segunda-feira, 27 de junho de 2011

RDC: o processo de descentralização está degrau, de acordo com Mbusa Nyamwisi


O Processo de descentralização em República democrática do Congo está em curso com a adopção de cinco de cada doze leis. É que declarou quarta-feira 22 de Junho, à Rádio Okapi, o ministro da Descentralização e ordenamento do território, Mbusa Nyamwisi durante a emissão Diálogo entre Conguês.
- Mbusa Nyamwisi, Ministro congolês da Descentralização e o Ordenamento do território. Rádio Okapi/PH. John Bompengo- Mbusa Nyamwisi, Ministro congolês da Descentralização e o Ordenamento do território. Rádio Okapi/PH. John Bompengo

“É necessário dizer numa palavra, como em mil, que é necessário muita vontade política por parte dos actores da descentralização nomeadamente o governo, a câmara legislativa e a sociedade civil para apropriar-se este modo de gestão [a descentralização]”, declarou Mbusa Nyamwisi.

Para esse efeito, anunciou que o seu ministério iniciou uma campanha de sensibilização junto dos actores e beneficiários da descentralização.

“Não há um outro meio para desenvolver este país às dimensões que são os deles sem estar a passar pela descentralização”, tem diz.

Mobilizar meios consequentes

- Henri Thomas Lokondo.- Henri Thomas Lokondo.

Intervindo na mesma emissão, o senador da Maioria presidencial, Henry Thomas Lokondo, considera que a evolução do processo de descentralização no fim desta legislatura é mitigado.

“Não houve uma compreensão comum da noção da descentralização, também não houve consensos sobre as suas modalidades práticas, não também não implicações sobre os aspectos jurídicos, políticos e pragmáticos”, declarou Henry Thomas Lokondo.

Para tornar processo de descentralização o efectivo, um cronograma devia ser instaurado que fixa as diferentes etapas da descentralização, propôs.

Henry Thomas Lokondo pensa que a eficácia da descentralização é tributária aos meios financeiros:

“Instaurar este processo necessita custos não negligenciáveis para um Estado. Os problemas de salário, despesas de funcionamento, infra-estruturas viáveis e o pessoal não foram estudadas bem”, consideradas.

É esta falta de projecção que impede o governo central hoje fazer o retrocesso dos 40% das receitas devidas às províncias, no entanto aprovado pela constituição, afirmou Henry Thomas Lokondo.

domingo, 26 de junho de 2011

A Americana Susan Página visita alguns centros de recrutamento à Kinshasa


- Bandeira dos EUA- Bandeira dos EUA

“Creio que o calendário efectivamente é estabelecido, as datas são bastante severas, não há muito espaço para o prazo, mas tenho l `impressão mesma com algumas irregularidades, que aquilo anda bem”, declarei o subsecretário de Estado associado americano encarregado dos negócios africanos, a Sra. Susan Página, aquando da sua visita, esta quinta-feira 23 de Junho de 2011, de alguns centros de recrutamento à Kinshasa. Uma ocasião para ela, de reafirmar o apoio financeiro do seu país ao processo eleitoral em curso em RDC até 13 milhões de dólares. (Ler a sequência…)

sábado, 25 de junho de 2011

A Prosperidade: Jean-Claude Muyambo acusa Moïse Katumbi


- Os diários e jornais da imprensa de Kinshasa.

- Os diários e jornais da imprensa de Kinshasa.

Revista de imprensa da quinta-feira 16 de Junho

A Prosperidade: Jean-Claude Muyambo acusa Moïse Katumbi

A Prosperidade consagra o seu punho às escaramuças ocorridas, quarta-feira 15 de Junho à Lubumbashi, entre os partidários do governador do Katanga, Moïse Katumbi e o antigo ministro dos Assuntos sociais, Jean-Claude Muyambo.

