terça-feira, 19 de abril de 2011

Djibuti: dois mortos em manifestação da oposição contra o Presidente Guelleh

Notícias 
man sub saaraDuas pessoas, um polícia e um manifestante, morreram ontem à noite durante confrontos registados numa manifestação organizada pela oposição na capital daquele país africano que faz fronteira com a Eritreia, a Etiópia e a Somália. O balanço, citado pela AFP, é da responsabilidade do ministério do Interior.
Soube-se igualmente que o líder da oposição foi detido em consequência destas manifestações que tiveram como objectivo pedir reformas democráticas no regime dirigido desde 1999 pelo Presidente Ismail Omar Guelleh.
Os manifestantes querem impedir que Guelleh consiga chegar ao terceiro mandato nas eleições presidenciais de Abril.
No ano passado, Guelleh alterou o artigo da Constituição que limitava a dois o número de mandatos seguidos na Presidência do país.
O Djibuti, no chamado Corno de África, é o único país africano onde está instalada uma base militar dos EUA, o Partido do Presidente Guelleh está no poder desde 1977.
O Djibuti não é um país árabe mas a maioria da sua população - estimada em 740 mil pessoas - é muçulmana.
Publico

Casa de presidente congolês Joseph Kabila é atacada; 9 mortos

Notícias
joseph-kabilaKINSHASA -A residência do presidente congolês, Joseph Kabila, em Kinshasha, foi atacada neste domingo por "um grupo de homens armados não identificados", Sete dos quais morreram ao enfrentar a guarda republicana, declarou o porta-voz do governo à AFP.
"A residência do presidente" Joseph Kabila no bairro de Gombe em Kinshasha foi "atacada por um grupo de homens ainda não identificados" neste domingo às 13h30 , declarou à AFP Lambert Mende, porta-voz do governo da República Democrática do Congo (RDC).
"Sete Golpistas morreram, alguns foram ferido e presos ,dois guardas presidencial foram mortos . Os homens estavam armados. O presidente estava nas imediações", completou, sem dar mais detalhes.
"Nós testemunhamos uma tentativa de golpe. Um grupo de pessoas fortemente armadas atacou o palácio. Eles foram parados na primeira barricada", disse o ministro Lambert Mende, que acrescentou que a situação estava sob controle.
"Agora a calma voltou à cidade", assegurou.
Militares da guarda republicana patrulhavam a pé em pequenos grupos os arredores da residência presidencial, um bairro no qual estão as embaixadas, observou um jornalista da AFP.
Também circulavam pela região veículos blindados leves e um tanque.
AFP

Nelson Mandela lança grife de roupas e acessórios

Notícias 
O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, vai lançar uma linha de roupas e acessórios no segundo semestre deste ano. A grife se chamará 46664 Apparel, que é uma como referência ao código de identificação de Mandela no período em que esteve preso.closed 741
Os lucros revertidos com os produtos serão destinado à instituição em prol das vítimas da AIDS que ele mantém, e que leva o mesmo nome da grife. As roupas desenvolvidas por uma série de designers terão peças femininas e masculinas que trarão o símbolo de uma mão aberta estampada.closed 743
A primeira coleção da marca chega ao mercado em agosto, e a princípio terá apenas uma loja oficial, que será em Joanesbrugo, capital da África do Sul. A 46664 Apparel é a primeira grife de roupas mundial, criada no continente africano.closed 742

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Jacob Zuma diz que Gadafi aceita plano de paz

Notícias 
jacob_zuma18O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, informou neste domingo que o presidente líbio, Muamar Gadafi, aceitou um plano de paz para pôr fim ao conflito na Líbia. A afirmação veio após a visita da delegação africana a Trípoli. Os líderes não comentaram o conteúdo do documento.
Segundo as lideranças, o objetivo é obter o cessar-fogo, facilitar a entrega da ajuda humanitária e a abertura do diálogo com os insurgentes. Zuma pediu para que as tropas da Otan parem com os ataques aéreos contra alvos líbios.
O presidente da África do Sul disse que o país terminou a missão com o líder líbio. Ele acrescentou que a delegação africana vai se encontrar com os rebeldes nesta segunda-feira, para tentar uma solução política. Porém, os rebeldes, no entanto, querem a retirada de Gadafi do poder.
Angola24horas.com

Governo Angolano desmente as acusações de desvio de 6 bilhões de dólares

Notícias 
bna24Segundo as acusações que em 2009 quase 6 bilhões de dólares sumiram na balança de pagamento. (Angola24horas.com)
O Ministério angolano das Finanças tomou conhecimento de que estão a circular informações, na imprensa nacional e internacional, que dão conta de uma alegada discrepância no valor de cerca de USD 4,6 mil milhões, que não estariam reflectidas nas estatísticas da Balança de Pagamentos de 2009.
Um comunicado de imprensa distribuído esta quinta-feira, em Luanda, refere que é com estranheza que o Ministério das Finanças verifica existir esta leitura errónea dos números da balança de pagamento de 2009.
"De facto, ao abrigo do acordo Stand By com o Fundo Monetário Internacional, o Executivo tem as suas estatísticas fiscais, monetárias, cambiais e da balança de pagamentos devidamente conciliadas com aquele organismo de reputada capacidade técnica e idoneidade", explica o documento.
Neste sentido, prossegue, conforme publicado no site do FMI, as exportações de Angola em 2009 totalizaram USD 40,8 mil milhões, dos quais USD 39,8 pertencentes ao sector petrolífero. Por sua vez, as importações atingiram os USD 22,7 mil milhões.
As subcontas de serviços e de rendimentos apresentaram défices de cerca de USD 18,5 e USD 6,8 mil milhões, respectivamente. Com esses números verificou-se um défice da conta corrente de cerca de USD 7,6 mil milhões.
A conta de capital e financeira registou um saldo de cerca de USD 2,5 mil milhões, donde se destacam USD dois mil milhões de investimento directo estrangeiro líquido.
Assim, considerando os erros e omissões, a balança global registou uma variação de cerca de USD 4,6 milhões, perfeitamente consistente com o desempenho da conta corrente e da conta de capital e financeira.Garante que "ao contrário do que insinuam essas informações, a condução da política económica, por parte do Executivo angolano, tem assegurado estabilidade macroeconómica e permitido a rápida reposição das infra-estruturas básicas e o relançamento do sector produtivo".
Realça ainda que tanto o Fundo Monetário Internacional e as principais agências de notação do risco, nomeadamente a Standard & Poors, a Fitch e a Moodys têm continuamente reconhecido o bom desempenho de Angola, conforme pode ser constatado nos sites dessas organizações internacionais.
ANGOP

