terça-feira, 20 de dezembro de 2011

C1-Caf: partida de Vclub para um estágio no Brasil


A equipa do ÁS V Clube de Kinshasa aquando do jogo contra o Algodão desporto do Cameroune. Rádio Okapi/Fotografia John Bompengo - A equipa do ÁS V Clube de Kinshasa aquando do jogo contra o Algodão desporto do Cameroune. Rádio Okapi/Fotografia John Bompengo

O Ás Vclub deixou Kinshasa, o sábado 17 de Dezembro, para Rio de Janeiro de Janeiro (Brasil) via Brazzaville, transitando por Luanda (Angola), constatou radiookapi.net ao beach Ngobila. O clube de Kinshasa haver um estágio de 45 dias, no curso do qual encontros amigáveis estão previstos com equipas brasileiras.

O primeiro grupo composto de 27 pessoas, das quais 25 jogadores, fez a deslocação de Rio de Janeiro de Janeiro. Deveria ser juntado por 5 outros jogadores e 8 oficiais a terça-feira 20 de Dezembro, à partida de Kinshasa.
Vclub deveria disputar a volta preliminar da liga dos campeões-CIF 2012 com o clube burundiano de Athletico Olympic o fim de semana do 17,18,19 de Fevereiro à Bujumbura, enquanto o jogo regresso está previsto
fim de semana do 2,3,4 de Março à Kinshasa.

Abaixo a lista dos 30 jogadores retidos para o estágio:

Vigias:

Nelson Lukong Bongaman

Daddy Matadi Mankuntima

Tshomba Mosikila

Defensores:

Patou Ebunga Simbi

Taty Ilonga Ilifo

Patrick Mampuya Lema

Walby Niemba Nkanu

Issama Mpeko

Thierry Kasereka

Abengeya Moyombi

Junior Baumeto Moke

Muange Mukendi

Kasongo Kabiona

Meios de terreno:

Daddy Tshimanga Mutamba

Pambani Makiadi

Diego Mutombo Kazadi

Blaise Kiaku Kianduanina

Yves Magola Mapanda

Eale Coco Eale

Lema Mabidi “Chiquito”

Eddy Ngoyi Emomo

Emmanuel Ngudikama

Jérémie Basilua

Kwango Mandaba

Atacantes:

Trésor Mbangi Ndaya

Alfred Mfongang Tabo

Romaric Rogombe

Pierre Botayi Bamato

Taddy Agiti Etekiama

Ghislain Mvete Luyeye

sábado, 29 de outubro de 2011

O Ceni atribui a auditoria do ficheiro eleitoral ao UDPS

- O secretário geral o UDPS, Jacquemin Shabani, aquando de uma conferência de imprensa à Kinshasa. Rádio Okapi/PH. John Bompengo- O secretário geral o UDPS, Jacquemin Shabani, aquando de uma conferência de imprensa à Kinshasa. Rádio Okapi/PH. John Bompengo

A União para a democracia e o progresso social (UDPS) e a Comissão eleitoral nacional independente (Ceni) pôs-se de acordo sobre a auditoria do ficheiro eleitoral. Os seus representantes encontraram-se, sábado 22 de Outubro, à sede do Ceni em Kinshasa. O UDPS depositou os seus termos de referência e congratulou-se deste o acordo. O partido da oposição organizava manifestações desde o mês de Setembro assim, nomeadamente, de ter acesso à este ficheiro. (Ler a sequência…)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Eleição procureur CPI: Kofi Annan defende por um candidato apolítico


- Kofi Annan, antigo secretário geral das Nações Unidas- Kofi Annan, antigo secretário geral das Nações Unidas

O mandato procureur do Tribunal penal internacional (CPI), Louis Moreno O' campo, toca ao seu fim em Dezembro de 2011. Na perspectiva da eleição novo procureur CPI, o antigo secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, recordou a necessidade de ter à cabeça deeste órgão jurisdicional uma personalidade independente. Pôs em guarda nomeadamente contra que qualificou “de operações políticas, que não devem intrometer-se na eleição de uma pessoa que exercerá funções também importantes.” (Ler a sequência…)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Eleições 2011: o ministro dos Negócios estrangeiros do RDC tranquiliza o corpo diplomático

- Adiante plano, da esquerda para a direita, o embaixador americano em RDC, o Sr. James Entwistle e o ministro congolês dos Negócios Estrangeiro o Sr. Elexis Tambwe Mwamba, trocam documentos diplomáticos ao ministério na sala de reuniões do ministério dos negócios estrangeiros em Kinshasa.   Rádio Okapi/PH. John Bompengo- Adiante plano, da esquerda para a direita, o embaixador americano em RDC, o Sr. James Entwistle e o ministro congolês dos Negócios Estrangeiro o Sr. Elexis Tambwe Mwamba, trocam documentos diplomáticos ao ministério na sala de reuniões do ministério dos negócios estrangeiros em Kinshasa. Rádio Okapi/PH. John Bompengo

O ministro dos Negócios estrangeiros, Alexis Tambwe Mwamba, tranquilizou, terça-feira 25 de Outubro, os membros do corpo diplomático acreditados em República democrática do Congo (RDC) afirmando que as eleições teriam bel e efectivamente lugar à data do 28 de Novembro, em qualquer segurança e num clima aliviado.

