segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NOSSO FEIJÃO CONTAMINADO.

O instituto Brasileiro de defesa do consumidor(IDEC)pesquisou 33 marcas de feijão vendidas em diversas partes do país e constatou que nove delas,quase um terço,não poderia ser comercializada.Os produtos apresentavam impurezas acima dos padrões tolerados,enquanto em 7 foram encontrados insetos ou lavras vivas misturados aos grãos.A classificação errada foi o problema de mais seis marcas pesquisadas.Os produtos vendidos como do tipo 1 pertenciam,na verdade,ao do tipo 2 ou 3."agente espera que a empresa,
como a legislação pede, respeite o consumidor.Tem que honrar aquilo que é colocado dentro da embalagem.Por que ele vai fazer a escolha pelo o que está no rótulo,e às vezes,ele chega em casa e tem uma
supresa desagradável",afirmou a pesquisadora do IDEC.Essas deficiências somadas as da rotulagem insatisfatória e até a da presença de agrotóxicos proibidos o instituto a reprovar 20 (60%)das marcas analisadas."Em todas as regiões nós tivemos,no mínimo,um produto que não estava adequado,ou na rotulagem,ou na classificação,ou porque tinha elementos indesejáveis.Então,algo está faltando ai",disse.
O IDEC notificouas 28 empresas responsáveis pelas 33 marcas analisadas,mas apenas seis apresentaram
justificativas em relação aos problemas detectados.Para evitar a compra de produtos inadequados,o instituto
recomenda que o consumidor rejeite as embalagens que não estejam íntegras,observe se não existem impurezas misturadas aos grãos e que fique atento ao cheiro e o aspecto do feijão.Em cas de algum problema,o IDEC instrui o consumidor a solicitar a troca do produto ou o ressarcimento do dinheiro no local da compra.A autoridade sanitária local também deve ser comunicada.Entre outras marcas analisadas,o feijão-carioca broto legal,máximo e caldo nobre,e de feijão-preto carrefour e poupe mais (são paulo,sp) não constam na tabela,pois as amostras analisadas foram aprovados em todos os quesitos.O resultado dos testes foram enviados a todas as empresas,incluindo à anvisa e o Ministério da Agricultura.

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