Manifestação pró-Gbagbo em Paris tem 7 policiais feridos e 9 detenções

Notícias 
PARIS — Um protesto organizado nesta segunda-feira em Paris por simpatizantes do presidente marfinense Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, terminou com sete policiais feridos e nove pessoas detidas, indicou uma fonte policial.manif paris 79001
Insatisfeitos com a prisão de Laurent Gbagbo pelas forças leais ao presidente internacionalmente reconhecido Alassane Ouattara nesta segunda-feira em Abidjan, cerca de 300 manifestantes se reuniram no início da noite na avenida Camps-Elysées, explicou a Prefeitura da Polícia de Paris.
Após uma hora, quase metade dos manifestantes "tiveram comportamentos particularmente hostis com as forças de segurança e perturbaram a circulação nas imediações da place de l'Etoile", acrescentou a mesma fonte.
Cinco policiais ficaram "levemente feridos" e dois outros, um atingido na cabeça por um tiro e outro ferido por uma facada na mão, tiveram que ser hospitalizados, indicou a Prefeitura da Polícia.
As forças de Segurança intervieram e houve conflitos. Nove pessoas foram detidas "por atos de violência, de rebelião e de desrespeito às forças de segurança".
O presidente marfinense foi preso após um ataque feito contra a sua residência em Abidjan pelas forças de seu rival Alassane Ouattara, graças ao apoio decisivo dos aviões e blindados das forças francesas e da ONU.
O campo de Gbagbo afirmou que forças especiais francesas tinham participado da prisão do chefe de Estado, o que foi desmentido por Paris, que assegurou que os soldados franceses tinham agido apenas em "apoio" à operação.
AFP

domingo, 17 de abril de 2011

Gbagbo já foi, mas Quattara deve demonstrar que e capaz de unir os Marfineses

Notícias 
allassan quattrara 3510Com a detenção de Laurent Gbagbo pelas forcas do presidente eleito Allassan Quattrara, a guerra na Costa do Marfim chegou ao fim.
Porem, o presidente eleito Alassane Ouattara, devera demonstrar aos Marfinenses, assim como a toda comunidade internacional, de que a Costa do Marfim, não vai cair mais noutra ditadura.
A África necessita de lideres, quer sejam homens ou mulheres, com capacidade de liderança, e capazes de se adaptar as adversidades deste mundo, cada vez mais moderno e dinâmico, onde os lideres, têm praticamente de mudar de atitudes, quase todos os dias, tendo em conta esta globalização sem retorno.
Por isso, o presidente eleito Quattara, tem agora a batata quente na Mao, para unir todos os marfinenses, para convencer a África e toda a comunidade das Nações que os seguidores de Gbagbo, também serão respeitados, dentro da sociedade marfinense.
O presidente eleito devera demonstrar que em democracia não são os lideres, nem os seus partidos políticos, os verdadeiros vencedores, se não os liderados.
Neste caso, são todos os filhos e filhas marfinenses, quer sejam os seguidores do ex- tirano Laurent Gbagbo, assim como, os do presidente eleito que são os verdadeiros vencedores, sempre e quando o presidente eleito, seja capaz de trazer um autentico processo democrático, no pais maior produtor de Cacau do planeta.
Se o presidente eleito, não for capaz de usar a sabedoria necessária, para demonstrar o dito atrás, então não valeu a pena o esforço dos marfinenses, e da comunidade internacional, nas recentes eleições democráticas que tiveram lugar naquele pais Africano do Sul do Saara.
Que Deus siga abençoando a África
Orlando Fonseca
Miami Florida
U S A

Mubarak e filhos detidos por 15 dias‎

Notícias 
mubarack  95O antigo presidente egípcio e dois filhos, Alaa e Gamal, estão sob ordem de detenção por um período de 15 dias, no âmbito de uma investigação sobre o uso de violência contra manifestantes. Hosni Mubarak é acusado de ter pago a mercenários para reprimirem os manifestantes, nos confrontos de janeiro e fevereiro, que causaram a morte de vários opositores do regime. Sujeito ontem a interrogatório, o ex-presidente sofreu uma crise cardíaca mas está fora de perigo
“O procurador-geral Abdel Maguid Mahmoud ordenou a detenção por 15 dias do antigo presidente Hosni Mubaral e dos seus dois filhos no âmbito do inquérito” sobre o uso de violência contra os manifestantes e abuso de autoridade para proveito pessoal, referem as agências internacionais, que citam a página de Facebook da Procuradoria.
O anúncio foi feito quando Mubarak se encontrava hospitalizado, na sequência de problemas do coração ocorridos durante um interrogatório em que terá recusado comer e beber.
As autoridades de saúde garantiram que o ex-presidente se encontra fora de perigo e confirmaram também que os procedimentos judiciais irão continuar agora no hospital de Sharm-El-Sheik, onde Mubarak está internado nos cuidados intensivos.
Mubarak disse, no domingo, numa declaração no canal Al-Arabyia, que tinha de defender a sua “integridade” e recusar as acusações dizendo-se vítima de uma “campanha de difamação”. Mubarak está impedido de sair do país e os bens da sua família estão congelados, desde que o poder militar colocou fim ao seu regime de 30 anos.
Dois filhos de Mubarak estão já sob prisão
A detenção de Mubarak foi divulgada após o anúncio da aplicação de uma medida idêntica aos dois filhos - o empresário, Alaa, e o indigitado sucessor do pai, Gamal. Este constitui o desenvolvimento com maior visibilidade desde que o “clã” foi afastado do poder.
Ainda segundo a procuradoria, os dois filhos de Mubarak começaram a ser interrogados, ontem, em Sharm-El-Sheik, por procuradores do Cairo, também por causa da violência exercida sobre os manifestantes.
Os dois irmãos estarão ainda a ser alvo de investigações, por outro departamento, para apurar alegados desfalques, confirmou o ministro da Justiça, citado pela agência egípcia Mena. Deverão ser interrogados por acusações relativas à “utilização de dinheiro público” no âmbito das operações anti-corrupção, que estão a incidir sobre os colaboradores mais próximos de Mubarak.
À porta de um tribunal da região de Sinai Sul, juntaram-se cerca de duas mil pessoas que gritavam pela prisão de ambos. Quando a carrinha passou com os dois irmãos, rumo à prisão de Tora, no Cairo, a multidão atirou-lhes garrafas de água, pedras e chinelos, o que constitui um sinal de falta de respeito.
O porta-voz da procuradoria explicou, citando o ministro do Interior, que Alaa e Gamal não foram interrogados no Cairo “por motivos de segurança”.
Helicóptero deve levar Mubarak para o Cairo, diz TV
O antigo presidente egípcio e dois filhos, Alaa e Gamal, estão sob ordem de detenção por um período de 15 dias, no âmbito de uma investigação sobre o uso de violência contra manifestantes. Hosni Mubarak
Detido, Mubarak é transferido para hospital do Cairo
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak foi transferido para um hospital militar do Cairo, informaram fontes dos serviços de segurança nesta quarta-feira. Ele está detido, junto com seus dois filhos, Alaa e Gamal, por ordem da Procuradoria Geral, que pretende dar sequência às investigações abertas contra eles.
As fontes disseram à edição digital do jornal Al-Ahram, o mais influente do país, que Mubarak havia sido transferido ao hospital a partir da localidade turística de Sharm el-Sheikh, onde vivia há dois meses.
O ex-presidente estava desde terça-feira em um hospital nessa cidade, na Península do Sinai, onde foi internado por causa de um ataque cardíaco quando seria interrogado pela Justiça.
RTP/REUTERS