O espectro da intolerância política ganha o terreno ao Katanga, comenta a Prosperidade. Já, ontem, a primeira vítima, Jean-Claude Muyambo, escapou bonita lynchage. O diário indica que o presidente da Solidariedade Congolesa para a Democracia, SCODE acusa Moïse Katumbi estar na base seu lynchage faltado devido uma uma entrevista realizada com o director e jornalista belga Thierry Michel. A colega avisa que se não se toma guarda-se, embrasement generalizado pode chegar à qualquer momento, nesta fase préélectorale.

O Potencial faz uma leitura diferente destes incidentes. O diário indica que o Lushois estava cólera porque Jean-Claude Muyambo tivesse-se tomado ao governador elegido do Katanga com uma violência verbal acompanhada de difamações em regra sobre TV5 mundo a terça-feira passada.

A difamação em questão, constata o confrade, passou terça-feira numa emissão retransmitida sobre TV5 mundo e captada à Lubumbashi. O convidado Thierry Michel ofereceu-se em espectáculo debitando propósitos difamatórios, enganosos e o limite injuriosos à lugar do chefe do executivo provincial e representante do chefe do Estado ao Katanga. Uma vez mais, nota o jornal, pior foi evitada graças à chamada à calma lançada por Moïse Katumbi Chapwe aos manifestantes escaldados.

E na sua análise, o Phare constata que bâtonnier Jean-Claude MUYAMBO era longe imaginar-se que acabava de desencadear a guerra” das milícias” à Lubumbashi. Trata-se dos efeitos do reino da impunidade, porque ainda que a calma tem retornado ontem tarde na capital do cobre, não reside mais verdadeiro que rancœurs e o desejo de vingança não foi evacuado totalmente. O triste na sua pluma, Phare faz observar que é suficiente de um pequeno nada de modo que pior ocorra dado que encaminha-se-se para um período muito quente.

O Futuro: Ceni, l' intox. Diaboliser para adiar as eleições

No visor do Futuro: a oposição congolesa, porque não chega a fazer uma escala preferivelmente. Em vez percorrer o país ou sulcar os escritórios de inscrição, nota o jornal próximo do poder, qualquer que a oposição tem como líderes políticos preferiu fazer voltas em Ocidente para demonstrar que as condições não são reunidas para ir às eleições.

Pondo-se em advogado do Ceni, o confrade afirma mesmo que punha-se cada dia o Ceni na impossibilidade de organizar as eleições no prazo. Onde, “mais aproxima-se das eleições, mais as flechas empoisonnées chove-se sobre o Ceni. ”, escrito o diário.

O Phare encarrega mais o CENI que deve fornecer explicações sobre “oRecrutamento dos mineiros sobre as listas eleitorais”. Este negócio é entusiasmo tomar os andamentos de gordo escândalo, sublinha o confrade.

Desde o início da semana, das imagens em circulação sobre o nítido e tendo todo o ar de ser autêntico, sob reserva de contestação por parte do Ceni parecem acreditar a tese da emissão dos mapas de eleitores às crianças idosos com menos de 18 anos. Certos rostos afixados sobre o nítido fazem mesmo pensar à crianças e gamines com menos de 14 anos.

O que intriga o Phare, é não somente a clara identificação de falsos eleitores e électrices filmados na frente dos centros de recrutamento do CENI, mas também a autenticidade aparente dos mapas de eleitores incriminados, com os números de ordem, emblemas e cores limpas à esta instituição, as assinaturas dos chefes de centro, a precisão do distrito, assim como os endereços de residência pretendidos de requerentes.

O Potencial não tira sobre o Ceni, mas antes sobre o governo que erra o seu golpe ao Senado, no que diz respeito praticamente à lei eleitoral. É novo inverter para a maioria, porque o governo queria fazer impulsionar o artigo 129 da Constituição que autoriza-o, em período de feriados parlamentares, de legislar através de prescrição-lei.

O Senado, que foi apreendido em primeiro desta pergunta, declarou-o “impróprio”. E a Assembleia nacional não julgou mesmo útil inscrever-o na sua ordem de trabalhos. Finalmente, a maioria revela-se como uma nebulosa, à ausência de qualquer coesão no seu seio. Sem bússola, constata o diário.