“A data do 28 de Novembrocontinua a ser inalterada e a campanha começa em 48 horas [o 28 de Outubro]. O governo emprega-se para regular alguns problemas financeiros que permanecem” declara.

Tambwe Mwamba assegurou igualmente aos membros do corpo diplomático que a segurança de todas as embaixadas e grandes unidades de produção é asseguradas.

“Não há razão que tenha nvocês uma obsessão, medo qualquer, pânico qualquer”, declarou.

Tambwe Mwamba além disso precisou que os candidatos à presidência da República, terão todas as mesmas vantagens de segurança:

“O princípio que todos os candidatos à eleição presidencial poderão sobre o conjunto do território nacional ida e vir como desejam-no, fazer campanha em qualquer liberdade, e em qualquer segurança”.

Os candidatos ao presidenciais terão também o mesmo tempo de antena nos meios de comunicação social públicos.

Todas as disposições para eleições transparentes são tomadas, afirmadas Tambwe Mwamba que convida os parceiros a estender muitos observadores para evitar a contestação.

O corpo diplomático acreditado em RDC, pela boca do seu decano Fernand Massala, embaixador do Gabão, diz ter em conta destes os seguros.

Fernand Massala diz fazer confiança ao governo, a Comissão eleitoral independente (Ceni) e os todos os actores políticos de modo que “o essencial” seja preservado

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RDC-Elections: a chegada das urnas sempre esperada

A chegada das 186.000 urnas provenientes da China para a República democrática do Congo (RDC) faz-se sempre esperar. Anunciados para Domingo 23 de Outubro, o Vice-Presidente da Comissão eleitoral nacional independente (Ceni), Jacques Djoli, anunciou, terça-feira 25 de Outubro à Rádio Okapi, que estas urnas deveriam chegar “muito brevemente”.

“O fim de semana praticamente tínhamos produzido 100.000 urnas. Actualmente estamos a finalizar as produções”, declaramos Jacques Djoli.

O Vice-Presidente do Ceni explica que o problema de planificação perturbou otransporte destas urnas em RDC.

“De acordo com a nossa planificação, devia-se começar por Lubumbashi mas alteramos para começar em Kinshasa”, acrescentamos Jacques Djoli.

Declara que o RDC já tem obtido as autorizações de sobrevoo a partir lá a China. Uma diligência que, de acordo com ele, durou quase sete dias.

“Fazemos melhor qualquer nossos de modo que possamos respeitar o calendário”, afirmamos Jacques Djoli.

Ler também sobre radiookapi.net:

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um dispositivo da companhia Hewa Bora bateu logo antes pousando no aeroporto de Bangboka na sexta-feira, julho 8º. Mais de cem passageiros embarcou no avião. Aproximadamente cinqüenta teriam morrido.
O avião veio de Kinshasa. Depois da escala de Kisangani, ele teve que ir (rendição) para Goma.
No princípio, a direção (administração) de Hewa Bora há pouco unida (contatado) por Ocapi de Rádio indicado que o tempo era ruim porque uma batida de chuva forte (vindo) abaixo na cidade e porque o avião bateu menos o rasto (pista) do aeroporto de Kisangani.
Os repórteres de Ocapi de Rádio que foi (rendido) no lugar do estrondo notaram que o dispositivo, um Boeing 707, batido no arbusto em aproximadamente 600 metros do fim da pista de aterrissagem. Aparentemente o piloto (motorista) não tinha manchado (localizado) o rasto (pista) por causa do tempo ruim, uma batida de chuva grande (vindo) abaixo em Kisangani toda a tarde longo.
Palma sobe em árvore e o ser de árvores na trajetória do dispositivo foi raspado antes de fogo pegador.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Líder da oposição do Uganda alvejado pelo exército em manifestação