Burkina Faso: Presidente foge após motim guarda presidencial

Notícias 
blaise-compaore 78400O chefe de Estado do Burkina Faso deixou Ouagadougou, após um motim de soldados da guarda presidencial, para a sua aldeia natal, situada a cerca de 30 quilómetros a norte da capital, disse hoje fonte militar.
Blaise Compaoré ( na foto ), no poder há 24 anos e que reside habitualmente no palácio presidencial de Ouagadougou, onde começou o motim, partiu hoje de madrugada para Ziniaré, localidade onde nasceu, acrescentou a mesma fonte citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Dezenas de soldados do regimento presidencial de duas casernas na capital, uma das quais no complexo da residência de Compaoré, amotinaram-se na quinta-feira à noite para protestar contra o não pagamento de um prémio prometido.
Os soldados percorreram as ruas da capital, disparando para o ar e efetuaram várias pilhagens, de acordo com um jornalista da AFP.
O motim estendeu-se a mais três casernas de Ouagadougou.
No seu discurso a nação o Presidente Blaise Compaoré reconheceu que o seu país esta enfrentando uma crise e queria discutir com os amotinados e fez pedido de desculpas aos comandos militar e ao povo Burkinabes
Diário Digital / Lusa

sábado, 16 de abril de 2011

Grupo Carnavalesco Vila Isabel do Brasil terá: Enredo de 2012 exaltará Angola

Notícia Cultural
Rio - A Vila Isabel já tem enredo para 2012. A escola vai exaltar a história de Angola na Sapucaí. O anúncio foi feito neste sábado durante a feijoada da agremiação que também serviu para a apresentação dos novos diretores de bateria: Paulinho Botelho e Wallan. Na ocasião, a nova diretoria, comandada pelo presidente Wilsinho, tomou posse. A rainha de bateria Sabrina Sato prestigiou o evento e foi bastante aplaudida pelo público.carnaval rio 4710
O enredo foi fechado nesta sexta-feira durante uma reunião na Embaixada de Angola, em Brasília, que contou com a presença de autoridades do país, além de Martinho da Vila e do presidente Wilsinho.
Em entrevista ao Dia na Folia, Martinho, que é presidente de honra da agremiação, revelou que ajudou a costurar a negociação com o país africano.
"Será um grande enredo. Angola tem muito a ver com a cultura brasileira. Podemos dizer que será um Kizomba 2, só que com mais dinheiro e sem desespero. A Vila está feliz com esse tema", comemorou o cantor, fazendo referência ao lendário desfile de 1988, que exaltou a cultura negra e deu o primeiro título para a Vila Isabel.
ODIA

Detenção de Gbagbo agrava tensão entre ONU e União Africana

Notícias 
laurent_gbagbo_48587A prisão de Laurent Gbagbo ampliou a tensão entre a União Africana (UA) e a ONU. O bloco regional reconheceu a vitória de Alassane Ouattara nas eleições de novembro na Costa do Marfim, mas criticou duramente o comportamento da ONU no apoio dado para remover Gbagbo do poder. Agora, a União Africana ameaça abandonar o Tribunal Penal Internacional (TPI), sob a alegação de que as Nações Unidas estariam adotando uma posição de ingerência nos assuntos do continente.
No TPI, o procurador Luis Moreno Ocampo deu início, apenas neste ano, a investigações sobre Líbia, Costa do Marfim e Quênia. Desde sua criação até hoje, o tribunal só julgou casos contra líderes africanos - indiciando o presidente do Sudão, Omar Bashir, por crimes de guerra, e líderes da República Centro-Africana e da República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire).
Para o bloco regional, há uma tendência "perigosa" de usar o tribunal apenas contra os países do continente. Segundo Jean Ping, presidente da Comissão da União Africana, a corte tem usado um padrão de dois pesos e duas medidas para julgar esses países. "Nós, africanos, não somos contra o TPI. Mas somos contra Moreno Ocampo, que está aplicando a Justiça com medidas diferentes", acusou. "Se isso continuar, não teremos outra opção a não ser declarar que não nos manteremos no tribunal."
Ontem, vários países africanos demonstraram irritação com a ingerência da ONU. Para o governo de Gana, a entidade deveria ter atuado na desmobilização das milícias marfinenses antes das eleições, e não depois.
China e Rússia também mostraram sua irritação diante do uso das tropas de paz da ONU para ajudar na queda de um regime, ainda que toda a comunidade internacional tenha reconhecido que Gbagbo não venceu a eleição de novembro. Esses países temem que a neutralidade das forças de paz seja questionada.
Antigo chefe de Estado maior do governo de Gbagbo, o general Mangou se alio ao presidente Alassane Ouattara e prometeu lealdade.
AFP

