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No 9º aniversário da morte do líder rebelde, o co-fundador da UNITA Samuel Chiwale disse à VOA que a democracia morreu com Savimbi. Passam a 22 de Fevereiro nove anos sobre a morte de Jonas Savimbi, o líder do então movimento rebelde angolano, UNITA. Morreu baleado por forças governamentais na província do Moxico. Com ele encerrava-se o capítulo de uma das mais sangrentas guerras civis no continente africano abrindo-se também o caminho ao MPLA para o controlo quase total do país. Terça-feira, a capital da província do Moxico, Luena, foi palco de uma cerimónia evocativa do antigo líder que contou com a presença do actual presidente do partido Isaías Samakuva assim como de outros dirigentes da UNITA. Numa entrevista à VOA o co-fundador da UNITA Samuel Chiwale disse que a democracia em Angola morreu com Jonas Savimbi. Chiwale diz que Savimbi "morreu pela libertação da pátria" e nega que estivesse mais interessado em ser presidente de Angola do que na democracia. Clique na barra abaixo, para ouvir Samuel Chiwale. Ouça Samuel Chiwale, co-fundador da UNITA Em 2002 e anos subsequentes, o desaparecimento físico do líder da oposição armada foi tema de exaustiva exploração mediática por parte do governo do MPLA. A recepção perante as câmaras da televisão dos ex-guerrilheiros saídos das matas, punha em relevo a magnanimidade das autoridades. Seguiu-se a assinatura no mês de Abril de 2002 do "Memorando de Entendimento" pelos militares, sem o envolvimento directo dos políticos, reforçando a premissa de que Savimbi era o único obstáculo à paz em Angola Volvida quase uma década esta é uma imagem que parece desgastada pelo tempo. O Alexandre Neto desceu às ruas de Luanda para auscultar os cidadãos angolanos. Para ouvir a reportagem, clique ma barra abaixo. Em Luanda memória de Savimbi permanece viva Entretanto, para o jornalista e analista político angolano Reginaldo Silva, a morte de Savimbi acelerou a chegada da paz, mas traduziu-se também por um panorama político menos competitivo, tanto no campo das ideias como no que se refere aos resultados eleitorais. Reginaldo Silva, jornalista e analista político Silva crê que a morte de Savimbi permitiu a paz, tando porque o líder da UNITA podia ser considerado um obstáculo, como porque naquela altura (2002) o governo angolano desistira de um entendimento com Savimbi e pretendia, tão só, derrotar militarmente o teimoso grupo rebelde. Clique na barra abaixo para ouvir Reginaldo Silva. Ouça Reginaldo Silva: Morte de Savimbi trouxe a paz mas limitou diálogo |
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Morte de Savimbi trouxe "mais paz e menos diálogo"
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