segunda-feira, 28 de março de 2011

Benguela: A UNITA considera que o governo não tem projecto concreto para as catástrofes

chuvasluanda10Vitorino Nhany, secretário provincial da UNITA em Benguela, diz que o governo local não tem um projecto concreto para se evitar as constantes catástrofes provocadas chuvas na província.
Em conferência de imprensa, o politico disse que, o governo para responder aos desastres, limita-se implementar programas de emergência para assistir as vítimas das enxurradas.
Recordou que, as inundações que Benguela tem registado, nos últimos anos, são reflexos das alterações climáticas que o mundo enfrenta, o que obriga das autoridades locais a criação de mecanismos para a adaptação e mitigação dos choques climáticos.
As cheias, estão provocar danos graves no bem-estar da população local que já está a debater-se com uma pobreza profundamente enraizada.
“ Nesse preciso momento quem está a sofrer com a situação da enxurrada é o coitadinho pobre, porque o governante está no prédio.”
“ Agora se as atenções não estiverem viradas para aquele que está a sofrer, é melhor esse governo desistir. É necessário que venham aquelas são patriotas que possam dericionar as suas atenções para o homem em primeiro lugar.”
Para contrapor a fraca resposta do governo de Benguela em relações aos desastres causados pelas chuvas, a oposição apresentou, recentemente, uma proposta ao governador, Armando da Cruz Neto.
“ O governo sabe dos danos que as chuvas causam, mas quando chega o período seco todos ficam de braços cruzados. É necessário que durante esse período se implemente programas virados para os desassoreamentos dos rios, a instalação de cobertos vegetais para estruturação do próprio solo.”
O dirigente partidário referiu ainda que, a mesma celeridade que se teve para a construção do estádio de futebol, avaliado em cerca 117 milhões de dólares, “ pode ser imprimida para a construção e recuperação dos sistemas de esgotos.”
Questionado se as autoridades locais irão executar as recomendações deixadas pelo Galo Negro, Nhany replicou que, “ se isso não se fizer em prazo de um ano, o povo irá assinar o certificado de incompetência ao próprio governo.”
Entretanto, quatro crianças morreram como consequências das chuvas que caíram nos últimos 15 dias em vários municípios da província, segundo o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
VOA News

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