Uhuru faz um salto em futuro com próximos législatives. A câmara baixa do Parlamento congolês deve partir-se de aujourd' hoje em feriados merecidos bem, após ter abatido um trabalho dos titans, durante o último trimestre, constata a colega.

Com efeito, é a última sessão comum desta legislatura. Um fim de sessão que é apenas um - reexaminar na medida em que os honrosos deputados podem ser recordados ao palácio do povo para uma sessão extraordinária que tem todas as possibilidades a ser convocada, tendo em conta o número de leis que não foram tomadas em carga por falta de tempo

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Governo do Estado lança campanha Rio sem Homofobia em Macaé

Além de  primeira Coordenadoria Municipal LGBT criada por lei, cidade será sede do Seminário Educação Homofobia e Cidadania LGBT e, até dezembro deste ano, terá um Centro de Referência LGBT

Último município a receber o lançamento local da campanha do Programa Estadual Rio sem Homofobia, realizado ontem (13/6), Macaé avança significativamente no combate à homofobia e promoção da cidadania da população LGBT. Com cerca de 100 participantes dentro da Câmara dos Vereadores, o evento também serviu para anunciar o I Seminário Educação Homofobia e Cidadania LGBT, a realiza-se no dia 7 e 8 de julho; além da instalação, pelo Governo do Estado do Rio, em parceria com a prefeitura, do Centro de Referência LGBT Norte-Fluminense, que contará com advogados, assistentes sociais e psicologos. A medida foi anunciada pelo Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos Cláudio Nascimento, a pedido do Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos Rodrigo Neves.


“A lei complementar 174/2011, que dentre diversos atos, cria a Coordenadoria Municipal da Diversidade Sexual, foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e sancionada pelo prefeito Riverton Mussi, o que lhe confere um caráter permanente à política pública. Isso é um grande avanço. Lembro-me da rejeição desta casa, há oito anos atrás, de meu projeto de pensão para companheiros (as) de homossexuais. O evento de hoje abre novamente este diálogo e eu me comprometo com vocês de reapresentar este projeto”, orgulha-se o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Antunes, acompanhado da coordenadora de Gestão e Orçamento Participativo, Rosane Assunção e o presidente do Instituto de Previdência de Macaé, Cláudio Ramalho.
Para o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos, Cláudio Nascimento “os lançamentos locais têm sido muito importantes para o estímulo à mobilização nas conquistas de novos direitos para a população LGBT desses municípios. Estamos construindo, em parceria com as prefeituras, uma robusta e fortificada capilaridade das medidas e politicas do Programa Estadual Rio sem Homofobia”.
      Campanha Rio sem Homofobia
 Assinada pela empresa de publicidade e propaganda Nova S/B, a campanha, que é coordenada pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, contém peças comunicacionais como spots para rádio e filmes para TV, cartazes, outdoors, busdoors, mobiliário urbano, folhetos; um website e produtos específicos para a web e itens promocionais tais como camisetas, barracas de praia e blocos são algumas das sugestões que integram o plano de mídia desenvolvido.
A campanha reforça a mensagem contra a homofobia mostrando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais como cidadãos comuns que são, em peças que mostram os personagens em situações cotidianas, positivas e afirmativas. Principalmente, a campanha vai destacar a atuação inovadora do RIO SEM HOMOFOBIA, um programa que  combate a discriminação e o preconceito contra LGBT, promovendo a cidadania dessa população no Estado do RJ, através de disseminação da informação sobre direitos, atuação no combate à violência, ações nas áreas de educação, culturais, assistência social, segurança, direitos humanos, sistema penitenciário, turismo, esporte e saúde, envolvendo a sociedade civil organizada e os poderes governamentais.
 Informações para a imprensa:
Márcia Vilella | Diego Cotta
Assessoria de Comunicação – SuperDir/Seasdh
Tels: 21 8158 9692 | 81589715


Diego Cotta
Jornalista - MTB: 31781/RJ
Target Assessoria de Comunicação
21 2284 2475 | 2234 9621 | 8097 5558

Governo do RJ realiza cerimônia histórica de uniões homoafetivas

Cláudio Nascimento Silva para bcc: mim

mostrar detalhes 21 jun (4 dias atrás)













Evento com mais de 40 casais bate recorde mundial de cerimônia deste tipo e contará com o secretário Carlos Minc e o deputado federal Edson Santos como padrinhos e Siro Darlan como celebrante
 Vinte e dois de junho de dois mil e onze. Essa data entrará para história não só do estado do Rio de Janeiro como também para os casais de gays e lésbicas que realizarão suas uniões estáveis homoafetivaa cerimônia coletiva realizada pelo Governo do Estado do RJ, através do Programa Estadual Rio sem Homofobia – coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. A celebração acontece no auditório do sétimo andar do prédio da Central do Brasil, nessa próxima quarta (22/6), às 16h.
O secretário do Ambiente Carlos Minc, o deputado federal Edson Santos,  e a Subsecretária Executiva da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos Maria Célia Vasconcelos, entre outros,  serão os padrinhos de honra dos casais que realizarão a união estável homoafetiva, que será presidida pelo Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e gay assumido Cláudio Nascimento e pelo desembargador Siro Darlan. A recepção ficará a cargo de drag queens com figurinos inspirados na Belle Époque. Haverá um coquetel para os (as) convidados (as), além do bolo, champagne e da distribuição de bem-casados. A trilha sonora especial revisitará os ícones Maria Callas e Erik Satie até a realização dos pockets shows de Leila Maria, que cantará sucessos de seu CD Canções do Amor de Iguais; Livio Lopes interpretará clássicos românticos como Now and Forever, e de Jane Di Castro, interpretando clássicos do rei Roberto Carlos.
“Esta cerimônia é a concretização de uma conquista de anos do Movimento LGBT. E graças à sensibilidade do governador Sérgio Cabral de fazer esta ação de reconhecimento de união estável homoafetiva junto ao STF, podemos hoje reunir gays e lésbicas a fim de realizarem seu grande sonho. Nosso objetivo é cada vez mais avançar nas políticas públicas em prol da população LGBT, na conquista de direitos civis que por séculos nos foram negados. Nunca é tarde para retificar equívocos, conquistar corações e mentes e construir uma sociedade mais igualitária e fraterna”, orgulha-se o superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos Cláudio Nascimento, que também participará da cerimônia com seu companheiro João Silva.
Se Goiás anula, o Rio acolhe
O jornalista Léo Mendes e o estudante Odílio Torres, que tiverem na última sexta (17/06) sua união estável homoafetiva anulada pelo então juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Villas Boas, participarão da cerimônia fluminense do dia 22/6 para o registro de sua união e também receber a solidariedade de todas e todos. A decisão do juiz, que inclusive proíbe todos os cartórios da cidade de fazer tal registro, colide com a decisão por unanimidade do Supremo Tribunal Federal – órgão máximo do Poder Judiciário do país.

“Depois dessa arbitrária decisão do juiz goiano, mais do que nunca é necessário que casais homossexuais registrem suas uniões. A exemplo aqui do Rio, todos os estados precisam realizar mobilização deste tipo para dar visibilidade a esse direito e consolidar conquista alcançada no STF”, sugere o também coordenador do Programa Estadual Rio sem Homofobia, Cláudio Nascimento. E conclui: “Muitos fundamentalistas vestido de toga irão aparecer como paladinos da moral, numa postura reacionária e de clara mistura entre legislação e religião, querendo mudar o que a corte suprema julgou como procedente e reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo e equiparou em direitos e deveres estas uniões às heterossexuais”.
Histórico
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a igualdade de direitos entre as uniões homoafetivas e uniões heterossexuais, a partir de ação proposta pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Esta iniciativa faz parte da campanha Rio Sem Homofobia, objetivando enfrentar o preconceito contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e dar visibilidade a esse direito que os casais LGBT podem agora acessar.
Esta ação conta com o apoio do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, do Cartório 6º Ofício de Registros de Títulos e Documentos, e também da Superintendência de Segurança Alimentar da Secretaria de assistência Social e Direitos Humanos.

