Às/Aos Companheiras/os Negros/as
com POSIÇÃO de GOVERNO no Estado do Rio de Janeiro,
- as anotações em vermelho são links para as notícias na Web -
É muito surpreendente que chegue a nós a notícia de que a Polícia Militar vai levar trabalho religioso às UPPs, a partir de 12 de julho, simplesmente através da mídia impressa e online.
Muito surpreendente, ainda, quando lemos que “Os padres e pastores do Serviço de Assistência Religiosa da PM farão a ligação entre as lideranças religiosas das comunidades ocupadas e os objetivos do governo do Estado nas favelas.”
E continuamos a nos surpreender: “ - O comandante pode chamar quem ele quiser, de todas as religiões.”
Não, companheiros e companheiras, autoridades no Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Sr. Comandante não “pode” chamar “quem ele quiser”! O Sr. Comandante precisa chamar todas as religiões, especialmente as de matrizes africanas que formam uma grande base da religiosidade de brasileiras e brasileiros, especialmente da população das favelas, para onde a vida do povo negro foi jogada, a partir de 14 de maio de 1888!
PARA NÃO ESQUECER: no ano de 2008, muitas Casas de Axé foram invadidas, fechadas, degradadas nas regiões das favelas! (É só clicar sobre os títulos adiante para LEMBRAR!)
Bandidos proíbem manifestações de umbanda, candomblé e expulsam donos de terreiros dos morros - Publicada em 15/03/2008 às 19:36
Olheiro do Morro do Dendê confirma intolerância religiosa na favela - Publicada em 20/03/2008 às 09:08
Medo da fogueira da Inquisição - Publicada em 18/03/2008 às 09:10
E, no bojo das invasões das Casas de Axé nas favelas, sofremos naquele mesmo momento (como ainda hoje) a invasão de Casas de Axé no asfalto. E tudo isso motivou um grande encontro com o Vice-Governador e TODO O SECRETARIADO, como divulgado por Memorial Lélia Gonzalez, em 16 de junho de 2008 (arquivo PDF em anexo, PARA NÃO ESQUECER!)
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É urgente que as autoridades de Axé do Rio de Janeiro sejam chamadas antes desse dia 12 de julho! Se tiver dúvida, pode reunir os/as que participaram da reunião com o Vice-Governador e todo o Secretariado. Elas e Eles conhecem bem a Tradição do Axé para participarem e/ou indicarem o Guardião ou Guardiã na Linha da Ancestralidade.
Ao dispor,
Ana Maria Felippe
Coordenadora de Memorial Lélia Gonzalez
com POSIÇÃO de GOVERNO no Estado do Rio de Janeiro,
É muito surpreendente que chegue a nós a notícia de que a Polícia Militar vai levar trabalho religioso às UPPs, a partir de 12 de julho, simplesmente através da mídia impressa e online.
Muito surpreendente, ainda, quando lemos que “Os padres e pastores do Serviço de Assistência Religiosa da PM farão a ligação entre as lideranças religiosas das comunidades ocupadas e os objetivos do governo do Estado nas favelas.”
E continuamos a nos surpreender: “ - O comandante pode chamar quem ele quiser, de todas as religiões.”
Não, companheiros e companheiras, autoridades no Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Sr. Comandante não “pode” chamar “quem ele quiser”! O Sr. Comandante precisa chamar todas as religiões, especialmente as de matrizes africanas que formam uma grande base da religiosidade de brasileiras e brasileiros, especialmente da população das favelas, para onde a vida do povo negro foi jogada, a partir de 14 de maio de 1888!
PARA NÃO ESQUECER: no ano de 2008, muitas Casas de Axé foram invadidas, fechadas, degradadas nas regiões das favelas! (É só clicar sobre os títulos adiante para LEMBRAR!)
Bandidos proíbem manifestações de umbanda, candomblé e expulsam donos de terreiros dos morros - Publicada em 15/03/2008 às 19:36
Olheiro do Morro do Dendê confirma intolerância religiosa na favela - Publicada em 20/03/2008 às 09:08
Medo da fogueira da Inquisição - Publicada em 18/03/2008 às 09:10
E, no bojo das invasões das Casas de Axé nas favelas, sofremos naquele mesmo momento (como ainda hoje) a invasão de Casas de Axé no asfalto. E tudo isso motivou um grande encontro com o Vice-Governador e TODO O SECRETARIADO, como divulgado por Memorial Lélia Gonzalez, em 16 de junho de 2008 (arquivo PDF em anexo, PARA NÃO ESQUECER!)
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É urgente que as autoridades de Axé do Rio de Janeiro sejam chamadas antes desse dia 12 de julho! Se tiver dúvida, pode reunir os/as que participaram da reunião com o Vice-Governador e todo o Secretariado. Elas e Eles conhecem bem a Tradição do Axé para participarem e/ou indicarem o Guardião ou Guardiã na Linha da Ancestralidade.
Ao dispor,
Ana Maria Felippe
Coordenadora de Memorial Lélia Gonzalez
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