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Académicos e sociedade civil preocupados com incapacidade de diversificação da economia angolana. O petróleo vai continuar a ocupar ano um lugar estratégico na reconstrução nacional e no crescimento da economia angolana. Ouça mais opiniões sobre estratégias para a diversificação da economia angolana O anúncio é oficial em Angola, mas analistas locais consideram que o executivo devia apostar fortemente na diversificação da economia. Para isso terá de deixar o discurso e partir para a prática. Apesar dos investimentos dos últimos anos na agro-industria, pesca e hotelaria, o sector não petrolífero não representa nenhum peso na balança económica. O facto está a deixar cada vez mais apreensivos os actores da sociedade civil, academicos e jornalistas, ouvidos nesta mesa redonda sobre o futuro da economia de Angola, que deverá reguistar, este ano, um crescimento robusto. O jornalista Miguel Gomes, diz que o crescimento da economia deve ser em todas as áreas e não apenas no sector petrolífero. E sustenta que, apesar das declarações de interesse dos governantes sobre a dioversificação da economia, esse interesse só dura quando há crise no petróleo. Os investimentos no sector não petrolífero continuam, mas o petróleo domina como nota Miguel Gomes a respeito de a agricultura ter perdido a atenção política recebida do estado em 2009. Para o economista Paulo Leitão "é importante que haja mais receitas e mais recursos", logo é positivo que haja um incremento nas receitas do petróleo. Mas os outros sectores devem receber tratamento prioritário, pois, ao contrário do petróleo, precisam de incentivo e fomento. O petróleo não precisa de muita mão de obra, e não ajuda a criar emprego ao angolano comum. Já a agricultura emprega muita mão de obra, mas o governo não a fomenta o suficiente, como devia, tanto mais que Angola importa 80% dos seus alimentos. VOA |
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Economia de Angola está viciada em petróleo
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Um comentário:
Acho que Angola é um país com muita gente culta,educada e suficientemente instruída,para saber que a sua economia deve ser diversificada.
Não vejo a necessidade de uma organização ensinar como diversificar a economia do nosso país. Aqueles que se sentem verdadeiramente angolanos devem regressar ao país ou mesmo desde a diaspora contribuir de forma prática no desenvolvimento desse belo país.
Aquilo que já se sabe e se está a fazer não deve ser motivo para coisas dessas. É uma grande aberração. Diversificar não é com palavras mas sim com investimento, com dinheiro e o petróleo dá-nos esse dinheiro e deve ser sim usado para tal. Nada de errado se está a fazer. Viva Angola nossa Pátria Querida! Abaixo os oportunistas! Víctor Manuel
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