Cientistas proeminentes que estudam o clima e a agricultura têm estado reunidos no Quénia para debater a ameaça que as alterações climaticas colocam ao abastecimento alimentar a nível global.África é considerada a região mais vulnerável no mundo em termos das alterações climáticas e é provavel que seja a mais atingida,uma vez que muitas pessoas vivem da agricultura.Há alertas que se não forem tomadas medidas,as consequências podem ser desastrosas.Estudos demonstram que durante as próximas quatro décadas,o aumento da temperatura e secas mais frequentes podem diminuir as colheitas em África entre 10 a 30%. Mas a população está acrescer rapidamente e como tal são necessários mais alimentos especialistas alertam que sempre que as alterações climáticas são discutidas nas cimeiras globais,nunca é dada a devida atenção à agricultura.Em muitos países Africanos é a espinha dorsal da economia,onde até 70% das mulheres trabalham na terra não só para se alimentarem como também para ganharem dinheiro.O continente Africano necessita de novo instrumentos para o trabalho agrícola que deveriam ser pagos pelos países ricos que mais poluem.É que embora a África seja o continente que menos constribui para o aquecimento global,será o que mais vai sofrer as suas consequências,muito devido à sua dependência da agricultura.Estações secas mais longas já estão a levar muitos agricultores Africanos a migrarem para áreas mais férteis,o que aumenta a competitividade com vista a encontrar-se terras aráveis,uma das maiores fontes de conflito no continente. Mas com as políticas certas,o progresso pode ser alcançado.É o caso,por exemplo,do Malawi,que até há bem pouco tempo dependia da ajuda alimentar mas que conseguiu mudar,devido a um programa do governo que incluia o subsídio de sementes e fertilizantes.Resultado:O país não tem produzido somente alimentos suficientes para alimentar a sua população,como até exporta os excedentes.
Fonte: A capital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário