sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Lésbicas da África do Sul sofrem com estupro “corretivo”

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lesbicaMulheres homossexuais são estupradas para aprender a gostar do sexo oposto
A cidade sul-africana Khayelistha tem sido palco de uma atrocidade pública: mulheres lésbicas têm sido vitimas de estupro “corretivo”. Os homens acreditam que as mulheres homossexuais devem ser estupradas para aprender a gostar do sexo oposto.
A emissora “Sky News” realizou reportagem com algumas mulheres que passaram por situação humilhante. Segundo o depoimento, elas e outras mulheres estão com medo de sair às ruas. Funeka Solidaat, uma das entrevistadas, revelou que já foi estuprada duas vezes.
Funeka também contou que ficou “espantada” com a atitude da polícia. Segundo ela, os policiais não deram atenção e ainda por cima a humilharam. Outra entrevistada fez uma revelação ainda mais chocante, a de que as mulheres que se assumem homossexuais correm risco de vida. Durante a reportagem alguns homens chegaram a afirmar que lésbicas “merecem morrer”.
O "estupro corretivo", uma prática horrenda de estuprar lésbicas para "curar" a sua sexualidade, se tornou uma crise na África do Sul.
Millicent Gaika (foto acima) foi atada, estrangulada e estuprada repetidamente durante um ataque no ano passado. Ativistas sul-africanas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent desperte mudanças.
Dykerema

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