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kizzabesigyeO líder da oposição ugandesa Kizza Besigye (na foto)foi ferido esta manhã a tiro quando soldados abriram fogo com balas de plástico contra uma multidão de manifestantes na capital do país, Kampala.
Besigye participava numa caminhada de centenas de pessoas nos subúrbios da capital, em protesto contra o aumento dos preços dos alimentos e do combustível, na segunda manifestação do género já esta semana convocada por partidos da oposição e grupos da sociedade civil.
Testemunhas relatam às agências noticiosas que a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão e terá tentado mesmo impedir o líder da oposição de se juntar à caminhada, quando este saía de sua casa em Kasangati, nos subúrbios de Kampala, para fazer a pé o trajecto até ao trabalho, no centro da capital, respondendo à chamada de protesto.
Alguns dos manifestantes rodearam então Besigye para que este não fosse detido e à chegada dos soldados a situação agravou-se, tendo o líder da oposição acabado alvejado numa mão. “[Besigye] foi ferido num dedo por uma bala de plástico. E levámo-lo ao hospital para avaliar a gravidade do ferimento”, indicou um dos colaboradores do líder da oposição, Patrick Wakidi, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
O relato foi confirmado depois pelo secretário-geral da Cruz Vermelha ugandesa, Michael Richard Nataka. Esta mesma fonte relatou que Besigye foi assistido no hospital a par de outras trinta pessoas feridas também no decurso dos confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança
“É verdade que [Besigye] foi ferido. Ele caiu ao chão e torceu o braço na queda, mas não é nada de grave. O que vimos foi que então apareceu uma ambulância da Cruz Vermelha na qual ele entrou. Cremos que foi levado para o hospital”, sustentou por seu lado o porta-voz da polícia, Vincent Sekate.
Derrotado nas eleições de Fevereiro pelo Presidente Yoweri Museveni (no poder desde 1986) – que Besigye denuncia como fraudulentas –, o líder da oposição ugandesa apelou, ainda durante a campanha, a uma revolta popular no país similar às que derrubaram os regimes de décadas na Tunísia e Egipto nos últimos três meses.
Várias outras figuras de topo da oposição foram detidas pela polícia em outras zonas de Kampala, quando participavam nesta caminhada de “casa para o trabalho”, tendo as forças de segurança bloqueado o acesso a algumas das principais vias rodoviárias da cidade depois de os manifestantes terem tentado montar barricadas.
No protesto de segunda-feira, vários políticos da oposição, incluindo Besigye – antigo aliado e médico pessoal de Museveni – foram detidos pela polícia, acusados de instigarem violência e mais tarde libertados.
Autoridades da Suazilândia reprimem manifestações
As autoridades da Suazilândia reprimiram nesta terça-feira manifestações contra o regime do rei Mswati III. Um país vizinho de Moçambique governado por uma monarquia absoluta.
A última monarquia absoluta a sul do Sahara debate-se agora também com um cenário invulgar de contestação ao poder.
A polícia dispersou nesta terça-feira uma manifestação proibida em Manzini, principal cidade do país, que pretendia denunciar o regime.
Mary Pais da Silva, advogada suazi de ascendência portuguesa, ouvida pela agência noticiosa lusa, alegou que cerca de cinquenta pessoas teriam sido detidas e que as forças da ordem a teriam espancado.
Por sua vez a agência afp alega também que a polícia terá utilizado a violência para dispersar os manifestantes, para além de utilizar jactos de água e gás lacrimogéneo.
Um movimento encabeçado sobretudo por dirigentes sindicais.
Já que os sindicatos e as organizações estudantis são as únicas forças da oposição toleradas num país onde os partidos políticos estão proibidos desde 1973.
Um apelo a uma manifestação na rede social facebook, na internet, fora convocada para decorrer ao longo de três dias desde esta terça-feira contestando o poder do rei Mswati III.
O soberano tem vindo a ser alvo de críticas crescentes devido, nomeadamente, ao luxo em que vive com as suas muitas esposas num país confrontado com altos índices de pobreza em que as finanças públicas estariam em estado de falência.
Protestos que também decorreram do outro lado da fronteira, em território sul-africano, designadamente sob a égide da maior central sindical sul-africana, a COSATU, reunindo centenas de pessoas pedindo reformas políticas na Suazilândia.
António Gaspar, investigador moçambicano do Centro de estudos estratégicos e internacionais de Maputo, entrevistado por Leonardo Silva, salienta que os protestos não datam de hoje e que a África do Sul segue de perto a situação na Suazilândia.
AFP

