segunda-feira, 18 de abril de 2011

Governo Angolano desmente as acusações de desvio de 6 bilhões de dólares

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bna24Segundo as acusações que em 2009 quase 6 bilhões de dólares sumiram na balança de pagamento. (Angola24horas.com)
O Ministério angolano das Finanças tomou conhecimento de que estão a circular informações, na imprensa nacional e internacional, que dão conta de uma alegada discrepância no valor de cerca de USD 4,6 mil milhões, que não estariam reflectidas nas estatísticas da Balança de Pagamentos de 2009.
Um comunicado de imprensa distribuído esta quinta-feira, em Luanda, refere que é com estranheza que o Ministério das Finanças verifica existir esta leitura errónea dos números da balança de pagamento de 2009.
"De facto, ao abrigo do acordo Stand By com o Fundo Monetário Internacional, o Executivo tem as suas estatísticas fiscais, monetárias, cambiais e da balança de pagamentos devidamente conciliadas com aquele organismo de reputada capacidade técnica e idoneidade", explica o documento.
Neste sentido, prossegue, conforme publicado no site do FMI, as exportações de Angola em 2009 totalizaram USD 40,8 mil milhões, dos quais USD 39,8 pertencentes ao sector petrolífero. Por sua vez, as importações atingiram os USD 22,7 mil milhões.
As subcontas de serviços e de rendimentos apresentaram défices de cerca de USD 18,5 e USD 6,8 mil milhões, respectivamente. Com esses números verificou-se um défice da conta corrente de cerca de USD 7,6 mil milhões.
A conta de capital e financeira registou um saldo de cerca de USD 2,5 mil milhões, donde se destacam USD dois mil milhões de investimento directo estrangeiro líquido.
Assim, considerando os erros e omissões, a balança global registou uma variação de cerca de USD 4,6 milhões, perfeitamente consistente com o desempenho da conta corrente e da conta de capital e financeira.Garante que "ao contrário do que insinuam essas informações, a condução da política económica, por parte do Executivo angolano, tem assegurado estabilidade macroeconómica e permitido a rápida reposição das infra-estruturas básicas e o relançamento do sector produtivo".
Realça ainda que tanto o Fundo Monetário Internacional e as principais agências de notação do risco, nomeadamente a Standard & Poors, a Fitch e a Moodys têm continuamente reconhecido o bom desempenho de Angola, conforme pode ser constatado nos sites dessas organizações internacionais.
ANGOP

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