Informações para a imprensa:
Márcia Vilella | Diego Cotta
Assessoria de Comunicação – SuperDir/Seasdh
Tels: 21 8158 9692 | 81589715

Pedido de apoio a libertação sem condição de Elie kapend Kanyimbu lider do partido político Flnc no rdc

ÀComunidade Ango-Congolesa no Brasil                                   


Das minhas mais altasconsiderações

     Tenhoa honra de dirigir-me a meus irmaos da comunidade  solicitar respeitosamente o uso de todos osmeios democráticos necessários para exigir das autoridades congolesas alibertação de Elie Kapend Kanyimbu presidente do partido FLNC – Front deLiberation National du Congo e candidato as eleiçõespresidencias na Republica Democrática do Congo.
      No dia 3 de junho último, o presidente dopartido FLNC foi detido em Lufu, fronteira com Angola, quando pretendia entrarneste paÍs para assistir a um matrimóniofamiliar. Nós membros FLNC denunciamos esta detenção arbitrária por parte dasautoridades congolesas quando o mesmo possuia visto válido cedido pelaembaixada de Angola em Kinshasa. Sendo um momento bastante delicado tendo emvista as eleicoes presidencias no Congo marcado para novembro do corrente anoque o mesmo é candidato inscrito.
     FLNC e um dos mais antigos partidospoliticos do Congo, fundado em 1960 pelo entao lider Moise Tchombe Kapenddenominados gendarmes Katangueses, tiveram de refugiar-se em Angola ondepermaneceram por cerca de quarenta anos, formando os Comandos Tigres tendoapoiado Angola a conquistar a paz em 2002. De regresso ao pais de origem em2005 e reconhecidos  como partidopolitico o FLNC tem contribuido de forma pacifica na implantacao da democraciana RDC e no Continente Africano.
  Felicitamos as boas relações que o Brasil temcom as autoridades congolesas e que por meio das quais, peco a meus co-irmaos quese manifestem de forma pacifica e democratica atraves da embaixada do Brasil emKinshasa para exigir a libertação de nosso presidente e líder.

   Aproveito a oportunidade para expressar asminhas mais alta consideracao e estima.

                                               AndreGamoni Ahaniko

L’Avenir : Kamerhe-Tshisekedi, vrai combat ou vraie distraction ?


 – Les présidents Etienne Tshisekedi de l'UDPS et Vital Kamerhe de l'UNC.– Les présidents Etienne Tshisekedi de l’UDPS et Vital Kamerhe de l’UNC.


A la majorité présidentielle, on doit se méfier de cette querelle qui a tout l’air d’un combat de coqs, dans la mesure où il n’est pas exclu que les composantes de l’opposition retrouvent les couleurs de l’unité, même en dernière minute, commente L’Avenir.

Depuis un certain temps, le combat politique semble se focaliser entre le leader de l’UDPS et le leader de l’UNC. Ce combat a même tourné, comme l’ont fait remarquer certaines gens, au combat de coqs. Dans beaucoup de milieux, on se pose la question de savoir s’il s’agit bien d’une vraie lutte politique pour le positionnement en fonction de prochaines élections ou d’une stratégie pour distraire l’adversaire qu’est la majorité présidentielle. Tout est possible. Lorsqu’on tient compte de la hargne de l’emporter et surtout de voir le pouvoir changer, on ne sera pas surpris de voir l’opposition retrouver ses marques en dernières minutes et refaire l’unité tant souhaitée afin d’aller aux élections en bloc.

Car, en effet, il est démontré que pour s’approcher du score de Joseph Kabila, l’opposition est obligée d’avoir un seul candidat. Il y a beaucoup de rêves même dans ce domaine. Rien ne dit que même en présentant un seul candidat, l’opposition est sûre de l’emporter. Toutes les assurances données de battre Joseph Kabila ressemblent bien aux aboiements d’un chien qui a peur et qui croit faire peur en aboyant.

