quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Vitima de racismo na escola - caso da brasileira Zoé Samuela Kabila

Zoe KABILA Samuela
Foto tirada da internet sem a autoridazação dos parentes
mas para uso da materia consacrada a familia
Vitima de racismo na escola. O racismo no Brasil é um problema desde a época colonial, os pré julgamentos raciais ainda continuam na realidade atual como declaram depoimentos de algumas ONGs internacionais que citamos : " O Brasil é o país mais racista do mundo". O racismo, em pleno século 21, afeta todos os sectores da vida ativa desse grande país que está no caminho do desenvolvimento. Nas escolas, esse vento sopra e bate todas as crianças pretas em geral principalmente os africanos em particular. Como o caso da pequena Zoe Samuela Kabila, que foi vítima de discriminação racial na sua escola, como nós foi relatada pela senhora Mimiche NTUA que morava perto da família da vítima.

Zoe Samuela , apenas 5 anos de idade que mora com a mãe e as  suas duas irmãs mais velhas cujo  nomes são mantidos segredos por questões de segurançã delas. Elas estudavam no colégio opção. Desde sua entrada no Colégio a criança estava sozinha e sem amigos por causa de sua aparência que representava sua pobreza seguida de sua cor de pele. Os colegas recusavam de brincar com ela porque ela era preta e a lembravam todo dia que seu lugar não era naquela escola. Todo dia a criança enfrentava a descrição vindo dos colegas o que a deixava triste a ponto de manifestar isso no seu lugar comportamento o complexo (negação ao ser chamada de negra) e também ao ponto de se subestimar.Ela não queria mais ir para a escola. Ficamos sabendo, que a criança falava todo dia para a mãe tudo que acontecia na escola, e que a mãe apareceu na escola e encontrou a professora para denunciar as atitudes discriminatórias de sofriam a criança. A professora que também é preta disse a mãe para não se preocupar pois o racismo no Brasil era uma doença e que até ela sendo preta brasileira foi vítima durante um tempo na escola e no dia a dia.E continuou dizendo que mesmo com as sensibilisações das autoridades querendo dar um fim à isso o vento continua soprando e a impunidade chega a somente 20 % dos casos denunciados na polícia. Vendo a desigualdade entre os Brancos e os pretos. Estando consciente da situação deplorável que atravessou essa família, procuramos entrar em contato com ela para saber se esses fatos eram reais infelizmente ficamos sabendo que uma das irmãs da Zoe quase foi vítima de pedofilia e que a mãe deles havia decidido voltar no Congo Kinshasa.

Este acontecimento deve tirar uma soneta de alarme de autoridades brasileiras  para tomar decisões cabiveis r fazer do brasil, um país de todos. e do rio realmente aquela cidade maravilhosa.

Enquanto isso, a nossa comunidade  - CACBR - vai  continuar monitorando, publicando e denonciando.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Prêmio Alceu Amoroso Lima de Direitos Humanos será entregue na próxima terça-feira

