A África que procura um outro relacionamento com o mundo,mormente com a Europa,é o continente com a população mais jovem.Pode ser uma grande promessa,sobretudo se os seus líderes atuais dedicarem mais atenção na resolução dos diferentes problemas do países,desde económicos a sociais.Já se registam algumas melhorias,existe mais determinação e o egoísimo começa a ver o seu espaço reduzido.Cabo Verde,por exemplo,é o país Áfricano com o mais alto registo no índice de desenvolvimento humano das Nações Unidas (102'lugar em 177países) e,em média,um Cabo Verdiano vive 71anos,a mais alta esperança de vida à nascença no continente.A estratégia do sucesso tem sido orientada pela capacidade de tirar o melhor rendimento possivel,do turismo,dos serviços aeroportuários e das remessas enviadas pela diáspora de 800 mil Cabo Verdianos espalhados pelo mundo.O arquipélago já passou ao estatuto de país de médio rendimento segundo a ONU e é um dos mais reconhecidos casos de progresso entre os 53 membros da União Africana. África tem extremos:grande nerabilidades e imensas riquezas naturais.À margem da conferência da amnistia internacional (AI)"Direitos Humanos e desenvolvimento-uma estratégia para a África",organizada com o objetivo de dar voz à sociedade civil Africana,no âmbito da cimeira Eu-África,o missionario Colombiano Padre Leonel Claro (há dez anos no tchade),disse ao jornal português expresso que"o petróleo é uma maldição para o Darfur e para o Tchade.As companias petroliferas consomem mais energia do que toda a população do Tchade.E apesar do petróleo,o país está hoje mais pobre, inseguro e sem perspectivas de futuro que há dez anos"....A cobiça política por tantas riquezas,as consequências devastadoras das alterações climáticas e as disputas entre Etnias estão na origem de algumas das piores crises Humanitárias do último meio século,como a do Darfur."Vim há dez anos do Sudão onde decorriam bombardeamentos aéros e terrestres sobre a população, onde vive uma total falta de segurança,onde os jornalistas estão presos,e os dirigentes gozam de total impunidade",disse Salih Mahmud Osman.O prémio Sakharov,outro participante na mesma conferência da AI.O ativista Sudanês acrescentou que "o numero de pessoas diretamente afectadas pelo genocídio chamo-lhe assim porque eu sou advogado-e de cinco milhões".O respeito pelos Direitos Humanos no continente é o garante da PAZ e do desenvolvimento,já dizia o Ghanês Koffi Annan,o ex-secretário geral da ONU, que lançou em 2000,os objetivos de desenvolvimento do milénio para 2015.
Milhões é também a ordem de grandeza da epidemia do HIV-SIDA no território.Só na região Subsariana,oito países albergam quase por HIV-SIDA do planeta.Entre eles está a Zâmbia com 17% da sua população infectada.
Dentro de três anos,África capturá o olhar do mundo,ao realizar o maior evento desportivo de sempre no continente-o Mundial de Futebol.A África do Sul será o lugar da expressão da capacidade de realização Africana.O mapa faz o retrato atual de África,segundo os indicadores económicos sociais e humanos mais significativos.O caso mais preocupante é o da República Democrática do Congo-RDC (a parece seis vezes entre os 10 países com os piores resultados nos seguintes indicadores:Corrupção,PIB"per capita",acesso a água para consumo,índice de desenvolvimento humano,mortalidade infantil, incidência de HIV-SIDA,crescimento económico,liberdade de imprensa,taxa de alfabetização e esperança de vida à nascença.Egipto e Marrocos são os que mais vezes aparecem no topo com os melhores resultados.
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