Líder da oposição do Uganda alvejado pelo exército em manifestação

Notícias 
kizzabesigyeO líder da oposição ugandesa Kizza Besigye (na foto)foi ferido esta manhã a tiro quando soldados abriram fogo com balas de plástico contra uma multidão de manifestantes na capital do país, Kampala.
Besigye participava numa caminhada de centenas de pessoas nos subúrbios da capital, em protesto contra o aumento dos preços dos alimentos e do combustível, na segunda manifestação do género já esta semana convocada por partidos da oposição e grupos da sociedade civil.
Testemunhas relatam às agências noticiosas que a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão e terá tentado mesmo impedir o líder da oposição de se juntar à caminhada, quando este saía de sua casa em Kasangati, nos subúrbios de Kampala, para fazer a pé o trajecto até ao trabalho, no centro da capital, respondendo à chamada de protesto.
Alguns dos manifestantes rodearam então Besigye para que este não fosse detido e à chegada dos soldados a situação agravou-se, tendo o líder da oposição acabado alvejado numa mão. “[Besigye] foi ferido num dedo por uma bala de plástico. E levámo-lo ao hospital para avaliar a gravidade do ferimento”, indicou um dos colaboradores do líder da oposição, Patrick Wakidi, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
O relato foi confirmado depois pelo secretário-geral da Cruz Vermelha ugandesa, Michael Richard Nataka. Esta mesma fonte relatou que Besigye foi assistido no hospital a par de outras trinta pessoas feridas também no decurso dos confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança
“É verdade que [Besigye] foi ferido. Ele caiu ao chão e torceu o braço na queda, mas não é nada de grave. O que vimos foi que então apareceu uma ambulância da Cruz Vermelha na qual ele entrou. Cremos que foi levado para o hospital”, sustentou por seu lado o porta-voz da polícia, Vincent Sekate.
Derrotado nas eleições de Fevereiro pelo Presidente Yoweri Museveni (no poder desde 1986) – que Besigye denuncia como fraudulentas –, o líder da oposição ugandesa apelou, ainda durante a campanha, a uma revolta popular no país similar às que derrubaram os regimes de décadas na Tunísia e Egipto nos últimos três meses.
Várias outras figuras de topo da oposição foram detidas pela polícia em outras zonas de Kampala, quando participavam nesta caminhada de “casa para o trabalho”, tendo as forças de segurança bloqueado o acesso a algumas das principais vias rodoviárias da cidade depois de os manifestantes terem tentado montar barricadas.
No protesto de segunda-feira, vários políticos da oposição, incluindo Besigye – antigo aliado e médico pessoal de Museveni – foram detidos pela polícia, acusados de instigarem violência e mais tarde libertados.
Autoridades da Suazilândia reprimem manifestações
As autoridades da Suazilândia reprimiram nesta terça-feira manifestações contra o regime do rei Mswati III. Um país vizinho de Moçambique governado por uma monarquia absoluta.
A última monarquia absoluta a sul do Sahara debate-se agora também com um cenário invulgar de contestação ao poder.
A polícia dispersou nesta terça-feira uma manifestação proibida em Manzini, principal cidade do país, que pretendia denunciar o regime.
Mary Pais da Silva, advogada suazi de ascendência portuguesa, ouvida pela agência noticiosa lusa, alegou que cerca de cinquenta pessoas teriam sido detidas e que as forças da ordem a teriam espancado.
Por sua vez a agência afp alega também que a polícia terá utilizado a violência para dispersar os manifestantes, para além de utilizar jactos de água e gás lacrimogéneo.
Um movimento encabeçado sobretudo por dirigentes sindicais.
Já que os sindicatos e as organizações estudantis são as únicas forças da oposição toleradas num país onde os partidos políticos estão proibidos desde 1973.
Um apelo a uma manifestação na rede social facebook, na internet, fora convocada para decorrer ao longo de três dias desde esta terça-feira contestando o poder do rei Mswati III.
O soberano tem vindo a ser alvo de críticas crescentes devido, nomeadamente, ao luxo em que vive com as suas muitas esposas num país confrontado com altos índices de pobreza em que as finanças públicas estariam em estado de falência.
Protestos que também decorreram do outro lado da fronteira, em território sul-africano, designadamente sob a égide da maior central sindical sul-africana, a COSATU, reunindo centenas de pessoas pedindo reformas políticas na Suazilândia.
António Gaspar, investigador moçambicano do Centro de estudos estratégicos e internacionais de Maputo, entrevistado por Leonardo Silva, salienta que os protestos não datam de hoje e que a África do Sul segue de perto a situação na Suazilândia.
AFP

O Governo Angolano ainda não reagiu à queda de Gbagbo

Notícias 
laurent gbagbo 6355O presidente cessante da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi detido na tarde de segunda-feira em Abidjan, mas até ao momento o Estado angolano não reagiu ao sucedido. Luanda que apesar de apoiar a posição da União Africana neste assunto, até à data não reconheceu Alassane Ouattara como o presidente eleito.
Até ao momento, Angola ainda não emitiu qualquer declaração sobre a queda de Laurent Gbagbo, o presidente cessante da Costa do Marfim. Gbagbo, o presidente vencido nas eleições de 28 de Novembro, foi detido juntamente com a sua mulher, Simone Gbagbo, em Cocody, em Abidjan, na segunda-feira passada.
Em Luanda as primeiras reações veem essencialmente da oposição e da sociedade civil. O MPLA, que é o partido que sustenta o Governo ainda não se pronunciou.
Recorde-se que na semana passada, a agência de notícias AFP avançou que Luanda considerava Laurent Gbagbo como "presidente eleito" da Costa do Marfim. Uma informação que acabou por ser desmentida à RFI por José Maria Fernandes, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Angola. Na altura, José Maria Fernandes sustentou que Luanda defendia a posição da União Africana para a Costa do Marfim, logo a criação de um governo de união nacional pela via do diálogo.
O que é certo é que apesar de Angola apoiar a posição da União Africana neste assunto, até à data não reconheceu Alassane Ouattara como o presidente eleito.
RFI

Unita acusa MPLA de intolerância política em Malanje

Notícias 
mplaunitaEm pleno mês da paz e reconciliação nacional em Angola aumentam as denúncias de intolerância política em quase toda extensão da província de Malanje.
Esta quarta-feira, o secretário da Unita, António Pedro Magalhães, convidou os órgãos de comunicação social públicos e privados para responsabilizar o seu adversário político de realizar acções adversas ao convívio democrático.
No entender do representante do Galo Negro, o MPLA orientou uma campanha de recolha de cartões eleitorais dos cidadãos, utilizando as autoridades tradicionais e comerciantes de certa influência, está por detrás do desaparecimento da bandeira do Comité do Bairro da Passagem, comuna do Lombe, município de Cacuso, alegadamente por activistas orientados e das limitações das acções da Unita no município de Marimba.
“Usam métodos de intimidação, ameaças para aqueles cidadãos que não querem fazer a entrega os respectivos cartões, isso está a criar certo embaraço e os militantes da Unita e de outros partidos estão preocupados. Nós entendemos que não devíamos ficar com essa informação, devíamos, então fazer uma denúncia pública no sentido do MPLA rever imediatamente essa atitude.
Um outro dado é a retirada da bandeira na madrugada o dia 10”.
O MPLA, na voz do secretário provincial para os assuntos políticos e eleitorais, Lando David Pacheco, respondendo as acusações disse que não faz parte da cultura do seu partido instruir militantes para concretizar actos de vandalismo e contrários a legislação angolana por ser uma organização democrática aberta, engajada na convivência pacífica e na reconciliação nacional.
Em vésperas do pleito eleitoral a Unita inventa factos para desacreditar os fortes.
“A Unita procura formas de criar factos, acusando, sobretudo o MPLA para ver se encontra espaço de manobras e, nós pensamos que isso é um jogo sujo, a Unita deve ter momento de reflectir e avaliar o seu comportamento. Devo dizer também, que o nosso povo conhece a história de cada partido, por isso, faz jus e não adere a qualquer tipo de manifestação.
Então, faz-se julgamento dado a quem aderir, a quem apoiar, se não apoia a Unita não podemos ser acusados dessa situação”.
O responsável do partido do governo disse que “para denúncia é bom sempre identificar as pessoas e caso conheça as pessoas que leva às instâncias judiciais, porque de quantas e quantas bandeiras nossas também desapareceram? Alguma vez nós viemos atirar ou acusar a Unita? – Respondeu: Não!
Nós fizemos as pesquisas se encontramos as pessoas nós levamos as autoridades competentes, senão apanhamos os autores calamos-nos, portanto, essa é a atitude que a Unita deve ter”.
Os insucessos da Unita na sua expansão nada tem a ver com o trabalho político do MPLA, garantiu Lando David Pacheco que sugere aos responsáveis daquele partido a encontrarem formas viáveis para a implantação e não usarem muletas, neste caso o principal adversário político.
A conferência de imprensa ocorreu na sede da Unita em Malanje, com a presença de jornalistas de órgãos de comunicação social privados.
VOA News

