Estava previsto que o atual primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, fosse ao encontro dessa organização internacional, composta por mais de 70 chefes de Estado e do Governo de 50 países, mas ele enviou o ministro em seu lugar por causa da epidemia de cólera e da ameaça do furacão "Tomas" no país.
Delatour analisou junto a 30 membros do Clube de Madri a complicada situação que seu país enfrenta desde o terremoto de 12 de janeiro, que deixou mais de 220 mil mortos e destruiu a maior parte de sua infraestrutura.
O encontro também serviu para debater as eleições de 28 de novembro, que desperta a desconfiança da comunidade internacional em relação ao processo político e aos sucessivos Governos.
Segundo Delatour, o país "está disposto a superar" esses desafios no próximo pleito.
"Convidamos todos a acompanhá-lo, para que não restem dúvidas sobre seu processo e sua legitimidade", disse em entrevista coletiva.
O Clube de Madri será um dos responsáveis por assessorar o atual Executivo haitiano no processo eleitoral.
Seu presidente, Wim Kok, afirmou nesta sexta-feira que a intenção da organização é garantir eleições "justas, equitativas e livres".
"Não há desenvolvimento que seja bom se as instituições não funcionam", disse Kok.
Apesar das dramáticas consequências do terremoto e da cólera no país, o Haiti está otimista em relação à sua reconstrução, porque "o novo Governo não começará do zero", segundo Delatour.
O novo governo deverá apostar na "continuidade das ações que estão sendo realizadas", ressaltou.
"Durante os próximos cinco anos terão que ser estabelecidas prioridades e o povo terá que ser consultado para que se elabore em conjunto um programa de reconstrução", disse o ministro.
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