ANC pede calma aos sul-africanos após hospitalização de Mandela

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O Congresso Nacional Africano (ANC), o partido de Nelson Mandela, apelou hoje para que os sul-africanos se mantenham calmos e não cedam ao pânico devido à hospitalização do ex-presidente e Nobel da Paz. "Apelamos a todos os sul-africanos para que se mantenham calmos e não cedam ao pânico, porque não há qualquer razão para isso", lê-se num comunicado do ANC, o movimento que liderou a luta contra o "apartheid" sob a direção de Nelson Mandela e que está no poder desde 1994. Nelson Mandela, 92 anos, foi levado na quarta-feira para um hospital em Johannesburgo em meio a temores sobre sua saúde. De acordo com o site MailOnline, apesar de porta-vozes afirmarem que ele foi internado para a realização de "exames de rotina", o ex-presidente sul-africano chegou à unidade médica em uma ambulância, acompanhado de vários membros da família, incluindo sua mulher, Graça Machel, 65. Netos e bisnetos também teriam ido visitá-lo após a internação. O site do The Telegraph também noticiou a internação, acrescentando a afirmação dos assessores de que Mandela não está em perigo e está de bom humor. Segundo o site, um representante do hospital não quis comentar sobre a quais exames o ex-presidente seria submetido, nem por quanto tempo ele ficaria no hospital. Ainda segundo o The Telegraph, na semana passada, o Congresso Nacional Africano condenou a propagação de um boato, que começou no Twitter, de que Mandela teria morrido, chamando seus autores de "mal-intencionados e insensíveis". Nesta semana, o arcebispo Desmond Tutu, amigo de Mandela, o visitou e disse posteriomente: "Ele estava bem, quero dizer, ele tem 92 anos, você sabe. E ele é frágil". Mandela não tem sido visto em público desde sua breve aparição antes da final da Copa do Mundo, seis meses atrás, transportado por um carrinho pelo campo no estádio Soccer City, em Soweto, o município onde ele ainda tem uma casa. Terra.com