José Eduardo Dos Santos alerta que oportunistas querem arrastar «confusão» existente em África para Angola

Notícias 
zedu 89O Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, apelou hoje (sexta-feira), em Luanda, à denúncia dos oportunistas que pretendem promover a confusão no país para a subversão da ordem democrática estabelecida na Constituição da República, e derrubar governos eleitos, a favor de interesses estrangeiros.
José Eduardo do Santos discursava na cerimónia de abertura da primeira sessão extraordinária do Comité Central do MPLA, que decorre no complexo turístico “Futungo II”, com a participação de 225 dos seus 311 membros.
“Hoje há uma certa confusão em África e alguns querem trazer essa confusão para Angola”, declarou o também Presidente angolano, adiantando que “devemos estar atentos e desmascarar os oportunistas, os intriguistas e os demagogos que querem enganar aqueles que não têm o conhecimento da verdade".
Adiantou que nas chamadas redes sociais, que são organizadas via Internet e nalguns outros meios de comunicação social, fala-se de revolução, mas não se fala de alternância democrática.
“Para essa gente, revolução quer dizer juntar pessoas e fazer manifestações, mesmo as não autorizadas, para insultar, denegrir, provocar distúrbios e confusão, com o propósito de obrigar a polícia a agir e poderem dizer que não há liberdade de expressão e não há respeito pelos direitos” referiu.
O Presidente sublinhou ser esta via de provocação que estão a escolher para tentar derrubar governos eleitos que estão no cumprimento do seu mandato, não respeitando o princípio da alternância democrática, porque têm medo das próximas eleições de 2012, pois sabem que a maioria dos eleitores não vai votar a favor deles.
Acrescentou que estas forças usam a mentira, a intriga, a desinformação e a manipulação para dividir as forças patrióticas e afastar o povo do Governo, preparando deste modo as condições para colocar fantoches no poder, que obedeçam à vontade de potências estrangeiras que querem voltar a pilhar as riquezas e fazer o povo voltar à miséria de que se está a libertar com sacrifício.
Referiu que o que pretendem fazer não é revolução. Chama-se confusão, subversão da democracia ou da ordem democrática estabelecida na Constituição da República, argumentando que há pobreza no país.
Assinalou que quando nasceu e até os seus falecidos pais já havia muita pobreza na periferia das cidades, nos musseques, e no campo, nas áreas rurais, citando os poetas Agostinho Neto e António Jacinto, que nos seus versos denunciavam a miséria extrema, e a exploração do contratado, cujo pagamento era fuba e peixe seco e ‘porrada’ quando se refilava.
O Presidente do MPLA lamentou o facto de ninguém se lembrar de dizer que a pobreza não é recente e que é uma pesada herança do colonialismo e uma das causas que levou o MPLA a conduzir a luta pela liberdade, para criar o ambiente político necessário para resolver esse grave problema.
Declarou que as guerras que assolaram o país agravaram a situação, mas com a conquista da paz em 2002 e graças ao trabalho do Governo os índices de pobreza que estavam em cerca de 70 porcento, baixaram oito anos depois, em 2010, para cerca de 37 porcento.
Disse que, no quadro do Programa de Luta contra a Pobreza, se continuar com esse ritmo de redução, a pobreza deixará de existir dentro de alguns anos.
Desmentiu informações que referem a falta de liberdade, quando no país surgem cada vez mais partidos políticos, associações cívicas e profissionais, organizações não governamentais (ong), jornais privados, rádios comunitárias, etc.
“Há dezenas de anos que membros de ong e jornalistas dizem e escrevem o que bem entendem, chegando alguns a ofender dirigentes, o Presidente da República e membros da sua família e, que eu saiba, nenhum deles está preso!, referiu.
José Eduardo dos Santos afirmou que apesar de não existir país nenhum no mundo sem corrupção, o Governo está a fazer esforços para combater este mal.
Enalteceu que “a mensagem a levar a todos os angolanos de boa-fé sobre os nossos propósitos e sobre as nossas intenções deve ser clara, para que ninguém nos afaste do nosso rumo e do nosso processo democrático”.
O Presidente do MPLA afirmou que “quando o povo, o MPLA e o Governo estão juntos, a vitória está garantida”
O Chefe de Estado fez ainda referência à conjuntura desde os tempos da sua juventude com realce para os ideais de luta pela emancipação dos povos que culminou, na década de 80, com êxito em África, a luta pela libertação nacional, que pôs fim ao colonialismo francês, britânico e português.
Referiu que depois de terem sido experimentados vários modelos de organização do estado, inicia em finais de 80 a revolução pela democracia representativa e a economia de mercado em quase todo continente, onde o Presidente, o Governo e os deputados são regularmente eleitos pelo povo.
“Esses processos democráticos, explicou, baseiam-se, entre outros, no princípio da alternância democrática, o que quer dizer que os dirigentes e deputados que estão a governar disputam em eleições os votos dos eleitores, com as pessoas indicadas pelos partidos da oposição, e quem conseguir a maioria desses votos ganha o direito de governar no período seguinte”.
Quando os que estão no poder ganham, há continuidade. Quando os que estão na oposição ganham, há alternância democrática do poder, porque os que lá estavam saem, esclareceu, apelando a que se desmascare os intriguistas e demagogos e a ser “mais activos para vencer a batalha da comunicação da verdade”.
RNA

Burkina Faso: Presidente foge após motim guarda presidencial

Notícias 
blaise-compaore 78400O chefe de Estado do Burkina Faso deixou Ouagadougou, após um motim de soldados da guarda presidencial, para a sua aldeia natal, situada a cerca de 30 quilómetros a norte da capital, disse hoje fonte militar.
Blaise Compaoré ( na foto ), no poder há 24 anos e que reside habitualmente no palácio presidencial de Ouagadougou, onde começou o motim, partiu hoje de madrugada para Ziniaré, localidade onde nasceu, acrescentou a mesma fonte citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Dezenas de soldados do regimento presidencial de duas casernas na capital, uma das quais no complexo da residência de Compaoré, amotinaram-se na quinta-feira à noite para protestar contra o não pagamento de um prémio prometido.
Os soldados percorreram as ruas da capital, disparando para o ar e efetuaram várias pilhagens, de acordo com um jornalista da AFP.
O motim estendeu-se a mais três casernas de Ouagadougou.
No seu discurso a nação o Presidente Blaise Compaoré reconheceu que o seu país esta enfrentando uma crise e queria discutir com os amotinados e fez pedido de desculpas aos comandos militar e ao povo Burkinabes
Diário Digital / Lusa

