as ovelhas desgarradas e feridas do meu povo”( ler Ezequiel capítulo 34).
Como podemos perceber que a realidade Angola clama por respostas e união de todos angolanos e da sociedade civil, isto é, dos cidadãos e dos cristãos e de outras religiões não cristãs.
Reconheço que há esforços e empenho por parte de alguns políticos da oposição,a própria igreja Católica, suas mensagens são fortes,elas sempre forma contundentes em questões sociais, à luz da doutrina social da Igreja, a qual sou adepto e defensor. A Igreja Católica a qual sou membro e futuro clero, quando se pronuncia colectivamente quando o faz, sempre se pronuncia falando da realidade angolana e convoca para mudança e reflexão de todos angolanos, sobretudo de políticos e governantes, mas infelizmente, ninguém escuta o que os bispos escrevem ou publicam. Nesse ponto seria bom que cada bispo manifestasse publicamente o que sente, porém, de forma profética. Essa atitude é corajosa e são poucos que a aceitarão e haverá críticas. Mas penso que estará o bispo ou leigo cumprindo a sua missão e vocação ´porque no batismo somos reis, profetas e educadores da fé. E bispo em Diocese deve pronunciar-se quando os direitos humanos são violados ou quando
a dignidade humana é ferida. Dom Gabriele, arcebispo de Lubango usou o ambão e sua catedral para defender os expulsos desumanamente em suas antigas cubatas. Essa atitude é bem vinda. Admiro aquele pastor e outros padres de sua Diocese e padres de Diocese de Namibe quando se organizam e falam em favor do povo. Penso que aí está a clara opção pelos pobres que a Igreja fala em seus documentos( Conferir vaticano II: ‘as alegrias e dores e esperanças do povo são também da Igreja...” Coisas boas devem ser destacadas. Dom Gabriele sempre se manifestou solidário com as causas do povo e acredito que está dispostos a ir até últimas conseqüências que as circunstâncias o exigirem. Digo isso porque já o ouvi a falar sobre essa possibilidade de perseguição.... Parabéns aos bons bispos e pastores das igrejas cristãs sérias.
Penso que é urgente as igrejas assumirem as angústias e dores do povo angolano, será preciso sair em procissão para juntar-se com as nossas mães zungueiras em Luanda e outros lugares de Angola. Será uma procissão pacifica como nos prega o Evangelho, nas bem aventuranças que foram lidas no 4º domingo do tempo comum. " Felizes os pacificos porque serão chamados filhos de Deus".( cito o Evangelho escrito por Mateus no capítulo 5). Ser pacífico não significa permanecer no silêncio e apático as injustiças e atrocidades contra a dignidade humana.
Espero que esse texto possa servir para nossa reflexão e nos possa ajudar a tomar medicas que possam beneficiar todos angolanos.
Fraternalmente, Luzolo Lua Nzambi, irmão menor;
Angola24horas.com

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Carta aberta para o (CGPN), (EMGFA) com vista a manifestação do dia 7 de março

sergio ngueve dos santosAos
Digníssimos Srs.
Ambrósio de Lemos
Comandante Geral da Polícia Nacional
Geraldo Sachipengo Nunda,
General e Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA)
Assunto: Pedido da Segurança e Protecção da população que irá se manifestar de forma pacífica no dia 7 de Março no largo da independência.
No dia 7 de Março de 2011, nas primeiras horas do dia, o povo Angolano de Cabinda ao Cunene, estará reunido em manifestação pacífica diante da estátua do pensador e fundador da nação, o revolucionário Dr. António Agostinho Neto símbolo da luta contra todo tipo de ditadura e repreensão do povo Angolano.
Inspirado no Dr. António Agostinho Neto e em todos os angolanos que deram o seu sangue para ver Angola livre das injustiças, o povo de Angola se reunirá de forma pacífica, para manifestar o seu descontentamento e exigir a demissão do Sr. José Eduardo dos Santos, até então presidente da Republica de Angola a mais de 30 anos.
Conhecemos os riscos reais que correremos nessa manifestação mesmo sendo pacífica. Por isso vimos pedir encarecidamente aos digníssimos Angolanos e acima de tudo responsáveis pela segurança e defesa da integridade do povo Sr. Ambrósio de Lemos e Geraldo Sachipengo Nunda, para que mobilizem o aparato de segurança para a defesa do povo e não ao contrário.
Queremos evitar um banho de sangue, retaliação ou repreensão compulsiva mas também queremos exercer os nossos direitos pautados na nova constituição, aprovado pela Assembleia eleita pelo povo e pelo Presidente da República.
Aproveitamos esta oportunidade para repreender veementemente qualquer tipo de distúrbio, violência, saque dos bens públicos ou privados, ou ainda actos que possam manchar o objectivo da manifestação popular.
Pedimos a vossa ajuda e observação deste actuo legal e de total direito dos Angolanos.
Atenciosamente;
Sergio Ngueve dos Santos
Noticiaspress