O Coordenador Nacional da Pastoral Carcerária da CNBB, Padre Valdir João Silveira, que pertence ao clero da Arquidiocese de São Paulo, foi o vencedor do Prêmio Alceu Amoroso Lima de Direitos Humanos 2017.  Natural da cidade de Antônio Carlos, em Santa Catarina, padre Valdir ordenou-se aos 36 anos e vivencia a cada dia o lema de sua ordenação presbiteral: “Enviou-me para libertar os oprimidos”.
Padre Valdir é também o representante da ICCPPC - Comissão Mundial de Pastoral Penitenciária Católica na América Latina
Receberão Menção Honrosa padre Paolo Parise e irmã Rosita Milesi.
Padre Paolo faz parte da Missão da Paz, pertencente aos missionários Scalabrinianos, que atua em favor dos imigrantes e refugiados desde os anos 30 do século passado. Ao longo de sua história, a Missão da Paz, acolheu grande número de italianos, vietnamitas, coreanos, chilenos, bolivianos, paraguaios, peruanos, congoleses, angolanos, nigerianos, colombianos, haitianos, venezuelanos, entre tantos outros. Atualmente, atende a mais de 70 nacionalidades. Entre 2010 e 2017, vinte e um mil haitianos foram acolhidos ou ajudados de várias formas pela Missão.
Coordenadora da Pastoral dos Refugiados da CNBB - Missionária de São Carlos Borromeo – Congregação das Irmãs Scalabrinianas, irmã Rosita é advogada e foi por muitos anos a responsável pela SCAI – Serviço de Cooperação Apostólica Internacional, um dos organismos da CNBB. Participou ativamente da elaboração da nova lei migratória brasileira e, neste momento, dedica especial atenção à situação em, Roraima, epicentro da crise de migrantes vindos da Venezuela, por ser a porta de entrada para o Brasil para quem vem daquele país
Receberão homenagem Post Morten o Irmão Antônio Cecchin e o professor Marco Aurélio Garcia.
Irmão Antônio Cecchin nasceu na cidade de Santa Maria – RS e, aos 16 anos, tornou-se Irmão Marista. Formado em Letras Clássicas e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, foi também professor e diretor em colégios da Congregação Marista. Estudou Catequese e Economia em Paris e trabalhou em Roma na Sagrada Congregação dos Ritos, que cuidava da Liturgia e da causa dos santos. Foi o primeiro coordenador do setor de Catequese da CNBB Sul, que abrangia Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  Militante dos movimentos sociais é fundador da Comissão Pastoral da Terra - RS, Pastoral da Ecologia e da ONG Caminho das Águas.
Marco Aurélio Garcia foi o pensador responsável pelas posições do PT em política externa, personalidade generosa que ouvia argumentos e ajudava sempre nas boas causas.
Durante a solenidade será lançado o livro póstumo "Irmão Antônio Cecchin - ...seguindo o caminho em busca da Terra Sem Males".  O Prêmio será entregue dia 12 de dezembro, às 18:00 horas , na Universidade Cândido Mendes (Rua da Assembleia, 10 – 42º Andar – Centro). A entrada é franca.
O PRÊMIO
Criado pela Universidade Candido Mendes/UCAM e o Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL o Prêmio, foi instituído em 1983, ano do falecimento de Dr. Alceu.
Já foram agraciados com o Prêmio Alceu Amoroso Lima de Direitos Humanos
1983 – Paulo Sérgio Pinheiro.Leia mais 

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

intolerância religiosa no brasil nos ultimos dez anos

O Brasil teve 697 denúncias de intolerância religiosa entre 2011 e 2016, segundo dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos compilados em relatório lançado na semana passada (19) na capital fluminense. O estado do Rio de Janeiro lidera o ranking com maior número de denúncias de casos de discriminação, que têm como principal alvo as religiões afro-brasileiras.
Caminhada em defesa da liberdade religiosa e contra a intolerância realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 2014. Foto: EBC
Caminhada em defesa da liberdade religiosa e contra a intolerância realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 2014. Foto: EBC
O Brasil teve 697 denúncias de intolerância religiosa entre 2011 e 2015, segundo dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos compilados em relatório lançado na semana passada (19) na capital fluminense. O estado do Rio de Janeiro lidera o ranking com maior número de denúncias de casos de discriminação, que têm como principal alvo as religiões afro-brasileiras. Lançado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o relatório é fruto de uma parceria entre Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Enquanto em 2014 o número de denúncias de intolerância religiosa havia se reduzido frente a 2013 — de 201 casos para 149 — esse volume voltou a subir em 2015, quando foram registradas 223 denúncias, apontou o relatório feito com base no Disque 100. O Rio de Janeiro teve o maior número de casos (32), seguido por Minas Gerais (29) e São Paulo (27).
“Os estudos indicam que o processo de registro das ocorrências e o processo de resolução dos casos são longos, considerando a série de dificuldades na interpretação da legislação pertinente”, disse o documento. “Fica a sensação de que não adianta registrar o boletim de ocorrência, primeiro passo para iniciar o processo”.
Rio de Janeiro
Os números do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (CEPLIR) referentes ao estado do Rio de Janeiro são ainda mais alarmantes. Segundo o órgão, houve um total de 1.014 atendimentos referentes a denúncias de intolerância religiosa entre julho de 2012 e setembro de 2015. Desse total, 71,15% tinham como alvo as religiões afro-brasileiras, mais afetadas por esse tipo de discriminação.
O CEPLIR aponta que somente entre setembro e dezembro de 2015 houve 66 atendimentos. Desse total 32% das denúncias referiam-se a discriminação contra muçulmanos e 30% contra candomblecistas.
“Dados estes que nos revelam que a grande maioria dos casos de intolerância religiosa são relacionados aos adeptos das religiões e religiosidades afro-brasileira”, disse o documento; Como o caso do conhecido congoles da Republica democratica do Congo, WEMBO LUNGANGA, no rio de janeiro, que foi obrigado a fugir do pais para se proteger da morte.“ 
Esse significativo aumento de registro por parte dos mulçumanos pode estar associado a ocorrência de fatos internacionais ligados as ações do Estado Islâmico, o que no Brasil acabou por resultar em práticas e ações contra a comunidade islâmica ”, completou o relatório. 

