segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

RDCongo: Tshisekedi anuncia candidatura a presidência

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etienne-tshisekediO OPOSITOR histórico congolês e líder da União para a Democracia e Progresso Social (UPDS), Etienne Tshisekedi, anunciou ontem, em Paris, a sua candidatura às eleições presidenciais previstas para o próximo ano na RDCongo, noticiou a PANA. "Apresento-me como candidato à Presidência da República", declarou Etienne Tshisekedi, numa entrevista publicada ontem, pelo magazine "Jeune Afrique".
O líder da UPDS descartou desta vez, todo o apelo ao boicote e manifestou o seu optimismo pelo desfecho do escrutínio, do qual se considera vencedor.
Tshisekedi, há três anos ausente da RDCongo, e que deverá regressar ao país em Dezembro próximo, por ocasião da realização do Congresso do seu partido, afirmou que se sente "apto" para as presidenciais, não obstante a sua idade, completa 78 anos no dia 14 de Dezembro próximo. "Sinto-me apto e não serei o único homem com esta idade a ocupar altas responsabilidades. Não me sentirei cansado, enquanto a democracia não for instalada no meu país", declarou. Apesar de considerar não estarem criadas as condições para um escrutínio transparente, o opositor congolês indicou ser necessário multiplicar as pressões, com a ajuda da comunidade internacional, para que elas se realizem em conformidade com os ditames da democracia universal.
Entretanto, ainda na RDCongo, um piloto ucraniano e o seu co-piloto congolês, feitos reféns no dia 01 deste mês pelas milícias congolesas, após um ataque ao seu avião no leste do país, foram libertos na sexta-feira, segundo anunciou o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), citado ontem pela agência France Press (AFP).
O ucraniano, de 56 anos, e o congolês, de 34 anos, "estão muito cansados pelas condições a que foram submetidos ", desde o rapto, declarou à AFP, o CICV, que os recuperou na tarde de sexta-feira, próximo de Walikale, na província do Norte-Kivu.
Os dois homens foram feitos reféns após um ataque ao seu avião em Kilambo, pelas milícias Mai-Mai, integradas no grupo rebelde das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), que actuam nessa zona coberta pela floresta equatorial.
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