Igreja repudia violência contra crianças mas ignora pedofilia no México
A CEM (Conferência Episcopal Mexicana) condenou nesta quinta-feira os "maus-tratos, abuso ou assassinato" contra crianças e adolescentes. Nesta sexta-feira comemora-se o Dia da Criança no México.
O problema é que o documento dos religiosos não faz menção às denúncias de pedofilia contra sacerdotes do México. Atualmente, há cerca de 100 processos contra padres naquele país.
"É deplorável que uma criança sofra e também é uma grande injustiça contra Deus", afirmaram os bispos no documento. Segundo Francisco Javier Chavolla, que é bispo de Toluca e responsável pela Dimensão Familiar da CEM, Deus "é o primeiro a sofrer" quando uma criança é maltratada.
No texto, a organização também defende a "dignidade das crianças, sua integridade no ambiente das famílias, da Igreja e da sociedade".
Em meio a episódios registrados em todo o mundo, o Vaticano também investiga o caso do fundador da congregação Legionários de Cristo, Marcial Maciel, sacerdote mexicano já falecido acusado de ter violentado jovens.
Redação: Ana Elisa Erdmann
O problema é que o documento dos religiosos não faz menção às denúncias de pedofilia contra sacerdotes do México. Atualmente, há cerca de 100 processos contra padres naquele país.
"É deplorável que uma criança sofra e também é uma grande injustiça contra Deus", afirmaram os bispos no documento. Segundo Francisco Javier Chavolla, que é bispo de Toluca e responsável pela Dimensão Familiar da CEM, Deus "é o primeiro a sofrer" quando uma criança é maltratada.
No texto, a organização também defende a "dignidade das crianças, sua integridade no ambiente das famílias, da Igreja e da sociedade".
Em meio a episódios registrados em todo o mundo, o Vaticano também investiga o caso do fundador da congregação Legionários de Cristo, Marcial Maciel, sacerdote mexicano já falecido acusado de ter violentado jovens.
Redação: Ana Elisa Erdmann
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