O Preconceito Racial Nas Escola brasileiras


Preconceito Racial:
“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos,haverá guerra”.
(Bob Marley)
racismo_escolaO preconceito racial é o que mais se abrange em todo o mundo, pois as pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor, raça. Antigamente, era comum ver-se negros africanos acompanhados de belas louras nórdicas ou de outras partes da Europa. Não existia o menor preconceito entre esses casais nem em relação a eles. Para os brasileiros, porém, era algo inédito e escandaloso; faziam-se piadas insinuando que o sucesso dos negros se devia ao fato de que eram muito bem dotados anatomicamente para o sexo. Uma visão preconceituosa típica, que procurava desqualificar o negro e que escondia, às vezes, uma boa dose de inveja.
Os negros e asiáticos que iam estudar na Europa, no entanto, eles possuíam uma cultura igual ou superior a de qualquer estudante branco, uma vez que haviam freqüentado boas escolas, indo finalmente aprimorar seus estudos na Europa ou nos Estados Unidos. Não havia nenhuma desigualdade educacional que dificultasse uma estreita convivência com eles.
No Brasil, pretende-se erradicar o preconceito racial e o racismo com leis. Só a educação poderá esclarecer a todos, sobretudo aos brancos, o que representou para a raça negra o que lhe foi imposto pelo tráfico escravista. A Igreja se julgava com o direito de catequizar aqueles que nada sabiam da religião católica. O Governo nada fez, depois da Abolição, para dar aos ex-escravos condições de estudar e conquistar um lugar na sociedade. O Brasil está muito longe de ser um país onde todos sejam iguais. O espaço e a visibilidade que o negro tem em nossa sociedade, não permitem que ele sirva de referência. Estudos realizados pelo IBGE mostram que no Brasil os brancos recebem salários superiores, cerca de 50%, aos recebidos pelos negros no desempenho das mesmas funções, e que o índice de desemprego desses também é maior. No campo da educação, o analfabetismo, a repetência, a evasão escolar são consideravelmente mais acentuados para os negros.
No Brasil, a cor qeu mais se abrange é a Branca, sendo eles 53,3 %, e se destacando mais na região Sul de nosso país. Em seguida, vem a população de cor Parda, com 40,5 %, e sendo em maior parte na região Norte. Depois, vem as populações em menoria, que são da cor Preta que são as que mais sofrem com o preconceito racial, com 5,6 %, e se destacando na região Sudeste do Brasil, e da cor Amarela e Indígena, com 0,6 % em todo o Brasil, com maior parte na região Centro-Oeste.
Com tudo isso, percebemos que o preconceito é um dos problemas mais graves em todo o mundo, e que as pessoas precisam conhecer melhor as pessoas, indiferente da cor ou raça, sendo branco, preto, índio ou qualquer outro tipo, devemos respeitar e zelar pelo próximo.(Fonte:http://www.coladaweb.com/sociologia/preconceito-racial).
No Ambiente Escolar:
A proposta de uma educação voltada para a diversidade coloca a todos nós, educadores, o grande desafio de estar atentos às diferenças econômicas, sociais e raciais e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las.
Nessa proposta educacional será preciso rever o saber escolar e também investir na formação do educador, possibilitando-lhe uma formação teórica diferenciada da eurocêntrica. O currículo monocultural até hoje divulgado deverá ser revisado e a escola precisa mostrar aos alunos que existem outras culturas. E a escola terá o dever de dialogar com tais culturas e reconhecer o pluralismo cultural brasileiro.
A CACBR, como sendo associação representando os imigrantes africanos na sua totalidade, vem recebendo varias queixas e pedido de ajuda de varias varias africanas, instaladas, no brasil, principalmente no Rio de janeiro, onde varias maes preferirao tirar suas filhas das escolas por causa de racismo e bulying racial.
