Opinião |
Quando as tiranias forem suprimidas nos nossos países, e substituídas por verdadeiras democracias, todos incluindo os simpatizantes dos regimes que estão agora no poder, todos só sairão ganhando. Muitos partidos que estão agora no poder nos nossos países, seus lideres nunca sequer admitiram, dentro dos seus próprios partidos, candidatos alternativos para sua sucessão. Por mais que os lideres daqueles partidos, assim como os seus simpatizantes, tente escamotear o descontentamento latente, no seio dos seus membros, seniores ou simpatizantes, a verdade verdadinha, e que as fintas de todo tipo, para estes dispotas se manterem como os únicos chefes dos seus partidos, e ao mesmo tempo dos países, já não serão suficientes para evitar o seu derrocamento. Na verdade, se ontem em muitos dos nossos países, os inimigos imediatos destes déspotas, eram os rebeldes armados que lutavam a favor da erradicação do chamado socialismo, hoje, são os membros seniores dos seus próprios partidos, que são os seus verdadeiros opositores políticos imediatos, por causa da situação conjuntural que vivemos. Por isso, a qualquer momento, farão explodir verdadeiras lutas internas, dentro dos seus próprios partidos, com vista a derrocar estes déspotas eternos, que nunca pouparam nem sequer os seus próprios simpatizantes. A grande questão aqui, e que se não se permite alternância do poder, dentro dos próprios partidos que governam determinados países, como convencer as pessoas, que esta franja de inocentes, e ignorantes tem de facto vontade política, para democratizar os nossos países? Não ha como engolir, que dentro destes partidos que governam hoje aqueles países, não hajam mais quadros competentes ,capazes de substituir estes velhos caducos enjoados pelo poder. Não ha como engolir, que todos os quadros seniores e juniores destes partidos, sejam todos uns inadvertidos, ignorantes, e sem capacidade razoável para reconhecerem, de que o curso da historia e irreversível, e que sem a democracia interna dentro dos seus partidos, jamais haverá democratização dos nossos países. E o mesmo, que alguém viva num matrimonio problemático, e tenha que aconselhar-se com outro de cujo matrimonio e ainda pior. Que conselho salutar receberia desta pessoa? Por isso, alguém numa situação como a citada atrás, o razoável, e aconselhar-se com aquele que vive num matrimonio exemplar, porque certamente dele, poderia colher um conselho também exemplar, que pode-se eventualmente salvar o seu lar. Por isso, antes dos nossos lideres nos nossos países, falarem sobre participação em eleições, o prudente e exigir primeiro, a partida destes déspotas, dentro dos seus próprios partidos. Porque doutra forma, todos incluindo aqueles que se dizem pertencer a um determinado partido, todos não passam duns autênticos reféns destes déspotas perpétuos. Servir um partido ou um pais, não significa ser ao mesmo tempo refém de algum déspota. Vivemos uma era da democracia eletrônica, em que o mundo esta já completamente globalizado. Onde cada um, pode dar a sua opinião sobre os grandes temas que preocupam os nossos países, sem que nenhum déspota nos possa censurar. Por isso, esta e à hora de ajudar, a todos aqueles que são servidores públicos nos nossos países, a despertarem, para que se convençam duma vez, que tem sido objecto de autênticos reféns dos lideres dos seus próprios partidos, ao longo de todos estes anos, sempre e quando, nunca houve um voto secreto, na tomada de todas as decisões substanciais, para a vida dos seus partidos e países. Como compreender, que numa organização partidária, haja um único candidato natural, para sua própria sucessão? Liderar, nunca significou uma profissão. Os grandes lideres modernos, são aqueles que escutam primeiro os seus liderados, e logo sua opinião pender por aquilo que a maioria dos liderados disserem. Em resumo, ser líder do que quer que seja e executar, ou mandar executar, aquilo que a maioria dos liderados decidirem, e estar sempre preparado para aceitar as mudanças que se registam a todo o momento neste nosso dinâmico planeta. Os lideres modernos hoje em dia, são aqueles que estão sempre preparados para lidar com estas mudanças, quase constantes, em que vivemos. Mudanças estas, tão dinâmicas que às vezes, nos apanham com as calcas na mao. Em muitos casos, e mesmo que esperar em Viana, o câmbio para Malange ,quando na verdade, este a muito passou e já esta de regresso para Luanda. Na verdade, aqueles que não estão preparados, para estas mudanças que se registam no nosso planeta, também sempre serão úteis para sociedade. Mas, não e prudente, permitir que eles sejam nossos carrascos, e se lhes permita, domesticar povos e países inteiros aos mesmo tempo. Por isso, as democracias devem partir primeiro dentro dos próprios partidos, antes de convencer as pessoas que os nossos lideres tem de facto vontade política para democratizar os nossos países. Que Deus siga abençoando a África. Orlando Fonseca Miami Florida U S A |
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Uma África verdeiramente democratizada beneficiaria a todos os Africanos
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