Le Potentiel : élections 2011, l’Afrique du Sud s’engage

Pour l’organisation des élections 2011, la RDC peut désormais compter sur l’Afrique du Sud. Les travaux de la 7ème session de la grande commission mixte RDC-RSA se sont clôturés mardi à Lubumbashi sur un engagement du gouvernement sud-africain de contribuer sur le plan logistique et sur tout autre plan à la tenue des élections présidentielle et législatives du 28 novembre 2011, indique Le Potentiel.

Présents à la cérémonie de clôture au Grand Karavia Hôtel, les présidents Joseph Kabila et Jacob Zuma ont noté que ‘ces élections contribueront à la consolidation de la démocratie en RDC’.

Les présidents congolais Joseph Kabila et sud-africain Jacob Zuma, arrivé à Lubumbashi hier mardi à 9H20 (heure locale) à bord du Boeing 737 de South African Air Force, ont procédé à midi au Grand Karavia Hôtel à la clôture des travaux de la 7ème session de la Grande commission mixte RDC-RSA. Et ce, après un tête-à-tête de près d’une heure au gouvernorat.

La signature d’un protocole d’accord portant sur la coopération dans le secteur de l’eau par les ministres congolais de l’Energie, Gilbert Tshiongo, et sud-africaine de l’Environnement, Edna Molewa, ainsi que l’engagement de l’Afrique du Sud à « contribuer sur le plan logistique et sur tout autre plan qui serait approprié en vue d’assurer la réussite des élections » du 28 novembre prochain en RDC sont les points saillants de cet événement.

Le Phare : RDC, élections hypothéquées

Le Phare revient aussi sur le processus électoral avec cette titraille « Mineurs enrôlés, secteurs et villages gommés, insécurité, intolérance politique ». Des faits qui font dire au quotidien que les prochaines élections en RDC sont hypothéquées.

Les scandales s’accumulent sur la table de la Ceni. Après celui des mineurs enrôlés, il y a celui des secteurs et villages effacés du fichier électoral. Pour nombre d’observateurs, il s’agit-là des signaux qui montrent que les élections en RDC sont hypothéquées. En plus de ces cas, il y a l’insécurité toujours récurrente en Province Orientale, au Nord-Kivu, au Sud-Kivu et au Maniema.

Il y a en plus l’intolérance politique qui se caractérise par le refus des hommes au pouvoir de voir leurs adversaires politiques battre campagne. Bref, les élections tant attendues risquent, soit de ne pas être organisées, soit de se dérouler dans l’opacité la plus totale, estime Le Phare.

L’observateur : Pour la préparation du 2è recensement général de la population et de l’habitat, une mission conjointe Banque mondiale-DFID- UNFPA à Kinshasa

Du 21 au 29 juin à Kinshasa, une mission conjointe Banque mondiale-DFID-UNFPA est conduite pour la préparation du deuxième recensement général de population et de l’habitat (RGPH 2), informe L’observateur.

Cette mission doit appuyer la partie congolaise à choisir une méthodologie réaliste du RGPH 2 tirant profit de nouvelles technologies dans toutes les phases des opérations censitaires. Il sera particulièrement question de discuter avec les autorités de la RDC sur le calendrier des opérations et l’engagement national dans la réalisation de cette opération.

A ce sujet, il y aurait encore des zones d’ombre, selon certains observateurs. La mission conjointe a consacré la journée de ce mardi 21 juin particulièrement aux visites de courtoisie aux autorités, avant d’entrer dans le vif du sujet.

domingo, 19 de junho de 2011

Quando, meu Deus, vai o Africano ser respeitado?