Principalmente, estamos acompanhando o caso de uma mae congolesa chamada Basuwa Balanga Aimee com suas 3 filhas( Zoé Samuela Kabila, Victoria e Benedicte Kabila) em niteroi.
Talvez pensar o multiculturalismo fosse um dos caminhos para combater os preconceitos e discriminações ligados à raça, ao gênero, às deficiências , à idade e à cultura, constituindo assim uma nova ideologia para uma sociedade como a nossa que é composta por diversas etnias, nas quais as marcas identitárias, como cor da pele, modos de falar, diversidade religiosa, fazem a diferença em nossa sociedade. E essas marcas são definidoras de mobilidade e posição social na nossa sociedade.
Nós, como educadores, temos a obrigação não só de conhecer os mecanismos da dominação cultural, econômica, social e política, ampliando os nossos conhecimentos antropológicos, mas também de perceber as diferenças étnico-culturais sobre essa realidade cruel e desumana.
Olhar a especificidade da diferença é instigá-la e vê-la no plano da coletividade. Pensar numa escola pública de qualidade é pensar na perspectiva de uma educação inclusiva. É questionar o cotidiano escolar, compreender e respeitar o jeito de ser negro, estudar a história do negro e assumir que a nossa sociedade é racista. Construir um currículo multicultural é respeitar as diferenças raciais, culturais ,étnicas, de gêneros e outros. Pensar num currículo multicultural é opor-se ao etnocentrismo e preservar valores básicos de nossa sociedade.
A realidade que enfrentamos hoje é perversa. Olhamos crianças miseráveis perambulando pelas ruas das grandes cidades, vemos pela TV e jornais o sofrimento de crianças afegãs, meninas sendo prostituídas no Brasil e na Ásia e em outros países, massacres que transformam a segurança dos poderosos em insegurança para todos nós. Ninguém exige respostas para tantas desgraças, mas de todos nós exigem um comprometimento pessoal por uma humanidade mais justa e solidária. Curiosamente sempre estamos procurando um culpado por todos esses problemas. Além disso, podemos observar no nosso cotidiano flagrantes e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas. E, como não poderia ser diferente, acontece o mesmo no ambiente escolar.
O nosso cotidiano escolar está impregnado do mito da democracia racial – um dos aspectos da cultura da classe dominante que a escola transmite-, pois representa as classes privilegiadas e não a totalidade da população, embora haja contradições no interior da escola que possibilitam problematizar essa cultura hegemônica, não desprezando as diversidades culturais trazidas pelos alunos. Assim, apesar de a escola inculcar o saber dominante, essa educação problematizadora poderia tornar mais evidente a cultura popular.

Dia de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado neste sábado (21)

Divulgação/Prefeitura de Arari (MA)Vítimas de intolerância registrada são, em sua maioria, praticantes de religiões de matriz africana
Vítimas de intolerância registrada são, em sua maioria, praticantes de religiões de matriz africana
O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, foi instituído em 2007 pela Lei nº 11.635. A data rememora o dia do falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum (BA), vítima de intolerância por ser praticante de religião de matriz africana.
A sacerdotisa foi acusada de charlatanismo, sua casa atacada e pessoas da comunidade foram agredidas. Ela faleceu no dia 21 de janeiro de 2000, vítima de infarto.
Apenas em 2016, a ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) recebeu cerca de 64 denúncias de intolerância religiosa. Em 2015, foram 61 casos. Em 2014, 24 registros. No ano 2013, 49 ocorrências. E em 2012, foram 27. 
Denúncias
A Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial pode ser acionada pelo e-mail ouvidoria@seppir.gov.br e telefone (61) 2025-7000.