Após prisão, Gbagbo é retirado de Abdijan, diz porta-voz da ONU

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laurent gbagbo 6355Preso depois de um impasse de meses, Laurent Gbagbo, líder marfinense que se recusava a deixar o poder, foi retirado da principal cidade da Costa do Marfim, Abdijan, um dia depois de ser detido juntamente com a mulher, Simone.
De acordo com Farhan Haq, porta-voz da Organização das Nações Unidas, Gbagbo foi levado de Abdijan e tropas da ONU estão com ele para garantir sua segurança.
Gbagbo foi preso depois de semanas de confrontos entre suas forças e as rivais, leais a Alassane Ouattara, presidente eleito reconhecido pela comunidade internacional. Nesta terça-feira, Ouattara prometeu que Gabgbo não será machucado. Apesar do chamado para dar fim aos combates, soldados e milicianos leais ao ex-líder se recusam a entregar as armas.
Assim que foram presos, Gbagbo e Simone foram levados ao 'quartel general' de Ouattara, o hotel Golf, em Abdijan. Haq disse, no entato, que integrantes das tropas de paz da ONU ajudaram a levar Gbagbo “para outro lugar na Costa do Marfim onde ele está seguro”.
A França nega ter participado da operação que permitiu a detenção de Gbagbo. Segundo o governo, os soldados franceses se limitaram a destruir o armamento pesado das forças de Gbagbo e a proteger a população civil, respeitando a determinação do Conselho de Segurança da ONU.
Rotina
Em grave crise política desde o impasse nas eleições presidenciais de novembro do ano passado, a Costa do Marfim tenta voltar à normalidade após a queda de Gbagbo e o apelo à reconciliação feito por Ouattara.
As tropas de Ouattara patrulharam nesta terça-feira vários distritos de Abidjan, capital econômica marfinense que amanheceu pela primeira vez desde 2000 sem Gbagbo no poder.
Moradores de Cocody, bairro onde está localizada a residência presidencial na qual Gbagbo ficou entrincheirado por vários dias, disseram à agência EFE que a situação em Abidjan estava aparentemente tranquila.
Enquanto isso, a comunidade internacional começa a mostrar seu apoio a Ouattara em forma de ajuda à reconstrução de um país que nos últimos quatro meses viveu um confronto entre as facções de dois presidentes autoproclamados. Paris prometeu uma ajuda de 400 milhões de euros para financiar as necessidades mais urgentes e contribuir para a reativação de sua economia, começando pelo retorno à normalidade dos serviços públicos.
Além disso, a França assegurou que pedirá à União Europeia que suspenda todas as sanções impostas à Costa do Marfim durante os últimos meses para forçar a saída de Gbagbo. A Comissão Europeia, por sua vez, anunciou uma ajuda de 180 milhões de euros. Juntamente com o auxílio financeiro, Ouattara recebeu pedidos em prol de uma reconciliação em seu país, um dos quais foi feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Em uma conversa por telefone com o presidente eleito, pediu que ele evite represálias contra os seguidores do ex-líder.
Investigadores do setor das Nações Unidas para os Direitos Humanos que trabalham no país africano contabilizaram 536 corpos de pessoas assassinadas nos massacres cometidos no oeste da Costa do Marfim desde o fim de março. No que diz respeito à situação humanitária, todos os porta-vozes das agências da ONU insistiram no fato de que a saída de Gbagbo do poder não é suficiente para resolver a grave crise pela qual atravessa o país.
BBC e EFE

terça-feira, 5 de julho de 2011

Outtara pedirá ao TPI que investigue as matanças na Costa do Marfim

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alassane ouattara  94200Abidjan — O novo presidente marfinense Alassane Ouattara anunciou nesta quarta-feira em coletiva de imprensa que vai pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que inicie investigações sobre as matanças atribuídas a seus seguidores e cometidas no oeste do país.
"Falei com o promotor-geral da TPI para que inicie investigações", declarou Ouattara em coletiva de imprensa.
"Estes massacres são inadmissíveis, indignos. Estou indignado", acrescentou.
Os partidários de Ouattara são acusados de serem os responsáveis por algumas matanças que ocorreram no final de março durante a ofensiva final que seus combatentes lançaram nessa região.
"Farei todo o possível para que estas condenações sejam o exemplo, não apenas para os marfinenses, como também para a África e mundo inteiro", prometeu o chefe de Estado, enfatizando que deseja que as investigações comecem o quanto antes.
Ouattara assumiu as rédeas de um país à deriva, com a difícil missão de reconciliar uma nação e restabelecer a paz e a segurança, dois dias depois da prisão de seu adversário Laurent Gbagbo.
O ex-presidente Gbagbo, por sua vez, foi transferido nesta quarta-feira de helicóptero ao norte do país, conforme anunciou à AFP o porta-voz da missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci), Hamadoun Touré.
Pouco antes, o novo presidente Ouattara declarara à imprensa que Gbagbo havia deixado o Golf Hotel, em Abidjan, onde estava preso, para dirigir-se a um destino desconhecido, dentro do país.
"Neste momento, o senhor Laurent Gbagbo já não está no Golf Hotel, está na Costa do Marfim, em um lugar seguro", declarou.
Gbagbo, que se recusou a aceitar durante quatro meses sua derrota na eleição presidencial de novembro, foi detido na segunda-feira na residência presidencial e conduzido ao Golf Hotel, convertido no quartel-general de Ouattara.
Gbagbo foi preso na segunda-feira pelas forças de Ouattara, com a ajuda da ONU e da França, e levado com sua mulher ao Golf Hotel, QG do presidente eleito da Costa do Marfim.
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou que seu país "cumpriu seu dever com a democracia e a paz na Costa do Marfim", durante uma reunião do Conselho de Ministros.
Sarkozy "destacou o fato de que a França cumpriu seu dever em prol da democracia e da paz na Costa do Marfim, um país ao qual estamos profundamente ligados pela história", indicou o porta-voz François Baroin.
"As forças francesas atuaram a pedido das Nações Unidas e apoiaram os Capacetes Azuis seguindo os termos do mandato fixado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Atuaram porque era preciso proteger os civis em uma situação de segurança humanitária que não parava de piorar", alegou Baroin.
"A segurança de nossos cidadãos foi, durante toda a crise, a prioridade de nossas forças. O governo felicitou o profissionalismo dos militares franceses mobilizados na Costa do Marfim, cumpriram sua missão com seriedade, com eficácia e com cortesia. O presidente da República destacou que podíamos ficar orgulhosos", concluiu.
AFP
A Força de FRCI buscar Laurent Gbagbo e a sua esposa Simone Gbagbo no seu bunker na residência Presidencial.