Notícias           
africa15Essa é uma pergunta que me faço quase diariamente e que de certeza milhões de africanos e afrodescendentes também fazem a si mesmos.
Já me perguntei vezes sem conta se, e como, me poderia reintegrar numa sociedade como, por exemplo, a angolana após longos e ininterruptos anos vivendo fora. Seria capaz de viver sem a luz elétrica constante?
Seria capaz de viver sem a garantia de água potável sem interrupções providenciada pelo Estado sem arriscar a consumir o precioso líquido de uma forma inquinada por abastecimentos alternativos precários? Seria capaz de viver sem a garantia de instituições educacionais de qualidade para os meus filhos? Seria capaz de viver sem a presença de transportes públicos eficientes que me dispensam de um automóvel particular? Posso viver sem a confiança de um elevado grau de segurança e conforto para me deslocar de um lugar para outro, a qualquer hora do dia ou da noite, em ruas limpas, arborizadas e sem buracos? Essas são apenas algumas das muitas interrogações que a mim coloco.
No meu caso particular acho que sim mas de certeza que seria muito difícil convencer os meus filhos a optarem por uma condição de existência impensável para eles. Como eles, milhares de africanos e descendentes nascidos, criados e completamente integrados nas sociedades industrializadas a que pertencem pelos direitos de sangue e do solo, mesmo que reconheçam e respeitem as suas origens africanas. Ressalvo aqui que estou apontando o caso particular de um país e não de todo o continente. Mesmo poucas, haverá boas e atraentes opções de países para se viver na África. Pessoas mellhor conhecedoras poderão delas dar os seus testemunhos.
Porém, eu suspeito que, independentemente de quaisquer realizações de topo que os africanos e afrodescendentes possam alcançar de forma isolada, eles serão sempre confrontados com problemas de respeito a nível mundial enquanto os países africanos estiverem com tão precárias limitações no seu desenvolvimento, principalmente a maioria dos que ocupam o espaço geográfico subsaariano. E é aqui onde o racismo encontra uma fertilidade de argumentos que usa para se esgrimir.
O piloto britânico Lewis Hamilton, que já foi vítima de racismo de parte do público e de internautas em Espanha por sua suposta rivalidade com Fernando Alonso, insinuou haver racismo na mesmo na direção da Fórmula 1. Isso devido às várias punições a que tem sido sujeito na presente temporada da prova, segundo uma entrevista sua à BBC logo após o Grande Prêmio de Mônaco.
Harry Goulbourne, professor de sociologia na universidade londrina de South Bank, disse em entrevista recente ao jornal inglês The Guardian que as universidades britânicas ainda estão crivadas de "racismo passivo". Ele afirma que, se um homem negro aspira a ser professor universitário, o mesmo tem de publicar duas vezes mais obras acadêmicas do que o seu colega branco. Talvez por isso se explica que de 14,385 professores universitários no Reino Unido, apenas 50 sejam negros e, de entre estes, apenas 10 são mulheres. Isso apesar de 2,8% da população da Inglaterra e do País de Gales ser composta por negros de origem africana e caribenha.
O jovem Neymar, nova estrela do futebol brasileiro, foi vítima de um ato de racismo num amistoso entre o Brasil e a Escócia realizado em março passado Londres. Uma casca de banana foi atirada em campo em sua direção. O mesmo aconteceu na Rússia ao seu compatriota Roberto Carlos que, no mesmo mês, foi alvo de gestos racistas por parte de um apoiantes do clube adversário, o Zenit São Petersburgo, tendo um chegado ao ponto de oferecê-lo uma banana.
Esses são apenas alguns dos casos mais recentes envolvendo afrodescendentes bem sucedidos nas suas respectivas áreas e que ganharam a atenção da imprensa. Esses casos nos levam a pensar que, para além de qualquer legislação mais ou menos dura no combate ao racismo, contra os negros em particular, e de programas educacionais bem concebidos para a sua erradicação, talvez a solução maior para o fim do mesmo esteja aonde tudo se consubstanciou para justificar o comércio transatlântico de escravos: África.
