terça-feira, 17 de maio de 2016

Ruanda: a primeira estação de poder de metano inaugurada no Lago Kivu - UM PASSO EM FRENTE AO SEU VIZINHO, REPUBLICA DEMOCRATIC DO CONGO COM QUEM DIVIDE ESSA RIQUESA DO LARGO KIVU


Rwanda inaugurou oficialmente esta segunda-feira, maio 16 KivuWatt centro de os EUA empresa ContourGlobal, que começou a produzir 26 MW de energia elétrica a partir do metano no Lago Kivu, na fronteira entre o Ruanda ea República Democrática do Congo . Lago Kivu é o único mundo em que a concentração de gás é grande o suficiente para ser explorada comercialmente. O projeto é uma instalação única no mundo que se transforma um potencial ameaça mortal em uma fonte de energia e deve, finalmente, aumentar mais de 60% da capacidade de geração de eletricidade do país.

KivuWatt O projeto é baseado em uma usina, às margens do Lago Kivu em Kibuye, uma pequena cidade no Ruanda ocidental e em uma plataforma flutuante no lago a 13 km da costa. Esta bomba plataforma de mais de 300 metros de profundidade de água a concentração de gás de metano e dióxido de carbono. O metano é então isolado e encaminhado para a planta, que, em seguida, converte-la em energia eléctrica.
A planta produz desde o final de dezembro de 26 megawatts foi inaugurado na segunda-feira na presença do presidente de Ruanda, Paul Kagame.
Sete anos de esforço foi necessário para o projeto. E US $ 200 milhões do capital privado, mas também empréstimos de instituições internacionais de ajuda oficial ao desenvolvimento, incluindo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). ContourGlobal agora pretende construir pelo menos mais duas plataformas para aumentar a capacidade da planta para 100 MW.
Além do Bonanza económica, bombeando metano também ajuda a longo prazo para diminuir a concentração de gás lago e, assim, evitar um potencial de acordo com especialistas súbito aumento da superfície de uma grande quantidade de CO2 e metano. Um desastre que poderia pôr em perigo a vida de cerca de dois milhões de moradores do Lago Kivu.
postado pela RFI

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Projeto Refugiado Empreendedor tem início em São Paulo

Brasília, 26/04/16 - A primeira palestra de capacitação em empreendedorismo para refugiados e solicitantes de refúgio foi ministrada nesta terça-feira (26), para 250 pessoas, em São Paulo. Batizado de Refugiado Empreendedor, o Projeto é fruto de uma parceria firmada no início do mês entre o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, e o Sebrae.
Empreendedorismo
O objetivo é capacitar imigrantes que chegaram ao Brasil após sofrerem perseguições em seus países por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social e opinião política, ou que deixaram seus lares por conta de violações de direitos humanos, em especial aquelas decorrentes de guerras e conflitos armados.
“Além da questão humanitária, o fluxo migratório é um importante vetor de desenvolvimento social e econômico. Os refugiados são naturalmente empreendedores e podem ajudar a gerar novos negócios e empregos, além de oferecer ao país intercâmbio cultural, científico, tecnológico e laboral”, explica o presidente do Conare, Beto Vasconcelos. 
“O empreendedorismo é uma grande alternativa para os refugiados retomarem parte de suas vidas deixadas para trás”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Após a palestra inaugural, os refugiados que tiverem interesse em continuar no Projeto poderão participar de cursos gratuitos a distância, que correspondem à primeira etapa. A capacitação online deve ser finalizada até o dia 21 de maio e é pré-requisito para a 2ª etapa, composta por cursos presenciais.  A terceira e quarta etapa serão voltadas para a formalização dos empreendimentos desse público e para a possível obtenção de crédito empresarial.
De acordo com o Conare, existem no Brasil 8,7 mil refugiados reconhecidos de 79 nacionalidades. A maioria é formada por sírios, angolanos, colombianos, congoleses, libaneses e palestinos. Para participar do projeto Refugiado Empreendedor, os refugiados devem falar português básico, estar no Brasil há pelo menos um ano e possuir CPF.
Para chegar até os refugiados, o Sebrae e o Conare contam com o apoio da prefeitura de São Paulo,  oito organizações não governamentais e entidades (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - ACNUR, Instituto de Reintegração de Refugiado - ADUS, Associação de Assistência a Refugiados no Brasil - OASIS,  Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul – Países Árabes, Caritas Arquidiocesana de São Paulo - BIBLIASPA, Eu Conheço meus Direitos - IKMR, Associação Nacional de Juristas Evangélicos e Missão Paz - Anajure).
Com informações do Sebrae
Fotos: Sebrae 
São Paulo, como sempre, em frente o Rio de janeiro, no que se trate de migrações no Brasil