Marcolino Moco revela que foi ameaçado de morte na sede do MPLA

Notícias 
marcolino jose carlos moco 10O ex- Primeiro Ministro de Angola, Marcolino José Carlos Moco revelou que sofreu ameaças de morte por parte do seu partido na altura em que foi convocado para uma reunião na sede central do MPLA em Luanda.
Fonte:Club-K
Moco fez estas revelações a margem do debate do programa semanal “Quinta de Debate”, da organização não governamental, OMUNGA, e Benguela. Na secção de perguntas e respostas, um grupo de altos dirigentes do Comitê provincial da província que assistiam a palestra reagiram para rejeitar as comparações que o mesmo fez com as “ditaduras do médio oriente”
O Secretario para os assuntos políticos do MPLA em Benguela, Victor Mota disse que havia democracia em Angola rejeitando que se tem implementando a cultura do medo no país e deu como exemplo o caso do próprio prelector que falava à-vontade sobre a política do país sem que nada lhe aconteça.
Em reação, Marcolino Moco respondeu ao dirigente província do MPLA, Victor Mota, que a quando da convocação no ano passado na sede do “partido”, os seus colegas disseram-lhe frases como “cuidado com o que aconteceu com Savimbi” e outras como “cuidado com o que aconteceu com o Pinto João [Ex Director do DIP do MPLA que deixou o partido no poder para criar um partido] que teve de ser o camarada presidente a ajudá-lo no fim”.
O antigo Secretario do MPLA, disse que “Isso é ameaça de morte”. Acrescentou que muita há muita coisa que não disse na sua carta que na altura tornou público devido a pressão dos seus familiares.
Ainda do decurso das perguntas e respostas, os dirigentes do MPLA em Benguela, atacaram dizendo que “Moco esteve a mais de 20 anos no poder e agora esta a pedir que os outros também saiam”. Em resposta o antigo primeiro ministro reagiu dizendo que “nunca saiu do poder e que continua no MPLA”. Adiantou ainda que não esta a pedir para que ninguém sai do poder mas sim tem estado a alertar para que não se conduza o país para uma ditadura.
Indo directamente aos ataques dos dirigentes províncias, o ex governante disse que “Não é gabar-se” mas que já passou por quase todos cargos no MPLA, inclusive Secretario províncial, dando a entender que não tinha motivo de estar com “inveja dos cargos”, conforme os participantes do partido no poder em Benguela tencionavam insinuar, durante aquele debate.
De recordar que Marcolino Moco é uma das figuras do MPLA que nos últimos anos viu o seu carisma popular a crescer devido as suas intervenções em favor pelo Estado de Direito consubstanciado nos valores democráticos. Foi a mais de 10 anos afastado das estruturas do poder por ter defendido na altura o dialogo como instrumento para se reconciliar com a UNITA de Jonas Savimbi, contrariando o discurso de José Eduardo dos Santos que defendia “a guerra para acabar com a guerra”. No seguimento do seu afastamento, o Movimento Nacional Espontâneo, ligado ao MPLA, foi instruído a fazer uma passeata de automóveis pela cidade de Luanda para saudar o seu afastamento e com cânticos como “bailundo fora”.

Detenção de Gbagbo lança a verdadeira semente para derrocar os tiranos

Notícias - Opinião
laurent gbagbo 3490A queda e a detenção, do presidente cessante da Costa do Marfim Laurent Gbagbo, representa o mais serio aviso, para o que resta dos tiranos nos países Africanos a sul Saara, de que todos agora têm os dias contados.
Acontece que as medidas coercitivas, aplicadas pela ONU, contra Gbagbo que conduziram a sua captura e detenção, deveriam ser conduzidas pela União Africana.
Porem os lideres que dirigem a União Africana, se debatem com um grande problema.
Esta organização do continente, esta cheio de tiranos que infernizam seus próprios povos, nos seus países. Por isso, dificilmente poderiam chegar a consenso, em relação aos grandes temas, que preocupam o continente negro nos nossos dias.
Mas, o grave erro que os lideres Africanos estão a cometer, e não se lembrarem que o mundo, e hoje em dia, uma casa comum, de cuja a globalização, já não tem mais retorno.
Esta ignorância, secudanda com a falta de capacidade de liderança, por parte dos lideres Africanos, esta agora a levar a ONU a tomar medidas apropriadas, contra todas as tiranias, onde que estejam, com vista a suprimi-las, e substituí-las pelas democracias, através de lideres capazes, de preparar condições, para a irreversibilidade democrática do planeta.
Se o sistema econômico mundial, esta cada vez mais globalizada, e a crise econômica mundial, tem afectado quase todo o planeta ao mesmo tempo, com algumas exceções nos países emergentes, deixar a solta impunemente, tiranos que se agarram ao poder, instigando corrupção institucionalizada, que cria condições para o enriquecimento ilícito, de certos grupos de pessoas, ligadas a nomenclatura, representa sem sombra para duvidas, o pior erro que o mundo civilizado possa cometer actualmente.
Por, isso se a União Africana não pode resolver os problemas que enfermam a África, alegando a habitual soberania de estados, que geralmente costuma ser o slogan dos tiranos Africanos, então os regimes déspotas, podem esperar por mais zonas de exclusões aéreas, e conseqüentes bombardeamentos dos aliados. Porque o mundo já não vai tolerar mais tiranos.
Todos os seres humanos do planeta, incluindo os Africanos, tem o direito a liberdade e a democracia.
Que Deus siga abençoando a África.
Orlando Fonseca
U S A