Um jornalista e apresentador negro (Sir Trevor McDonald) pode ter ganho mais prêmios do que qualquer dos seus colegas no Reino Unido e ser nomeado Cavaleiro da Rainha. Um arcebispo negro (John Sentamu) pode vir a atingir o cargo máximo na hierarquia da Igreja Anglicana. Uma mulher negra (Oprah Winfrey) pode ser tida como a mais rica de e influente de sempre na mídia. Um cientista negro (Neil De Grasse Tyson) pode ter sido considerado o mais inteligente astrofísico na face da terra e distinguido com a mais alta honraria civil conferida pela NASA, a agência espacial norte-americana. Um médico negro (Bem Carson) pode ser visto como o mais próspero neurocirurgião do mundo. Um futebolista negro (Pelé) pode ter sido coroado como o rei da modalidade. Um golfista negro (Tiger Woods) pode ser o melhor de sempre no seu ramo. Um senador negro pode chegar a presidente (Barack Obama) ou a líder de oposição (Michael Steele) no país mais poderoso na face terra. Um presidente negro (Mandela) pode ser apontado como a maior consciência moral da humanidade.
Todas essas e muitas outras notáveis personalidades negras não citadas podem ser individualmente respeitadas pelas suas brilhantes conquistas. Mas, enquanto a África Subsaariana como um todo não se desenvolver ou demonstrar sinais visíveis de progressos consistentes para o desenvolvimento, não espero que africanos e afrodescendentes, no geral, sejam respeitados como "grupo racial".
Por isso é que aparecem embaixadores europeus a extrapolar as suas funções de diplomatas, colocando-se na posição dos antigos governadores coloniais e fazendo declarações públicas dando puxões de orelhas aos africanos ou insultando-os subtilmente. Por isso quase sempre as imagens de líderes africanos associadas aos casos de corrupção e banditismo económico mesmo quando orquestrados e praticados apenas por empresários estrangeiros sem escrúpulos. Por isso é que a União Africana (UA) foi completamente ignorada e humilhada na crise da Líbia. Por isso é que a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, teve a enorme desfaçatez de, no passado dia 13 de junho, em plena sede da UA na Etiópia, pedir aos líderes africanos que abandonassem Kadafi, expulsassem os seus diplomatas, mesmo reconhecendo que ele "desempenhou um papel muito importante em fornecer apoio financeiro para várias nações africanas e instituições, incluindo a UA". Quanta desfaçatez e quanta humilhação! Que preleção mais ofensiva do tristemente histórico conceito de "dividir para reinar" que os africanos tão bem conhecem mas que alguns se esquecem.
Não estou aqui defendendo Kadafi mas apenas insurgindo-me contra as arbitrariedades e humilhações que de formas descaradas e impunes se praticam contra os mais débeis do mundo quando eles não servem os interesses dos mais poderosos. A questão que qualquer verdadeiro democrata levanta é: porque não deixar aos líbios a decisão soberana quanto ao seu futuro? Mais ainda: porque apelar para a divisão dos africanos quando a UA como bloco já se havia manifestado em favor de uma solução pacífica para o conflito?
Como sempre, já se perfilam países anunciando ou preparando-se para anunciar o reconhecimento do dito Conselho Nacional de Transição da Líbia que não passou por escrutínio popular nenhum. A Gâmbia e o Senegal, mesmo antes da visita da senhora Clinton, tinham dado o pontapé de saída nesse jogo em que participam os sem-vergonha e em que os sem-opções são forçados a participar. Seguiu-se a Libéria logo após o convite humilhante da chefe da diplomacia americana. A Tunisia já se posicionou em favor e espera-se que outros governos africanos sem dignidade, ou sem saída, os sigam numa clara humilhação, mais uma, para a África.
Os asiáticos costumavam estar nesta situação de humilhação e indignidade antes de investirem em si mesmos. Em poucas décadas puxaram-se para fora dela com um impressionante desenvolvimento. Espera-se o mesmo dos africanos. Malcolm X dizia que "para sermos verdadeiramente livres devemos criar primeiro a nossa própria economia e concordar em trabalhar para o seu desenvolvimento para o bem de todos nós". Essa é uma lição que a África, para o bem de todos os seus filhos e descendentes, tarda em aprender.
Por Alberto Castro*
Jornalista freelencer residente em Londres*
Angola24horas.com