Burkina Faso: Presidente foge após motim guarda presidencial

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blaise-compaore 78400O chefe de Estado do Burkina Faso deixou Ouagadougou, após um motim de soldados da guarda presidencial, para a sua aldeia natal, situada a cerca de 30 quilómetros a norte da capital, disse hoje fonte militar.
Blaise Compaoré ( na foto ), no poder há 24 anos e que reside habitualmente no palácio presidencial de Ouagadougou, onde começou o motim, partiu hoje de madrugada para Ziniaré, localidade onde nasceu, acrescentou a mesma fonte citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Dezenas de soldados do regimento presidencial de duas casernas na capital, uma das quais no complexo da residência de Compaoré, amotinaram-se na quinta-feira à noite para protestar contra o não pagamento de um prémio prometido.
Os soldados percorreram as ruas da capital, disparando para o ar e efetuaram várias pilhagens, de acordo com um jornalista da AFP.
O motim estendeu-se a mais três casernas de Ouagadougou.
No seu discurso a nação o Presidente Blaise Compaoré reconheceu que o seu país esta enfrentando uma crise e queria discutir com os amotinados e fez pedido de desculpas aos comandos militar e ao povo Burkinabes
Diário Digital / Lusa

Presidente de Burkina Fasso decreta toque de recolher após motim

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blaise compaore 34800O presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, decretou neste sábado um toque de recolher desde as 19h até as 6h do horário local, após os distúrbios provocados nas últimas semanas por soldados amotinados que protagonizaram saques de comércios, roubos de veículos e disparos ao ar, informou a imprensa local.
O governo de Compaoré tinha decretado uma medida similar em 30 de novembro do ano passado, após as manifestações dos militares e uma série de consultas realizadas pelo presidente com vários atores sociais para encontrar uma solução aos problemas do país.
Segundo confirmaram várias testemunhas à Agência Efe, os amotinados saquearam neste sábado a sede do partido governante, o "Congresso para a Democracia e o Progresso" (CDP), e romperam as janelas da Assembleia Nacional, enquanto na noite de sexta-feira invadiram várias casas e hotéis da capital Ouagadougou.
Compaoré, que enfrenta uma rebelião no Exército, anunciou na noite de sexta-feira a dissolução do Governo mediante um decreto, ao nomear o coronel Honoré Naber Traoré novo Chefe do Estado-Maior do Exército em substituição ao general Dominique Diendéré. Essas decisões se produziram um dia após um motim que, pela primeira vez, afetou à Guarda Presidencial.
Os integrantes deste corpo se amotinaram na quinta-feira passada e dispararam com artilharia pesada do seu quartel, próximo ao Palácio Presidencial, e de outro quartel situado no centro da capital.
Ouagadougou amanheceu neste sábado, pelo segundo dia consecutivo, com as ruas desertas e as lojas, postos de gasolina e bancos fechados.
REUTERS

Partidários de Kadhafi ataca sede da ONU em Trípoli depois do anúncio da morte do filho do ditador