Filho de líder da Líbia diz que governo vai lutar “até a última bala”

seif al islam gadhafiSeif al Islam Gadhafi (na foto), filho do ditador Moammar Gadhafi, que está no poder há mais de 40 anos na Líbia, disse que o governo do país vai “lutar até o fim”, depois que uma série de protestos contra as autoridades deixou cerca de 200 mortos desde a última terça-feira (15).
– Nós vamos lutar até o último minuto. Até a última bala.
Ele admitiu que os manifestantes tomaram controle de algumas bases militares, armas e tanques, mas que o Exército continua apoiando o regime de seu pai. Seif al-Islam também disse que a Líbia “não é a Tunísia ou o Egito”, em referência aos movimentos que derrubaram os governos desses países neste ano e depois se espalharam para outros países árabes, como Bahrein, Iêmen e a própria Líbia.
Seif al Islam afirmou que o número de mortos nos conflitos tem sido “exagerado” e que 84 pessoas morreram. A organização Human Rights Watch diz que ao menos 174 pessoas morreram, mas médicos da cidade de Benghazi, segunda maior do país e centro da revolta, dizem que mais de 200 pessoas morreram desde que o movimento começou.
Ele também disse que o Exército cometeu alguns erros durante os protestos, supostamente por não estar preparado para lidar com esse tipo de manifestação.
O filho do ditador se ofereceu para apresentar reformas nos próximos dias, que ele classificou como um período de “iniciativa nacional histórica” e que o regime quer rever algumas restrições e começou a discutir uma Constituição. Ele afirmou que haverá mudanças em uma série de leis, incluindo aquelas que tratam da imprensa.
Segundo a Arbor Networks, empresa de tecnologia da informação com sede nos Estados Unidos, a internet foi cortada na Líbia nesta sexta-feira (18), para evitar que os manifestantes convocassem novos protestos e se organizassem através da rede.
As revoluções que derrubaram os governos autoritários da Tunísia e do Egito serviram de combustível para a onda de protesto popular que se espalha pelos países islâmicos do norte da África e do Oriente Médio. Os regimes autoritários, governados por líderes que ficam por décadas no poder, se veem ameaçados pelos protestos tomam as ruas das principais cidades da região.
Muammar Kadhafi saiu da Líbia
A notícia da fuga de Kadhafi surge numa altura em que os protestos contra o regime líbio se alastram à capital do país, Tripoli.O presidente da Líbia terá deixado o país rumo à Venezuela, avançou ontem à noite a agência de notícias chinesa Xinhua, citando a televisão Al-Jazira.
Porém, o filho de Kadhafi garantiu, em entrevista à televisão estatal da Líbia, transmitida em simultâneo pela Al-Jazira, que o pai continua no país.
Frisando que "a Líbia não é igual à Tunísia ou ao Egipto", Saif al-Islam Kadhafi avisou que o regime irá "lutar até ao último minuto, até à última bala".
Numa longa declaração, o filho do coronel líbio disse temer uma guerra civil se os protestos contra o regime continuarem, o que levaria à destruição da riqueza do país, o petróleo. Saif alertou que em caso de caos o crude será queimado.
Referiu ainda que o Egipto está a ser alvo de uma "conspiração" organizada por vários pequenos estados islâmicos vizinhos e que o número de mortos veiculado pela imprensa internacional é exagerado. A Human Rights Watch (HRW) informa sobre a existência de 233 vítimas mortais desde o início dos protestos, na passada terça-feira.
Saif prometeu que, se os ânimos acalmarem, o Congresso Popular irá reunir esta segunda-feira para analisar uma série de reformas legislativas, um debate sobre a Constituição (que não existe actualmente na Líbia) e novas leis liberais.
"Amanhã [Hoje], podemos falar racionalmente, podemos poupar o sangue, podemos estar todos juntos em prol da Líbia", disse Saif. Contudo, se a agitação continuar, "esqueçam a democracia e a reforma. Irá ter lugar uma feroz guerra civil", avisou.
Tudo isto num dia em que os confrontos na segunda maior cidade da Líbia, Benghazi, onde durante a manhã forças leais a Kadhafi abriram fogo com armas pesadas sobre uma multidão de 100.000 pessoas que havia comparecido aos funerais das vítimas do dia anterior, se estenderam a Tripoli, que fica a mil quilómetros daquela metrópole, revelaram habitantes da capital às agências internacionais. Os relatos referem que a polícia tem estado a usar gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que cantam slogans contra o regime.
R7/Econômico

Verdict do processo dos militares autores de violação ao Sul-Kivu


-25 de Fevereiro 2002-25 de Fevereiro de 2011, Rádio Okapi celebra hoje 9 anos de existência.

- Compromisso entre o Primeiro ministro e os transportadores aéreos privados que servem o interior do país após a greve das companhias aéreas. Estes últimos denunciaram as numerosas taxas do Estado que sobrecarregam pesado o preço do bilhete de avião.

- Verdict do processo de onze militares prosseguidos para violações de uma cinquentena de mulheres à Sorte ao Sul-Kivu: nove condenações que vão de dez para vinte anos de servidão penal principal com envio do exército e um pagamento.

Convidados

- Benoit Kambere, Editor chefe da Revista os ecos da região dos grandes lagos, uma Revista que parece em Kinshasa.

- Alain Muzi, jornalista à Cor Televisão, uma televisão que emite desde Kinshasa.

- Jean-baptista Badera, Secretário de redacção da Rádio Maendeleo, uma rádio que emite desde a cidade de Bukavu ao Sul-Kivu e correspondente do Digital Congo nesta província.

com isso o estado de direito está de voltá