Um pais em chamas

Notícias - Opinião
pobresa18Angola é um pais cheio de riquezas naturais.Disso não há dúvidas!A maioria da população é pobre também não há dúvidas!Deslocou-me frequentemente á praia morena em Benguela propriamente na área do comércio de produtos do mar.Deparou-me com pessoas de varias idades e estrato social.O que mais me desilude é quando os rapazes escamam em troca de algum dinheiro, idosas e crianças disputam guelras e outros “residuos”de peixes grandes.Que servem para alimentação das suas familias. Fico redondamente furioso! Angola está a mudar”.
Fiquei ainda mais frustrado quando no final da reunião de concertação social, o executivo e os seus parceiros sociais disseram que não haverá aumento do salário mínimo nacional por falta de produtividade. Que obscenidade! Têm gritado a diversificação da economia e o país melhorou substancialmente em tempo de paz. Angola está a desenvolver! Essa novidade num “país normal” poderia por em cheque o executivo e os seus parceiros entretanto saíram a festejar. Afinal são ruídos nos nossos ouvidos. João Paulo Nganga caracterizou esta governação como catastrófica e fundamentou o salário no seu geral e o nacional em particular não satisfazem as necessidades sociais gritantes da maioria dos mais carenciados. O Elevado custo de vida e a cesta básica, os cuidados primários de saúde e o ensino primário gratuito no papel. O desmantelamento do mercado informal e outras práticas anti-sociais. Degeneraram num mau ambiente social, instabilidade nas famílias.
O que tornara mais dolorosa é saber que a maioria dos nossos governantes e ricos são de famílias humildes e pobres. Muitos estudaram sentando no chão ou tiveram uma infância tenebrosa enfrentando icebergues de sofrimento. Se a pobreza é herança e a riqueza não é ? Conta-se que haja mesmo quem comia jinguba e bombó ou merenda (pirao que passa a noite) nem sequer conseguia o material escolar todo. Essa gente conhece na pele e no sangue o que é ser pobre, é viver permanentemente sufocado! Lembram-se da cena do cobertor curto! Parece que actualmente esqueceram as suas origens.
Nestes últimos dias um tsunami de bombardeamento de um tal socialismo- democrático, mais humanização, mais justiça social mais e mais. Brindam-nos em todos os lados com argumentos lindos e bonitos. Uma encenação perfeita! Numa aula de economia na faculdade uma estudante perguntou ao professor, se um dia o petróleo acabar em Angola e com essas péssimas políticas de desenvolvimento, o que será do país? O professor respondeu “não gostaria viver nessa época.”
As chuvas causam danos matérias e humanos todos os anos. Existem habitações construídas em zonas de riscos embora haja também políticas desastrosas. Lançou-se uma campanha de solidariedade (nunca é demais), só que neste caso os que não noticiam os fracassos da governação e apresentam 24 horas por dia um país rumo ao desenvolvimento, agora aparecem como amigos das vítimas. Quando deviam fazer um jornalismo para o povo fazem-no diferente. No dia da paz foi uma hora de ganhos, todas as vozes entoavam ganhos. Ninguém conseguiu apontar um erro sequer como é de vício. Que solidários! Encorajo-vos a fazerem também um jornalismo solidário e democrático. Até alguns deputados que poderiam obrigar o executivo a prevenir também saíram a dançar! Seriam a nossa salvação! Os únicos representantes legais do povo! Que teatro meus Deus! Essas politicas estão caducas como caracterizou um líder juvenil benguelense. Enquanto um amigo disse-me ” essa gente não está definitivamente preocupada connosco.”
O cinismo e a hipocrisia vigoram nas suas palavras. Há quem diga que o sector não petrolífero está a desenvolver quando na verdade e na prática o orçamento geral do estado é petro- dependente. Quando não reconhecemos os nossos erros não temos como combate-los. A urgência e a emergência nos projectos para Angola, a velocidade para o imediatismo têm sido as chaves desta visão tumultuosa de governação. Fraqueza de partidos políticos, sindicatos, organizações não governamentais formatadas, porta-vozes do bem! Todos devem comungar os mesmos ideais? Quem tem opinião diversa quer subverter a democracia não é ditadura apesar de práticas escuras.
Falta o projecto país, que Angola será? Falta modelo de um país, o que deixáramos aos nossos? Existe na pratica um projecto para o desenvolvimento de Angola, sério sem vícios? É hora de parar e pensar Angola. Para que um dia as nossas campas não sejam maltratadas por vindouros de raivas. Deve haver equilíbrio nas nossas acções e palavras, reprovar sempre o que não esteja no interesse da colectividade e denuncia-lo. Deixar de importar os erros e elogiar o que for bem feito. Sei que é difícil. A área geográfica de Angola 1.246.700 km² e os mais de 18 milhões de habitantes devem ser os beneficiários da politicas públicas. Espero que um dia as chamas da desgraça e do agravamento social terminem.
OBS: titulo retirado de um filme que rodou os cinemas do país nos fins dos anos 80 e princípio de 90.
Domingos Chipilica Eduardo em Benguela
Angola24horas.com

sábado, 9 de abril de 2011

Cine clube Sire.

Acessem nosso BLOG para outras informações, é só clicar no cartaz.
  Notícia cultural


Você é nosso convidado(a)!!!!!!!!!
 
  Cineclube Sire
 

Procedimento para residencia permanente de refugiados.

Fonte: ACNUR

Refugiados que vivem no Brasil podem pedir visto de residência permanente após quatro anos no país. (Foto: L. F. Godinho/ ACNUR)

O Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), organização parceira da agência da ONU para refugiados (ACNUR) em Brasília, oferece em seu website orientações a refugiados sobre como solicitar a residência permanente no Brasil. As informações estão disponíveis em bit.ly/fQjtt9.
A iniciativa do IMDH se dá no contexto da Resolução Normativa n° 91/2010 do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), aprovada em novembro de 2010, que reduziu de seis para quatro anos o prazo mínio de residência no Brasil para que os refugiados solicitem um visto de residência permanente.
Para a diretora do IMDH,  Rosita Milesi, “o Brasil se mostra sensível à causa dos refugiados ao tomar uma decisão que favorece a plena integração destes à sociedade brasileira”. Ela ressalta que esta normativa “é resultado da colaboração mútua entre as entidades da sociedade civil, da compreensão dos setores públicos, especialmente o CNIg e o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), e do apoio e estímulo do ACNUR”.
De acordo com as últimas estatísticas do CONARE, o Brasil possui cerca de 4.500 refugiados, de 72 nacionalidades diferentes. Aproximadamente 65% deles têm origem africana, 22% provêm do continente americano e 10,7% são originários da Ásia. As nacionalidades angolana (38,8%) colombiana (13,8%) e congolesa (10,6%) são as mais representadas no perfil do refúgio no Brasil.
Ao disporem da proteção do governo brasileiro, os refugiados podem obter documentos, trabalhar, estudar e exercer os mesmos direitos civis, econômicos, sociais e culturais que qualquer cidadão estrangeiro legalizado no país.
No Brasil, o ACNUR e seus parceiros implementam projetos de integração local e reassentamento. Por meio destes projetos, os refugiados recebem apoio com o aprendizado do idioma português, o acesso ao mercado de trabalho e a serviços sociais, como saúde e educação.
Para conhecer o site do IMDH visite: www.migrante.org.br/IMDH/.

