Sociedade |
«A voz de um padre, só por si, não representa a Igreja, nem tem mais autoridade do que a mesma doutrina por ele exposta». Assim salienta a nota Pastoral saída da I Assembleia Anual da CEAST, que esta terça-feira encerrou os seus trabalhos. Segundo o documento, “ os pronunciamentos dos sacerdotes devem estar em sintonia com o pensamento da Igreja, sobretudo em questões políticas”. “Queremos recordar aqui que a igreja não pode ser instrumentalizada por partido algum, nem se quer por aquele que exerce o poder. A igreja é mãe de todos os seus baptizados e respeita as suas opções políticas, desde que elas se não oponham aos princípios da sua fé” – refere a nota. O Bispo de Cabinda acrescentou que “ há dois momentos em que a Igreja fala oficialmente, através dos bispos, de um modo geral ou através do porta-voz da Conferência Episcopal, ou do porta-voz de uma diocese”. “Todas outras opiniões ou declarações que venha a fazer são declarações de carácter pessoal que deveriam estar em consonância com aquilo que é o pensamento da Igreja” - frisou. “Quando um padre fala numa homilia, em principio deveria falar sempre em sintonia com o pensamento de Igreja e não transmitir algo que exprima uma sensibilidade pessoal, sobretudo se tratando de questões de natureza politica” – reforçou ainda. Apostolado |
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terça-feira, 29 de março de 2011
" Voz de padre, só por si, não representa Igreja"
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