  
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”Partidários do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, atacaram neste domingo a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) e as embaixadas do Reino Unido e da Itália na capital, Trípoli.”
Os partidários do ditador realizaram protestos neste domingo (1) em frente a missões diplomáticas ocidentais em Trípoli após um porta-voz do governo divulgar que o filho mais novo do líder, Saif al-Arab Khadafi, de 29 anos, e três netos do ditador, foram mortos em um ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).tripoli 5410
O Ministério do Exterior britânico disse estar investigando relatos de que a residência de seu embaixador na capital líbia teria sido destruída. "Essas ações, se confirmadas, seriam deploráveis, já que o regime de Kadafi tem o dever de proteger as missões diplomáticas. Isso seria mais um desrespeito às obrigações internacionais de Kadafi", disse uma porta-voz do ministério.
Uma nuvem alta de fumaça também foi vista do prédio que abriga a embaixada da Itália em Trípoli. "Eu estava caminhando pela rua em que fica a embaixada e vi fumaça vindo de dentro do prédio, estava pegando fogo”, disse uma testemunha, que informou que não havia pessoas dentro do prédio, apenas um carro de segurança impedindo que outras pessoas entrassem no local.
Também houve manifestações em Benghazi, cidade já dominada pelos rebeldes, em que líbios comemoraram nas ruas deste domingo as notícias sobre a morte do filho de Kadhafi.benghazi 254
Rebeldes divulgaram também neste domingo (1) que forças leais a Kadhafi tentavam avançar na cidade de Zintan, a sudoeste da capital, bombardeando com foguetes áreas onde os rebeldes já haviam conquistado, segundo informou o porta-voz dos rebeldes, autodenominado Abdulrahman.
“'O Exército está agora tentando avançar a partir do leste. Eles estão bombardeando a cidade com foguetes desde o início da manhã', disse o porta-voz chamado Abdulrahman.
"Também há confrontos em al-Rayayna. Nós estamos em novas lutas desde o começo desta manhã de domingo”, afirmou o rebelde, que começaram um levante em fevereiro para depor o ditador Kadhafi.
Governo da Líbia promete reagir ao ataque que matou filho de Kadafi
O governo da Líbia reagiu neste domingo ao ataque aéreo da Otan que matou Saif al-Arab, filho mais novo do líder do país Muamar Kadafi e três netos do ditador, no último sábado . O governo prometeu retaliar o ataque, que chamou de invasão ao país.
Na véspera, o porta-voz do governo, Moussa Ibraim, já havia criticado duramente a ação da Otan.
- O que temos agora é a lei da selva. Achamos que agora ficou claro que o que está acontecendo na Líbia não tem nada a ver com a proteção de civis - disse Ibraim.
Morte do filho de Kadhafi
O governo britânico não confirmou notícias de que um dos filhos do ditador líbio Muamar Kadhafi foi morto em um ataque aéreo da Organização do Tratato do Atlântico Norte (Otan). "Nós ainda não temos verificações para comentar. São ainda notícias não confirmadas. Eu estou com medo de que nós não podemos ainda confirmar nem uma nem outra notícia", disse o ministro de relações exteriores da Inglaterra, Alistair Burt.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, negou-se a comentar a possível morte do filho de Kadhafi. "A ação da Otan na Líbia não tem como alvo indivíduos em particular", disse Cameron. "Os objetivos da política da Otan e da aliança são absolutamente claros. Estamos cumprindo a resolução 1973 da ONU para prevenir a perda de vidas de civis inocentes que são atacados pela máquina de guerra de Kadhafi", disse Camero.
Saif al-Arab tinha 29 anos de idade, era civil e estudava Alemanha. Autoridades líbias levaram jornalistas à casa que foi atingida por pelo menos três mísseis. O telhado desabou completamente em algumas áreas.
De acordo com jornalistas que foram levados ao local do ataque, o edifício foi muito danificado e uma bomba ainda não detonada permanece no local. O porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, disse que a vila foi atacada "com força total".
"O líder Kadhafi e sua esposa estavam na casa com outros amigos e familiares. O líder está em boa saúde, não foi ferido", disse.
ONU deixa Trípoli após saques de partidários de Kadafi em escritórios
A ONU anunciou neste domingo, 1, que vai retirar todos os seus funcionários estrangeiros da capital líbia, Trípoli, depois que os escritórios da organização no país foram saqueados. Prédios da ONU e de algumas missões diplomáticas ocidentais teriam sido danificados por grupos pró-Kadafi, depois que um porta-voz do governo disse que um ataque da Otan, a aliança militar ocidental, matou o filho mais jovem do líder líbio, Saif al-Arab Khadafi, de 29 anos, e três de seus netos na noite de sábado.
Rússia critica ataque aéreo da Otan à Líbia
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que há "sérias dúvidas" de que o Oeste não esteja mirando o líder líbio Muamar Kadafi e a família depois que Trípoli informou que o filho de Kadafi foi morto.
"Os argumentos dos membros da coalizão de que ataques sobre a Líbia não têm como alvo a destruição física de Muamar Kadafi e membros de sua família causam sérias dúvidas", afirmou o ministério, em comunicado, ao pedir que a coalizão ocidental "cesse fogo imediatamente". "Informação de mortes entre civis está sendo recebida em Moscou com preocupação crescente", acrescentou o documento.
O chefe do Comitê de Relações Exteriores da Câmara Baixa do Parlamento russo, Konstantin Kosachyov, condenou o ataque da Otan. "Mais e mais fatos indicam que o objetivo da coalizão é a destruição física de Kadafi", disse ele, ao solicitar que os líderes ocidentais deixem clara a posição sobre os ataques aéreos.
"Estou totalmente perplexo pelo silêncio dos presidentes dos Estados Unidos, França e líderes de outros países ocidentais", acrescentou Kosachyov, em entrevista citada pela agência de notícias Interfax. "Temos o direito de esperar que eles façam uma avaliação imediata, ampla e objetiva das ações da coalizão". O primeiro-ministro, Vladimir Putin, tem criticado duramente os ataques aéreos e acusado a Otan de tentar matar Kadafi. A Rússia se absteve da votação, em março, no Conselho de Segurança da ONU, que autorizou o uso da força na Líbia para proteger civis.
Em Bruxelas, a porta-voz da Otan, Carmen Romero, disse que a informação de mortes permanece não confirmada. "Nós miramos um comando militar e um prédio de controle com precisão", disse ela. "Não foi mirado qualquer indivíduo. Foi um alvo militar claramente ligado aos ataques sistemáticos do regime de Kadafi contra a população civil".
Grã-Bretanha expulsa embaixador da Líbia
A Grã-Bretanha decidiu expulsar o embaixador da Líbia depois de a sua embaixada em Tripoli ter sido atacada, segundo um comunicado, divulgado este domingo, pelo ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague.
"A Convenção de Viena exige que o regime de Kadafi proteja as missões diplomáticas em Tripoli. Por não o fazer, o regime violou uma vez mais as suas responsabilidades e obrigações internacionais", afirma em comunicado, referindo-se ao líder líbio Muamar Kadafi.
"Como resultado, tomei a decisão de expulsar o embaixador da Líbia", afirmou, e juntou que o diplomata tem 24 horas para abandonar o Reino Unido.
"Condeno os ataques à embaixada britânica em Tripoli, assim como às missões diplomáticas de outros países", salientou Hague. "Os ataques contras as missões diplomáticas não irão debilitar a nossa determinação de proteger os civis na Líbia", esclareceu.
A Grâ-Bretanha retirou o seu embaixador em Tripoli no início do conflito e não tem representação diplomática em Tripoli. Uma equipa de diplomáticos britânicos está em Bengasi.
NP

Presidente Rwandês responsabiliza governantes africanos por intervenções estrangeiras

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paul-kagame 23500O Presidente rwandês, Paul Kagamé, considerou que a intervenção militar das potências internacionais nos países em crise em África, baseando-se nos casos da Côte d’Ivoire e da Líbia, é a "consequência dum fracasso coletivo e individual dos dirigentes africanos".
« Quando alguns Estados africanos criam eles próprios as condições duma ingerência externa nos seus próprios assuntos, a sua responsabilidade é inteira. Se a nossa própria fraqueza e a nossa má governação nos expõem à manipulação, é inútil queixar-se», declarou Paul Kagamé em entrevista à revista « Jeune Afrique » a publicar segunda-feira.
Na Côte d’Ivoire, afirmou Kagamé, as imagens da detenção de Laurent Gbagbo « inspiraram-me uma espécie de tristeza quanto à maneira como se faz e concebe a política em África ».
« Quanto mais olho mais vejo, detrás , a sombra do cenarista estrangeiro. O facto de que 50 anos após as independências, o destino do povo ivoiriense, da sua economia, da sua moeda, da sua vida política estejam ainda controlados pela antiga potência colonial põe problema. É isto que estas imagens mostram antes de tudo”, afirmou o Presidente rwandês.
Paul Kagamé indicou que se França interveio na Côte d’Ivoire foi devido à incapacidade da União Africana e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a resolver a crise neste país, acrescentando que é a consequência dum « fracasso coletivo e individual » dos Africanos.
« Qual é, enquanto Africanos , a nossa parte de responsabilidade?", interrogou-se o chefe do Estado rwandês. “Que imagem a própria África dá ao resto do mundo? Pensamos que o espetáculo dum Exército estrangeiro, mesmo sob cobertura onusina, intervindo nas ruas duma capital africana é uma boa coisa? Por que nós, Africanos, deixamo-nos que se nos criem este tipo de situações? Temos a coragem de nos olharmos num espelho? », questionou-se.
Panapress

Policial do Zimbábue é preso por usar banheiro do presidente

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zimbambueUm policial do Zimbábue foi preso no início do mês acusado de usar um banheiro reservado apenas para o presidente, Robert Mugabe.
O sargento Alois Mabhunu trabalhava em uma feira anual de Comércio Internacional do Zimbábue, na cidade de Bulawayo, no oeste do país.
Segundo o site da rádio Voice of People (VOP), do Zimbábue, Mabhunu foi preso no dia 7 de maio, um dia depois do incidente. O detetive do setor de homicídios estava trabalhando na abertura oficial da feira em Bulawayo.
O presidente do banco africano Afreximbank, Jean Louis Ekra, e o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, também participavam da cerimônia.
"Mabhunu, devido ao chamado da natureza, correu para os banheiros reservados para Mugabe e seu convidado, Ekra, mas foi parado por outros oficiais que guardavam os banheiros", informou o site da rádio VOP.
"Sob intensa pressão do chamado da natureza, o oficial abriu caminho e conseguiu se aliviar."
Mas, Mabhunu foi preso no dia seguinte, depois de uma denúncia para os responsáveis pela segurança de Mugabe e comandantes da polícia na cidade, sob suspeita de invadir o banheiro do presidente.
O policial está detido em um quartel nos arredores de Bulawayo e a rádio VOP entrou em contato com um porta-voz da polícia de Bulawayo, mas o porta-voz, Mandlenkosi Moyo disse à rádio que "é um assunto interno".
Segundo a rádio VOP, Mabhunu está sendo julgado nesta segunda-feira.
Segundo o site de notícias New Zimbabwe, a advogada defensora dos direitos humanos Beatrice Mtetwa perguntou por qual crime o policial foi acusado.
"Precisa haver uma lei dizendo que o banheiro é do presidente, mas este era um banheiro público. Eles precisavam ter divulgado uma proclamação no jornal do governo especificando isto. Aposto que eles não fizeram isto", disse a advogada.
Em todos os lugares que vai, Mugabe, de 87 anos, é protegido por grandes esquadrões da polícia secreta e por soldados.
Vários motoristas que cruzaram o caminho do comboio presidencial teriam sido atacados pelos seguranças de Mugabe, por exemplo.
BBC

