domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Voz do Povo é mais que uma bomba atômica

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pr da silvaHoje chegou o momento para que a voz do Povo seja ouvida de uma forma mais ampla e extrema. Hoje é essencial que as necessidades de toda a humanidade no domínio da justiça, de liberdade e de paz sejam ouvidas e reconhecidas.
Os povos de todo o planeta começam a exprimir as suas necessidades e as suas demandas vão crescendo. A nova era será marcada essencialmente com a abolição da « ditadura e do despotismo » em África, isto é, não pela vontade de quem agarra-se no poder, nem de quem o inspira, mas de quem criou o mundo e a criatura que nele habite.
Há realmente quem pensa ainda ser mais potente do que o Povo? Ninguém...
Nem Faraó, nem Hitler, nem Mubarak, nem Kadhafi e menos Dos Santos. O Mestre aparece no grande dia para estimular as suas exigências, até que nenhum governo autoritário sob a terra poderá resistir as suas reivindicações de liberdade, de justiça e de uma relação justa com o Povo que tanto ama.
Inçam aqueles que pensam que podem impedir a voz de um Povo. Inçam aqueles que pensam que podem calar a voz de um Povo.
Faraó o rei mais potente de África, queria construir um império para a eternidade, não resistiu. Hitler o grande racista austríaco, queria conquistar o mundo inteiro, não resistiu. Mobutu Sesse Seko o ditador do ex-Zaïre, proclamou-se rei para sempre, também não resistiu.
De igual modo, nos nossos tempos a atmosfera conheceu uma metamorfose importante com a vinda do novo vento e de novos líderes carismáticos, cujo desejo de reconciliar e de unificar os Povos. Esta atmosfera é estendida a todos os acampamentos da região, de Tunísia ao Egipto e do Egipto até aos vizinhos africanos.
Durante uma das minhas meditações do ano passado, uma visão apareceu-me de repente: vi uma cidade florescente disseminada fora da vista, fazendas fornecidas de uma forma abundante, população com fome, o povo preocupado para proteger a costa, para garantir o seu bem-ser, a educar os seus filhos a fim de adorar seus deuses para chegar ao seu destino. As vozes do povo transportadas pelo vento com um impacto nas esquinas das ruas.
Desgastado por minha visão, questionei-me sobre a unificação de Angola e comecei destilar na visão dos meus filhos a magia desta visão apesar da sua realização poder atingir mais gerações. Alguns dias depois, Deus revelou-me sobre o novo vento em curso e muitos de nós tiveram a sorte de ler esta visão num dos meus artigos anteriores, onde esbruçava-se sobre a « A Voz do Povo e as suas conseqüências ».
Este tsunami que começou no Oriente, não poupará jamais nem um regime ou clã ditatorial africano. Isto é, a Voz do Povo é mais que uma bomba atômica que abateu-se pela primeira vez no arquipélago do Oeste do Japão em Agosto de 1945.
Também, não há nem um governo do mundo capaz de combater contra o seu próprio povo. É impossível e incrível. Self Al-Islam filho do ditador libiano, ameaçou o povo na tarde de domingo, de poder mergulhar o país numa guerra civil sem precedente. O seu pai ditador Kadhafi, vem afirmar perante a imprensa nacional e internacional de que este dinosourro ía, exterminar todos aqueles que estariam oposto ao seu regime ou clã, cujo balanço de vítimas destas reivindicações até aqui calculados em 233 mortas, apesar de tudo, os confrontos atingiram a capitalina do país Trípoli, Kadhafi e comparsas, estão pronto a abandonar o poder ditatorial agarrado há 42 anos.
Em Angola, o assassino Dino Matross, o português Rui Falcão e o incompetente Virgílio de Fontes Pereira continuam ameaçar o Povo oriundo. Nas suas intervenções publicadas em vários jornais, portais nacionais e internacionais, estes três covardes assassinos, fazem elogios de que a voz do seu partido marxista (MPLA) vale mais que a voz do Povo angolano.
Em primeiro lugar, nem um governo marxista reconhece a legitimidade de um Povo e podem talvez ainda minimizar a iniciativa popular que teve como derrube de vários governos comunistas no bloco do leste e na antiga URSS de Gorbatchev.
Quem derrubou o ditador Tito da antiga Jugoslávia? Quem derrubou o último ditador Roménio Nicolau Ceauşescu?
Dino Matross e comparsas comunistas estão enganados pela ditadura que desaparecerá como um vento sem qualquer resistência. Esses capatazes ao serviço do ditador devem confundir-se entre a guerra oposta a UNITA e a Revolução Popular em curso.
