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Orquestra sinfónica do “Kapossoka” muda a vida de 600 crianças angolanas. A orquestra sinfónica do “Kapossoka” emergiu de um antigo filme. Um sonho que se torna realidade após vários anos. Temas como Muxima e o hino Nacional de Angola ganham um tom mágico nos dedos das crianças dos 6 aos 14 anos de idade. O projecto está ligado em termos institucionais ao município da Samba, e, é constituído por 620 crianças, provenientes das escolas públicas, das cinco comunas da Samba. Segundo o administrador Pedro Fançony, a orquestra sinfónica do “Kapossoka” é formada por crianças na sua maioria de famílias com poucos recursos financeiros. A determinação vence o preconceito e Jandira é hoje prova disso mesmo. Em uma semana de aulas, já era conhecida como uma das melhores alunas de violino. O instrumento musical é hoje para Jandira o seu confidente. Os instrumentos musicais também deixaram de ser uma novidade para Maria dos Santos, e o facto de puder dominar o violino a torna especial. Estas crianças demonstram que para a música não há fronteiras com apresentação de alguns temas internacionais. Marcos Santos, tem 10 anos é violinista tal como Jandira e Maria. O tempo que dedicava a rua foi hoje substituído pela escola de música. Rufino de Oliveira, é contrabaixo há 2 anos e sabe que o segredo do sucesso está em equilibrar estudos académicos e musicais. Um conselho que recebeu da sua mãe. De 50 para 620 crianças. Constantino João e Francisca Pedro estão entre os alunos mais novos da turma. Foi através dos seus vizinhos e amigos que ambos tomaram conhecimento da existência da orquestra sinfónica. Para não limitar as crianças a terem contacto com os instrumentos somente na escola. O aparelho musical é entregue e levado para casa logo no primeiro dia de aulas. Pedro Fançony pensa ainda que o que faltou até hoje foi o sentido de oportunidade. Hoje as crianças do Kapossoka são um exemplo disso. E porque o sucesso depende em grande parte do apoio que se recebe por parte dos familiares, nos deslocamos, até ao bairro do Rocha Pinto, Corimba e Comissariado, ao encontro dos pais, amigos e vizinhos, de Jandira, Francisca, Marcos, Pedro, Constantino e Maria. No local constatamos a admiração e o orgulho que essas crianças ganharam por se integrarem no grupo musical Devido ao número de interessados, o espaço tornar-se pequeno para albergar todas as crianças, dai a ideia da criação de mais escolas de musicais a nível dos municípios de Luanda. O mentor do projecto disse que a criação da orquestra sinfónica só foi possível graças ao apoio que recebe de pessoas singulares e colectivas. Ansiedade em poder tocar e dominar os instrumentos é tanta que crianças dos 3 aos 4 anos de idade arriscam a manejar a flauta. Com certeza que essas crianças ainda têm muito de aprende. Talvez até sejam os professores angolanos a ensina-las fruto da orquestra sinfónica “Kapossoka” Neste momento a escola conta com 6 professores filipinos. E o desejo é que no futuro essa experiência possa ser extensiva a Luanda, se não mesmo ao país. VOA |
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Tocar bateria, violino e piano deixou de ser um sonho para miúdos de Luanda
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