Fonte: ACNUR

Solicitações de refúgio presentadas em 44 países industrializados, 2001-2010. (Fonte: ACNUR)

O número de solicitantes de refúgio nos países industrializados continuou caindo em 2010, chegando quase à metade do nível no começo deste milênio.
Este é um dos principais pontos do relatório que o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) divulga hoje sobre o perfil das solicitações de refúgio em 44 países industrializados.* O documento se refere a novos pedidos, sem mostrar dados acumulativos sobre quantos indivíduos já são reconhecidos como refugiados nestes países.
De acordo com o relatório do ACNUR, mais de 350 mil solicitações foram apresentadas nos países industrializados no ano passado – 5% menos que em 2009, e 42% menos que em 2001, quando cerca de 620 mil pedidos foram feitos.
“A dinâmica global do refúgio está mudando. As solicitações de refúgio nos países industrializados são muito menores que há uma década, e os crescimentos anuais são verificados em poucos países”, afirmou o Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres. “Precisamos estudar as causas deste processo para saber se a redução se deve a uma melhoria das condições nos países de origem ou a um controle migratório mais estrito nos países de acolhida”.
Números caem na maioria das regiões
No ano passado, o número total de pedidos de refúgio foi o quarto mais baixo da última década. Reduções anuais foram observadas na maioria das regiões, incluindo Europa, América do Norte e norte da Ásia. Na Europa, o declínio mais acentuado ocorreu no sul do continente, onde os pedidos caíram 33% em comparação a 2009. Isso se deve a uma quantidade menor de solicitações apresentadas em Malta, Itália e Grécia. Mas o impacto desta redução foi minimizado pelo aumento de pedidos em outros países, especialmente Alemanha (49%), Suécia (32%), Dinamarca (30%), Turquia (18%), Bélgica (16%) e França (13%). Nos países nórdicos, o aumento na Dinamarca e na Suécia foi compensado pelo declínio substancial na Noruega (-42%) e Finlândia (-32%).
Entre continentes, somente a Oceania teve um maior número de pedidos de refúgio comparado com 2009. Austrália recebeu mais de 8 mil solicitações, um aumento de 33%. Contudo, as solicitações no país estiveram bem abaixo do nível registrado em outros países industrializados e não industrializados, e foram um terço menor que em 2001.
Estados Unidos é principal país de destino
Entre países, os Estados Unidos continuam sendo o maior país de abrigo pelo quinto ano consecutivo, respondendo por um em cada seis pedidos de refúgio nos países industrializados analisados no relatório do ACNUR. Os Estados Unidos observaram um aumento de 6,5 mil solicitações, em parte devido ao aumento do número de solicitantes de refúgio mexicanos e chineses.
A França manteve sua posição como segundo país que mais recebeu novos pedidos de refúgio, com 47,8 mil solicitações em 2010 – a maioria originária da Sérvia, Rússia e República Democrática do Congo. Alemanha ficou em terceiro lugar, com um aumento de 49% no número de pedidos. No caso alemão, o aumento pode ser atribuído parcialmente aos solicitantes de refúgio da Sérvia e da antiga República Iugoslava da Macedônia. Este processo deve-se à retirada, desde dezembro de 2009, da necessidade de visto para nacionais desses países para entrar na União Européia.
Suécia e Canadá ocuparam o quarto e o quinto lugar, respectivamente. Juntos, os cinco primeiros países respondem por mais da metade (56%) de todos os pedidos de refúgio analisados neste relatório.
Mais solicitantes da Sérvia
Em relação aos países de origem, o maior grupo de solicitantes em 2010 veio da Sérvia (quase 20 mil, incluindo Kosovo). O país registrou um aumento de 54% comparado a 2009, quando ocupou a sexta posição. Vale destacar que o número de solicitantes de refúgio em 2010 foi comparável a 2001, logo após a crise em Kosovo.
O Afeganistão caiu para o segundo lugar, com uma queda de 9% comparado ao ano anterior. Diferentemente de 2009, quando solicitantes afegãos foram acolhidos em sua maioria por Noruega e Reino Unido, em 2010 mais pedidos foram registrados na Alemanha e Suécia. Solicitantes chineses compõem o terceiro maior grupo em 2010, devido especialmente a uma queda no número de solicitantes do Iraque e da Somália. Pela quinta vez desde 2005, o Iraque não esteve entre os dois principais países de origem de solicitantes de refúgio, caindo para a quarta posição e sendo seguido pela Federação Russa.
Contextualizando os últimos números com as recentes crises na Costa do marfim e Líbia, Guterres observou que “no geral, é o mundo em desenvolvimento que abriga a maior parte dos refugiados. Mesmo devendo enfrentar muitos outros desafios, países como Libéria, Tunísia e Egito mantiveram suas bordas abertas para aqueles que precisam de ajuda. Eu peço a todos os países que os apóiem”.
*Os 44 países industrializados incluídos neste relatório são: os 27 países da União Européia, além de Albânia, Austrália, Bósnia e Herzegovina, Canadá, Croácia, Islândia, Japão, República da Coréia, Liechtenstein, Montenegro, Nova Zelândia, Sérvia, Suíça, Turquia, Estados Unidos e a ex República Iugoslava da Macedônia.
O relatório completo “Asylum Levels and Trends in Industrialized Countries 2010” está disponível no site do ACNUR: www.unhcr.org/statistics

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Avião cai em Monusco: Identificação de Vítimas

Madnodje Mounoubai, porta-voz do Monusco.
A identificação dos corpos das vítimas do acidente de avião da Monusco ocorreu segunda-feira, 4 de abril no aeroporto internacional de N'Djili terminou na noite de terça-feira. A confirmação é do porta-voz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Congo, Monusco, durante a conferência de imprensa semanal realizada nesta quarta-feira, 6 de abril.
Em seu discurso, o porta-voz do Monusco dissipadas as dúvidas e especulações sobre o número exato de passageiros a bordo do avião. A unidade tinha quatro tripulantes e 29 passageiros, disse ele. O único sobrevivente do acidente, um passageiro não um membro da ONU, está recebendo atendimento em um local de formação médica.

custos de saúde estão a cargo do Monusco por razões puramente humanitárias. "O custo do tratamento que está recebendo o nosso colega jornalista Congo Debout são pagos pelo Monusco. Monusco algo que não deveria ter. Há o aspecto da situação jurídica, há também um aspecto humanitário ", ele disse.

Sobre a caixa preta da aeronave, o porta-voz anunciou que foi encontrada e está agora nas mãos das autoridades da aviação civil congolesa.

Sr. Monoubai também reiterou a confiabilidade dos aviões Monusco que em dez anos de presença na RDC é a primeira vez que um avião da Missão experimentaram uma queda.

Ele também falou sobre a colaboração técnica que existe em relação ao tempo com o RVA, RVA:

No que diz respeito a nossa cooperação com o RVA, você sabe que Monusco treinou um número de pessoas para operar a torre de controle na RDC e, além disso, o Monusco está envolvida em uma série de operações de reabilitação lote de aeródromos na RDC

O porta-voz acrescentou ainda que o Secretário Geral da ONU pediu que todas as bandeiras das Nações Unidas estão a meio mastro na quarta-feira 06 de abril, em memória de todos os funcionários da ONU caiu em dramas na RDC, Côte d'Ivoire, no Afeganistão, mas também em outras missões da ONU desde o início da semana.