Podem mataram alguns de nós, mas não matarão todo o Povo. Digo isto, porque os Militares, os Polícias, os Anti-motins, os Sinfos, os Sie’s e tantos outros grupos confundidos também fazem parte do povo angolano. Não temos medo de ninguém. Nem José Eduardo dos Santos, nem Roberto de Almeida, nem Fernando de Piedade dos Santos, nem Kopelipa e menos do assassino Dino Matross.
Também não hesitamos ninguém, nem instigamos ninguém mas nós somos a Voz do Povo que clama o fim da ditadura no nosso país. Nós não pedimos favor nem perdão a ninguém mas pedimos simplesmente aos camaradas de pôr fim a ditadura e deixarem o nosso país em paz.
Senhor Dino Matross, Senhor Ruí Falcão e Senhor Fontes Pereira,
A palavra Povo, não vem do dicionário comunista mas sim, do latim (populus), referindo-se a todos cidadãos, indivíduos que têm o poder de voto e que culminou na democracia romana, ao contrário no Senado e na Plebe. O Povo significa populus (latim), poblo (842), pueple, pople (século XI), peuple (nos anos 1430). Cujo termo designa geralmente um conjunto de seres humanos que vivem no mesmo território ou que têm uma cultura em comum, costumes ou um sistema de governo. Mas o vosso governo (MPLA-ESTADO), não tem absolutamente nada em comum com o povo de Angola mas sim, com o vosso clã.
Este forma em países da real cultura democrática, forma em algum momento uma comunidade histórica partilhando essencialmente um sentimento de pertinência duradoura ou uma comunidade de destino e este sentimento de pertinência pode vir de uma das suas caracteristícas que são:
1. um passado, real ou suposto;
2. um território comum ;
3. uma língua comum ;
4. uma religião comum ;
5. valores comuns etc.
O termo do povo é pois indissociavelmente ligado a uma significação política, de acordo com sua etimologia latina, um conjunto de pessoas reconhecidas como um povo, é visto sobretudo reconhecido implicitamente como um grupo com direitos políticos específicos ou o direito de formar uma nação soberana.
Por exemplo, a Constituição da V República francesa indica todavia que "a República é o governo do povo, pelo povo, para o povo", e a Carta do Atlântico apóia esta leitura dizendo que o «direito dos povos a dispôr em si-mesmo ».
Isto é, não faz parte da nossa convivência entre os povos de Angola e menos com a pequena burguesa herdeira do neocolonialismo português em Angola. Não partilhamos a dor do nosso povo em comum. Não partilhamos as riquezas do nosso país em comum e não estamos no mesmo caminho;
Fabricam leís que penalizam o povo angolano, esbanjam o bem do erário povo e ainda privam-lhe as primeiras necessidade que é a legitimidade de todos povos do mundo, ainda mais num país tão rico como o nosso!
Portanto, a resposta para a pergunta é, O que é um povo? não pode ser apolítica. Duas escolas filosóficas francesas de (a partir do século XVIII) e Alemã (a partir do início do século XIX) responderam de forma diferente, dependendo de critérios que reflectem acontecimentos políticos e sociais vividas respectivamente.
Em francês o termo de pessoas também podem ter uma conotação social, muitas vezes pejorativo. O povo também é o conjunto de cidadãos de condição modesta, em oposição as categorias privilegiadas pelo o nascimento, pela cultura e pelas riquezas.
Também uma colecção de indivíduos pertencentes às camadas « inferiores » e eventualmente, médias da sociedade, em oposição à aristocracia como a nossa. Assim há também o povo que faz assim grosseiramente ignorar a humanidade como os camaradas do partido comunistas e estrangeiros.
O povo, que foi concedido pelos radicais o privilégio exorbitante de ter pela cabeça, pipo ou mimo de muitos direitos cívis e políticos como um « Rezeau », o povo não considerado como populus mas plebe, esta magma repleta de vida obscura e desagradável suante. O povo a ( pronunciar nas pontas dos lábios como « pouco » ou mesmo!. Em francês os nomes dos povos escrevem-se sempre com uma letra maiúscula, os gauleses, os francos mas os objectivos referentes a estes nomes. O povo gauleses, os tribos francos.
Em Angola de José Eduardo dos Santos, zairenses, sulanos e asimilados como proprietários de Angola! Não, dizemos com a voz alta BASTA BASTA e BASTA. Unidos combatemos contra os invasores do nosso país. Juntam-se com nós de Angola até a Europa em 7 de Março de 2011. DITADOR FORA DE ANGOLA
Massunguna da Silva Pedro
PR do MPDA

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