quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Manifestantes protestam contra a homofobia em SP






Foto: Diego Menegaci/RedeTVi
Cerca de duzentas pessoas, entre elas estudantes, professores, ativistas e apoiadores, participaram nesta quarta-feira (24) de uma manifestação contra a homofobia na frente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

A caminhada começou na rua Itambé, em Higienópolis, passou pela rua Augusta e terminou na avenida Paulista, no ponto onde quatro adolescentes agrediram um jovem supostamente homossexual.

Durante o manifesto, houve um ato que simulava a morte de uma mulher. A jovem teve o rosto pintado com tinta vermelha e depois foi carregada pelos outros participantes para um "enterro".

"Homofobia Mata"
Diversos cartazes pregavam a igualdade de direito e a aprovação do PLC 122/2006, que prevê a criminalização da homofobia.

Em São Paulo, a Lei Estadual 10.948/01 pune administrativamente estabelecimentos no Estado que praticarem a homofobia.

O deputado Carlos Giannazi, Presidente e criador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Comunidade LGBTT da Assembleia Legislativa, participou do ato e reafirmou seu repúdio aos últimos episódios homofóbicos. Ele também reiterou seu apoio à aprovação da Lei Federal. "A aprovação do PLC122/2006 e a criminalização da homofobia diminuirão atos como aos que assistimos", disse.

"Contra a homofobia, a luta é todo dia"
O grupo que organizou o ato afirmou que onde houver homofobia, haverá protestos. Leandro "Recife", um dos organizadores, explicou que a manifestação contra o chanceler da Universidade faz parte de uma jornada de protesto em combate à homofobia.

Estopim
O grupo repeliu a declaração do chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes que defendeu o direito de ser homofóbico e criticou o Projeto de Lei que criminaliza o ato.

“Tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais”, escreveu o chanceler. Ainda segundo ele, “ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia”.

Fonte:RedeTV

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