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Zuma: resolução não permite "assassinato político" de Kadafi

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jacob zuma18A resolução da ONU sobre a Líbia não autoriza "uma mudança de regime ou um assassinato político" do líder Muammar Kadafi, declarou neste domingo em Pretória o presidente sul-africano Jacob Zuma.
"Os bombardeios da Otan e de seus aliados são uma preocupação indicada por nosso comitê e pela Assembleia da União Africana (UA), pois a finalidade da resolução 1973 era proteger o povo líbio e permitir os esforços humanitários", declarou Zuma.
"A finalidade não era autorizar uma campanha para uma mudança de regime ou um assassinato político", declarou Zuma no início das conversações do comitê de mediação da União Africana na Líbia. O comitê de mediadores, integrado por cinco chefes de Estado, está reunido neste domingo em Pretória para fazer um balanço de seu trabalho. A reunião de Pretória começou no momento em que os rebeldes líbios indicaram que esperam uma oferta de Kadhafi que possa pôr fim a quatro meses de conflito.
O comitê liderado pelo presidente da Mauritânia, Mohamed Uld Abdel Aziz, é composto por seus colegas Jacob Zuma, Denis Sassou Nguesso (Congo), Amadou Toumani Touré (Mali) e Yoweri Museveni (Uganda). Esta reunião é realizada pouco antes da 17ª cúpula da União Africana, em Malabo, Guiné Equatorial, de 30 de junho a 1º de julho.
AFP

O terrorismo jornalístico do Jornal de Angola

      Noticias em geral
jornal de angola 10Não existe nada mais violento do que o jornalismo camuflado de sério. Agarra-se na liberdade de expressão para tornar-se cúmplice de interesses que não se conciliam com a lei. Uma coisa é o jornalismo de investigação e denúncia, que é aquele que faz bem à sociedade; outra coisa é o jornalismo que conspira e manipula, em que o interesse de investigar e denunciar está necessariamente atrelado ao interesse de constranger para atender relações que se afastam da ética.
Quando um jornalista não tem a coragem de investigar um caso como o dos biliões que se vão vazando por este pais a fora, e pelo contrário, até faz reportagens a favor dos mentores desta gatunagem, não tem outro nome senão o de mercenário da informação.
Não é jornalismo quando se alinha um esquema de repressão à aqueles que lutam por uma Angola mais justa. O bom jornalismo, (o do rigor e da ética) é aquele que apura a informação, cruzar as fontes, investiga e denuncia. O bom jornalismo não é aquele que manipula, mina, e que serpenteia a volta do mercantilismo da informação com escassos argumentos noticioso ou informativo e mais propaganda (politica, como se não bastasse)
Não me cansarei de denunciar essa tendência de encenar “peças de teatro” a volta daqueles que usufruindo um direito constitucionalmente garantido; o de se manifestar sao ripostados com uma encenação politica com apoio exclusivo da Jornal de Angola, TPA, e pares, como aconteceu com David Mendes e Luaty Beirão.
Quem lé o editorial do nosso partidario Jornal de Angola, sabe que Jose Ribeiro, para alem de mercenário da (des)informação e tambem um Taliban da escrita, que tem conseguido semear o terror informativo a todo aqueles que se opoem a ditadura eduardista. O editorial do JA é um a apoio aberto e sem descaramento a ditadura, transformou-se num veículo francamente anti-oposição; Atiça o ódio, a intolerância política, não se preocupa em obter provas ou documentos que sustentem suas acusações ou afirmações. É preciso, desmascarar esse festival de mentiras, e sordidez que vem sendo orquestrado pelo Jornal de Angola, com a participação decisiva do partido MPLA/JES.
Jose Ribeiro é assim um cão de guarda que só aceita conteúdos definidos pelos censores da ditadura, tornando o JA no seu território opinativo inexpugnável, com direito a opinião camuflada numa tentiva covarde de calar toda e qualquer opinião ou criticas que periga a ditadura eduardista. Jose Ribeiro actua no Jornalismo angolano, como se fosse um parceiro comercial do MPLA. Basta entrarmos na máquina do tempo e darmos uma olhada no ano em que a constituição entrou em debate; JES e o MPLA divergiam quanto a forma de eleição do presidente; enquanto JES defendia a existencia de duas correntes no seio do MPLA, Kuata Kanawa negava a existencia das mesmas. Bornito apareceu para apagar o fogo dizendo que existe sim uma sintonia entre o JES e o MPLA. No dia seguinte o editorial teve o mesmo titulo... Presidente e partido estão em sintonia.
Se um governo manipula os meios de comunicação a democracia não existe.
Tony Kabila
www.k issonde.net